domingo, 9 de novembro de 2008

MARKETING DE SERVIÇOS APLICADO EM TURISMO


Marketing de turismo e a influência na demanda por turismo de
negócios na hotelaria
Franco Nadovich Junior - Administração de Empresas com Ênfase em Informática

“O papel do Marketing de Turismo é criar momentos mágicos que induzam o cliente à compra. Toda atividade de apresentação de um hotel ou mesmo de uma companhia aérea tem como foco a sedução. E esse é o desafio do Marketing de Turismo: criar momentos mágicos e sedutores”. Já o termo demanda de turismo será entendido
como define Philip Kotler, citando por Cobra (2001, p. 97): A demanda de mercado para um produto ou serviço turístico é o volume total que pode ser comprado por um grupo definido de consumidores, em uma área geográfica definida, num determinado período de tempo, em um meio ambiente definido e sob um apropriado programa mercadológico.

MARKETING DE SERVIÇOS APLICADO EM TURISMO
Com a economia globalizada, o setor de turismo necessita vislumbrar novas soluções que possam atender aos anseios, desejos e fantasias de seus clientes, com uma equipe de profissionais que saibam identificá-los corretamente, dando satisfação aos seus clientes. “Os homens de marketing das empresas de serviços devem estar aptos a reconhecer que o mercado ao se globalizar passam a exigir conhecimentos que levem a formular estratégias consistentes para evitar desastres financeiros”. (Keegan, 1995).
“Com o impacto dos sistemas informatizados como a Internet, o setor de turismo necessita reavaliar o seu papel na criação e na administração da demanda de serviços de viagem, de lazer e hospitalidade. Como o produto turístico é uma combinação de
ação e emoção em que os aspectos tangíveis e intangíveis se sobrepõem numa mistura entre o real e o imaginário, a criatividade do setor deve ser intensa”.
O setor de serviços é muito importante para um país, pois dele segmentam-se vários
setores, tais como hotelaria - objeto de minha pesquisa - ,companhias aéreas, locação de veículos, lavanderias, agências de viagens, empresas de city tour, etc.
A hotelaria tem voltado seu foco para o turismo de negócios, pois o item “viagens” é o
terceiro maior gastos das empresas, ficando atrás somente de salários e processamento de dados. A hotelaria é um dos principais ramos do turismo, já que atende à função básica do viajante que é viabilizar sua permanência à cidade visitada. É um setor promissor no Brasil e vem se estruturando, com excelentes possibilidades de expansão.
Os hotéis brasileiros vão precisar focar seu negócio, com muita qualidade em seus serviços e muita criatividade em seu marketing, para ter competitividade perante as grandes redes internacionais, visando sua sobrevivência, num mercado tão volátil e de natureza intangível.

OS 4 PS — PRODUTO, PONTO, PREÇO, PROMOÇÃO — DE JERONOME MCCARTHY
No setor de negócios turísticos ter um bom produto é o primeiro e mais importante passo
para atender as expectativas dos consumidores. Mas isto não basta, é preciso ter pontos para
levar esses serviços atraentes até o cliente [...] trabalhar bem a distribuição por meio de lojas,
agentes de viagem, Internet, representantes autônomos e outras maneiras de levar o serviço
aqui dito, produto, até o consumidor ou usuário final.
Por meio da promoção de vendas é preciso divulgar e promover o serviço que se quer vender,
seja ele um hotel, uma excursão, uma viagem de negócios ou mesmo um evento.
E por fim, o preço é o fator chave de decisão de compra e para isso o vendedor deve saber
confrontar o monstro do preço utilizando essa arma para valorizar o produto ofertado ou mesmo para estimular a compra.
HOTEL: PRODUTO OU SERVIÇO?
O hotel deve ser considerado uma rede de serviços e produtos. O hotel oferece desde
acomodações em apartamentos, até vendas de produtos: comidas e bebidas em seus
restaurantes, bares, boates e áreas de eventos. Oferece ainda sauna, fitness center, cabeleireiro, business center, serviços de recepção, campo de golfe e quadra de tênis.
O hotel deve oferecer uma estrutura adequada aos desejos e anseios de seus clientes,
com serviços que os encantem e possam atraí-lo e, se possível, fidelizá-lo. “O sucesso de um hotel é o mesmo de uma operadora de turismo, ou seja, a inovação com novos e atraentes produtos. Um novo produto em turismo é uma forma de revigorar negócios e estimular o consumo”

PLANEJAMENTO PARA O MARKETING DE TURISMO
Para compreender o que se passa na mente do consumidor de turismo é preciso pesquisar, e o marketing nesse processo é muito importante, para descobrir o que é valorado pelo cliente, ou seja, aquilo que ele valoriza e deseja. A maximização da ocupação de um hotel, por exemplo, depende da acurácia do homem de marketing de turismo, pois um hotel vazio na baixa temporada é uma perda irreversível. Um dos objetivos do marketing deve ser procurar aumentar a demanda de turistas em
determinado destino ou hotel. “O plano de marketing deve conter um detalhado plano de propaganda e de promoção de vendas para viabilizar os objetivos que se pretende alcançar”
Conhecer os fatores comportamentais do consumidor de turismo, suas necessidades, suas influências, suas limitações, é importante para minimizar erros que possam desagradar o cliente do segmento de turismo. “Um cliente satisfeito volta a comprar uma hospedagem, uma viagem, uma locação de carro, ou simplesmente uma nova visita à cidade e um cliente insatisfeito passa a falar mal do serviço para “Deus e o mundo”...”
O marketing de turismo deve ser encarado com muito profissionalismo, para que o mercado possa ser atendido em suas expectativas e “satisfazer seus consumidores, mediante um cuidadoso equilíbrio dos elementos do composto de marketing - produto, preço, distribuição e promoção - que representam subconjuntos da estratégia geral de marketing”

A postura básica no planejamento do marketing turístico é ser simples e “a melhor maneira de iniciar um estudo é tentar organizar as próprias idéias, colocando-as no papel” Muitos pesquisadores apontam que 40 por cento das decisões tomadas
no setor de turismo são baseadas em informações erradas, simplesmente por falta de
dados básicos. Muitos estudos pecam por ampliar demais o foco, o que dificulta os objetivos que se pretende abordar. No planejamento devese verificar a finalidade e a necessidade de sua proposta de marketing, deixar clara a definição do problema de marketing, avaliar se o produto ou serviço tem o plano correto de marketing e se o retorno traz benefícios ao turismo, atenta para o detalhamento do processo de planejamento.

Outro fator importante no planejamento turístico é o conhecimento da demanda, que
pode ser entendido por “volume total que seria comprado por um grupo definido de
consumidores, em determinada área geográfica, em período de tempo definido, sob um
determinado programa de marketing” (Kotler,1994, p. 220). O conhecimento da demanda pode implicar segmentação do mercado, tais como: dificuldade de acesso, inexistência de serviços turísticos, custo elevado, desconhecimento do produto; com relação à distância: local, regional, estadual, nacional, internacional; por renda e consumo: turismo popular, social, de luxo; e por motivações: turismo de negócios, desportivo, de aventura, religioso, cultural, científico, gastronômico, estudantil, decongressos, de saúde, ecológico, de terceira idade.
O planejamento “deve ser focado para atingir os objetivos de aumento de demanda de
50 turistas, de aumento de ocupação de um hotel ou de um vôo e assim por diante” No plano de marketing, portanto, define-se o público-alvo que se pretende atingir e assim
direcionar a sua comunicação a esse mercado. Uma boa mensagem mexe com o cliente e o faz agir e consumir o serviço e o bom relacionamento passa a ser construído entre o fornecedor do serviço e o cliente.

O turismo de negócios tem de vislumbrar novos caminhos e soluções que atendam às necessidades do mundo empresarial com estratégias criativas e consistentes.
A tecnologia deve ser usada para melhorar os serviços, proporcionando qualidade num
mercado cada vez mais exigente e competitivo com preços e custos justos e acessíveis.
Pela pesquisa pudemos sentir, por exemplo, que a maioria das empresas usam os
hotéis para treinamentos e reuniões de negócios, e que na sua maioria fazem suas reservas diretamente com os hotéis, chamando-nos a atenção que, apesar das inovações tecnológicas para se fazer reservas, as pessoas ainda sentem a necessidade do contato humano, pois ele quer sentir o calor humano, estar em contato com outras pessoas. Outro dado interessante para o marketing que a pesquisa apontou como importante para os clientes é a localização dos hotéis. Por isso é importante o local de instalação do hotel em área de grande desenvolvimento, fácil acesso às principais vias, aeroportos, meios de transporte, na proximidade de áreas verdes, muito em voga na virada deste milênio. É importante ainda, como destaca a pesquisa, os hotéis terem uma boa infraestrutura para eventos, com os mais modernos equipamentos do mercado, para poderem atrair, seduzir e encantar a clientela organizacional.

