sexta-feira, 16 de janeiro de 2009

Diário de Bordo - Parte 7 - 15 de julho

PARTE 7 – AS MARAVILHAS DA TURQUIA

Kusadasi (Éfeso) - Turquia, 15 de julho de 2008 (terça-feira)

Dia 12- Começamos o dia com uma reunião de qualidade que ocorre toda semana onde no dia anterior cada participante desta reunião é responsável por inspecionar o setor do outro. Na reunião se comenta sobre falhas e encorajava a respeito de assuntos que melhoraram, o Diretor do Hotel, chefe de todo o grupo dirigia a reunião com calma e educação, mesmo quando o assunto era absurdo e no final sempre agradecia todos pelo comparecimento e pela busca da melhora no atendimento ao cliente. Depois desta reunião sempre seguimos para o treinamento de emergência, eu estava sendo treinada para liderar um destes grupos, fato que me deixava preocupada, em minha terceira semanas de empresa eu deveria assumir esta liderança, mesmo não entendendo direito os procedimentos ou minhas funções em caso de emergência real. E a maioria das pessoas que faziam parte do meu grupo de emergência já estava na empresa a mais de um ano, alguns já haviam completado 10 anos de trabalho.
Trabalhei por mais uma hora e meia e finalmente desci do navio para conhecer Kusadasi na Turquia. Antes de sair do porto sentei para um capuccino caramelado gelado com dois colegas de setor, aliás, o café gelado na Europa vai é tudo de bom, vou sentir saudades. Sai sozinha para conhecer esta cidade da Turquia, precisava comprar um par de tênis branco e roupas branca que deveria ter trazido na mala e não fui avisada. Minha primeira visita a Kusadasi não foi nada fácil, eram varias ruas lotadas de gente pechinchando e os turcos apesar de simpáticos e educados incomodam os turistas com sua insistência, não se pode parar em frente a uma loja que eles quase não deixam você sair sem comprar nada. Eu, bem diferente do tipo físico local não passava desapercebida a maioria pensava que eu era norte-americana. A vantagem da Turquia é que eles aceitam Euros ou dólares, além de sua moeda local é claro, a Lira Turca. Quando você não quer entrar na loja eles ficam berrando no meio da rua - Por favor não me magoe!


Após 2 horas andando pelas ruas eu me sentia exausta e só queria voltar ao navio, era um bom local para compras e a cidade é até bonitinha, mas esta hábito de barganhar realmente me cansou. Faz bastante calor, as pessoas param para comprar condimentos e caixas de doces em varias bancas posicionadas nas calçadas que parecem nossas bancas de jornal. Muitos homens ficam sentados em cadeiras espalhadas pelas calçadas embaixo de enormes guarda-sóis, quase não se vê mulheres no comércio, algumas ficam em frente as lojas de tapeçaria tecendo os tapetes ali na rua mesmo. Muitas mulheres circulam pelas rãs vestidas com calças, túnicas de mangas longas e tecidos enrolados na cabeça e pescoço escondendo seu cabelo. A visão para nós parece estranha, mas as roupas são de tecidos finos e a combinação é até bonita, os homens se cumprimentam com beijos no rosto, as mulheres caminham em grupo, mas são contidas.


Kusadası é uma estância turística na costa Turquia, no Mar Egeu sua indústria preliminar é o turismo. A cidade está em uma baía no Egeu com a península de Ada de Guvercin entre o mar e a montanha de Kaz Dağı.
O nome vem de ' kuş' (pássaro) e ' ada' (console) como a península tem a forma de um pássaro, vista do mar. Desde que a época bizantinas se tornou conhecida como Ephesus Neopolis, Scala Nuova, Kush-Adasi tornando-se no início do 20º século. Alguns povos da região egéia encurtam o nome para Ada.
Kusadasi tem uma população residencial de 50.000 que cresce para meio milhão durante o verão, quando a cidade lota de turistas (a própria Turquia, do norte da Europa e dos Balcãs), Além do que os visitantes de cruzeiro que trazem uma quantidade substancial de estrangeiros para a região.
O império romano tomou a possessão da costa no século 2 antes de Cristo, em Maria (mãe de Jesus) e o evangelista João vieram morar na área, que na era cristã se tornou conhecida como o " Ania" , embora a espiritualidade não fosse claramente aceita durante a Idade Média o porto era um abrigo para piratas. Mais tarde como bizantino, os comerciantes Venezianos e Genovenses começaram a trabalhar na costa foi fundado o porto Scala Nuova (como porto novo).

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