quarta-feira, 31 de outubro de 2007

Gestão de carreiras nas organizações


Gerente da Pesquisa Salarial do Grupo Catho
Autor: Maurício Colella Gomes



A expressão "Plano de carreira", nas organizações, sempre corre o risco de ser interpretada como algo antiquado, retrógrado, que interessa aos funcionários e, principalmente, sindicatos, mas que na prática das empresas, não traz benefícios, pelo contrário, a imagem é de elevação de custos de mão de obra, de forma desnecessária e automatizada ao longo do tempo.
Nesta visão de carreira, existe aquela perspectiva de promoções e aumentos salariais decorrentes simplesmente do tempo de casa, que provocam rigidez para a gestão de recursos humanos, frente à obrigações trabalhistas assumidas, aumento da folha de pagamento, envelhecimento do quadro de colaboradores, entre outros aspectos. Porém, apesar da imagem acima colocada, a "Gestão de Carreiras" é uma prática atual, encontrada em organizações de ponta, bem estruturadas e voltadas a ações de planejamento de recursos humanos, vinculadas aos macro-objetivos empresarias.
Mas então é possível falar-se em "Gestão de Carreiras" dentro das atuais tendências empresariais? Sim. E ela deve estar respaldada e utilizar-se dos preceitos e sistemas empregados na modernidade da Gestão de RH, quais sejam:
» Gestão de Talentos
» Gestão de Resultados
» Gestão de Competências e Habilidades
» Gestão de Conhecimentos
» Remuneração Estratégica.
Dentro do atual contexto, a Gestão de carreiras deve ser vista como a gestão de planos e expectativas individuais frente aos planos e demandas organizacionais. Ou seja, as pessoas que constituem o quadro de colaboradores da empresa, possuem competências, habilidades, expectativas e interesses de desenvolvimento profissional e pessoal, enquanto a empresa, tendo em vista o alcance de seus objetivos e metas, demanda pessoas com perfil, conhecimentos, competências e habilidades específicas que permitam a viabilização de seus planos. Desta forma, o aproveitamento e conciliação destes aspectos individuais e empresariais pode ser um importante aliado para a gestão de ambiente favorável a motivação e desenvolvimento, baseado nos interesses comuns. É importante esclarecer que, nesta visão de Gestão de carreira, além dos interesses e expectativas de ambas as partes, estaremos tratando das responsabilidades dos dois lados, ou seja, os profissionais devem planejar seu desenvolvimento profissional, definindo metas e objetivos de carreira, e buscar o preparo necessário para o alcance dessas metas estabelecidas, enquanto a empresa, pelo seu lado, procurará: identificar as características de profissionais necessários para alcance dos resultados previstos, considerando aspectos de perfil psicológico, competências e demais pré-requisitos; avaliar dentro de seus quadros de pessoal, aqueles que atendam de forma adequada a estes perfis traçados; acompanhar e avaliar os resultados alcançados por seus profissionais, dando feed-back e, dentro de seus interesses, favorecendo o desenvolvimento e capacitação profissional; priorizar recrutamento interno e implementar ações de planejamento e direcionamento do potencial de seu quadro de pessoal, tendo em vista os planos empresariais de médio e longo prazo.
Com estas ações, a Gestão de Carreiras pode se tornar um instrumento estratégico, possibilitando à empresa obter o nível de contribuição esperado de seus colaboradores, ao mesmo tempo que oferece espaços e contrapartidas frente ao crescimento e amadurecimento profissional, preservando o seu domínio tecnológico, preparando os sucessores, principalmente, para as posições estratégicas e otimizando a sua competitividade e capacidade de atuação num mercado, em que a capacidade de antever ou ao menos reagir com prontidão, é de suma importância.