Fonte: http://bibemp2.us.es/

segunda-feira, 3 de novembro de 2008

O MERCADO DO LUXO


O MERCADO DO LUXO: ASPECTOS DE MARKETING
Parece paradoxal que, num país com tantos problemas sociais como o Brasil, em que
expressiva parcela da população vive em estágio de extrema pobreza, a discussão sobre o
mercado dos produtos de luxo comece a chamar tanto a atenção dos estudiosos e do público em geral. Como acontece em todo o mundo, também aqui esse segmento movimenta consideráveis volumes de negócios, atrai profissionais de marketing e suscita o aparecimento de cursos e estudos voltados para o setor. Desconsiderando, no âmbito desse trabalho, as discussões sobre desigualdades econômicas e má distribuição da renda em nosso país, vejamos esse mercado sob a ótica de um segmento da economia com enormes potenciais de crescimento, geração de renda e de trabalho.
Os bens de luxo são produtos e serviços com comportamentos muito particulares no mercado, e sua administração mercadológica frequentemente contradiz as regras do marketing de consumo de massa. È preciso adaptar e muitas vezes reinventar conceitos para prosperar nesse segmento.
Após um apanhado das principais características dos produtos premium e de seu mercado, investigaremos o comportamento típico de seus consumidores, suas aspirações e motivações, procurando alinhar os conceitos da teoria do comportamento do consumidor com essas peculiaridades.
O QUE É LUXO?
1. Modo de vida caracterizado por grandes despesas supérfluas e pelo gosto da
ostentação e do prazer; fausto, ostentação, magnificência
2. Caráter do que é custoso e suntuoso
3. Bem ou prazer custoso e supérfluo; superfluidade, luxaria
(Dicionário Aurélio)
Uma das dificuldades iniciais de estudar esse mercado advém da conceituação mesma do que seja Luxo. Etimologicamente, "luxo" e "luz" têm a mesma origem, vêm do latim "lux", que significa "luz". Como se pode verificar na definição acima transcrita, a referência à luz provavelmente associa-se com conceitos como brilho, esplendor, distinção perceptível ou resplandecente poder material. Contudo, há vários aspectos
intangíveis embutidos no conceito, pois o luxo “deixa de estar ligado a um objeto para se
associar a um signo, a um código, a um comportamento, à vaidade, ao conforto, a um estilo de vida, a valores éticos e estéticos,(...) ao prazer e ao requinte.”
Quando pensamos mais especificamente em mercados e questões econômicas, o termo “luxo” refere-se a “um produto melhor, superior, mais duradouro, mais bem acabado, mais bonito...” Além disso, o luxo relaciona-se com o que é raro, exclusivo, restrito
e, consequentemente, de custo mais elevado. Podemos resumir que o luxo é sempre caro e raro. Se for acessível à maioria das pessoas, deixa de ser luxo. Decorre daí outra dimensão importante do termo: a diferenciação, ou melhor, sua simbologia das distinções de classe social.
Em todas as épocas, o uso de objetos de luxo se verifica, principalmente para marcar a
fronteira entre uma classe social favorecida e o resto da população. Segundo o filósofo Gilles Lipovetsky, um dos maiores pensadores atuais sobre o universo dos bens e serviços premium, não há sociedade que rejeite o conceito de luxo; desde o período paleolítico (muito antes do esplendor dos palácios, portanto), o homem tem tido comportamentos ligados ao luxo: adornos, festas, consumo despreocupado dos bens de reserva, etc. "Nessa época não havia ainda esplendor material, mas a mentalidade de dilapidação, o impulso de prodigalidade, de gastar tudo com o gozo presente sem se preocupar com as conseqüências futuras, (o que) revela uma mentalidade de luxo anterior à criação de objetos luxuosos." O luxo passou a ser o traço distintivo do modo de viver, de se alimentar e até de morrer entre os ricos e pobres. Assim, fixou-se a idéia de que os soberanos deveriam se cercar de coisas belas para mostrar sua superioridade, o que
gerou a obrigação social de se distinguir por meio das coisas raras. Na escala dos milênios, se sempre houve algo que jamais foi supérfluo, foi o luxo. Era totalmente imbuído da função de traduzir a hierarquia social, tanto no aspecto humano quanto no mágico. A burguesia, surgida no século XVIII, tenta imitar os usos da aristocracia, copiando seus hábitos e comprando objetos de distinção social. Sua vontade é vincular-se às classes dominantes, esquecendo-se de suas origens trabalhadoras. Importante notar que, aqui, as escolhas e aquisições desses bens traduzem uma preocupação com a vinculação às classes privilegiadas e não um desejo hedônico de desfrutar de objetos preciosos, moradias luxuosas ou equipamentos mais confortáveis.
O LUXO É SUPÉRFLUO?
Falar em luxo implica também discutir o conceito de “supérfluo”, tal como presente na
definição do Dicionário Aurélio.Trata-se de uma discussão importante, mas é muito difícil definir o que é supérfluo (em oposição ao que é necessário). Com o tempo, o que era considerado supérfluo, raro e caro pode vir a ser acessível para uma grande camada da população. Deixa de ser um bem diferenciador. Um exemplo: depois do Plano Real, viajar para o exterior tornou-se um hábito muito mais possível para a classe média brasileira, que se beneficiou das taxas de câmbio acessíveis para conhecer destinos antes reservados à elite econômica. Em outros casos, há produtos que vão deixando de ser luxo para os estratos sociais superiores, mas podem ainda constituir bens inacessíveis para os demais. Jorge Forbes afirma em sua palestra que "o luxo pode ser definido como algo além da necessidade, mas que não é por isso menos fundamental" (FORBES, 2004). Há nele uma busca por um tipo de ideal, de beleza, sensualidade, qualidade, prazer, elegância, que traduz inspirações profundamente humanas.
Muito do consumo de bens e serviços premium não segue os caminhos da racionalidade, são escolhas emocionais. A tomada de decisão de consumo é movida pelo desejo, pelo sonho e pela necessidade de pertencer socialmente ou melhorar a auto-estima.
Os seres humanos sentem necessidades diversas, não só ao nível de sua sobrevivência ou
subsistência, mas também muito mais sofisticadas: de prazer, de imagem social, de posse, de prestígio. Sabe-se que a imagem social de uma pessoa depende, pelo menos em parte, dos produtos que compra e consome. Ultrapassado um certo nível de desenvolvimento econômico, o sistema de consumo torna-se um fenômeno cultural: a necessidade vira um anseio social por símbolos e não mais é uma necessidade vital de consumo para a sobrevivência . O desejo é a expressão das necessidades e, sem ele, estas não podem ser satisfeitas. “Se certas necessidades são incontroláveis, repetitivas e vitais, e outras mais subjetivas, mais instáveis, mais irracionais, os desejos dependem do domínio do irracional, do sonho e das fantasias. Os bens ligados ao conforto, prazer, apresentação pessoal, decoração, lazer e ostentação, não são apenas tradução de necessidades, mas sim de desejos, fantasias, sonhos... Necessidade e desejo são as duas entidades necessárias à passagem para o ato de consumo, uma pertencente ao campo do real e a outra ao campo do imaginário e dos símbolos.
O LUXO COMO MERCADO
Movimenta cifras consideráveis de dinheiro e se configura como uma fonte notável de atividade econômica, gerando empregos e renda, seja no seu comércio, seja na manufatura. As marcas de luxo exigem um forte trabalho de posicionamento, de uso
criativo do marketing e de renovação contínua, sem contradizer sua essência de marca.
O universo do luxo é extremamente propício para o desenvolvimento e experimentação de novas tecnologias, que, sendo inicialmente de alto custo e reduzida escala de produção, seriam inacessíveis para consumidores de menor poder aquisitivo. Após certo tempo, e passada a fase inicial de novidade, ocorre o fenômeno de trickle-down – as tecnologias ganham em custos de escala e passam a ser difundidas em outros segmentos.
Grandes grupos industriais e financeiros controlam boa parte desse mercado globalizado, que se expande cada vez mais fora dos tradicionais mercados francês e europeu.
Há uma grande concentração geográfica das empresas de luxo no eixo Rio-São Paulo,
seguido de Brasília e Porto Alegre. O restante do Brasil vem comprar em SP.
As marcas que investem no país há mais tempo já se adaptaram às características do mercado, como comprar a prazo ou parcelar compras no cartão de crédito. Isso facilita o acesso de classes menos abastadas aos bens de prestígio.
OS BENS DE LUXO
Outra dificuldade inerente ao estudo desse mercado é conceituar o que seria exatamente um bem de luxo. Foram identificados alguns fatores essenciais para que se defina um produto ou serviço como “de luxo”:
A qualidade, condição necessária ao próprio conceito de luxo, que envolve também
aspectos de tradição, artesania e, mais modernamente, tecnologia.
Seu público-alvo prioritário deve ser as classes mais altas da sociedade, as elites
Possuir uma forte identidade, ou seja, uma marca reconhecida como griffe, que se
reconhece de imediato por seus atributos visuais (estilo e design). Produção limitada.
Qualidades intrínsecas como raridade, exotismo, baixa disponibilidade. A diferenciação, tanto do bem em si, quanto de quem a usa, e a sua conseqüente simbologia de status social. O preço, que deve ser necessariamente alto, indicando grande valor agregado, provocando o desejo de posse e simbolizando sua excelência. Distribuição seletiva e limitada. A esfera simbólica de sonho, magia, sedução. Apelo aos sentidos, com atributos como beleza, toque agradável, bom cheiro, sons harmoniosos, de forma a criar uma experiência hedônica e sensual. Mesmo produtos mais tecnológicos são mais consumidos por seu design que por suas qualidades técnicas. Conexão com o passado, tradições, história. O verdadeiro luxo é imortal.
O valor relacionado mais a seu caráter supérfluo que funcional; a performance,conta menos que suas características não-funcionais.
Dentro desse rol de características genéricas, encontramos uma série grande de categorias de produtos e serviços que se posicionam como bens de luxo: roupas, acessórios de moda, cosméticos, perfumes, jóias, carros, relógios, acessórios de viagem, peles, objetos de decoração, hotéis, cruzeiros marítimos, bebidas, comidas, spas, etc.
Analisando mais de perto essas categorias, podemos ver que há agrupamentos por seus
benefícios: produtos para embelezamento pessoal, que atuam diretamente sobre a autoimagem da pessoa; produtos de ambientação e conforto; produtos de lazer mais voltados para a experiência e o prazer do seu uso e consumo. Em todos eles se percebem as dimensões anteriormente levantadas: imagem social e status; prazer pessoal e experiência. O uso extensivo dos logotipos é uma característica importante de algumas marcas para facilitar sua identificação.
A QUESTÃO DA MARCA
Marca é uma palavra ou símbolo (ou a combinação dos dois), de propriedade e utilização protegidas, através da qual, com cuidadosa administração, comunicação inteligente e largo uso, traz-se à mente do consumidor um conjunto atrativo e específico de valores e atributos tangíveis e intangíveis. Uma marca não é um simples nome, logotipo ou slogan publicitário aplicado a um produto ou serviço. Marca é gestalt (soma de percepções) para um produto ou serviço, seu grafismo e sua mensagem com valores implícitos. Para o mercado de produtos de luxo, a marca é primordial e deve transmitir uma história, uma
genealogia, tradições e um código. A legitimidade de uma marca premium fundamenta-se
sobre a qualidade intrínseca do produto e seu refinamento, mas também na “lenda” associada àquele nome. A dimensão imaginária constitui uma parte essencial da marca
de luxo, sua personalidade deve ter legitimidade. Através dos atributos emocionais, as pessoas deixam de comprar um produto para comprar um comportamento ou uma emoção.
A marca oferece proteção legal para as qualidades únicas de seus produtos ou serviços e
faz uma declaração sobre seus interesses de negócio; as marcas definem um território
os consumidores apegam-se às marcas porque elas oferecem segurança quanto à qualidade do que foi comprado a marca, tanto do ponto de vista dos consumidores quanto das empresas, são um sinal de continuidade em um mundo em constante mutação.
Fica claro, portanto, que a marca, ou griffe, é de fundamental importância para os bens de
luxo, tendo como principais funções sinalizar valor, criar e firmar uma imagem, garantir uma origem e qualidade. Pode-se dizer com tranqüilidade que a marca é o principal ativo de uma empresa do ramo de artigos de luxo. Entre as 50 marcas mais valiosas do mundo, estão a Mercedes, a BMW, a Goldman Sachs, e a Louis Vuitton.
Criar uma identidade de marca para o mercado de luxo exige ações consistentes, tanto nos aspectos tangíveis dos produtos (design, estilo, materiais refinados e raros) quanto nos intangíveis (origem e tradição da marca, imagem do usuário alvo, personalidade da marca).
Outra importante faceta das marcas de luxo é sua internacionalidade: ela está quase sempre ligada a uma origem bem definida (país, continente ou cidade) e tem que necessariamente passar por uma padronização de sua imagem onde quer que esteja. A universalidade, junto com a forte identidade de origem, é intrínseca à sua identidade. Dessa forma, o consumidor de luxo torna-se uma espécie de “cidadão do mundo”.

