segunda-feira, 31 de maio de 2010

MOTIVAÇÃO PARA VOAR


Motivação para a qualidade

A motivação para a qualidade é um choque cultural dentro de uma Organização, é um desafio, simples, que apresenta projetos concretos e com objetivos fáceis de serem conquistados, e, que mostram resultados espantosos na postura dos funcionários, fazendo com que os mesmos realizem serviços e saibam identificar o que é qualidade total e a satisfação de seus clientes.

Antigos conceitos começam a ser derrubados, transformando velhos dogmas em heresias.

Difícil? Não!

É necessário o primeiro passo com determinação e ousadia sabendo qual o objetivo a ser alcançado.

Conceitos simples que todos conhecemos devem ser postos em prática como...

• ouvir os que executam as tarefas;

• dar meios necessários para a realização;

• estimular a educação e a cultura;

• formar na empresa um convívio familiar;

• ganhar tempo;

• melhorar a comunicação entre departamentos e pessoas;

• tornar transparente o que parece opaco.

Algumas práticas adotadas por empresas espalhadas por todo o Brasil, mostram o sucesso da motivação em seus funcionários como...

• querer ser a Organização mais limpa do mundo;
• projetos para aumento de produtividade;
• eliminação do cartão ponto;
• decoração do ambiente de trabalho;
• lazer às sextas-feiras no final do expediente;
• visita de familiares;
• café com a diretoria;
• parceria / terceirização;
• acidente zero;
• rotatividade zero;
• absenteísmo zero.

Estas práticas no campo da comunicação, da educação e da satisfação são os principais elementos para que a motivação para a qualidade traga frutos rápidos e a confiança do funcionário para com a empresa.

Programas de sugestões, de desburocratização, de Grupos de Melhorias e outros ajudam no fortalecimento destas práticas, tudo isto respeitando a cultura e os valores, elos importantíssimos nestas práticas.

Formas de Motivação

Motivação é de fato, uma palavra com múltiplos significados, dentre eles...

Motivação para o controle

É a motivação para a Qualidade no sentido de atender-se às especificações e aderir-se aos procedimentos.

Motivação para a melhoria

É a motivação para a Qualidade no sentido de melhorá-la, de encontrar formas de reduzir-se a incidência de defeitos e reduzir os custos a eles associados.

Motivação para o envolvimento

É a motivação para a Qualidade no sentido de envolvimento com a Empresa.

[...]

Fonte: SZACHER, Maurício Luiz; COSTA FILHO, Joel Bueno da. Motivação para a qualidade. Disponível em: .

Motivação é uma atitude





As pessoas ficam motivadas porque têm sucesso ou têm sucesso porque ficam motivadas?

Os grandes realizadores afirmam que é preciso motivação para alcançar suas metas. E os especialistas ensinam que uma meta alcançada não motiva mais. Então, para preservar suas conquistas permanecer motivado é tão importante quanto se motivar, não é verdade?

A questão é – como conseguir isto?

Uma alternativa é empregar a coqueluche do momento no gerenciamento de carreiras – a competência essencial. Que é, basicamente, encaminhar a pessoa para profissões identificadas com suas habilidades natas, de tal maneira que ela tenha a tendência de ser mais feliz e apresentar melhor performance que a média. Por exemplo, a capacidade de observação inerente aos grandes negociadores, o saber ouvir dos melhores vendedores, a visão dos empreendedores de sucesso, o carisma dos líderes, o sorriso, a flexibilidade, a empatia, a ginga, o drible, a sonoridade, o intelecto, a oratória, o senso de humor, etc... Ou seja, habilidades que podem ser desenvolvidas, mas que são naturais a algumas pessoas. Que, se construírem suas carreiras baseados nelas, terão melhores condições para desenvolver seus talentos e colher os frutos – progresso, prazer e dinheiro. Estas pessoas são remuneradas para fazer o que fariam até de graça, de bom grado. Logo, é natural serem automotivadas.

Outra possibilidade para ter na motivação uma aliada rumo ao sucesso, é ir na direção dos seus sonhos mais acalentados. Trabalhar para se aproximar daquilo que você quer conquistar, alegria, prazer, segurança, fortuna, poder ou seja lá o que for.
Foi o que fez Bill Gates quando folheava tranqüilamente a revista Popular Mechanics, e se deparou com o anúncio de um kit para montar um computador pessoal. Heureca! Tá aqui o futuro da informática, concluiu com a sua mente de nerd, brilhante. Não demorou para comunicar sua mãe de que nos próximos seis meses estaria incomunicável, desenvolvendo um software que venderia para a IBM. O nome desse programa de computador é MS-DOS e o resto é história.

Talvez ainda mais comum seja a situação oposta, em que o sucesso pode significar se afastar da dor, representada por problemas, prejuízos e perdas. Ou como ensina a sabedoria popular... quando o negócio aperta o sapo pula. Isso foi o que aconteceu com Anthony Robbins, que era um ex-vendedor de aspiradores de pó e líder de seminários de programas de saúde, que havia sentido o gosto do sucesso financeiro e o deixara escapar. A realidade de morar em um apartamento de 36 metros quadrados lavando pratos na banheira, disparou nele o impulso que o levou a mudar esta situação e tornar-se um consultor motivacional e escritor de sucesso.

O que vimos acima são estratégias motivacionais que as pessoas utilizam mesmo sem saber, na maioria das vezes. E há outras igualmente úteis, para a comunicação, o planejamento, a condução de equipes, a automotivação, etc...

Outra maneira de considerar a motivação é o conhecimento a respeito do próprio estilo de trabalho, a fim de adaptá-los às suas forças. Por exemplo, há pessoas que fazem acontecer, enquanto outras esperam pelos outros. Há quem faça questão de enxergar todo o projeto em que está envolvido. E quando recebem uma tarefa podem ficar desmotivadas se não lhes for explicado onde a sua parte se encaixa no todo. Enquanto que para outras isto é pura perda de tempo. Há quem prefira decidir tudo sozinho, com o mínimo de influência externa, enquanto outras precisam de aprovação e orientação. Há quem note as diferenças, goste de mudanças e tudo o que é novo, enquanto outras preferem o oposto. Algumas sentem-se bem trabalhando próximo, outras quando dividem responsabilidades e há quem tenha êxito trabalhando por conta própria.

Estratégias deste tipo podem ajudar em coisas simples como você ser pontual em seus compromissos. E mais complexas, como alguém que não está feliz no trabalho e precisa fazê-lo durante vários anos mais. Porque quer gozar a segurança de funcionário concursado e garantir a respectiva aposentadoria, por exemplo. Ou o universitário que no meio do curso descobre que não é o que deseja para a sua vida. E o líder que precisa conduzir as equipes rumo ao topo, todos os meses, chova ou faça sol.

O fato é que, para obter resultados positivos consistentes quanto à motivação, é preciso tratar esta questão de maneira racional. Conhecendo como ela funciona e as alternativas que você tem, para se motivar e influenciar as pessoas com as quais se relaciona.

O passo primordial é assumir a postura de que motivação é uma atitude.
Ou seja, não há como se motivar ou motivar alguém, e manter a motivação
em níveis compatíveis com a performance esperada, se não houver o firme compromisso pessoal neste sentido. Porque somos fortemente influenciados por nossas emoções. E, essas, por sua vez, podem oscilar tanto em poucos instantes, quanto aqueles carrinhos que percorrem a montanha russa. E é perigoso depender de sentir ou não vontade para fazer o que precisa ser feito. Porque os resultados que chamamos de sucesso, costumam exigir que façamos, rotineiramente, uma série de atividades que desafiam o nosso querer. É a estudante que para se formar terá que passar em todas as matérias, e não somente nas de sua preferência. O casal que para ter uma vida feliz juntos, terá que construir isso dia a dia. É o profissional que compreende que para ser bem sucedido deverá ser um eterno estudante, como fazem os atletas, os músicos e outros profissionais conscientes.

Não basta saber tocar um instrumento, há que ser ter excelência. Como disse aquele famoso pianista... Eu sei quando fico um dia sem treinar. Quando são dois dias os críticos notam. E, se eu deixar de ensaiar por três dias é a platéia quem sente a diferença.

Logo, não dá para depender da vontade para colher bons frutos. Motivação é uma atitude.

Fonte: RIBEIRO, Roberto Vieira. Motivação é uma atitude. Disponível em: .

sexta-feira, 28 de maio de 2010

Ouse mudar!!!




"Ousado é aquele que tem a coragem de expressar a própria luz, sem se esconder à sombra dos outros."

Ousar ser diferente quando todos seguem um padrão.