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Gestão de Carreira

Fonte: www.secth.com.br

João Marcos Branco

Fazer planejamento estratégico é definir onde você quer chegar e como vai chegar lá. Executivos de talento gastam um tempo de qualidade definindo esse plano para seus negócios e também para sua vida pessoal.
Você já sabe o que quer conseguir em 5 ou 10 anos? Isso já é um grande passo. Mas o que ainda é raro é a prática de pensar algo muito simples mas muito importante: e se esse plano der errado? Pouca gente sabe a sua segunda preferência e, principalmente, o que fazer agora para se precaver caso a primeira opção falhe.
Esse texto existe para convencê-lo e ajudá-lo a fazer um "plano B" - uma alternativa caso seu desejo não se concretizasse. Parece simples, mas todos ficam tão ocupados e, principalmente, confiantes com o seu "plano A" que se acomodam. Quando ele dá errado, o mundo desaba e nasce o arrependimento de não ter colocado uma proteção para não cair no chão.
Raramente as pessoas trocam e-mails com desconhecidos se apresentando, querendo simplesmente trocar informações e cultivar uma rede de contatos. Por outro lado, é impressionante a frequência com que aparecem e-mails do tipo: "Prezado desconhecido, meu plano de carreira falhou e agora procuro emprego". Exageradamente falando, isso é o mesmo que um homem mandar um e-mail para uma mulher desconhecida pedindo que ela considere a possibilidade de casar com ele. Pulou o primeiro contato, o namoro e o noivado, ou seja, o networking.
Se você está despreocupado, confiante apenas no "plano A", cuidado! Fazer um "plano B" é tão essencial quanto fazer exames preventivos de saúde, um seguro de automóvel ou um hedge financeiro. Porque ainda não planejamos bem a nossa própria carreira?
Se você não sabe por onde começar, uma boa dica é pensar no que você faria caso perdesse o emprego amanhã. As duas respostas mais comuns para essa pergunta são: procuraria outro emprego (mandando currículos para todo mundo); ou abriria um negócio próprio.
Vamos aos fatos: pesquisas indicam que, em geral, executivos demoram mais de seis meses para arrumar uma recolocação e que, em ao menos metade dos casos eles, no desespero, conseguem uma posição pior que a anterior (em termos financeiros e/ou de responsabilidade). Ao mesmo tempo, o Sebrae demonstra que a maioria dos negócios que são abertos baseados na "necessidade" (abri porque fiquei desempregado) e não pela "oportunidade" (investi porque tenho vocação e quero viver disso) fecham as portas nos primeiros três anos de vida.
Mas tenho boas notícias. E a maior delas é que o seu futuro pode ser influenciado por você. Tome as rédeas da sua carreira e planeje também as situações adversas. Está nas suas mãos evitar essas situações de frustração ou criar um escape com antecedência. Desenvolva já uma alternativa e comece a agir sobre ela. Em alguns casos isso pode significar que você terá que fazer uma pós-graduação (seu "plano B" pode ser a carreira acadêmica). Em outros, você talvez decida abrir um pequeno negócio em paralelo, fazer uma outra faculdade, estudar sobre outros setores ou, simplesmente, fazer alguns contatos que poderão ajudá-lo no futuro. O risco sempre existe, mesmo que você não o veja. Prepare-se e mantenha a sua carreira sob o seu controle.

João Marcos Branco é fundador do network ToTheTop (www.tothetop.com.br)