Mesmo a diversificação de produtos pode prejudicar uma marca de luxo. O consumidor deve ter uma idéia clara do que a marca faz e do que representa. Se começa a lançar produtos premium junto com produtos mais massivos, a clientela terá dificuldade de compreender sua mensagem – a fama de exclusividade e de mito pode se manchar.
Estudar casos do mercado prestígio nos mostra, inclusive, caminhos para o mercado altamente competitivo de hoje. As empresas estão buscando, cada vez mais, entender o que precisa ser feito para terem marcas com força emocional, aquelas que logram conquistar clientes e maximizar margens - fazendo com que o consumidor tenha uma experiência de compra que não foque somente no preço, e sim na imagem - nas sensações, nos valores emocionais, no serviço e no valor agregado. Nesse sentido, o segmento luxo é um benchmark, por exercer seu fascínio com marcas emocionais, as quais podem orientar toda a estratégia da empresa, o posicionamento, a criação e os controles, em todos os seus aspectos mais sensíveis.
ALGUNS PERFIS DO CONSUMIDOR DE LUXO E SUAS MOTIVAÇÕES
Podemos segmentar os consumidores de bens de luxo segundo critérios econômicos,
sociológicos e psicológicos. Alguns autores, tomando em conta a definição básica dos bens de luxo como objetos raros e caros, exclusivos e com distribuição seletiva e restrita, usam mais os aspectos econômicos (renda) e sociológicos (classe social) para segmentá-los. Ao estudarmos o consumidor de luxo sob uma ótica de classes sociais, estamos obviamente falando das classes mais altas e abastadas. No entanto, é arriscado supor que qualquer pessoa com alta renda deva ser colocada no mesmo segmento de mercado, pois a definição de classe social envolve mais que simplesmente a renda absoluta. Aspectos como o estilo de vida, os interesses e prioridades de consumo dos ricos são afetados significativamente por fatores como: origem de seu dinheiro, há quanto tempo o possuem, como tornaram-se ricos, etc. Como símbolos de status, os produtos de luxo vêm ressurgindo desde os anos 90, conforme os consumidores afluentes se entregam aos desejos pelas coisas mais finas da vida. Essa espécie de “revanche do prazer” embute um apetite por produtos auto-indulgentes, de superior qualidade, ou de excelência, que tornam o segmento luxo mais forte do que nunca. Algumas análises vão além e levam em consideração os aspectos psicográficos dos públicosalvo, ou seja, combinam variáveis de personalidade, estilo de vida e motivações, para explicar diferentes escolhas de consumo e uso de produtos. Ao usar essa segmentação, uma empresa pode posicionar melhor seu produto, enfatizando as características que mais combinam com um determinado estilo de vida. Pode também comunicar melhor os atributos do produto. Em se tratando dos produtos de luxo, dependendo do tipo de consumidor em questão, pode-se comunicar e enfatizar mais elementos de ostentação, diferenciação, reconhecimentos social, expressão pessoal, realização ou sonho.

O desejo de ser único, de exclusividade e diferenciação
O desejo de melhorar o auto-conceito, projetando sucesso e poder
O desejo de exteriorizar a própria personalidade
Necessidade de marcar a filiação a um grupo social almejado
Hedonismo, desejo de estímulos aos sentimentos e estados afetivos, busca do próprio
prazer, deleite ao excitar positivamente os órgãos dos sentidos
Perfeccionismo, busca da melhor qualidade e de um desempenho superior
O desejo de ostentação, de exibição da riqueza ou da conquista de uma ascensão social
Motivação emocional ou a busca de uma experiência excepcional como compensação ou
auto-indulgência
Desejo de marcar-se como elite, old money, símbolo de status hereditário
Teorias do comportamento do consumidor utilizam a noção de auto-conceito (as crenças que uma pessoa tem sobre seus próprios atributos, e como avalia essas qualidades) para relacionar atributos percebidos no produto com os que o indivíduo percebe em si.
O auto-conceito refere-se a uma estrutura bastante complexa, composta de muitos atributos, dos quais destacamos:
A auto-estima, que se refere a quão positivo é o auto-conceito da pessoa. Esse nível de
positividade é muito relacionado com a aceitação social e também pode ser influenciado
por esforços de comunicação de marketing, na medida em que estes estimulam um
processo de comparação social.
O eu ideal e o eu real: o eu ideal, ou seja, aquele que desejaríamos ser, é parcialmente
moldado por elementos da cultura do indivíduo, por modelos de sucesso ou de beleza.
Podemos comprar produtos que nos ajudem a atingir esses objetivos, ou que sejam
coerentes com eles.
A fantasia (ou sonho): muitos consumidores buscam a fantasia como forma de compensar uma falta de estímulos externos ou para escapar de problemas reais.
É fácil verificar que os nossos papéis sociais são acompanhados por uma série de produtos e atividades, que nos ajudam a defini-los: roupas, hábitos de higiene pessoal, jóias, carros, mobiliário, atividades de lazer, consumo de alimentos e bebidas, tudo isso ajuda na percepção que temos de nosso eu (tanto por nós como os outros). Ao ponto de podermos afirmar que: “você é o que você consome” (SOLOMON, 2000).
Os atributos de um produto tendem a ser relacionados com a auto-imagem especialmente
quando se trata de produtos que apelam ao eu ideal, ou seja, aqueles com alta expressividade social (perfumes, roupas, adornos) e com alta orientação para a imagem.
CONCLUSÃO
Como vimos, o mercado do luxo possui características especiais e não se adapta muito aos instrumentos usuais do marketing de produtos de massa (distribuição, preço, posicionamento, etc). Todavia, devido a essas mesmas peculiaridades, interessa-nos muito o estudo desse mercado (tanto do ponto de vista do marketing como do estudo do comportamento do consumidor) pela sua possibilidade de oferecer insights para outros segmentos de mercado. Em primeiro lugar, os mercados de bens de luxo são mais receptivos e propícios a novidades em termos de formas de produtos, novas tecnologias ou serviços agregados. Estes, mesmo que inacessíveis num primeiro momento para a maioria dos consumidores, com o tempo incorporam-se aos produtos semi-prestígio ou de massa. Essa busca constante de renovação e diferenciação dos bens premium leva à evolução e sofisticação do mercado como um todo, através do fenômeno já mencionado de trickle-down. Além disso, esse segmento está sempre um passo a frente em termos de tendências de consumo e de novos desejos do consumidor, servindo em muitos casos como referência para o restante dos mercados.
Segundo, temos o constante trabalho de reforço e consolidação das marcas premium, que
também oferece interessantes lições de branding, criação de valor e harmonização dos
atributos de produtos com os valores e imagem da marca. O posicionamento de alto preço, aliado à criação de valor para si gerar motivação de compra é uma das facetas mais
fascinantes para se aprofundar o estudo desse segmento. Em seguida temos a questão do capital social da marca, no que se refere a qualidade, tradição, bom gosto e sofisticação. Os processos sociais envolvidos na formação e aprendizado dos consumidores são bem exemplificados pelos produtos de luxo, no que eles carregam de significados sociais e de processos de socialização.
Não se pode esquecer a importância econômica do setor, tanto no Brasil como no mundo,
como fonte geradora de renda e de empregos. O fato de o Brasil ter entrado de vez no mapa de muitas marcas premium globais trouxe não só investimentos internacionais, como aos poucos constrói também uma cultura de mercado, educando os consumidores quanto à qualidade, sofisticação, beleza, e tradição embutidas nos produtos de luxo. Com certeza um aprendizado cultural que beneficiará nossos mercados de produtos e serviços, sejam de que segmento forem.
Por fim, como símbolos de riqueza e poder, mas também de prazer e sonho, os bens de luxo podem ajudar a criar valor aos olhos do consumidor, a tornar nossas vidas mais prazerosas, a empurrar os mercados para uma sofisticação que seja mais democrática para todos.Poderemos até um dia falar em produtos de luxo genuinamente brasileiros (em que pese nossa pouca tradição e a relativa novidade das marcas), como vêm se esforçando nesse sentido marcas nacionais, que através de sérios esforços de marketing e de identidade de marca têm obtido sucesso tanto aqui como em mercados internacionais

AUTORA
RENATA FERNANDES GALHANONE
BIBLIOGRAFIA
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Janeiro/Fevereiro 2005.
Página 12
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GADE, Christiane. “Psicologia do consumidor e da propaganda”. São Paulo, Editora
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LIPOVESTKY, Gilles “Luxo: Necessidade e desejo do supérfluo” , conferência Internacional
do Luxo, 24/08/2004, FAAP, São Paulo
LIPOVETSKY, Gilles, “Acima de tudo, não devemos ter uma visão paranóica do luxo”,
Revista da ESPM, Volume 12, Janeiro/Fevereiro 2005.
MATHIAS, Alexandre e FERREIRINHA, Carlos “O negócio do Luxo no Rio de Janeiro”,
Revista da ESPM, Volume 12, Janeiro/Fevereiro 2005.
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MOWEN, I. C. MINOR, M. S. “Comportamento do consumidor”. São Paulo: Prentice Hall,
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SCHIFFMAN, L. e KANUK, L. “Comportamento do consumidor”. R.J. LTC Editora, 2000.
SCHWERINER, Mário René, “Você se dá ao luxo de ...?”, Revista da ESPM, Volume 12,
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STREHLAU, Suzane “O Luxo Falsificado e suas Formas de Consumo”. Tese de Doutorado
apresentada ao Curso de Pós-Graduação da Escola de Administração de Empresas de São
Paulo – FGV. São Paulo, 2004.