Criar, plantar uma semente de um fruto novo, numa terra velha e incrédula.

Ver esta semente crescer mesmo quando todos à sua volta duvidam que seja possível. Você que é dono da semente e já visualizou e saboreou o fruto vindouro em sua imaginação, sabe e sente que é só uma questão de tempo para colhê-lo.

Quanto o fruto é agora visível e a terra antes incrédula começa também a admirá-lo você sente uma sensação de plenitude e realização.

Somos muito mais do que vemos. Colocamos em prática muito pouco do que na realidade sabemos. Ao passarmos por uma situação de crise onde somos obrigados a utilizar todo nosso potencial, ficamos admirados ao descobrirmos quão talentosos somos.

Tem um dia na sua vida que você acorda e não quer ir trabalhar.
Às vezes, esse dia passa a ser duas vezes por semana, ou três, ou mais, e aí mora o perigo. Logo, o problema se torna mais evidente e você já o transfere para a noite anterior: puxa, amanhã tenho que ir lá trabalhar! Essa inquietação pode ter várias causas, a principal razão à insatisfação com a profissão escolhida, ou com a atividade exercida na sua profissão. É muito comum, mais do que se pensa. Um vizinho quer ser pintor, mas sobrevive dando aulas de inglês. O primo quer ser médico, mas não tem condições financeiras de estudar para isso. Aquela moça aspirava ser bailarina, mas se mencionar seu desejo aos pais, que sonharam-na dentista, estes morrerão de angústia.

Jamais na história da humanidade o ser humano foi tão posto à prova, onde sua resistência emocional e espiritual precisam ser renovadas todos os dias.

Isso porque para ter sucesso o profissional moderno irá precisar sempre de muita ousadia para criar novos caminhos a seguir, muita determinação para saber exatamente se este é o caminho certo e persistência para não desistir diante dos inúmeros obstáculos que sempre aparecem.

Para isso:

•Suas emoções precisarão estar absolutamente controladas, coisa não muito fácil de se conseguir.
•Precisará superar-se a cada nova etapa vencida.
•Precisará desenvolver novas habilidades.
•Usar sua intuição na hora de tomar decisões arrojadas.
•Também precisará confiar nas suas próprias atitudes.
•Ter muita resistência quando a vontade de desistir estiver batendo a porta; afinal somente os fortes e os querem vencer com bravura é que conquistarão seu tão sonhado sucesso.

A vida é confusa demais para passarmos tanto tempo (1/3 do dia ou mais) numa atividade de que não se gosta. Mas, ainda assim, mudar de profissão é uma atitude considerada radical, até mesmo para os mais radicais. A mudança causa medo, causa insegurança, torna confusa a cabeça das pessoas. Não tem, portanto, nada de distinto do que a própria vida: medo, insegurança, confusão. Mas mesmo assim é para poucos. Tem que ser muito decidido – ou muito tonto – para abandonar uma carreira de sucesso, um emprego, um salário, uma vida social, e dizer que se abre mão de um diploma e corre-se atrás de um sonho. Em teoria, até que é um preço justo trocar 6 anos de estudo, digamos, pela tentativa de realização de um sonho.
A maioria das pessoas jamais faria algo assim. Elas abrem mão de seus sonhos, vendem-nos covardemente por uma oferta de emprego, um pedido familiar, ou uma promessa de vida mais fácil.

O sonho fica quase sempre em segundo plano. A única coisa que se tem na vida fica em segundo plano!
A felicidade pessoal não estaria relacionada ao trabalho, o trabalho é somente a maneira de você conseguir sobreviver. A sua felicidade é a margem do trabalho, o trabalho é só algo que se tem que fazer.
Por que é tão difícil tomar coragem e correr atrás do que se gosta, afinal?

Vivemos em uma sociedade que privilegia algumas atividades e despreza outras, não tema, tente!

Quero fazer o que eu acreditar que vá me fazer feliz, e se errar, eu volto atrás. A vida não é isso, tentativa e erro? Por que é tão complicado ser o que se quer, afinal?


Fontes: http://www.conscienciacosmica.com.br; http://www.igf.com.br; http://www.digestivocultural.com; http://www.dicasprofissionais.com.br

quinta-feira, 27 de maio de 2010

Bom Senso



Ser e estar
Às vezes penso, às vezes sou – Paul Valéry.


Tenho observado com cautela o comportamento das pessoas e suas atitudes na vida em sociedade. E seja no ambiente corporativo, familiar, político, social, enfim, qualquer que seja o meio no qual estejam inseridas, preocupa-me a instabilidade, a ausência de propósitos, a fragilidade das personalidades, ante questões diversas que lhes são impostas.

As pessoas parecem tomadas por um senso de urgência, um imediatismo subserviente, através dos quais manifestam-se em defesa de interesses de curto prazo, pontuados isoladamente e localmente, como se estivessem desconectadas do organismo social.

Políticos fazem alianças historicamente incongruentes em troca de alguns minutos adicionais no horário eleitoral gratuito, independentemente da dissonância ideológica e pragmática futura em caso de êxito no pleito. Profissionais travam um verdadeiro jogo de xadrez em suas companhias prejudicando o colega da mesa ao lado em lances ardilosos engendrados nos corredores e nas pausas para o café, em busca de uma notoriedade que pretensamente lhes venha conferir uma maior remuneração. Amigos cultivados ao decorrer de anos capitulam nos momentos mais críticos, negligenciando ajuda e apoio. Familiares desagregam-se ao primeiro sinal de dificuldade econômica. Pais apregoam a ética a seus filhos, enquanto ultrapassam veículos pelo acostamento no final de semana, tendo-os por testemunhas.

Há uma inversão recorrente dos valores, da ética, da moral, do caráter. As pessoas deixam de ser o que sempre foram e passam a estar o que lhes convém.

Valores

Valores são definidos como normas, princípios, padrões socialmente aceitos.
São-nos incutidos desde cedo, frutos do meio social, e, quando chancelados pela conduta humana, considerados eticamente adequados. Somos orientados a aceitá-los, evitar questioná-los. E acabamos cerceados da possibilidade de exercer nossa criatividade, nossa imaginação, nosso livre arbítrio. Como diria Rousseau, o homem nasce livre e por toda parte encontra-se a ferros. Se tais parâmetros carecem de concordância, optamos não por alterá-los, mas por desrespeitá-los. Daí advém uma primeira cisão – regras são feitas para serem quebradas; contratos, para serem rompidos.

A moral de um lobo é comer carneiros, como a moral dos carneiros é comer a grama. Este instinto animal tem inconscientemente caracterizado o comportamento humano o qual tem denotado uma moral dupla – uma que prega mas não pratica, outra que pratica mas não prega.

Não são os princípios que dão grandeza ao homem. É o homem que dá grandeza aos princípios. Curiosamente é mais fácil lutar por princípios do que aplicá-los.
Mas esta é uma luta que deve ser travada diariamente com paciência e sabedoria, ajustando a palavra à ação, a ação à palavra.

Todo homem toma os limites de seu próprio campo de visão como os limites do mundo. Por isso, esta luta trata-se de litigar paradigmas. Criar e difundir novos. Não esmorecer, mesmo sentindo a mente turva. Todos vivemos sob o mesmo céu, mas nem todos vemos o mesmo horizonte. E quando se tem o horizonte enevoado, é preciso olhar para trás para manter o rumo. A vida, disse Kierkegaard, só pode ser compreendida olhando-se para trás. Mas só pode ser vivida, olhando-se para frente.

Caráter

Caráter é destino, disse Heráclito de Éfeso. É aquilo que fazemos quando ninguém está olhando. É nossa particularidade, nossa maior intimidade, nosso segredo mais bem guardado. É nosso maior companheiro, nossa maior paixão – e, às vezes, nosso maior fantasma. É construído desde a mais tenra idade, simbolizando nossa maior herança – e nosso maior legado.

Um homem de caráter firme mostra igual semblante em face do bem ou do mal. Preocupa-se mais com seu caráter do que com sua reputação, pois sabe que seu caráter representa aquilo que ele é, enquanto sua reputação, apenas aquilo que os outros pensam. E sua firmeza de propósitos o faz com que opte pela singularidade de seu próprio julgamento.

O caráter testa-se em pequenas coisas. Num olhar, num gesto, numa palavra. Quando queremos saber de que lado sopra o vento atiramos ao ar não uma pedra, mas uma pluma.

Há um provérbio dos índios norte-americanos que diz... Dentro de mim há dois cachorros: um deles é cruel e mau, o outro é muito bom. Os dois estão sempre brigando. O que ganha a briga é aquele que alimento mais freqüentemente.