terça-feira, 30 de outubro de 2007

Marketing de serviços


Marketing de serviços pode ser definido com o conjunto de atividades que objetivam a análise, o planejamento, a implementação e o controle de programas destinados a obter e servir a demanda por produtos e serviços, de forma adequada, atendendo desejos e necessidades dos consumidores e/ou usuários com satisfação, qualidade e lucratividade.
Definimos serviço como um ato ou desempenho essencialmente intangível que uma parte pode oferecer a outra e que não resulte posse de nenhum bem. Sua execução pode ou não estar ligado ao dinheiro. Exemplos: alugar um quarto de hotel, depositar dinheiro em um banco, cortar o cabelo, viajar de avião, aconselhar-se com um advogado - todas essas atividades envolvem a compra de um serviço.
Os serviços são produzidos e consumidos simultaneamente e pressupõe uma relação de contato direta entre empresa/consumidor.
Os serviços possuem as seguintes características que têm interesse para o marketing:
Intangibilidade: serviços são idéias e conceitos (processos). Não são patenteáveis. O consumidor baseia-se na reputação.
Perecibilidade: se não for usado, está perdido (cadeira em avião, quarto em hotel).
Heterogeneidade: varia de cliente para cliente. Atividade voltada para pessoas.
Simultaneidade: criados e consumidos simultaneamente, não podem ser estocados.
Participação do cliente no processo: atenção ao desenho das instalações e oportunidades de co-produção.
O mix de marketing utilizado em serviços é ampliado, conhecido como 7 Ps. Além dos 4 Ps tradicionais (Produto/Serviço, Preço, Praça e Promoção), se utilizam:
People (Pessoas): todas as pessoas envolvidas direta e indiretamente na produção e consumo de um serviço são parte importante do marketing mix.
Process (Processos): os procedimentos, mecanismos e fluxo de atividades pelos quais um serviço é consumido são elementos essenciais da estratégia de marketing.
Physical Evidence (Evidências Físicas): o ambiente no qual um serviço é prestado, assim como materiais impressos e outros itens físicos, podem tornar palpável a promessa que um serviço representa.
O Marketing mix ou Composto de marketing é formado por um conjunto de variáveis controláveis que influenciam a maneira com que os consumidores respondem ao mercado.
Composto de marketing
O composto mercadológico foi formulado primeiramente por
Jerome McCarthy em seu livro Basic Marketing (1960) e trata do conjunto de pontos de interesse para os quais as organizações devem estar atentas se desejam perseguir seus objetivos de marketing. O composto é dividido em 4 secções frequentemente chamadas dos "quatro pês". Elas são:

Produto
Do inglês product. A gestão de produto lida com especificações do bem (ou serviço) em questão e as formas como ele se relaciona com as necessidades que o usuário tem. Sendo assim, o responsável por essa área deve cuidar do design, da embalagem do produto, do peso, da marca, das cores, das quantidades por caixa, do empilhamento máximo, etc. Para o cliente seu Produto deve ser a melhor solução.
Conjunto de atributos tangíveis e intangíveis que proporcionam benefícios reais ou percebidos com o objetivo de satisfazer necessidades e desejos de consumidores ou grupos de consumidores.

Preço
Do inglês price. Processo de definição de um preço para o produto, incluindo descontos e financiamentos, tendo em vista o impacto não apenas econômico, mas também psicológico de uma precificação. O responsável por essa área deve cuidar da lista de preços e passa-lás aos vendedores os descontos por quantidades adquiridas e, principalmente, se o preço será competitivo diante da concorrência. Para o cliente seu Preço deve oferecer o melhor custo e benefício.