CRUZEIROS MARÍTIMOS




Cruzeiros Marítimos
A SEGMENTAÇÃO DE MERCADO PARA AS AGÊNCIAS DE VIAGENS
Supõe-se que uma agência, para se especializar em um único segmento de
mercado, deve possuir um conhecimento prévio e profundo do produto. Ela deve fazer
constante investimento em marketing para a manutenção de clientes ativos e captação de
clientes novos. Porém, embora os cruzeiros marítimos estejam em expansão no mercado mundial, no Brasil, imagina-se que o seu volume de vendas ainda não seja suficiente para sustentar uma agência de viagens que opta pela segmentação exclusiva.
Objetiva-se, dentre outras coisas, detectar se, para a abertura da agência Clube dos
Cruzeiros, foi realizado um estudo prévio do mercado para se decidir pela segmentação
exclusiva e identificar se o empreendedor e a mão-de-obra possuíam também conhecimento prévio para viabilizar a segmentação.
Cruzeiros marítimos tem avançado no setor, “pode ser considerado um
dos maiores de toda a indústria do turismo nos últimos vinte anos”.
Um estudo específico sobre a especialização de agências de viagens no produto cruzeiro
marítimo torna-se importante não apenas pelo crescimento da indústria ou pelo aumento da procura pelo produto, mas também pelo fato da maior parte das vendas mundiais serem efetuadas por agências de viagens.
Para o consumidor, o produto turístico envolve a experiência completa, desde o
momento em que sai de sua residência para realizar a viagem, até a volta para casa. Devido a isso, para atendê-lo, é preciso que haja pessoas capacitadas no mercado, já que o marketing do turismo se dá pelo próprio serviço prestado.


A agência de viagens, necessita um grande investimento em marketing para a manutenção e captação de novos clientes. O setor de cruzeiros marítimos, dentro dos componentes da indústria mundial de viagens, é o que apresenta crescimento mais acelerado. Atualmente, “as empresas de cruzeiros marítimos deixaram de ser meras transportadoras para atuar como fornecedoras de serviços turísticos em modalidade ampliada, extrapolando os aspectos iniciais para concentrar-se em aspectos como entretenimento, gastronomia e outros que delineiam a atividade do ponto de vista do turista e não do viajante que buscava apenas o deslocamento de um ponto a outro” Vale ressaltar, portanto, que o desconhecimento do produto exige agentes especializados
e capacitados para atender o passageiro potencial. A falta de estudos sobre o tema e o próprio desconhecimento do mesmo fazem com que haja diversos mitos e falsas crenças sobre os cruzeiros, que necessitam ser desmitificados, já que dificultam a expansão do mercado consumidor e a popularização do produto.
O mercado de cruzeiros marítimos no Brasil, atualmente, está em expansão. A
temporada na América do Sul apresenta um número crescente de novos navios, que
conseqüentemente vem gerando um maior número de cruzeiristas brasileiros e estrangeiros que navegam pelo continente. Esse destino, do ponto de vista internacional, é classificado como exótico, o que faz com que aumente ainda mais a procura pelo produto.
Deve-se levar em consideração que a temporada brasileira de navios de passageiros dura
apenas de outubro a abril, e apesar de serem considerados caro para o bolso dos brasileiros, uma vez que as tarifas são calculadas em dólares, os cruzeiros valem o preço que se paga, já que oferecem acomodação, boa comida, descanso, diversão etc.
Geralmente, os cruzeiros realizados pela costa brasileira saem dos portos de Santos ou
do Rio de Janeiro, com destino para o norte e nordeste.
O mercado de cruzeiros marítimos está em expansão não apenas no Brasil, mas
no mundo. Os navios estão sendo construídos cada vez com mais inovações a bordo.
Há, por parte dos brasileiros, muitas dúvidas com relação às viagens de navios, por isso,
é preciso que haja pessoas capacitadas no mercado para atender os potenciais passageiros de cruzeiros, esclarecendo suas dúvidas da melhor maneira possível.
Além disso, a estrutura portuária brasileira dificulta a expansão desse segmento no
Brasil.
Apesar da procura pelo produto cruzeiro marítimo estar em constante expansão, ainda há
muito o que se fazer para que o Brasil se torne importante como rota de cruzeiros.
O marketing é uma importante ferramenta para divulgar e popularizar os cruzeiros marítimos. Utilizando como ferramentas propagandas em matérias nas principais revistas da área de turismo e em jornais, os quais, dão um retorno imediato. Deve-se gastar o mínimo possível para atingir o maior número de pessoas.
A venda de cruzeiros requer menos esforços, menor número de funcionários, menor gasto com telefonemas para realização de reservas, entre outras coisas.
Além disso, o passageiro que realiza um cruzeiro marítimo raramente viaja sozinho, é
mais comum viajar acompanhado, ao contrário de outros tipos de viagens, em que o índice de pessoas que viajam desacompanhadas é mais alto.
Para o Brasil se destacar no mercado de cruzeiros marítimos, muito ainda há de ser feito.
A procura pelo produto cresce cada vez mais, porém ainda há uma grande carência com
relação à estrutura, principalmente portuária.
Por isso, é preciso muito investimento na parte de estrutura; mão-de-obra especializada,
treinada e capacitada; e, sobretudo técnicas adequadas e eficientes de marketing para divulgar o país e torná-lo um importante destino para os navios.
O mercado existe e está em expansão. Potencial existe. O que falta são investimentos no
setor.
Referência
AMARAL, Ricardo. Cruzeiros marítimos. Barueri



domingo, 7 de setembro de 2008

Renovar o cérebro


Renovar o cérebro

O cérebro humano mede o tempo por meio da observação dos movimentos.

Se alguém colocar você dentro de uma sala branca vazia, sem nenhuma mobília, sem portas ou janelas, sem relógio... você começará a perder a noção do tempo.

Por alguns dias, sua mente detectará a passagem do tempo sentindo as reações internas do seu corpo, incluindo os batimentos cardíacos, ciclos de sono, fome, sede e pressão sanguínea.

Isso acontece porque nossa noção de passagem do tempo deriva do movimento dos objetos, pessoas, sinais naturais e da repetição de eventos cíclicos, como o nascer e o pôr do sol.

Compreendido este ponto, há outra coisa que você tem que considerar: Nosso cérebro é extremamente otimizado. Ele evita fazer duas vezes o mesmo trabalho da mesma forma.

Um adulto médio tem entre 40 e 60 mil pensamentos por dia.

Qualquer um de nós ficaria louco se o cérebro tivesse que processar conscientemente tal quantidade.

Por isso, a maior parte destes pensamentos é automatizada e não aparece no índice de eventos do dia e portanto, quando você vive uma experiência pela primeira vez, ele dedica muitos recursos para compreender o que está acontecendo.

É quando você se sente mais vivo.

Conforme a mesma experiência vai se repetindo, ele vai simplesmente colocando suas reações no modo automático e 'apagando' as experiências duplicadas.

Se você entendeu estes dois pontos, já vai compreender porque parece que o tempo acelera, quando ficamos mais velhos e porque os Natais chegam cada vez mais rapidamente.

Quando começamos a dirigir automóveis, tudo parece muito complicado, nossa atenção parece ser requisitada ao máximo.

Então, um dia dirigimos trocando de marcha, olhando os semáforos, lendo os sinais ou até falando ao celular ao mesmo tempo.

Como acontece?

Simples: o cérebro já sabe o que está escrito nas placas (você não lê com os olhos, mas com a imagem anterior, na mente); O cérebro já sabe qual marcha trocar (ele simplesmente pega suas experiências passadas e usa , no lugar de repetir realmente a experiência).

Em outras palavras, você não vivenciou aquela experiência, pelo menos para a mente. Aqueles críticos segundos de troca de marcha, leitura de placa...

São apagados de sua noção de passagem do tempo...

Quando você começa a repetir algo exatamente igual, a mente apaga a experiência repetida.

Conforme envelhecemos, as coisas começam a se repetir - as mesmas ruas, pessoas, problemas, desafios, programas de televisão, reclamações... enfim... as experiências novas (aquelas que fazem a mente parar e pensar de verdade, fazendo com que seu dia pareça ter sido longo e cheio de novidades), vão diminuindo.

Até que tanta coisa se repete que fica difícil dizer o que tivemos de novidade na semana, no ano ou, para algumas pessoas, na década.

Em outras palavras, o que faz o tempo parecer que acelera é a...

ROTINA
Não me entenda mal.

A rotina é essencial para a vida e otimiza muita coisa, mas a maioria das pessoas ama tanto a rotina que, ao longo da vida, seu diário acaba sendo um livro de um só capítulo, repetido todos os anos.

Felizmente há um antídoto para a aceleração do tempo: M & M (Mude e Marque).

Mude, fazendo algo diferente e marque, fazendo um ritual, uma festa ou registros com fotos.

Mude de paisagem, tire férias, preferencialmente, para um lugar diferente; quente, um ano, e frio no seguinte) e marque com fotos, cartões postais e cartas.

Faça festas de noivado, casamento, 15 anos, bodas disso ou daquilo, bota-foras, participe do aniversário de formatura de sua turma, visite parentes distantes, entre na universidade com 60 anos, troque a cor do cabelo, deixe a barba, tire a barba, compre enfeites diferentes no Natal, vá a shows, cozinhe uma receita nova, tirada de um livro novo.

Escolha roupas diferentes, não pinte a casa da mesma cor, faça diferente.

Beije diferente sua paixão e viva com ela momentos diferentes.

Vá a mercados diferentes, leia livros diferentes, busque experiências diferentes.

Seja diferente.

Veja outras culturas, visite museus estranhos, deguste pratos esquisitos.. ... em outras palavras.... ..
V-I-V-A. !!!

Porque se você viver intensamente as diferenças, o tempo vai parecer mais longo.
E se tiver a sorte de estar casado(a) com alguém disposto(a) a viver e buscar coisas diferentes, seu livro será muito mais longo, muito mais interessante e muito mais v-i-v-o... do que a maioria dos livros da vida que existem por aí.

Cerque-se de amigos com gostos diferentes, vindos de lugares diferentes, com religiões diferentes e que gostam de comidas diferentes, músicas diferentes.

Enfim, acho que você já entendeu o recado, não é?
Boa sorte em suas experiências para expandir seu tempo, com qualidade, emoção, rituais e vida.

ESCREVA em tAmaNhos diFeRenTes e em CorES di f E rEn tEs !