Acredito que as adversidades além de fortalecerem o caráter, revelam-no. Tornam-no mais tenaz, purificam-no.

Caráter é destino. E o destino não é uma questão de sorte, mas uma questão de escolha. Não é uma coisa que se espera, mas que se busca. O futuro de um homem está decididamente escrito em seu passado.

Mudança

Não existe nada permanente, exceto a mudança. Porém, mudar e mudar para melhor são coisas diferentes. As pessoas não resistem às mudanças, resistem a ser mudadas. É um mecanismo legítimo e natural de defesa. Insistimos em tentar impor mudanças, quando o que precisamos é cultivar mudanças.

O dinheiro, por exemplo, muda as pessoas com a mesma freqüência com que muda de mãos. Mas, na verdade, ele não muda o homem: apenas o desmascara. Esta é uma das mais importantes constatações já realizadas, pois auxilia-nos a identificar quem nos cerca: se um amigo, um colega ou um adversário. Infelizmente, esta observação, não raro, dá-se tardiamente, quando danos foram causados, frustrações foram contabilizadas, amizades foram combalidas. Mas antes tarde, do que mais tarde.

Os homens são sempre sinceros. Mudam de sinceridade, nada mais. Somos o que fazemos e o que fazemos para mudar o que somos. Nos dias em que fazemos, realmente existimos: nos outros apenas duramos.

Segundo William James, a maior descoberta da humanidade é que qualquer pessoa pode mudar de vida, mudando de atitude. Talvez por isso a famosa Prece da Serenidade seja tão dogmática: mudar as coisas que podem ser mudadas, aceitar as que não podem, e ter a sabedoria para perceber a diferença entre as duas.

Tolerância

Cada vida são muitos dias, dias após dias. Caminhamos pela vida cruzando com ladrões, fantasmas, gigantes, velhos e moços, mestres e aprendizes. Mas sempre encontrando nós mesmos. Na medida em que os anos passam tenho aprendido a me tornar um pouco pluma – ofereço menos resistência aos sacrifícios que a vida impõe e suporto melhor as dificuldades. Aprendi a descansar em lugares tranqüilos e a deixar para trás as coisas que não preciso carregar, como ressentimentos, mágoas e decepções. Aprendi a valorizar não o olhar, mas a coisa olhada; não o pensar, mas o sentir. Aprendi que as pessoas, via de regra, não estão contra mim, mas a favor delas.

Por isso, deixei de nutrir expectativas de qualquer ordem a respeito das pessoas. Atitudes insensatas não mais me surpreendem. Seria desejável que todos agissem com bom senso, vendo as coisas como são e fazendo-as como deveriam ser feitas. Mas no mundo real, o bom senso é a única coisa bem distribuída – todos garantem possuir o suficiente...

Somos responsáveis por aquilo que fazemos, o que não fazemos e o que impedimos de fazer. Nós não aprendemos nada com nossa experiência. Nós só aprendemos refletindo sobre nossa experiência. Todos temos nossas fraquezas e necessidades, impostas ou auto-impostas. Conheço muitos que não puderam quando deviam, porque não quiseram quando podiam, disse François Rabelais.

Por tudo isso, é preciso tolerância. É preciso também flexibilidade. Mas é preciso fundamentalmente policiar-se. Num mundo dinâmico, é plausível rever valores, adequar comportamentos, ajustar atitudes. Mantendo-se a integridade.

Fonte: COELHO, Tom. Ser e estar. Disponível em: .

terça-feira, 25 de maio de 2010

FUI DEMITIDO E AGORA?



O que Fazer e o que Não Fazer

Perder o emprego é como ter o carro roubado. Aquele modelo tão desejado, que você dirigia todos os dias, com o qual você já havia se acostumado, num certo dia, após tê-lo deixado num estacionamento habitual, ao voltar constata que ele não está lá. Quem já passou por essa experiência sabe o que é isso. Uma sensação de vazio toma conta do seu ser e sua mente é forçada a crer que se enganou ou esqueceu onde realmente deixou o carro.

Sem dúvida é uma das situações mais desagradáveis que um profissional pode viver. Independente da causa, é um momento que pode ser financeira, emocional e socialmente difícil.

O mais importante é que a perda de um emprego pode ser também o ganho de uma oportunidade. Só se deve olhar para trás com o objetivo de melhorar o que está à frente. Pode até parecer irreal, mas o melhor a fazer depois de um aviso de demissão é não entrar em pânico. A tendência é que isso acontece cada vez mais todos os dias, embora seja uma triste realidade para a grande maioria. Pessoas nessa situação podem aproveitar para reinventar, crescer, evoluir e até conseguir algo melhor.


O profissional deve estar antenado nos acontecimentos de seu emprego, sua empresa e seu mercado para identificar sinais de que as coisas não vão bem. Se estes sinais são fortes, e as ações para evitar a demissão não são eficientes, o profissional que se antecipa ao fato terá maiores chances de se recolocar rapidamente.

Algumas dicas do que fazer e não fazer se este momento chegar:

Networking
•Diga a seus contatos que precisa de ajuda. Não há nada de errado nisso, e não é razão para sentir vergonha. Aproveite o círculo de relacionamentos que construiu para identificar oportunidades.
•NÃO vá atrás daquela pessoa que você ignorou por tanto tempo para pedir ajuda.
•NÃO aja de forma falsa e interesseira. Isto ficará evidente e queimará sua imagem no mercado.

Atitude
•Mantenha a calma e mostre serenidade para todos. Perder o emprego não é o fim do mundo, e sua atitude pode ajudar a mostrar o tipo de profissional que é.
•Tome um tempo (curto!) para se recompor e pensar em uma estratégia de recuperação.
•NÃO desconte seu stress em sua família e amigos.
•NÃO fique reclamando e buscando culpados. Isto gera uma energia negativa e não traz nenhum benefício para seu futuro. Em entrevistas, não perca tempo falando mal de seus antigos empregadores.

Carreira
- A primeira coisa a não fazer é tirar férias.
•Atualize seu currículo imediatamente, indicando as realizações positivas que obteve no último emprego.
•Aproveite o tempo para se atualizar com cursos e/ou auto-estudo.
•Avalie alternativas ao emprego “tradicional”. Pode ser o passo que faltava para você abrir seu negócio ou se tornar um consultor.
•Avalie o que poderia ter feito melhor no último emprego, e planeje como mudará estes pontos negativos na próxima oportunidade.
•NÃO ache que está de férias forçadas. Seu emprego agora é procurar um emprego.
•NÃO aceite o primeiro emprego que achar (a menos que a situação financeira seja desesperadora). Busque uma oportunidade que lhe dê realmente boas perspectivas de futuro.

Finanças Pessoais
•Ajuste seus gastos à nova realidade, mesmo que seja de curto prazo.
•NÃO seja excessivamente otimista. Se seu colchão financeiro é pequeno, tome ações mais fortes para não gastá-lo rapidamente.
•NÃO seja excessivamente pessimista. Caso sua necessidade financeira não seja muito complicada no curto prazo.

Seja qual for o seu nível de desânimo com a perda do emprego, a primeira coisa que você não deve fazer é descuidar da aparência. Comece agora mesmo um regime, faça ginástica regularmente, permaneça esbelto. Não se entregue à preguiça. Não se entregue ao desalento.

FONTES: http://ogerente.com, http://www.via6.com, http://www.catho.com.br

quinta-feira, 20 de maio de 2010

Quer ser promovido?



Promoção é qualquer ato que venha a elevar o status de um produto, individuo, situação, empresa, etc. Não precisa de envolver necessariamente remuneração prévia ou acordada
Assim, uma pessoa promovida pode ter sido passada um nível a cima em sua carreira, ganhando um cargo maior e recebendo mais.
Você tem ambição para subir na vida?
Esta é a primeira qualidade que alguém precisa ter se quiser alcançar o sucesso na carreira. Ambição é o elemento motivador de todos os nossos atos.
É muito difícil ser promovido se você não trabalha nas áreas envolvidas com o core business da companhia. É mais fácil você ser promovido quando está na linha de frente, trazendo dinheiro para a empresa. Dessa maneira, seus superiores vão estar de olho em você. Os que querem ser promovidos devem tentar conseguir uma posição de destaque na empresa, que sejam responsáveis por trazer dinheiro.

As empresas são feitas de pessoas, e seu chefe também é um ser humano. Todos nós gostamos de pessoas simpáticas, quem tem um mau gênio não é promovido. Ser simpático é uma condição necessária, porém, não suficiente para ser promovido. Existem outros fatores relevantes.