Distribuição (praça)
Do inglês placement. Preocupa-se com a distribuição e refere-se aos canais através dos quais o produto chega aos clientes, inclui pontos de vendas, pronta-entrega, horários e dias de atendimento e diferentes vias de compra. Além disso, o responsável por essa área deve saber exatamente que canais de distribuição utilizará, o seu tamanho e a área geográfica que será coberta logisticamente. Para o seu cliente sua Praça deve ser a mais conveniente.
Comunicação (promoção)
Do inglês promotion. Inclui a propaganda, publicidade, relações públicas, assessoria de imprensa, boca-a-boca, venda pessoal e refere-se aos diferente métodos de promoção do produto, marca ou empresa. Para seu Cliente a sua Promoção deve ser a mais agradável e presente.
Os profissionais de marketing usam estas variáveis para estabelecer um plano de marketing. Para o plano de marketing ser bem sucedido, a estratégia traçada para os quatro pês, deve refletir a melhor proposta de valor para os consumidores de um mercado-alvo bem definido. A administração de marketing é
a aplicação prática deste processo.
O Marketing de serviços conta ainda com outros componentes no seu marketing mix: Pessoas, Processos e Evidências Físicas.
Marketing de relacionamento refere-se ao trabalho de
marketing voltado para o relacionamento com clientes e fornecedores.
De acordo com McKeena (1991), marketing de relacionamento ou pós-marketing significa construir e sustentar a infra-estrutura dos relacionamentos
de clientes. É a integração dos clientes com a empresa, desde o projeto, desenvolvimento de processos industriais e de vendas. De maneira geral, consiste em uma estratégia de negócios que visa construir pró-ativamente relacionamentos duradouros entre a organização e seus clientes, contribuindo para o aumento do desempenho desta e para resultados sustentáveis. O processo de marketing de relacionamento deve se iniciar com a escolha certa do cliente, a identificação de suas necessidades, a definição dos serviços prestados e agregados, a busca da melhor relação custo/benefício e ter funcionários motivados e capacitados a atender estes clientes adequadamente. O contexto de administrar o relacionamento com o cliente serve para que a empresa adquira vantagem competitiva e se destaque perante a concorrência. O objetivo maior torna-se manter o cliente através da confiança, credibilidade e a sensação de segurança transmitida pela organização. Drucker (1999) elegeu algumas regras fundamentais para a utilização do marketing de relacionamento na busca por vantagem competitiva:
· O relacionamento com o cliente é de responsabilidade da empresa. Qualquer reclamação ou conflito por parte do cliente é provocado por uma falha empresarial.
. A empresa deve perguntar-se constantemente o que pode ser feito para facilitar e melhorar a vida de seus clientes.
Em complemento, Kanter (2001) enfatiza os seguintes aspectos no relacionamento com o cliente:
· Conhecer profundamente o cliente.
· Tornar o cliente conhecido por todos os funcionários da empresa. Ele não deve aguardar para que alguém o identifique e solucione seus problemas adequadamente.
· Transformar o cliente em sócio de um clube exclusivo, ou seja, proporcionar atividades e disponibilizar recursos que só os clientes da empresa têm acesso.
Vavra (1993) define o marketing de relacionamento como o processo de garantir satisfação contínua e reforço aos indivíduos ou organizações que são clientes atuais ou que já foram clientes. Os clientes devem ser identificados, reconhecidos, comunicados, aditados em relação à satisfação e respondidos. Alguns estudiosos acreditam que a mensuração da satisfação dos clientes pode ser o diferencial de empresas bem-sucedidas em relação a outras. A empresa precisa ter essa mensuração externa por uma ou todas as razões seguintes:
· Satisfação de clientes é frequentemente equiparada a qualidade.
· O compromisso por um programa de satisfação de clientes demonstra liderança em uma categoria de negócios.
· Mensurações internas de satisfação de clientes podem ser inadequadas ou impróprias.
· Ouvindo os clientes, as empresas podem se beneficiar e passar a ser voz ativa no mercado.
· Muitos clientes não reclamam abertamente porque podem achar que nada vai ser feito.
· Um programa de satisfação de clientes é uma poderosa ferramenta para estimular a melhoria dos produtos ou serviços.
· Os concorrentes podem já ter adotado programas de satisfação de clientes bem-sucedidos (VAVRA et al, 1993, p.170).
A maioria dos programas de mensuração de satisfação, além de apontar níveis de satisfação, fornece conhecimento a respeito das expectativas dos clientes. Tais programas auxiliam a empresa na priorização de tais expectativas e mudanças que essas possam sofrer, além de permitirem que se conheça o valor das necessidades existentes (VAVRA, 1993, p.165). Para Vavra (1993), toda empresa que aceita o desafio de pós-marketing deve aplicar-se a oferecer satisfação através de seus produtos e serviços, o que requer conhecimento a respeito das expectativas dos clientes. A TARP (Technical Assistance Research Programs Institute, 1986) apud Vavra (1993, p.169) estima que apenas 01 em 27 clientes insatisfeitos voltará a fazer negócio com uma empresa por iniciativa própria. Existe ainda uma evidência muito forte a respeito do valor de contribuição para o lucro da clientela satisfeita. Estudos mostram que o desempenho financeiro da empresa está relacionado à qualidade percebida dos bens ou serviços de uma empresa. De acordo com Vavra (1993, p.255) os relacionamentos bem-sucedidos com clientes exigem prática constante e intensas técnicas de pós-marketing. Um dos esforços mais evidentes é a coleta de informações a respeito dos clientes. O autor sugere como atividade de pós-marketing a elaboração de um programa de mensuração da satisfação do cliente. Tal programa fornece um feedback do cliente referente a qualidade dos produtos ou serviços e sugere caminhos para futuras mudanças e melhorias.