CRIE, RECORTE, PINTE, RASGUE, MOLHE, DOBRE, AME, PICOTE, INVENTE,AME, REINVETE...

Governantes

"O que mais preocupa não é o grito dos violentos, nem dos corruptos, nem dos desonestos, nem dos sem ética. O que mais preocupa é o silêncio dos bons.' Martin Luther King


Diamantina, Interior de Minas Gerais, 1914.
O jovem ' Juscelino Kubitschek ', de 12 anos, ganha seu primeiro par de sapatos. Passou fome. Jurou estudar e ser alguém. Com inúmeras dificuldades, concluiu o curso de ' Medicina ' e se especializou em Paris. Como ' Presidente ', modernizou o Brasil. Legou um rol impressionante de obras e; humilde e obstinado, era (E AINDA É ) querido por todos.


Brasília, 2003.
Lula assume a presidência. Arrogante, se vangloria de não haver estudado. Acha bobagem falar inglês. 'Tenho diploma da vida', afirma. E para ele basta. Meses depois, diz que ' ler é um hábito chato '. Quando era ' sindicalista


Londres, 1940.
Os bombardeios são diários, e uma invasão aeronaval nazista é iminente. O primeiro-ministro W. Churchill pede ao rei George VI que vá para o Canadá. Tranqüilo, o rei avisa que não vai. Churchill insiste: então que, ao menos, vá a rainha com as filhas. Elas não aceitam e a filha entra no exército britânico; como 'Tenente-Enfermeira', e, sua função é recolher feridos nos bombardeios. Hoje ela é a ' Rainha Elizabeth II '.


Brasília, 2005.
A primeira-dama Marisa Letícia, requer ' cidadania italiana ' - e consegue. Explica, cândidamente, que quer ' um futuro melhor para seus filhos '. E O FUTURO DOS NOSSOS FILHOS, CIDADÃOS E TRABALHADORES BRASILEIROS ?


Washington, 1974.
A imprensa americana descobre que o presidente Richard Nixon está envolvido até o pescoço no caso Watergate. Ele nega, mas jornais e Congresso o encostam contra a parede, e ele acaba confessando. Renuncia nesse mesmo ano, pedindo desculpas ao povo.


Brasília, 2005.
Flagrado no maior escândalo de corrupção da história do País, e tentando disfarçar o desvio de dinheiro público em caixa 2, Lula é instado a se explicar. Ante as muitas provas, Lula repete o 'eu não sabia de nada', e ainda acusa a imprensa de persegui-lo.


Londres, 2001.
O filho mais velho do primeiro-ministro Tony Blair é detido, embriagado, pela polícia. Sem saber quem ele é, avisam que vão ligar para seu pai buscá-lo. Com medo de envolver o pai num escândalo, o adolescente dá um nome falso. A polícia descobre e chama Blair, ' que vai sozinho à delegacia buscar o filho '. Pediu desculpas ao povo pelos erros do filho.


Brasília, 2005.
O filho mais velho de Lula é descoberto recebendo R$ 5 milhões de uma empresa, financiada com dinheiro público. Alega que recebeu a fortuna vendendo sua empresa, de fundo de quintal, que não valia nem um décimo disso. O pai, raivoso, o defende e diz que não admite que envolvam seu "filhinho" nessa sujeira'


Nova Délhi, 2003.
O primeiro-ministro indiano pretende comprar um avião novo para suas viagens. Adquire um excelente, brasileiríssimo ' EMB-195 ' , da ' Embraer ' , por US$ 10 milhões.


Brasília, 2003.
Lula quer um avião novo para a presidência. Fabricado no Brasil não serve. Quer um dos caros, de um consórcio anglo-alemão. Gasta US$ 57 milhões e, AINDA, manda decorar a aeronave de luxo nos ' EUA '. ' DO BRASIL NÃO SERVE'.

terça-feira, 1 de julho de 2008

Aprimore suas Competências


No seu dia-a-dia com certeza existem competências que fazem à diferença e que quando bem entendidas, aplicadas e desenvolvidas levam ao crescimento da sua carreira e das vendas.
Mas antes vamos ver mais detalhadamente o conceito de competências.

A palavra competência deriva do latim - competentia - e quer dizer idoneidade, capacidade ou aptidão, ou ainda faculdade legal de um funcionário ou tribunal para apreciar ou julgar certos pleitos e questões; qualidade de quem é capaz de apreciar e julgar certo assunto.
Competência está relacionada à equação “saber fazer” – conhecimento, informação, treinamento e experiência, ou seja, a dimensão mental e racional versus a equação “querer fazer” – motivação, autocomprometimento, entusiasmo e persistência – que podemos chamar de dimensão emocional.

Podemos afirmar que existem as competências organizacionais que são as vantagens competitivas da empresa em relação ao mercado e seus concorrentes e as competências pessoais que são suas qualidades, tudo aquilo que você domina e que o torna um talento diferenciado no mercado de trabalho. As competências pessoais são percebidas de acordo com o comportamento e desempenho da pessoa no trabalho em relação aos pontos:

1. Conhecimento é aquilo que sabemos e aprendemos no decorrer de nossa vida. Tudo que está ligado ao nosso intelecto.

2. Habilidades estão relacionadas ao saber fazer, que pode ser um processo mental ou que exige coordenação física. Em um tom mais popular, colocar a mão na massa.

3. Atitudes estão relacionadas à sua conduta social e comportamento no ambiente.
O desempenho competente é como uma via de mão dupla. Deve agregar valores tanto ao indivíduo que o detém e produz quanto para a empresa em que trabalha. É uma relação ganha-ganha.

Aprimorar suas competências é o melhor caminho para garantir o sucesso da sua carreira, o crescimento da empresa e o cliente satisfeito e para isso exige-se investimentos e dedicação.

A pergunta que faço agora é simples, mas pode mudar sua vida: - Você tem feito isso?

Fonte: www.pauloaraujo.com.br

Estabeleça Prioridades


De: Paulo Araújo

Toda carreira segue rumos e prumos inesperados e é muito fácil distorcer o caminho entre o planejado e o realizado.
Por indecisão, não saber bem o que se quer da vida, entre outros motivos acabamos remando pelos mais diversos mares. O que é bom! Precisamos conhecer empresas e áreas diferentes até determinarmos em que área realmente tentar fazer uma carreira. Mas também não é legal ficar pulando de galho em galho e passar muito tempo na indefinição, pois o tempo passa e é difícil recuperar certas etapas. Um dos princípios para conseguir ter uma carreira de sucesso é a capacidade.
Tenha autodisciplina. Não é papo de exército, mas a autodisciplina é uma característica muito comum em pessoas que se dão muito bem na carreira. Elas conseguem respeitar prazos e atingir melhores resultados não porque são gênios, mas porque tem uma organização pessoal acima da média. Estipulam horários e os cumprem, conseguem estar concentrados em suas atividades. E por falar nisso...
Concentre-se. Esteja por inteiro onde estiver. Não entre em uma empresa pensando logo em ir para outAprenda a dizer “não”. É muito comum ficarmos cheios de trabalho e não fazendo tudo o que realmente precisa ser feito devido à incapacidade de dizer “não”. Medo, vontade excessiva de ajudar, erros de cálculo no tempo, tudo isso somado leva a sobrecarga de trabalho. Depois ficamos reclamando que estamos cheios de coisas para fazer e adquirimos o hábito de medir o trabalho alheio. Afinal, fulana sempre tem menos coisas para fazer do que você, não é mesmo?
Não queira agradar sempre, faça as coisas bem-feitas e diga “não” quando tiver convicção de que existe a impossibilidade de atender determinado pedido. Dizer “não”, não é pecado! ra, aproveite ao máximo a oportunidade presente. Sonhe alto, mas lembre que a realização de seu sonho começa agora. Não fique fazendo mil coisas ao mesmo tempo e não realizando nada direito. Não queira abraçar o mundo e se metendo em projetos e mais projetos e não terminando nada. Perceba se em tudo o que você participa tem começo, meio e fim.
Nem tudo é super urgente. Hoje em dia é tudo para ontem. Vivemos em um mundo dominado pelo sentimento de urgência. Queremos ficar ricos logo, ser diretor da empresa com um ano de casa, e por aí vai. Mas junto com o super urgente vem a ansiedade, a insônia, uma pressa muitas vezes injustificada. Quem já não fez algo “pra ontem” e depois percebe que na era tão urgente assim. Estabeleça limites e aprenda a separar o que é prioridade do urgente. Vai fazer um bem enorme para sua carreira.
Aprenda a dizer “não”. É muito comum ficarmos cheios de trabalho e não fazendo tudo o que realmente precisa ser feito devido à incapacidade de dizer “não”. Medo, vontade excessiva de ajudar, erros de cálculo no tempo, tudo isso somado leva a sobrecarga de trabalho. Depois ficamos reclamando que estamos cheios de coisas para fazer e adquirimos o hábito de medir o trabalho alheio. Afinal, fulana sempre tem menos coisas para fazer do que você, não é mesmo? Não queira agradar sempre, faça as coisas bem-feitas e diga “não” quando tiver convicção de que existe a impossibilidade de atender determinado pedido. Dizer “não”, não é pecado!
Tenha comprometimento com você mesmo. Todos querem uma equipe comprometida, nas empresas esse discurso é muito comum, mas ouço muito pouco isso das pessoas em relação a si mesmas. Os valores e visão da empresa são condizentes com os seus? Você pretende dar uma boa parte de sua vida para essa empresa? Você está feliz? Primeiro comprometa-se com seus sonhos, valores e metas porque as chances de realização aumentam em muito se você trabalhar em um lugar onde você tenha maiores chances para realizar essas aspirações. Sua carreira para ser bem sucedida precisa de prioridades bem estabelecidas, concentração no que se quer e ação, muita ação para atingir os seus objetivos. São etapas a serem vencidas, degrau por degrau sempre com uma boa base de sustentação. Assim você não cai nunca quando chegar lá no topo.
Paulo Araújo é palestrante e escritor. Autor de “Seja Dono de Sua Própria Vida” - editora Qualitymark, entre outros livros. Site: www.pauloaraujo. com.br

segunda-feira, 30 de junho de 2008

20 expressões mais usadas na área de gestão de pessoas


HEADHUNTER APRESENTA OS NOVOS JARGÕES DO MUNDO EMPRESARIAL


Constantemente palavras "importadas" de diferentes segmentos invadem os escritórios e a rotina dos executivos e uma das maiores saias juntas que um profissional pode passar é não entender o que está sendo discutido em uma reunião de negócios. Muitos fingem que entendem e até discorrem sobre o tema e acabam fazendo comentários totalmente equivocados. Outros ouvem e ficam quietos por vergonha de admitir que não sabem o que está sendo falado. Desconhecer algumas expressões não significa estar ultrapassado, mas estar atualizado e antenado com as novidades passa a ser pré-requisito importante para ascender profissionalmente.