O profissional que tem paixão pelo seu trabalho chama a atenção. Sua paixão para o trabalho é visível por seu entusiasmo no dia-a-dia. É muito bom gostar do que se faz, porque essa paixão vem naturalmente. Você precisa divulgar seus resultados e fazê-los público, mostrando ao seu chefe como você é bom. Lembre-se: o chefe gosta de subordinados que trazem resultados, não desculpas.

Para ser promovido você precisa estar atualizado e melhorando continuamente, por meio de cursos, leituras, aprimorando seus conhecimentos e talentos. O mundo é competitivo, e tem muito mais gente pleiteando promoções do que oportunidades. Você precisa competir de uma forma estratégica para ganhar a sonhada promoção.

Algumas regras para se destacar na empresa:

1) Não deixe transparecer que você se esforça muito para apresentar bons resultados;
2) Tenha consciência de que está sendo avaliado o tempo todo;
3) Prometa pouco e produza muito;
4) Aprenda alguma coisa que os outros não saibam;
5) Anote em um papel tudo o que for solicitado pelo chefe.Ele vai reparar isso;
6) Pense duas vezes antes de se oferecer como voluntário.Avalie se a tarefa contará pontos a seu favor ou se será apenas aborrecida;
7) Identifique as pessoas que têm importância para seus objetivos e ganhe a simpatia delas;
8) Vista-se e fale como seus superiores;
9) Diga "nós" em vez de "eu", para reforçar o espírito de equipe;
10) Saiba quando ficar até tarde e quando chegar cedo;

Não é raro nos perguntarmos o que leva alguém a ser promovido. No ambiente corporativo, observamos como coadjuvantes a promoção de profissionais e questionamos se não era nossa vez. "Afinal, o que falta para eu ser promovido?". É o que costuma passar pelas nossas mentes.

A tendência é creditar o mérito da promoção ao apelo comportamental próprio de certos indivíduos. Ou seja, acreditamos que somente conseguem chegar lá as pessoas que são próximas do chefe. Na prática, entretanto, a história é outra. Nas empresas atentas é promovido quem mostra para a empresa que é capaz de gerar lucro.

Os promovidos são profissionais produtivos, proativos, possuem visão estratégica e vira e mexe estão pensando em como a empresa pode fazer ainda melhor o que já faz.

Ou seja, aqueles profissionais que pensam "lá na frente" saem na frente, 90% das pessoas não fazem isso. A maioria espera receber ordens, por conta do excesso de trabalho que já possui.

O problema de ser visionário é o ciúme que a equipe pode sentir. Como conseqüência, o profissional com chances de ser promovido pode ser "boicotado". Portanto, sair na frente e ser competente pode ser mais difícil do que parece: é preciso também saber lidar com os colegas.

Quando o profissional é proativo, já existe uma tendência dele ser rejeitado pelos demais, geralmente quanto menos o profissional aparecer para os colegas, melhor. Ele precisa aparecer somente para a chefia.

Atitude dentro e fora da empresa

Para ser promovido, o profissional precisa se atualizar constantemente, uma vez que a empresa não planeja a carreira de ninguém. Cada um deve fazer seu próprio planejamento. Não prometa fazer além do que é possível. O risco das promessas é a incapacidade de cumpri-las. "O melhor é fazer sua parte bem-feita. As empresas procuram, na realidade, especialistas em determinado assunto, e não pessoas do tipo “quebra-galho”, que fazem um pouco de tudo. O ´quebra-galho` é fundamental nas organizações, mas ninguém o reconhece, uma vez que não é especialista em nada.

Sair tarde todos os dias também é ruim. "A empresa se acostuma. Se ela tem um funcionário que trabalha até meia-noite todos os dias, sabe que não é preciso promovê-lo. É melhor deixar ele como está. No Brasil, há uma valorização errônea das horas extras. Na França, quem faz hora extra é visto como incompetente, porque não consegue fazer seu trabalho dentro de seu horário."

Uma pessoa que aceita trabalhos em excesso não tem tempo de se desenvolver. Esse excesso pode ser até usado de forma proposital pelo superior que não deseja que aquele profissional seja promovido.

Sem exageros

A promoção deve acontecer de forma natural. "Ele precisa conhecer bem o negócio e incorporar os objetivos da empresa em suas atividades diárias. Ser uma pessoa flexível e adaptável também ajuda. Mas não pode parecer que está 'forçando a barra', uma pessoa que faz o possível para passar mais tempo com os chefes, por exemplo, pode acabar se prejudicando e arrumando inimizades. O profissional capaz conquista seu espaço pelo trabalho, e não pelos seus anseios.

Equilíbrio

Por incrível que pareça, para ser promovido, é necessário cuidar de sua vida pessoal e da saúde, uma pessoa que vive irritada costuma ser mais reativa e impulsiva, se expondo mais facilmente e falando o que não deveria.

O próprio profissional deve reservar um espaço para cuidar das emoções e da saúde. Os profissionais que vivem no ´piloto automático` têm menos criatividade e capacidade de discernimento.
Fontes: As Regras do Trabalho - Tudo o que Você precisa Saber para Crescer, http://pt.shvoong.com, http://economia.uol.com.br , http://www.catho.com.br, http://pt.wikipedia.org

terça-feira, 18 de maio de 2010

MANTENHA O CONTROLE DE SUAS EMOÇÕES NO TRABALHO




Como sabemos, diariamente, problemas variados acontecem no nosso cotidiano profissional e muitos desses problemas acabam tirando a nossa paz.
Então, como lidar com as adversidades do trabalho sem prejudicar as nossas emoções? Como resolver os nossos problemas profissionais sem deixar-nos abater?
É certo que no mundo atual a pressão está cada dia mais aumentando, porém, a pessoa que desejar ter mais sucesso precisará aumentar o seu nível de concentração e paciência diante de eventuais acontecimentos conflitantes.
Em primeiro lugar é preciso compreender que problemas complicados irão surgir, naturalmente em nossas vidas, porém o importante é sabermos resolvê-los da melhor maneira possível buscando meios diferentes de solucionar todo e qualquer tipo de problema. Não devemos, de maneira alguma, perder o equilíbrio emocional.
Nosso equilíbrio emocional deve ser treinado diariamente a fim de que tenhamos controle absoluto dos nossos sentimentos e de nossas reações.
Técnicas aprovadas por psicoterapeutas ajudam-nos a entender melhor nossas emoções e nossas reações, abaixo citamos algumas:
1. Relaxamento, Oração e Meditação - têm o poder de gerar energia positiva em todo sistema cerebral,
2. A leitura diária de livros, jornais, etc - para que a nossa mente esteja sempre evoluindo, mas é bom salientar que nem todo tipo de leitura é saudável para nossa mente, por isso devem-se evitar alguns tipos de leitura que nos deixem tristes, preocupados ou até mesmo apreensivos,
3. Exercícios físicos - vitais para que o nosso equilíbrio físico e emocional estejam sempre em perfeito estado. Por isso temos que escolher um exercício que nos agrade, por mais simples que seja,
4. Nos finais de semana se distraia com um lazer que o agrade, vá ao cinema, a praia, ria com sua família, não fique levando trabalho para casa, se desconecte.

As nossas emoções podem nos fornecer informações valiosas, sobre nós mesmos, sobre outras pessoas e sobre diversas situações. Uma explosão de raiva dirigida a um colega de trabalho pode alertá-lo para o fato de você estar se sentindo sobrecarregado pelo excesso de trabalho; uma sensação de ansiedade a respeito de uma apresentação pode informá-lo de que precisa estar mais bem- preparado com fatos e números; a frustração com um cliente pode lhe sugerir a necessidade de encontrar outros meios de se comunicar com ele. Utilizando as informações que suas emoções lhe fornecem você pode alterar seu comportamento e seu raciocínio de modo a reverter situações: no caso de explosão de raiva, por exemplo, você poderia procurar meios de reduzir sua carga de trabalho ou facilitar seu processo de trabalho.

Da raiva à euforia, da frustração ao contentamento, todos os dias no escritório você se defronta com emoções suas e alheias. O truque é usar suas emoções de maneira inteligente.

Inteligência emocional: fazer intencionalmente com que suas emoções trabalhem em seu benefício, usando-as para ajudar-se a orientar seu comportamento e seu raciocínio de maneira a obter melhores resultados.
A boa notícia é que a inteligência emocional pode ser nutrida, desenvolvida e ampliada, não se trata de uma característica impossível de adquirir. A maneira de expandir sua inteligência emocional é aprender e praticar as técnicas e aptidões que a compõem, entre elas, a autoconsciência, o controle emocional e a motivação.