MARKETING DE SERVIÇOS AOS CLIENTES

Fonte: livro Administração de Marketing - Philip Kotler
Serviço: bem intangível que não implica na troca ou posse de produtos físicos, embora possa estar associado a estes.Podem ser exercidos na área:
1. Governamental
2. Não Governamental (ONGs)
3. Empresarial
Composições de serviços:
1. Bem tangível - sem qualquer serviço associado, além da simples oferta.
2. Bem tangível associado a serviço - apresentação, entrega, assistência técnica, treinamento, instalação, garantia.
3. Híbrido - ex. restaurantes
4. Serviço principal associado a serviço secundário ou bem tangível - ex. viagem aérea
5. Serviço puro - ex. médico, psicoterapeuta, empregada doméstica.
Os serviços podem ser:
1. Baseados em equipamentos (caixa eletrônico) ou em pessoas (caixa humano)
2. Com a presença do cliente (cirurgia) ou sem a presença (conserto do carro)
3. Atendendo necessidade pessoal (personal trainer) ou empresarial (consultoria)
4. Com fins lucrativos (comerciais) ou sem fins lucrativos (beneficentes)
Outras características dos serviços:
1. Intangibilidade - não possuem corpo físico
2. Inseparabilidade - o consumo é simultâneo
3. Variabilidade - não há dois fornecimentos iguais
4. Perecibilidade - não podem ser estocados
Qualidade do Serviço como diferencial de Marketing
A qualidade dos serviços pode ser afetada por:
1. Pessoas: atendimento, venda, pós-venda, assistência, follow-up, etc.
2. Ambientes: conforto, localização, estilo, acesso, higiene, etc.
3. Processos: rapidez, complexidade, agenda, facilidade, etc.
A complexidade da área de serviços exige uma estratégia de marketing mais complexa:
1. Marketing externo: produto (no caso, serviço), preço, praça, prazo, personalidade, etc.
2. Marketing interno: treinamento, motivação, educação, atualização, etc.
A melhor estratégia: Transformar cada pessoa e cada departamento em marketeiros por paixão.
Exemplo: Um hospital (Radford) instituiu um fundo anual de 10 mil dólares para ressarcir reclamações de pacientes para serviços (comida, tempo de espera, etc.) O dinheiro que não é gasto é dividido entre os funcionários.
A qualidade dos serviços tem dois aspectos:
1. Técnica: serviço bem feito.
2. Funcional: toque pessoal.
· Clientes de serviços confiam mais no boca-a-boca do que na propaganda convencional.
· Consideram mais os valores visíveis, preço, pessoas, instalações quando julgam a qualidade.
Permanecem fiéis quando ficam satisfeitos.Diferenciação para conquistar o cliente:
1. Oferta - criar sempre algo mais quando a concorrência se aproxima.
2. Entrega - melhorar o tempo, a qualidade, a periodicidade.
3. Imagem - agregar a imagem da empresa como elemento de prestígio.
Problemas de percepção:
1. A empresa não entende o que o cliente quer
2. A empresa entende mas não sabe como responder
3. A empresa entende, sabe, mas seus funcionários não conseguem
4. A comunicação externa não é condizente com o serviço
5. A comunicação externa não é compreendida pelo cliente
Outros fatores que determinam a qualidade do serviço:
1. Confiabilidade - serviço é entregue conforme prometido.
2. Capacidade de Resposta - infra-estrutura permite atender
3. Segurança - transmitida pelos funcionários.
4. Empatia - habilidade do funcionário de se colocar no lugar do cliente.
5. Tangíveis - instalações, equipamentos, equipe, material de comunicação.
Garantia
A garantia é uma responsabilidade legal de qualquer empresa que venda um produto ou serviço. Produtos em garantia podem ser consertados, trocados, recompensados ou o dinheiro devolvido."Satisfação garantida ou seu dinheiro de volta" é um lema cada vez mais adotado pelas empresas.
Exemplos de garantia:
Domino's Pizza: Entrega em 30 minutos para pedidos por telefone ou não paga a pizza. (Conseqüência: US$ 78 milhões de indenização a uma mulher atropelada por um entregador em alta velocidade.)·
Proctor & Gamble: Devolução do dinheiro ou troca por qualquer motivo.·
Saturn da GM: Devolução do carro em 30 dias por insatisfação.
Hotéis Hampton Inn: O hóspede não paga se a noite não foi agradável.
L.L.Bean: Troca o artigo esportivo, independente do tempo de uso.
T. Cross: Garantia vitalícia para canetas e lapiseiras.
Lava-Rápido ScrubaDub: Segunda lavagem se chover em 24 horas.Pós venda e Assistência TécnicaAs conseqüências de uma venda são sentidas e acompanhadas no pós-venda e na assistência técnica.
Estatísticas:
1. 25% das compras causam insatisfação nos clientes
2. 5% dos clientes reclamam
3. Destes, metade acham que reclamar não resolveu.
4. Um cliente satisfeito conta para 3 pessoas
5. Um cliente insatisfeito conta para 11 pessoas
6. 34% dos clientes que reclamam voltam a ser clientes se a reclamação resolver.
7. 52% em reclamações menos sérias.8. Empresas que incentivam a reclamação e treinam funcionários para atender têm maiores lucros.
Características de empresas com pós-vendas eficiente:
1. Critérios de contratação e programas de treinamento para funcionários.
2. Diretrizes para correção de serviços e satisfação dos clientes.
3. Remoção de barreiras para resolver reclamações.
4. Banco de dados de clientes, produtos e problemas para corrigir processos.
5. Satisfação do cliente é conseqüência da satisfação do funcionário.
Tendência:
Capacitação do cliente, auto-produção e auto-atendimento· Conteúdo on-line· Desenvolvimento e teste de software· Ensino à distância· Comércio e serviços via rede