João Pedro Caiado, presidente da Human Development Organization International, especialista em serviços de headhunter e coaching, diz que para se manter atualizado sobre os termos e acompanhar a velocidade das informações, pesquisa e leitura são fundamentais.
"O profissional deve acompanhar as mudanças e estar antenado nas novidades para não se expor negativamente em reuniões importantes" , afirma o consultor.
Para auxiliar os profissionais neste assunto, o especialista conversou com executivos de diversas áreas e relacionou as expressões que um profissional necessita conhecer.
"Selecionei os 20 principais termos que estão na boca dos executivos contemporâneos e busquei o significado de cada uma delas.
Com isso em mãos fica mais difícil 'pagar um mico' em uma entrevista de trabalho ou até em reuniões de negócios", diz Caiado.

As vinte expressões mais atuais:

1. Coach - facilitador; instrutor; entidade (pessoa, equipe,departamento, empresa, etc.) que atua como agregador das capacidades de cada elemento da cadeia (equipe, departamento etc.);
2. Empowerment - dar poder ao grupo/equipe;
3. Benchmark - (marcos referenciais) - processo sistemático usado para estabelecer metas para melhorias no processo, nas funções, nos produtos etc, comparando uma empresa com outras. As medidas de benchmark derivam em geral, de outras empresas que apresentam o desempenho "melhor da classe", não sendo necessariamente concorrentes;
4. E-Procurement - utilização da internet para a automatização dos processos de compra e gestão de bens e serviços necessários à atividade da empresa;
5. Housekeeping - técnica para iniciar e manter os processos de Qualidade e Produtividade Total em uma empresa;
6. On the job - No dia-a-dia do trabalho. Exemplo Treinamentos on the job. Utilizar a rotina, dentro das tarefas práticas de um indivíduo sem retirá-lo para a sala de aula. Como um estágio prático supervisionado diretamente;
7. Team Building - dinâmica de grupo em área externa, na qual os participantes são expostos a várias tarefas físicas desafiadoras, que são exemplos comparativos dos problemas do dia-a-dia da empresa. Tem como finalidade tornar uma equipe integrada;
8. Downsizing - redução dos níveis hierárquicos em uma organização como objetivo de aproximar os níveis operacionais da alta direção;
9. Joint-venture - Associação de empresas, não definitiva, para explorar determinado negócio, sem que nenhuma delas perca sua personalidade jurídica;
10. Market Share - participação no mercado;
11. Outplacement - investimento de uma empresa na recolocação de ex-funcionário em outra organização;
12. Outsourcing - terceirização de tudo o que não faz parte do negócio principal de uma empresa;
13. Turnover - palavra em inglês que na tradução quer dizer: rotatividade,movimentação, giro; circulação; medida da atividade empresarial relativa ao realizável em curto prazo, vendas;
14. Core Business - relativo ao próprio negócio ou especialidade no negócio que faz;
15. B2E - Business-to-employee - relação entre a empresa e o funcionário;
16. Budget - porcentagem do faturamento da empresa destinada a ações de MKT, vendas, novos negócios etc;
17. Kaizen - processo de melhorias contínuas, com bom senso e baixos investimentos;
18. Absenteísmo - do francês absentéisme, derivado do inglês absenteeism, de absentee, ou pessoa que falta ao trabalho, à escola etc. Que vive ou está, via de regra, ausente;
19. Just-in-time - metodologia com base nas pessoas, cuja filosofia é eliminar tudo aquilo que não adiciona valor ao produto. O objetivo é fornecer exatamente as peças necessárias, nas quantidades necessárias, no tempo necessário.
20. Stock options - incentivo que permite aos funcionários comprar ações da empresa em que trabalham por um preço abaixo do mercado.

Fonte:João Pedro Caiado é consultor em recursos humanos, e especialista emserviços de headhunter e outplacement e fundou a empresa especializa na área, Human Development Organization, em janeiro de 2000.

quinta-feira, 19 de junho de 2008

Carreira: você tem autocontrole?


Autocontrole
Muitas atividades diárias podem fazer com que as pessoas se atrapalhem e, sobrecarregadas, se deparam com o chamado estresse.
Um dos sintomas mais graves desta doença é o nervosismo. Qualquer detalhe pode ser a gota d'água para quem já está no limite.
Às vezes, até mesmo sem o estresse, muitas pessoas já estouram.
Isso significa que falta autocontrole, fator que pode sujar sua imagem dentro da empresa. Você sabe identificar se consegue se controlar de maneira fácil?
Tensão à flor da pele
Se alguém vem pedir alguma informação óbvia, você logo responde com arrogância? Briga por qualquer motivo mesmo sabendo que a discussão não levará a nenhuma conclusão? O nervosismo exacerbado somente traz vantagens negativas para sua carreira. Isso a torna uma pessoa de difícil acesso.
A partir do momento que as pessoas notam que ao chegar para conversar com você podem levar uma bronca sem motivos ou podem receber uma resposta mal educada, elas se afastam e buscam outras fontes de informação. Se isso acontece freqüentemente com você, pare para pensar, pois já perdeu seu autocontrole. Ele é importante para manter sua imagem, já que as empresas, e os colegas de trabalho, não suportam pessoas estressadas e de mal com a vida. Saber se controlar é a chave para a convivência em qualquer ambiente. Sempre existirão momentos em que será impossível, como diante de uma cena de injustiça ou de preconceito, mas quando o assunto é seu trabalho e não é algo que envolva a ética, o melhor é ficar calado.
Intromissão é perda de controle
O autocontrole não diz respeito somente aos momentos em que alguém faz algo que o incomode muito. Imagine uma conversa dentro do seu escritório, da qual você não está participando. De repente alguém fala sobre algum assunto que você realmente conhece e tem muitas informações a respeito.
Você consegue ficar calado?
Se a resposta for positiva, parabéns. Poucas pessoas conseguem se controlar nesta situação. Agora, se isso acontece de vez em quando é normal, já que em alguns momentos é preciso ajudar.
No entanto, se isso acontece a todo o momento, cuidado! Você pode estar atrapalhando. As pessoas que estão conversando, se precisarem de sua ajuda, certamente irão pedir. Além disso, responder às dúvidas delas pode parecer que você quer apenas "aparecer" ou mostrar-se superior.
Fique atento!
Fonte: www.secth.com.br

terça-feira, 17 de junho de 2008

RELAÇÕES HUMANAS









As seis palavras mais importantes:
Eu admito que cometi um erro
As cinco palavras mais importantes:
Você fez um bom trabalho
As quatro palavras mais importantes:
Qual a sua opinião?
As três palavras mais importantes:
Faz o favor?
As duas palavras mais importantes:
Muito obrigado
A palavra mais importante:
Nós
A palavra menos importante:
Eu
Extraído do livro Explosão de Idéias de Ernesto Artur Berg.

ATITUDE É TUDO


Ainda que bons conhecimentos e habilidades ajudem muito, sem atitude não se vai longe o suficiente para se destacar na multidão.
Por exemplo, estabelecer metas específicas, mensuráveis, atingíveis, com prazo definido e que representem realização pessoal não depende de bons conhecimentos e boas habilidades mas fazem uma diferença enorme na vida de uma pessoa.
Nas muitas cidades que visitei, empresas que trabalhei e pessoas que contatei, pude observar as atitudes que as fazem destacarem-se. Neste contexto, quero compartilhar com você algumas delas.

Definição e monitoramento de Princípios Básicos: se adotados logo no inicio da vida fazem que com o passar do tempo sejas valorizado por tua integridade e ética de comportamento.


Coragem: a multidão faz grande esforço para preservar o velho, no entanto você só se destaca realmente e será reconhecido no futuro, se tiver ousadia para criar, modificar, inovar, desafiar o que já está feito. Por isto, coragem é uma atitude indispensável nos dias de hoje. “Coragem não é a ausência de medo, mas a capacidade de avançar apesar do medo”.


Manutenção do Foco: cuide para não se perder na caminhada, manter o foco no alvo é importantíssimo. Esta atitude diminui o risco de andar em círculos e não obter dados concretos que evidenciem tua evolução, aumentando ainda mais sua vontade de “atirar para todos os lados” .


Profissionalismo: buscar o profissionalismo fará com que desde cedo você entenda que os empresários e clientes estão dispostos a elogiar pelo seu esforço, mas querem lhe pagar pelo resultado. Portanto, mantenha-se concentrado no trabalho, na busca de soluções, no aproveitamento do tempo, na atenção aos detalhes, deixando de lado o “economize custe o que custar”

Superação: O desejo de superação talvez seja uma das atitudes mais importantes que evidenciei em indivíduos, organizações e até comunidades que realmente se destacaram. Esta atitude faz com que você se posicione como um eterno aprendiz, que se mantém carregado de humildade para usar o conhecimento de outros na busca da melhoria contínua. As pessoas que tem atitude de superação carregam consigo uma forte crença não só otimista, mas principalmente positiva, a qual os coloca em ação o tempo todo.


Comprometimento: cumprir promessas e atender o nível mínimo de expectativa do grupo onde você está inserido é fundamental. Em minha caminhada vi verdadeiros talentos se perderem no caminho por não se posicionarem com responsabilidade. Não cumprirem prazos, não pedirem ajuda quando ainda dava tempo, não concluírem uma tarefa iniciada, comprometeu significativamente, naquele momento, a imagem que o grupo fazia deles.

Sua vida pertence 100% a você: A atitude de chamar para si a responsabilidade por seu futuro é algo que separa os que se destacam e os que andam em círculos. Afinal, tendência não é destino, não importa muito como foi seu passado, o realmente importante é como queres que seja seu futuro.

Comece pequeno, mas comece...: A atitude que mais aprendi a admirar é a atitude de AÇÃO. Em todos, absolutamente, todos os casos que me fizeram “tirar o chapéu” houve uma atitude comum entre elas. As pessoas saíram da zona de conforto e foram a “luta”, caindo e levantando, nunca se permitindo ficar na “lona”.