A consciência dos seus próprios sentimentos e atitudes, assim como da percepção que os outros têm de você, pode influenciar seus atos de tal maneira que eles funcionem em seu benefício.
Não será necessário passar horas no divã de um psiquiatra; para expandir sua autoconsciência, você precisa de um período de tempo de séria introspecção e coragem para explorar suas reações às pessoas e aos acontecimentos de sua vida profissional. É necessário especificamente:
♦ Examinar o modo como faz avaliações
♦ Atentar para seus sentidos
♦ Entrar em contato com seus sentimentos
♦ Identificar suas intenções
♦ Prestar atenção em seus atos

Examine como você faz avaliações
Avaliações são todas as diferentes impressões, interpretações, apreciações e expectativas que você tem de si próprio e das outras pessoas e situações. Elas são influenciadas pelos vários fatores que configuram sua personalidade, e geralmente têm a forma de pensamentos ou de um diálogo interno. Tomando consciência das suas avaliações, você fica sabendo como seus pensamentos influenciam seus sentimentos, suas ações e reações, podendo assim alterá-los.
Atente para seus sentidos
Seus sentidos – visão, audição, olfato e paladar – são as fontes de todas as suas informações sobre o mundo; é através deles que você recebe informações sobre si mesmo, sobre outras pessoas e diversas situações. Mas costuma acontecer com os seus sentidos uma coisa interessante: eles são filtrados e modificados pelas suas avaliações.

Vamos dizer que você está furioso com um colega porque ele não está fazendo a parte que lhe cabe e você tem que fazer o trabalho dele. Você não fala sobre isso com ninguém; finge não está zangado, apenas sobrecarregado. Diz a si mesmo que seu colega é jovem, por tanto não tem noção daquilo que deveria estar fazendo. Mostra-se impaciente com ele, cansado e nervoso em casa, sem saber direito a razão. Porém, se você se perguntasse o que estava realmente acontecendo, tomando consciência da sua raiva e do seu ressentimento, teria condições de descobrir o motivo: sua percepção da incapacidade do seu colega. Reconhecendo a raiva, você tem oportunidade de controlá-la produtivamente – pode sair para almoçar com ele e perguntar se ele está tendo dificuldades com o trabalho, se há como ajudá-lo; pode também conversar com o chefe sobre o problema. O que deve ser ressaltado é que ao ignorar ou negar suas emoções você se priva da capacidade de agir através delas.
Preste atenção em seus atos
Como os atos são físicos, eles podem ser observados pelas outras pessoas, e nós podemos observá-los se assim decidirmos – sendo que a palavra – chave aqui é “decidirmos”.
Em geral temos consciência dos nossos atos mais genéricos – estou me encaminhando para a reunião.

Por que a Autoconsciência é o Elemento Básico da Inteligência Emocional
Você pode expandir sua inteligência emocional aprendendo a controlar suas emoções e a motivar-se; pode também maximizar a eficácia da sua inteligência emocional desenvolvendo sua capacidade de comunicação, sua destreza interpessoal e sua habilidade como mentor emocional. A autoconsciência está no cerne (coração) de cada uma dessas aptidões, porque a inteligência emocional só pode começar quando a informação entra no sistema perceptivo. Por exemplo: para conseguir controlar a raiva, você tem que ter consciência daquilo que a provoca e de como essa poderosa emoção o afeta, então poderá aprender a reduzi-la e usá-la acertadamente; para driblar o desânimo e conseguir se motivar precisa ter consciência de seu envolvimento emocional na relação.
A autoconsciência aguçada lhe permite monitorar-se, observar-se em ação. Estando você no centro do seu universo, precisa primeiramente compreender o que o faz agir como age, antes de começar a alterar seu comportamento em busca de melhores resultados. Precisa compreender aquilo que é importante para você, a maneira como experimenta as coisas, o que quer como se sente e como se dirige aos outros. Esse conhecimento subjetivo a respeito da natureza de sua personalidade não apenas orienta sua conduta em cada situação.

COMO CONTROLAR SUAS EMOÇÕES
Todos nós já ouvimos alguém, talvez até nós mesmos, ser aconselhado: “Controle suas emoções, esfrie a cabaça.” Isto em geral significa: “Sufoque suas emoções”. Porém, como aprendemos, as emoções nos fornecem muitas pistas da razão dos nossos atos, e sufocá-las iria nos privar dessa informação. Reprimi-las tampouco vai afastá-las, e pode permitir que elas cresçam despercebidas, como a raiva.

Controlar as emoções significa algo bastante diferente de sufocá-las; significa compreendê-las e usar essa compreensão para modificar as situações em seu benefício. Digamos que você esteja numa reunião e seu chefe menospreze com veemência uma sugestão sua, e ainda por cima declare que se você tivesse se limitado ao que é da sua alçada não teria surgido com idéias tão disparatadas. Sua resposta espontânea e incontida poderia ser: “Seu idiota estúpido e insensível, se você se limitasse ao que é da sua alçada veria que a idéia é ótima!” Embora você possa estar inteiramente correto, tal explosão da sua parte certamente resultaria numa repreensão severa, talvez até em demissão.
Eis a maneira emocionalmente inteligente de lidar com essa situação.
Primeiro você toma consciência de que está sentindo raiva; depois atenta para os seus pensamentos. Os primeiros talvez não sejam tão nobres: “Ele é um idiota. Tenho vontade de matá-lo.” Mas em seguida você desenvolve um diálogo interno construtivo: “Ele está sendo irracional. Não vou descer ao nível dele. Não vou deixar transparecer minha raiva. Sei que minha idéia é boa.”
Então você poderia atentar para todas as alterações fisiológicas, respiração acelerada, coração batendo forte, o ideal é praticar técnicas de relaxamento. Você olharia para a sua atitude de raiva mandíbula tensa, punhos cerrados e as interromperia. Então poderia dar a si mesmo alguns minutos de trégua saindo da sala para beber um copo d’água. Finalmente, depois da reunião você buscaria uma solução para o fato de seu chefe menosprezá-lo em público.

Como Fazer Seus Pensamentos, Atitudes e Alterações Fisiológicas Agirem em Seu Benefício
É importante lembrar que são seus próprios pensamentos, suas alterações físicas e suas atitudes que dirigem suas reações emocionais, não os atos de outra pessoa ou um acontecimento externo: no exemplo acima, foram seus pensamentos sobre a explosão do chefe, seu coração batendo forte e seus punhos cerrados que fizeram com que você sentisse raiva. Compreendendo isto, você reconhecerá que o poder de controlar sua raiva – aliás, todas as suas emoções – pertencem a você, não ao seu chefe grosseiro ou a qualquer outra pessoa, e isso requer que você assuma o controle dos três componentes do seu sistema emocional.

Atente para seus pensamentos automáticos:
Os pensamentos automáticos geralmente possuem em comum algumas das seguintes características:
♦ Tendem a ser irracionais.

Por serem espontâneos, eles não são censurados, de modo que você pode dizer alguma coisa descabida, como “Tenho vontade de matá-lo”, mesmo que jamais em sua vida tenha pensado seriamente em matar alguém. A intensidade do pensamento é um reflexo da intensidade da sua raiva.

♦ Geralmente acreditamos neles.
Os pensamentos automáticos acontecem tão depressa que em geral não os questionamos. “Ele é tão insolente” – isso lhe vem à cabeça tantas vezes, em relação ao seu colega, que você acaba aceitando como verdade que ele seja insolente.


♦ Freqüentemente estão em código.
Os pensamentos automáticos são com freqüência expressos como uma espécie de estenografia verbal: “Otário”, “Mentiroso”, “Estou perdido”.

♦ Eles têm a tendência de adicionar outros pensamentos automáticos.
Como você pode ver no exemplo do seu colega com as pastas, um pensamento atua como catalisador do outro: “Ele é tão egoísta. Nunca me escuta. È muito insolente. Espero que seja demitido”. Isso não apenas perpetua e exacerba seu sentimento de raiva, mas toma mais difícil para você interromper esses pensamentos.

♦ Os pensamentos automáticos podem muitas vezes levar a um raciocínio distorcido.
Vejamos o caso do chefe que o chama para falar da decepção dele por causa da relação insatisfatória que seu cliente afirma estar tendo com você. Eis alguns exemplos de pensamentos automáticos que podem passar pela sua cabeça:
“Estou com problemas”.
“Ele acha que estraguei tudo”.
“Ele vai me demitir”.
“Não vou conseguir arranjar outro emprego”.
“Vou perder tudo”.
“Minha família vai me abandonar”.