segunda-feira, 29 de outubro de 2007

Presidência da Argentina - Cristina Kirchner


Cristina Elisabet Fernández (La Plata, 19 de fevereiro de 1953) é uma política e advogada argentina, senadora pela província de Buenos Aires. De 25 de maio de 2003 a Outubro de 2007 foi também primeira-dama do país, por ser esposa de Néstor Kirchner.
Em 28 de outubro de 2007 foi eleita 55.º presidente da Argentina.
Biografia e política
Cristina casou com o seu colega de estudos e de militância política Néstor Carlos Kirchner em 9 de Março de 1975. Juntos foram residir na província de Santa Cruz, onde se dedicaram à atividade privada como advogados. Têm dois filhos, Máximo e Florencia.
Cristina foi confirmada como candidata do Partido Justicialista (Frente para a Vitória, situação) para as eleições presidenciais de 28 de outubro de 2007 .Na madrugada de 29 de outubro, sua eleição em primeiro turno foi confirmada pela imprensa argentina com aproximadamente 47% dos votos válidos.


Cristina e o marido, Nestor Kirchner, Presidente da Argentina.
O Partido Justicialista (PJ), também conhecido como Partido Peronista, é o maior partido político argentino. Foi fundado pelo general Juan Domingo Perón, cujo sobrenome batizou este movimento político: o Peronismo.
Apesar de ser tachado de autoritário pelos seus opositores e pelos carentes de um maior conhecimento da história política argentina, o PJ só chegou ao poder na Argentina através da via eleitoral e democrática: Juan Domingo Perón em 1946, 1952 e em outubro de 1973; Héctor Cámpora em maio de 1973; Carlos Menem em 1989 e em 1995 e Néstor Kirchner em 2003 foram eleitos diretamente pelo povo. Adolfo Rodríguez Saá foi eleito pelo congresso argentino após a renúncia do presidente Fernando de la Rúa (filiado à União Cívica Radical, o maior rival do Partido Justicialista) em dezembro de 2001. Eduardo Duhalde também foi eleito desta mesma forma após a renúncia do próprio Rodríguez Saá, ocorrida em janeiro de 2002.
Isabel Perón chegou à presidência da Argentina após a morte de seu esposo Juan Domingo Perón, ocorrida a 1º de julho de 1974. Isabelita era então a vice-presidente da Argentina.
Também no bojo da crise política, social, moral e econômica de 2001/2002, o cargo de Presidente da Argentina foi desempenhado, em caráter provisório, pelo presidente da Câmara dos Deputados Eduardo Camaño e pelo presidente da Câmara de Senadores, Ramón Puerta, ambos peronistas.
Néstor Carlos Kirchner (Río Gallegos, 25 de fevereiro de 1950), atual presidente de seu país. Antes, foi governador da Província de Santa Cruz.
Kirchner nasceu na capital da província de Santa Cruz, na região da Patagônia. Seu pai, Néstor Kirchner, era um carteiro descendente de imigrantes suiços; sua mãe, María Ostoić, chilena descendente de imigrantes croatas, nascida em Punta Arenas. Realizou seus estudos primários e secundários em escolas públicas locais. Ingressou, depois, no Colegio Nacional República de Guatemala.
Kirchner militou no movimento justicialista como membro da Juventud Peronista, um setor juvenil de esquerda radicalmente oposto a Juan Carlos Onganía. No início da década de setenta, Kirchner estudou Direito na Universidad Nacional de La Plata, diplomando-se em 1976. No mesmo ano, logo depois do golpe de 24 de março, junto com sua esposa, Cristina Fernández, abandonou La Plata para retornar a Río Gallegos e dedicar-se a exercer sua profissão, afastado da política. Durante a ditadura militar de Videla foi preso em duas oportunidades.
Com o retorno da democracia em 1983, Kirchner se converteu em funcionário do governo provincial. Do final de 1983 até julho de 1984 foi presidente da Caja de Previsión Social da província, mas foi forçado pelo governador a renunciar devido a uma disputa sobre política financeira. Este incidente o fez conhecido no âmbito local, e constituiu o passo inicial de sua carreira política.
Em 1987 candidatou-se a intendente municipal (prefeito) de Rio Gallegos. Elegeu-se por escassa vantagem nas eleições de 6 de setembro, assumindo o cargo em 10 de dezembro. No mesmo pleito, o tempem peronista Ricardo del Val foi eleito governador de Santa Cruz, marcando o predominio do Partido Justicialista na província.
A gestão de Kirchner como intendente durou de 1987 a 1991, e garantiu sua eleição para governador da província em 1991, com 61% dos votos. Nessa época, sua esposa já era membro do congresso provincial.
Governador de Santa Cruz