Por fim, Atitude É Tudo ou pelo menos quase tudo. É o que move você diante de uma circunstância e é uma escolha sua. Observe que para ter o que está acima, não é preciso um curso superior ou um estágio no exterior. Atitude é à base do seu crescimento e é o quê define a qualidade do conhecimento a ser buscado, e o nível das habilidades que você irá acumular e potencializar ao longo de uma vida.

“Qualquer pessoa pode modificar-se para melhor se assim se propuser”. Karen Horney.


Jefersom Machado. Educador e Conferencista Profissional -http://www.jefersom.com.br/



sexta-feira, 13 de junho de 2008

A postura de um vencedor


Quando se fala em vencedor, logo vem a imagem de alguém muito competitivo, sem ética e invariavelmente solitário.
Na verdade, vencedor é a pessoa que consegue realizar os seus objetivos. Mais do que vencer os outros, ele vence as suas próprias fraquezas, inseguranças e inabilidades. O vencedor sabe que a derrota é uma possibilidade e se prepara adequadamente para que ela não aconteça. Apesar disso, concentra sua atenção em atingir seus objetivos, e não em evitar as derrotas. A postura diante da possibilidade da derrota é um dos principais aspectos que diferenciam um vencedor de um perdedor. Perante a derrota, o perdedor tem duas atitudes básicas: o menosprezo e o pessimismo. O perdedor que menospreza a hipótese da derrota dá pouca importância ao adversário e não tem consciência de suas limitações. Por isso, freqüentemente é pego de surpresa. A segunda atitude é o pessimismo. Nesse caso, a pessoa pensa que nasceu marcada para perder. Entra nas disputas já preparando uma desculpa para a derrota. No campo profissional, costuma aceitar os desafios de má-vontade, com o único propósito de provar, ao final, que tudo ia dar errado. Como o perdedor não acredita em si, nem em sua capacidade de realizar, tenta manipular os outros para que eles se sintam obrigados a assumir suas próprias responsabilidades. Vive como um pedinte. Pede amor, compreensão, piedade e, quando não recebe, pensa que os outros são injustos ao negarem o que ele queria.
O perdedor se satisfaz em apenas começar uma tarefa
Se ele telefona para alguém e está ocupado, não liga novamente. Não procura na lista telefônica um número alternativo, não busca um outro meio de realizar a tarefa que não dependa daquele telefonema.
Está muito mais preocupado em explicar por que ele não consegue fazer do que em completar seu trabalho. Mantém uma estrutura perdedora à sua volta. As pessoas a quem ele se associa, sua casa, tudo cheira a fracasso. É desorganizado e sem método. O perdedor nunca dá mais do que lhe pedem. Prefere fazer menos, porque ganha pouco, do que fazer muito para merecer mais. O perdedor é um especialista em problemas. Cultiva, rega e colhe problemas. Entra na sala do chefe e sente um prazer quase físico ao vê-lo se descabelar com aquele problema novinho em folha. Não se importando com o resultado de seu trabalho, o perdedor espera apenas que o expediente termine, que o dia termine, que a vida termine. Sua única conquista será a aposentadoria, que virá por si própria, faça ele o que fizer. Já o vencedor sabe que não conseguir algo faz parte das possibilidades da vida. Se você prestar atenção, notará que aproximadamente 20% das coisas que faz não dão o resultado esperado. Você telefona e a pessoa não está. Procura um livro e não encontra.
O vencedor sabe que, se as coisas não derem certo, isso faz parte do jogo. Não se revolta como uma criança só porque convidou um cliente para almoçar e ele recusou. Simplesmente pensa na melhor maneira de convidá-lo novamente. Quando não consegue realizar seus objetivos, em vez de ficar se torturando e se culpando, procura refletir sobre suas condutas para aprender a crescer. Ele sabe o que quer, procura não se distrair, sabe dar tempo para as suas realizações. Quando se sente capaz de conquistar um emprego ou um cargo melhor, jamais fixa o pensamento de que "isso não é para mim". Em vez disso, pergunta a si mesmo: "O que preciso fazer para conseguí-lo?" O vencedor não gasta seu tempo com crises existenciais inúteis. Se pretende ser um pintor, sabe que precisa estudar, dedicar-se, terminar os trabalhos para sua primeira exposição individual. Não fica antecipando as críticas nem se deixa paralisar pela hipótese de não gostarem de seus quadros. Vencedor tem o coração aberto e apaixonado. Aliás, se faz muito tempo que você não se apaixona, seja por alguém ou pelo trabalho, encare essa falta de envolvimento como uma doença grave. Pode ser que a paixão produza alguns ferimentos e escoriações, mas ainda é uma das maneiras mais sublimes de se sentir vivo.
O vencedor tem um prazer constante em aprimorar-se. Para ele, aprender algo novo sempre é motivo de fascínio. Quer descobrir o que há do outro lado da montanha. Sabe agradecer. Agradece não só às pessoas que lhe deram a mão na subida, mas também àquelas que lhe criaram obstáculos, pois sabe que os empecilhos são grandes professores. Assim como as árvores têm as raízes mais profundas, as dificuldades servem para moldar o vencedor. Como aqueles pesos com que as jogadoras de vôlei treinam, para quando chegar a hora do jogo conseguirem saltar mais alto. E, no momento em que consegue atingir o seu objetivo, não se sente vitorioso apenas por ter vencido seus companheiros, mas por poder mostrar ao mundo que o ser humano sempre encontra um jeito de superar os seus limites. Cada vez mais as pessoas se dão conta de que a palavra vencedor não é um privilégio atribuído a um grupo restrito de "iluminados". Hoje, muitos brasileiros, famosos ou anônimos, já estão acordando para o fato de que visão, determinação, humildade, vontade de aprender e capacidade de se apaixonar são as melhores estratégias para driblar a concorrência, seja ela profissional ou afetiva, e assim conquistar vitórias duradouras.
Texto de Roberto Shinyashiki, escritor, consultor e presidente do Instituto Gente.
Fonte: www.secth.com.br

quarta-feira, 11 de junho de 2008

Requisito alegria



Cátia Guillardi*

São muitas as habilidades e as competências buscadas nos candidatos a cada processo seletivo que é aberto.
Nada mais justo, já que estamos em busca de um futuro funcionário que irá fazer parte do quadro da empresa. A novidade é que, além das características mais procuradas pela maioria das organizações como iniciativa, flexibilidade, facilidade de relacionamento, entre outras, está destacando-se a alegria.
O poder da alegria, do riso e das brincadeiras estão começando a fazer parte do processo de diversas empresas nesta nova era da gestão de pessoas.
A alegria já começa a ser avaliada desde o início do processo seletivo, seja através das entrevistas, das dinâmicas de grupo ou dos testes psicológicos. O candidato não precisa ser um comediante, mas é necessário a presença de alegria em sua vida. Uma pessoa mal humorada e sem alegria não tem bem o perfil do funcionário que as empresas buscam para fazer parte de suas equipes de trabalho. Problemas com relacionamento interno são comuns nos dias de hoje, por isso precisamos buscar pessoas que apresentem características que facilitem um bom relacionamento e não o contrário.
Algumas empresas já estão incorporando a alegria à sua cultura corporativa. As empresas Domino's Pizza fazem da alegria parte integrante de suas equipes. A empresa Bem and Jerry adotou como parte de seu processo seletivo a análise do humor de seus candidatos através do "quociente de humor" junto a outras habilidades exigidas pela empresa.Uma organização que está investindo alto nesta área é a Odetics, fábrica norte-americana de tecnologia de ponta. Adota como parte das normas a dança do ventre, além de ter piscina e teatro como repertório. Um de seus altos executivos, Joel Slutzky, afirma que através das risadas e da alegria consegue elevar o moral, aumentar a criatividade e a capacidade de inovação. A área é levada tão a sério que existe um, entre seus três comitês, dedicado à alegria. Como resultado, a empresa obteve um dos melhores resultados no ano de 1985 (ano que o setor apresentou baixa nos EUA), além de ter tido um baixo turnover neste período. A alegria no trabalho, na verdade, sempre existiu, apenas estava adormecida com a chegada da Administração Moderna que invadiu as organizações por todo o mundo.Empresas que adotam o empowerment em sua administração estão investindo no poder do riso e alcançando resultados positivos em relação ao seu desempenho.
Pesquisas mostram que a arte de sorrir estimula a liberação de substâncias químicas como endorfina e adrenalina que, como conseqüência, permitem o aumento de energia e a sensação de bem-estar. Desta forma as idéias fluem mais facilmente, as decisões mais criativas surgem, o sucesso no trabalho vem devido à melhora no relacionamento, há aumento na auto-estima, existe diminui de tensão, além de colaborar com o desempenho na busca pela qualidade.
Outro aspecto importante trabalhado com grande peso, nas empresas da atualidade, são os programas de melhoria contínua. Novamente o poder do riso é aplicado para evitar problemas de saúde provocados pela tensão no trabalho. Boas risadas colaboram para o bem-estar e até para a cura de algumas doenças adquiridas pelo ambiente de trabalho, coberto de cobranças e pressões do dia-a-dia.
A técnica de inserir o poder do riso no ambiente de trabalho é uma característica utilizada há muitas décadas. Na antiguidade, já era utilizada para descontrair a realeza e colaborar, desta forma, de maneira indireta, para suas tomadas de decisões. Como? Através dos bufões, a realeza sorria e se divertia muito, não esquecendo que o bufão era o único a chegar próximo do rei. Na área da saúde a alegria já foi testada e apresentou bons resultados na cura de diversas doenças. Trazendo esta técnica para o ambiente de trabalho também conseguimos resultados positivos em diversos campos como, por exemplo, aliviar a tensão evitando doenças de origem cardíaca, digestiva, gripes entre outras enfermidades.Indiretamente, evitando estes tipos de doenças, estamos colaborando para o aumento da produtividade e conseqüentemente para os lucros da empresa.
Outro aspecto importante, notado com a utilização do poder do riso, é a melhora na capacidade do aprendizado. Brincadeiras e risadas facilitam o aprendizado, tornado-o mais eficiente e menos enfadonho, permitindo-se memorizar por muito mais tempo o conhecimento adquirido.Através de piadas, "estórias cômicas" e diversas técnicas de inserir o humor na informação que se está sendo transmitida, o aprendizado fica divertido, fácil de memorizar e menos pesado, refletindo nas ações do dia-a-dia das pessoas. As risadas podem ajudar e muito o ambiente de trabalho e ser inclusive a chave para o sucesso de muitas organizações. Mas, precisamos ter cuidado para não abusarmos e inverter os resultados com risos conseguidos através de brincadeiras e piadas mal intencionadas. A ridicularização e o sarcasmo são instrumentos não aceitos neste tipo de trabalho e que até podem atrapalhar o processo. Antes de fazer uma brincadeira ou uma piada tenha certeza de que ela não irá provocar desconforto ou aborrecimento em qualquer membro da organização.E como podemos trazer a alegria para dentro do ambiente de trabalho?
Busque a alegria da vida escondida em seu interior, assim como uma criança que encontra a felicidade nas coisas mais simples da vida. Coloque em sua mesa ou em algum painel próximo à sua mesa, tiras de quadrinhos, piadas, citações cômicas, fotos hilariantes ou alegres (inclusive suas). Dê um "ar" alegre a sua mesa, enfeitando-a com flores ou objetos que a tornem mais descontraída sem tirar sua personalidade e que não denigram a seriedade de seu trabalho.Use roupas coloridas e alegres sempre que possível. Abrir uma reunião com piadas ou "estórias cômicas" podem apresentar bons resultados em alguns casos. Mas, cuidado para não bancar o "sem graça". Acorde já disposto a fazer de seu dia um "Bom Dia!", não permitindo que nada prejudique seu humor. Cante, dance, seja feliz consigo mesmo e com as pessoas que estarão presentes em seu dia. Não se esqueça: leve a alegria para tudo que realizar e começará a notar resultados em sua vida profissional e pessoal.
Boa Sorte e Sucesso!!!
*Cátia Guillardi -É especialista em RH, professora universitária, consultora em gestão de pessoas e palestrante.