A emoção que você está sentindo é medo. Mas vamos acompanhar mais um pouco a conversa: seu chefe está visivelmente irritado; você se vê como alvo dessa irritação e fica na defensiva; no decorrer da conversa, entretanto, você constata que seu predecessor também tinha problemas com esse cliente.

A tendência das situações perturbadoras, tais como ser repreendido por seu chefe ou estar com um colega, é que elas venham a gerar estilos e padrões de raciocínio distorcidos que modificam sua percepção da realidade. Aprendendo a evitar o raciocínio distorcido você terá melhores condições de conseguir maior domínio sobre seus pensamentos automáticos e controlar suas emoções.

Mais importante, é preciso gostar do que faz, caso contrário, a pessoa estará trabalhando por trabalhar, sem nenhum sentido, seu trabalho precisa ter foco em resultados diários, para que a motivação seja uma constante em sua vida, as pequenas vitórias precisam ser comemoradas para dar mais ânimo de seguir em frente, derrotas temporárias sempre acontecerão e que as mesmas possam servir de alerta para que erros futuros sejam evitados, por último que para estar motivado é preciso conhecer muito bem sua área de atuação e sempre que possível fazer novos cursos e treinamentos profissionais para melhorar o seu próprio desempenho.

Afinal de contas, nada, neste mundo, é constante e imutável; ao contrário, tudo está mudando o tempo todo e só as pessoas altamente preparadas e motivadas conseguem ir adiante com fé, coragem e uma determinação fora do comum.

Fontes: http://www.saudeetrabalho.com.br/download_2/inteligencia-emocional-psiconsult.pdf; http://www.psicologia.com.pt/, http://www.mecomunica.com.br

sexta-feira, 14 de maio de 2010

Ética na empresa



O que é ético?
O que não é ético?

Você já viu alguém cantar durante o expediente?
Já trabalhei em uma empresa que a moça da limpeza cantava como se estivesse em um karaoke durante o expediente, incomodava, mas nunca vi ninguém reclamar.

A ética é daquelas coisas que todos sabemos o que é, mas que não é fácil de explicar quando alguém nos pergunta. A ética não se confunde com a moral.

Ética significa:
- Reflexão crítica sobre a moralidade, sendo o termo moralidade entendido como juízos morais, padrões e regras de conduta;
- Conjunto de princípios e disposições voltados para a ação, historicamente produzidos, cujo objetivo é balizar as ações humanas;
- Espécie de cimento na construção da sociedade;

Ser ético é tudo aquilo que ajuda a melhorar o ambiente em que se vive tornando-o saudável.

A Constituição Federal direciona a sociedade sobre seus direitos e deveres, ratificando –a como um dos mais belos textos sobre o respeito à dignidade da pessoa humana, aliás, a Constituição tem como fundamentos: a soberania; a cidadania; a dignidade da pessoa humana; os valores sociais do trabalho e da livre iniciativa; o pluralismo político.

No entanto, o cumprimento de tudo o que diz a Carta Magna não se faz por si só, nós somos o povo e o poder emana do povo, então cada um de nós tem a sua parcela de responsabilidade para nos tornarmos uma sociedade ética, só assim ela será bem estruturada e organizada.

E qual é a nossa parcela de contribuição?

É a nossa conduta dentro dessa sociedade, em todas as áreas: na família, na comunidade e no trabalho. Aqui, especificamente, vamos falar da nossa conduta no trabalho.

Antes de tudo precisamos ter consciência dos nossos valores e qual o significado do que é valor???

Valor é a palavra que dá legitimidade a uma pessoa. O valor individual de cada um é que determina sua importância no mundo, portanto a sua imagem dentro do trabalho é você quem faz, só você é responsável por suas atitudes e conduta ética, isso implica em eqüidade, que é a capacidade de ser justo, imparcial.

A imagem é a apresentação pessoal que representa um conjunto de fatores que envolvem: Forma de falar, jeito de se vestir, agir e escrever.

Algumas dicas para ter conduta ética no trabalho:


1.Tenha sempre em mente a Missão, Visão e Valores da sua empresa.
2.Saibam quais são as suas atribuições e responsabilidades.
3.Respeite a hierarquia
4.Esteja 100% comprometido e envolvido com a missão.
5.Seja assíduo e pontual
6.Trate todos com respeito (urbanidade)
7.Assuma uma atitude imparcial, impessoal e com isenção.
8.Exerça suas funções com zelo, competência e eficiência.
9.Demonstre confiança e energia (conheça suas forças e fraquezas)
10.Conheça os aspectos legais dos seus direitos e deveres.
Autora: Margarida Machado Maranhão da Rosa Costa
Diretora da Escola do Servidor Público do Poder Judiciário


Fonte: http://www.portalms.com.br/
Vídeo - The Temptations - My Girl 1965

quinta-feira, 13 de maio de 2010

Escrever bem: isto é possível?




"Ler e escrever: dois tesouros do repertório comportamental humano"

A escrita é uma tecnologia de comunicação, criada e desenvolvida historicamente nas sociedades humanas, que consiste em marcas num suporte significando palavras ou ideias.

Mesmo que, habitualmente, a função central atribuída à escrita seja a de registro de informações, não se pode negar sua relevância para a difusão de informações e a construção de conhecimentos. O avanço das novas tecnologias e as interações entre diferentes suportes (por exemplo, papel, tela) e linguagens (verbal ou não verbal) têm permitido, inclusive, o aparecimento de formas coletivas de construção de textos.
A escrita se desenvolveu de forma independente em várias regiões do planeta, incluindo o Oriente Médio, a China, o vale do rio Indo (atual Paquistão), a América Central e a bacia oriental do mar Mediterrâneo.

Comunicar-se por escrito: o que caracteriza um bom texto?

Uma boa comunicação talvez seja isso: saber usar a palavra certa na hora exata, de modo que sejamos entendidos, exatamente como gostaríamos, por quem nos lê ou escuta. Comunicar-se bem por escrito não requer apenas domínio das palavras e conhecimento da língua portuguesa. Essa questão é apenas uma parcela dos quesitos a se considerar. Sim, conhecer muitas palavras e seus precisos significados nos propicia uma variabilidade na escrita, temos mais jogo de cintura.

Outra questão formal é: como as palavras se entrelaçam, formando uma tapeçaria de letras? Dispor das regras da gramática com segurança nos assegura uma urdidura de qualidade, capaz de converter um arranjo de palavras num produto de qualidade, capaz de enredar o leitor.

O leitor: parte importante da nossa escrita

Dominar a o idioma é mesmo um bom começo, mas tal expressão é controversa e engloba perspectivas várias. Vou falar disso um pouco mais adiante. Mas agora quero destacar a importância daquele a quem dirigimos nossas palavras, o leitor.

Por exemplo: litura de manuais de instrução, geralmente são de péssima qualidade os que acompanham os telefones celulares. Instruções confusas, termos técnicos não definidos, lacunas de informação, traduções mal feitas. O manual cumpre a lei, mas sua redação não ajuda em nada o usuário que quer explorar melhor os recursos do aparelho comprado. Primeiro precisamos definir qual o objetivo principal de nosso texto. No caso do celular, o manual deveria ser capaz de tornar claro ao consumidor, mesmo que fosse um indivíduo pouco afeito às tecnologias digitais, quais as principais características do equipamento, e como proceder ao seu uso e manutenção correta.

Por outro lado, quem escreve para pedir perdão a alguém precisa escolher argumentos a favor da reaproximação. Há lógica entre eles?

Os sentimentos estão sendo corretamente representados pelas palavras?

Corre-se o risco de ofender ainda mais a outra pessoa, dependendo do que se escrever. Ou, pelo contrário, palavras bem colocadas, seguidas por ações do mesmo naipe, operam mudanças dramáticas num relacionamento estremecido.

Um candidato em um concurso público para ingresso na magistratura tem seu preparo medido ao longo de avaliações sucessivas. Há provas escritas, nas quais mensuram seu saber jurídico e capacidade de discernimento dos aspectos complexos de temas relacionados ao campo das leis. Temos aqui uma situação distinta das anteriores. Aqui, precisão terminológica e conceitual, sólida formação acadêmica, rigor no uso na norma culta da língua portuguesa, e adequada formulação de um raciocínio, tudo conflui para uma aprovação.

Um escritor que publica para crianças menores precisa ajustar sua escrita às características de seu público-alvo. Pouco texto, palavras de compreensão fácil, ilustrações bacanas, ideias criativas, estímulos à imaginação infantil, tudo importa quando se escreve para quem mal domina o universo das letras.

Escrever para crianças exige respeito redobrado ao leitor, pessoa em formação, felizmente aberta às influências de um bom texto.