Quando Kirchner assumiu o governo, Santa Cruz contribuía com apenas 1 % do PIB nacional, principalmente com a produção de matérias primas (principalmente petróleo), e enfrentava uma grave crise econômica, com elevados níveis de desemprego e um alto déficit fiscal. Suas políticas se centraram na realização de intervenções para estimular a atividade produtiva, o emprego e o consumo.
Diminuindo o gasto público e aproveitando-se dos lucros da indústria petrolífera, Kirchner restaurou o equilíbrio das contas públicas. A província alcançou níveis razoaveis de crescimento econômico, o que foi facilitado pela escala relativamente pequena da base econômica e do mercado de trabalho de sua província.
Seus críticos afirmam que sua gestão não foi diferente da maior parte dos governadores peronistas, e que seguiu as diretrizes políticas ditadas pelo então presidente Carlos Menem, baseando-se no personalismo e no autoritarismo, mantendo controle sobre a imprensa local e nomeando como juízes da Suprema Corte Provincial pessoas de sua confiança. O uso político do funcionarismo público e uma economia fortemente subsidiada teria levado ao clientelismo político em Santa Cruz.
Em 1994 e 1998, Kirchner conseguiu a aprovação de reformas na constituição provincial, que deixou de limitar o número de reeleições para governador. Em 1995, com as reformas já em vigência, Kirchner foi reeleito governador por ampla margem (66,5% dos votos). A partir desse momento Kirchner se distanciou de Menem, lançando uma linha interna dentro do partido chamada “Corriente Peronista”.
O tentativa de Menem, em 1998, de conseguir uma terceira eleição consecutiva para presidente gerou forte rejeição na sociedade argentina, no âmbito acadêmico e também dentro do Partido Justicialista. Kirchner se aliou ao principal opositor de Menem dentro do peronismo, o governador da Província de Buenos Aires Eduardo Duhalde.
Em maio de 1999 Kirchner foi reeleito governador de Santa Cruz com 54,7% dos votos, derrotando uma aliança entre a Unión Cívica Radical e os setores menemistas do justicialismo, chamado Movimiento Federal Santacruceño. Entretanto, nas eleições presidencialistas de 24 de outubro do mesmo ano, foi eleito presidente Fernando de la Rúa, candidato da la Alianza, coligação de forças de centro e da esquerda moderada, liderada pela UCR), que também conquistou a maioria na câmara dos deputados.
De la Rúa renunciou ao cargo tendo cumprido apenas metade de seu mandato após uma grave crise econômica e uma série de protestos populares, os panelaços. Após uma série de presidentes interinos, incapazes de estabilizar a situação, em janeiro de 2002 o Congresso nomeou Eduardo Duhalde para completar o período presidencial.
Duhalde desvalorizou o peso, e procurou controlar a crise econômica. Os acontecimentos de dezembro de 2001 haviam criado na sociedade argentina um forte sentimento de rejeição a toda a classe política, simbolizada pela frase “¡Que se vayan todos!” (que se vão todos).
Pesquisas de intenção de voto indicavam entre 60 e 70% de preferência para o governador de Santa Cruz, o que foi interpretado nem tanto como um apoio explícito aos méritos próprios de Kirchner, mas como uma rejeição a possibilidade de Menem presidir novamente o país. Em 14 de maio, Menem, após uma série de rumores e desmentidos, renunciou a candidatura, o que automaticamente converteu Kirchner em presidente eleito. Muitos analistas denunciaram a manobra de Menem, que, além de evitar uma derrota esmagadora, teve também a intenção de enfraquecer Kirchner, que ascendeu a presidência com a menor votação da história da Argentina.
Presidência da República
Kirchner assumiu em 25 de março de 2003, e manteve o ministro da economia de Duhalde, Roberto Lavagna, e outros membros do gabinete de seu antecesor. A política econômica do governo de Kirchner continuou as linhas estabelecidas por Lavagna, mantendo a desvalorização da moeda mediante uma forte participação do Banco Central na compra de divisas, impulsionando as exportações e levando a um crescimento econômico com taxas próximas de 10% do PIB. Em novembro de 2006 as reservas internacionais subiram acima de 30 bilhões de dólares, o desemprego baixou para 10% e a pobreza se manteve em 33,5%.
Kirchner manteve uma relação verbal conflituosa com o FMI, ainda que tenha optado, a exemplo de Lula, presidente brasileiro, pelo pagamento antecipado da totalidade da dívida com este organismo internacional (mais de 10 bilhões de dólares). Assim, apesar das declarações públicas, o governo de Kirchner foi o que mais pagou dívidas ao FMI em toda a história argentina.