Repensando as redes de relacionamentos



Por: Kleber Rodrigues





Pense em uma grande realização sua. Mas só sua! Aquela que você conquistou, sem a ajuda direta ou indireta de alguém! Difícil? Talvez impossível...

A cada dia que passa dependemos mais e mais das pessoas à nossa volta.
O mundo tornou-se tão complexo que é impossível sabermos e fazermos tudo sozinhos.
Com isso, cresce a necessidade de nos relacionarmos mais e melhor.
A Internet tem contribuído significativamente para isso. Muito antes dos portais de relacionamentos, popularizaram-se os encontros de negócios entre os "empreendedores digitais" em todo o mundo. Mas será que as pessoas estão realmente construindo redes efetivas de relacionamento?

Lembro-me de um desses eventos dos quais participei, onde havia uma pessoa que estava enquadrada entre os top 10 de networking no Brasil. É, agora tem até ranking. Ele ficou sentado, falou pouco com alguns e antes de sair pegou o meu cartão. Não me recordo que ele tenha falado mais do que duas frases comigo. No dia seguinte, pela manhã, ele me ligou - claro que atendi muito bem - e ele logo veio me falar do produto maravilhoso que tinha para oferecer... Top 10? Meu Deus! Eu daria ZERO em networking e ZERO em vendas! Nem se preocupou com a minha necessidade, não me conhecia direito e já veio querendo me empurrar o seu "produto maravilhoso"? Ele pode até encontrar muitos que comprem. Dêem um prêmio de vendas para ele! Mas que tipo de relacionamento ele constrói? É o típico e efêmero relacionamento: "Eu - que vendo - e meus CLIENTES - que compram".
Claro que fazer negócios é parte do jogo, mas não é O JOGO. Que diferencial você está oferecendo em relação ao vendedor que pega número na lista telefônica?
E os portais de relacionamento na Internet? Pessoas se gabam de ter milhares de contatos. Parece uma competição para saber quem conhece mais gente! Que legal que encontrou aquele amigo de infância. Mas do que adianta essa insana competição de apenas encontrar e adicionar mais pessoas? Parece que é enviada uma mensagem subliminar dizendo: Oi, legal te ver, nos falaremos novamente daqui a 10 anos.
Às vezes, lembro-me daquelas irmandades e instituições seculares que se reúnem freqüentemente e com objetivos diversos. Por que vocês pensam que elas são tão duradouras? Uma dica: assim como as empresas prósperas, elas também têm objetivos concretos e são sustentadas por valores sólidos!
Você quer fazer uma rede de relacionamentos sólida e próspera também? Aí vão algumas idéias que acredito que possam ser muito úteis:

* Tenha em mente o desejo sincero de ajudar.
Seu produto ou serviço pode ajudar alguém? Caso não, você tem um sério problema. Se sim, pense como você aborda tentando vender um produto. Agora faça o mesmo tendo em mente o simples desejo de ajudar. Sua abordagem mudou ou não?

* Preocupe-se com a sintonia.
O primeiro passo da venda. Não venda o produto, venda-se como pessoa. Seja amigo e confiável. Valorize as pessoas. Qualquer negociação depois disso será natural.

* Qualidade é melhor do que quantidade.
As instituições seculares também não aceitam qualquer um. Selecione quem se identifica com os seus valores. Se sobrar tempo, aí sim, assuma o papel de "vendedor" para os demais - vender também não é crime.

* Aproveite ou crie oportunidades para contato.
Esteja presente nos eventos, crie eventos, ligue e contate sua rede sempre que possível. Pense se no meio da avalanche de informações que você recebe no seu dia-a-dia, não existe alguma coisa que possa ser útil para algum conhecido e aproveite para levar a novidade para ele.

* Reconheça o valor de cada um na sua rede.
Muita atenção aqui: reconhecimento é ter em mente o valor de cada pessoa, e demonstrar com ações o quanto ela é importante - se for tímido, esqueça as palavras, pois muitas vezes um sorriso já diz tudo. Claro que o reconhecimento envolve o agradecimento pelo auxílio, o elogio pelas qualidades, mas agradecimento e elogio nunca foram suficientes. Palavra nenhuma gritará mais alto que seus atos. Em muitas empresas sobram elogios (porque se criou uma cultura de que o elogio é um poderoso motivador) e muito pouco reconhecimento. Por que essas empresas não conseguem manter a motivação das suas equipes? E você? Quer uma rede motivada e produtiva?

* Estimule as pessoas a mostrarem o que elas têm de melhor.
Realizei algumas palestras em uma dessas "instituições seculares", e eles diziam: "Cada um de nós é um líder". Pois seja um líder você também: ajude a sua rede a crescer, ajude cada um a mostrar as suas qualidades, a desenvolver habilidades e a vender o próprio produto. Mais uma vez, seja prestativo!

Depois de tudo isso, esteja certo de que terá credibilidade e respeito. E, caso precise da ajuda de alguém, lembre-se da sétima dica:

* Fale!
Quantas pessoas precisam de clientes, informações, produtos ou favores, que possuem milhares de conhecidos e não falam? Esteja certo de que boa parte daqueles que você ajudou se mobilizará para ajudá-lo também, mas, quando precisar, não espere por adivinhos. Se a ficha não cai, nós temos de empurrá-la!
E lembre-se: TODOS podem ajudá-lo de alguma forma.
Você também acredita NO VALOR DAS PESSOAS? Quer chegar à terceira idade e TER ORGULHO de olhar para trás e ver o rastro de sorrisos e sucessos que plantou? Gostaria de viver em uma sociedade mais feliz, mais justa e mais digna? Então, não se contente em conhecer alguém ou vender alguma coisa.
Faça relacionamentos!


Fonte: RH.com.br

Como se diferenciar dentro da empresa quando todos são qualificados ?



Uma visão do mercado corporativo nos tempos modernos
* Vivian Maerker Faria

Com tantas faculdades no Brasil nas mais diversas áreas, inúmeros profissionais com excelentes qualificações técnicas são despejados no mercado a cada semestre. Existe emprego para todos? Com esse enorme número de formandos por ano, a competitividade aumenta, trazendo à realidade a necessidade de criar um diferencial no ambiente de trabalho. E, nos dias de hoje, a maior fonte de diferenciação, é ... a ATITUDE!
Se antes a empresa escolhia o funcionário, hoje o colaborador também escolhe a empresa. A vida, as empresas e o mundo moderno pedem pessoas com talentos diversificados e forte capacidade de fazer acontecer. Pessoas com foco, que criam seu caminho, mudam sua história, se preparam para as oportunidades e não se deixam tornar-se escravos da má administração do tempo. Para outros, no entanto, por não saberem para onde vão e como vão chegar lá, o caminho nunca faz diferença. Procura-se profissionais que tiveram problemas e dificuldades e souberam ir além dos obstáculos, saindo fortalecidos.
Nesse contexto, uma competência muito valorizada é a RESILIÊNCIA (palavra que, na física, designa a capacidade de um objeto resistir a choques e manter sua forma original).
Na vida profissional, resiliência é a capacidade que as pessoas têm de atravessar situações de crise e de adversidade, tanto de cunho empresarial, social quanto familiar sabendo superá-las, fortalecidos e transformados positivamente. A pessoa que possui resiliência desenvolve a competência de reconstruir-se e moldar-se novamente a cada obstáculo, a cada desafio. Se transpusermos o raciocínio para o cotidiano, poderemos observar que, quanto mais resiliente a pessoa for, haverá menos doenças e perdas e mais desenvolvimento pessoal será alcançado. Porque hoje, as empresas buscam colaboradores com ótima saúde física para agüentar o estresse, a pressão, a correria e as muitas horas de trabalho; sem saúde, sua carreira estará fadada ao fracasso.
Neste mercado, procura-se pessoas auto-motivadas, alegres, de bem com a vida, felizes com suas escolhas, otimistas e que não dependem do ambiente externo para se sentirem motivadas. Profissionais que equilibram a vida pessoal com a profissional, trazendo as experiências de uma esfera para a outra. Entusiasmo não pode ser treinado, tem que vir de dentro.
Procura-se pessoas que queiram ir além, dar um passo a mais, fazer mais do que lhes foi solicitado e, assim, exceder às expectativas. Pessoas com disposição para o crescimento (que depende de muito trabalho, envolvimento e comprometimento) e que estejam integralmente ligadas naquilo que se propuseram a fazer.
O mundo busca pessoas transparentes e com valores bem definidos, que tenham clareza de que a ética é uma obrigação e transmitam a sua confiabilidade. No Brasil, em ano de eleição e, após seguidas CPIs e escândalos políticos, ética é uma qualificação imprescindível.
Por fim, mas não menos importante, procura-se pessoas que tenham AMOR pelo que fazem e, por isso, encantam, conquistam, divertem: alinham o prazer às habilidades, colocando sua alma em tudo que fazem. São estes os profissionais que nunca esquecemos.
Vivian Maerker é diretora da SEC Talentos Humanos
Fonte: www.secth.com.br

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