Em suma, para cada propósito e tipo de leitor, uma escrita provavelmente será mais ajustada. E o que mais é preciso levar em conta para se escrever bem?

Treinamento e feedback: o empenho em praticar e suas conseqüências

Ninguém nasce pronto para andar e falar. Muito menos para escrever com facilidade. Os professores, desde o ensino fundamental, nem sempre estão preparados para ensinar aos alunos a escrita funcional, a que lhes qualifica como cidadãos capazes de uma expressão escrita vigorosa, clara e fluente, transformadora do mundo.

Escrever é comportamento a ser incentivado, e aprimorado pela prática e feedback constantes. Um professor de matemática que examine apenas os cálculos e teoremas de seus alunos talvez desperdice uma ocasião de aprimorar a expressão escrita dos alunos. Ajuda muito um pai agradecer à filha por ela ter deixado um bilhete que lhe foi importante e, de quebra, salientar a clareza e elogiar sua caligrafia. Nos Estados Unidos e Brasil há concursos de soletração, mas são escassas as oficinas de produção de texto, interessantes experiências didáticas nas quais aficionados pela escrita comentam os trabalhos uns dos outros, em termos de sua forma e conteúdo.

Aprender a andar exige esforço, e inequivocamente amplia nosso raio de ação no mundo. Escrever é parecido, é um comportamento que se estabelece como importante para o indivíduo quando consequências positivas decorrem do ato de encadear ideias, ajustá-las ao leitor e converter palavras num texto coerente, compatível com os propósitos de quem o escreve. Escrevemos para declarar nosso amor, prescrever uma medicação, fazer a lista de compras, passar num concurso, redigir uma sentença, escrever uma coluna sobre comportamento num site na web, pedir demissão, deixar um recado sob a porta do vizinho.

Quanto mais praticarmos e formos seletivamente consequenciados, mais poderemos nos aprimorar. Ler muito, de tudo um pouco, nos ajuda a escrever de modo mais flexível, seguindo códigos linguísticos sintonizados a contextos diversos, tal como o rico mundo em que vivemos. Em centros comunitários espalhados por todo o Brasil florescem algumas iniciativas nas quais pessoas de todas as idades se reúnem para ler suas poesias, apresentar suas crônicas. São pessoas que buscam a interlocução, sua expressão genuína a ser validada pelos ouvintes atentos. Procure seu grupo, ou funde o seu. Ler e escrever: dois tesouros do repertório comportamental humano.



Fontes: http://www2.uol.com.br/vyaestelar/; http://pt.wikipedia.org/

Inveja no ambiente corporativo - como evitar?



Embora seja geralmente camuflado, “olho gordo” é velho conhecido do ambiente corporativo. Sentimento, no entanto, pode comprometer a produtividade de toda uma empresa. Saiba como evitá-lo

Inveja é muito difícil de ser identificado nas corporações. Não que ele apareça em poucas situações; muito pelo contrário. A questão é que este sentimento é normalmente camuflado. Justamente por ser condenado pela sociedade, pouquíssimas pessoas admitem ter inveja de um colega de trabalho.

Podemos entender a inveja como o desejo por atributos, posses, status, habilidades de outras pessoas. Não é necessariamente ligada a um objeto: sua característica mais típica é a comparação desfavorável do status de uma pessoa em relação à outra. Vem do latim invidere e significa não ver. Trata-se, portanto de uma negação da visão da Bondade, Beleza e Verdade.

O jornalista e escritor Zuenir Ventura publicou um livro sobre a Inveja chamado “Mal secreto”. Em pesquisa feita pelo Instituto Brasileiro de Opinião Pública e Estatística (Ibope), encomendada e divulgada por ele na obra, o popular “olho gordo” é o pecado mais conhecido pela população brasileira, sendo citado por 73% dos entrevistados como o primeiro que lhes vêm à mente.

No entanto, 84% afirmam categoricamente nunca ter sentido inveja, enquanto 7% disseram cometer esse pecado “de vez em quando” e outros 7%, “raramente”. “Admitir ter inveja significa que estamos em condição inferior ao ser invejado. Por isso é algo que procuramos guardar para nós mesmos”, explica a administradora de empresas Simone Castillo.

Para compreender como a Inveja pode prejudicar a produtividade profissional, é preciso distingui-la de outros sentimentos. O ciúme, por exemplo, consiste em querer manter o que se tem. Já a cobiça é o desejo de adquirir algo que não se possui. A inveja, por sua vez, é não querer que o outro tenha. Por esse motivo ela é considerada tão nociva.

O invejoso, segundo Simone, é o maior prejudicado, por deixar de se empenhar no próprio trabalho para concentrar-se em difamar o colega. “Ele se sente injustiçado, humilhado com o sucesso alheio, então passa a culpar a empresa, os procedimentos e, principalmente, a outra pessoa pelo seu fracasso”, afirma a administradora. “Dessa forma, ele acaba tendo o desempenho prejudicado, revolta-se ainda mais e gera um círculo vicioso.”

Como evitar?

Para fugir da inveja no ambiente corporativo, antes de tomar qualquer atitude, cabe entender o porquê de sua existência. Determinadas pessoas costumam comprometer-se mais na busca por resultados e, como consequência, destacam-se mais que outras. Isso gera inveja em profissionais com baixa autoconfiança e autoestima deficiente.

Depois, é necessário identificar indivíduos com essas características. Os invejosos, segundo a consultora em desenvolvimento humano e conferencista motivacional Eliana Barbosa, possuem comportamentos padrões. “Os mais fáceis de serem encontrados são o desprezo pela outra pessoa, a falta de interesse pela vida dela e a tentativa de ofuscar o talento dos outros com comentários maldosos”, explica.

A especialista, no entanto, acredita que o “olho gordo” é inevitável. “Se a pessoa quiser fugir desse pecado, só há uma solução: não realizar nada na vida”, ironiza. Ela sugere que, para evitar problemas, as pessoas não confiem inteiramente naqueles que não conhecem e não exponham suas vidas para os companheiros. “É melhor ser reservado, realizar o próprio trabalho da melhor forma e jamais deixar de brilhar por medo da inveja alheia.”

Outra maneira eficaz de escapar desse mal, de acordo com a consultora, é seguir no caminho oposto. Elogiar o invejoso e valorizar suas qualidades perante os colegas pode ter efeito positivo. “Se possível, até pedir a colaboração em alguma atividade em que ele [o invejoso] se mostre mais hábil e inteligente”, argumenta. Essa atitude costuma desarmar sentimentos ruins em qualquer ambiente ou situação.


Podemos compreender, ainda, a inveja em três níveis:

Sublimada: Estão as pessoas que sentem inveja, lutam para superar esse sentimento, utilizando-o para o seu próprio crescimento. Esforçam-se para conquistar o que desejam, mas com respeito ao outro.

Neurótica: Aqui estão os indivíduos que sentem inveja e sofrem com isso, sem fazer nada para mudar suas atitudes, mas que não são necessariamente pessoas perversas. São as principais vítimas de si mesmas. Normalmente são deprimidos, amargos e ansiosos. São facilmente identificáveis dentro de qualquer empresa.

Perversa: São as pessoas mais perigosas dentro da organização. Mostra-se ostensivamente invejoso. Apesar de sua competência, é notado por sua habilidade em construir uma rede de intrigas e de ficar feliz com a desgraça do colega. Não é tão comum, mas existe em muitas organizações. São traiçoeiros e sádicos. Acabam destruindo-se a si próprios e tendem a ficar solitários, inclusive dentro do lar.

Mas, como funciona a inveja dentro das instituições? Como podemos, a inveja deriva de um desequilíbrio entre nós e os outros quando entramos em um processo comparativo. Invejar é vivenciar um sentimento em forma de tristeza, de frustração e de mal-estar por nos sentirmos menores do que os outros, por não possuirmos o que o outro possui ou por não sermos o que o outro é.

Independentemente da técnica adotada, o ideal é evitar esse pecado capital em todas as ocasiões. Seja para quem sofre ou para quem comete, ele é capaz de destruir relações de trabalho e comprometer a produtividade de toda uma equipe. Portanto, vale refletir sobre a questão para coibir qualquer prejuízo: a inveja está presente no seu dia a dia?

Fontes: http://www.vocecommaistempo.com.br/; http://comunicacaosebrae.blogspot.com/

segunda-feira, 3 de maio de 2010

Como o marketing manipula seu pensamento




As corporaçõse gigantes gastam biliões de dólares empregando um exército de consultores, linguistas, antropólogos e até gurus de anúncio, tudo a fim de influenciar o que o cidadão pensa. Seu objetivo final simples: enviar mensagens que sejam manipuladoras de mentes e favoráveis para venda de seu produto ou serviço. Eles precisam fazer você confiar, e acreditar que você precisa daquele item, acreditar que você está fazendo a melhor coisa para você mesmo sob todas as circunstâncias.

Se investe muito dinheiro em campanhas publicitárias e tempo em sites de relacionamento para atrair um público grande e mais importante, mante-lo fiel.

A palavra manipulação está associada a controlar diretamente ou indiretamente um objeto, animal ou pessoa para atuar de uma determinada forma de acordo com os desejos do agente manipulador.
A influência social é o ato de levar uma pessoa (ou um grupo de pessoas) a fazer algo que, a princípio, desconheciam e/ou não tinham em mente.

Segundo tanto a psicologia (especialmente a psicologia social), a sociologia e a antropologia a influência social é uma das bases que define nossos comportamentos dialeticamente, ou seja, modelando nossos comportamentos e sendo modelada por nossas respostas em retorno.

Sua importância para definir nosso comportamento está estimada entre 30 e 90% dependendo da definição utilizada. Definindo, na maioria das vezes subconscientemente, por exemplo, que roupa vamos utilizar, quais comportamentos são adequados em determinado ambiente, o que devemos e não devemos fazer durante uma fase de desenvolvimento e diretamente e indiretamente influenciando as leis de uma nação.

Profissional de marketing, cuide para não passar dos limites e tornar sua propaganda abusiva ou intimidadora. A intimidação é resultante do desajuste da compulsão competitiva normal de dominância inter-relacional, geralmente vista em animais, mas que é mais completamente modulada por forças sociais em seres humanos.

Propaganda é um modo específico de se apresentar uma informação, com o objetivo de servir a uma agenda. Mesmo que a mensagem traga informação verdadeira, é possível que esta seja partidária, não apresentando um quadro completo e balanceado do objecto em questão.
Há várias técnicas que são utilizadas para criar mensagens que sejam persuasivas, porém falsas. Muitas dessas técnicas podem ser baseadas em falácias, já que os publicitários usam argumentos que, embora às vezes convincentes, não são necessariamente válidos.

Algum tempo tem-se dedicado para analisar os meios pelos quais as mensagens de propaganda são transmitidas, e este trabalho é importante, mas é claro que estratégias de disseminação da informação só se tornam estratégias de propaganda quando associadas a mensagens propagandísticas. Identificar estas mensagens de propaganda é um pré-requisito necessário para estudar os métodos utilizados para divulgação destas mensagens. Por isso é essencial ter algum conhecimento das seguintes técnicas de geração de propaganda.

É preciso ter respeito pelo consumidor.

Fontes: http://www.doshdosh.com/the-persuaders/, http://pt.wikipedia.org/,

sábado, 1 de maio de 2010

Motivação e felicidade no trabalho



Cientistas calculam que 50% da felicidade de uma pessoa são determinados pela genética, 10% pelas circunstâncias de vida e 40% por pensamentos e ações. Uma empresa não tem como interferir na genética, mas pode ajudar nestes 10% - embora haja outras questões e pessoas envolvidas, nas quais a organização não tem nenhuma influência.

Talvez uma corporação possa proporcionar a oportunidade de bons pensamentos e ações - os outros 40% -, mas não tem como gerir e controlar este processo.
Não há como atribuir a uma empresa a responsabilidade pela felicidade de alguém - esta é uma conquista individual. Mas uma companhia é feita de pessoas. Portanto, quanto mais profissionais felizes trabalharem nela, melhor será o seu clima organizacional. A conclusão, bastante óbvia, é cercada de mal entendidos.
É preciso lembrar que as pessoas continuam atribuindo à organização a responsabilidade pela sua motivação e disposição. A frase "esta empresa não me motiva" é muito comum. Outro equívoco é que, como entidade abstrata, a organização depende dos seus líderes para construir e manter o seu grau de felicidade - e é neles que tudo começa ou deveria começar.
Não faltam companhias preocupadas em motivar o seu público interno praticando comunicação interna de massa, com uma mesma mensagem para todos. As campanhas motivacionais normalmente são voltadas para a base da pirâmide e, por serem de massa, atingem também as chefias intermediárias, mas não são direcionadas a elas. São ações que comumente não motivam ninguém. As mensagens não conseguem mostrar que a felicidade pode estar dentro de cada um e não na empresa.
Se 10% da felicidade é determinada por circunstâncias de vida, e o trabalho é uma delas, certamente um bom nível de informação sobre objetivos, estratégias e resultados da empresa tornará a pessoa mais próxima e, consequentemente, melhor alinhada a tudo o que se refere a ela. Isso, sem dúvida alguma, fará a pessoa mais feliz no ambiente de trabalho. Então, vamos dizer que, com isso, ganhamos pelo menos 5% de felicidade.

Se 40% da felicidade é determinada por pensamentos e ações, quanto mais informações a organização disponibilizar, melhores serão os pensamentos em relação a ela, como também as ações. Porque a informação bem trabalhada gera segurança, e as pessoas somente têm coragem para agir em favor da empresa quando se sentem seguras daquilo que fazem e do que podem fazer.
A vida é formada por tantos aspectos, uma mesma pessoa desempenha tantos papéis, que se torna impossível atribuir a uma empresa a responsabilidade de motivá-la. Por isso, a necessidade de manter o foco na informação clara e transparente, que gere valor e faça os colaboradores se sentirem importantes. Esta é, sem dúvida, a maior arma para contribuir com a felicidade do público interno: só ela pode trazer o bem-estar, a harmonia e a segurança que todos buscam.

A palavra motivação vem do Latin “motivus”,relativo a movimento, coisa móvel. Vemos que a palavra motivação, dada a origem, significa movimento. Quem motiva uma pessoa, isto é, quem lhe causa motivação, provoca nela um novo ânimo, e ela começa a agir em busca de novos horizontes, de novas conquistas.

Para tudo que se faz, seja no trabalho, em casa, na escola é preciso de uma “força”, uma “energia” para realizar tarefas.

A motivação origina-se em alguns casos de mecanismos de homeostase do corpo humano, destinados a regular o equilíbrio do meio interno; aqui se incluem o calor, a fome, o frio, a sede. São alguns ajustes fisiológicos indispensáveis a vida. Outra motivação encontra-se ligada à sobrevivência da espécie, como é o caso do sexo.

Teoria de Maslow estabeleceu a conhecida hierarquia de necessidades básicas, ilustrada na forma de pirâmide:
1.Fisiológica – Sobrevivência, alimentação,vestuário;
2.De segurança – Proteção, estabilidade no emprego;
3.Social – Aceitação, amizade, sentimento de pertencer;
4.Estima – Auto confiança, auto realização, criatividade, auto desenvolvimento flutuante e complexo.

Como em uma empresa é prioridade o trabalho em grupo (é daí que surgem as organizações),as pessoas se unem para alcançar um objetivo comum dentro da empresa. Cada qual com suas características e limitações buscam ampliar seus conhecimentos e cooperar entre si para o progresso da empresa, precisam alcançar simultaneamente os objetivos organizacionais e os seus objetivos pessoais para satisfazerem. A eoria da
expectativa sustenta que o individuo motiva-se mais facilmente quando acredita na recompensa decorrente do esforço. A probabilidade de êxito também se associa ao valor percebido da recompensa (o individuo aposta mais quando percebe um ganho maior). Existe, portanto, uma combinação entre percepção das pessoas e conteúdos relacionados com suas experiências interiores.

O conceito de justiça também tem relação com equidade, expressa, por exemplo, na idéia popularizada de remunerações iguais para trabalhos iguais, a qual desconsidera a produtividade, indispensável à administração eficaz, e o conceito de qualidade do ponto de vista do cliente.
Deste modo à pessoa que se sente injustiçada estará desmotivada, ocorrendo um enfraquecimento na produção ou na cooperação entre os funcionários.
A motivação é uma força interior propulsora, de importância decisiva no desenvolvimento do ser humano. Assim como na aprendizagem em geral, o ato de se aprender algo é ativo e não passivo.
A origem da motivação é sempre o desejo de se satisfazer necessidades. O ser humano é
um animal social por natureza e, como tal, tem uma necessidade absoluta de se relacionar com os outros de seu ambiente

Executivos e chefes gostariam de ver seus funcionários motivados e integrados com os
objetivos da empresa de forma a atingir o máximo de produtividade. Os indivíduos se tornam um meio para a busca dos fins definidos pela organização devido ao uso de padrões organizacionais de motivação.

Fontes: http://rh.com.br/, http://www.ibmex.com.br/artigos/Motivacao_no_trabalho.pdf

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