Referências: COSTA, Antonio Luiz M. C. Vidas Paralelas. Nosso Mundo. Revista CartaCapital nº 434, 7/3/2007 pp. 30-32

http://pt.wikipedia.org/

Philip Kotler fala sobre inovação, fidelidade, segmentação, sustentabilidade e customização




Philip Kotler fala sobre inovação, fidelidade, segmentação, sustentabilidade e customização

Por Bruno Mello




Autor de Administração e Marketing (Pearson), junto com Kevin Keller, livro considerado a Bíblia do Marketing, é desnecessário dizer que o professor Philip Kotler é um dos maiores pensadores e responsáveis pelo desenvolvimento do marketing no mundo. Cada palavra, teoria e gestos proferidos por ele são capazes de mudar a história de empresas e até de mercados. Afinal, em se tratando de marketing, ele é a maior autoridade do mundo.
Kotler, norte-americano nascido em Chicago no ano de 1931 respondeu às perguntas por e-mail, pois ele não concede entrevistas por telefone. Entre as condições, o envio de apenas seis questões, das quais o professor respondeu a quatro, juntando três perguntas em uma resposta. Mesmo assim, imperdível.


Ricardo Fort, Diretor de Marketing da Coca-Cola Brasil


Como é possível uma companhia de bens de consumo como a Coca-Cola fazer algo customizado para a massa? Isso é algo que somente os produtos de alto valor agregado têm capacidade de fazer ou há uma esperança para todos?
  • Philip Kotler: A customização em massa requer que a empresa dê o quetodo consumidor quer. A Dell faz isso. Cada consumidor escolhe os componentes (memória, velocidade, etc.) e depois a empresa junta e entrega. Para a Coca-Cola, seria como cada consumidor especificasse o nível de açúcar e a quantidade da bebida. Mas você pode ver que isto não é prático.
    No melhor dos casos, a Coca-Cola pode oferecer alguns tipos padrões de bebidas derivada da cola, como diet, regular e sem cafeína. Outras companhias de consumo de massa podem customizar sob as mesmas circunstâncias. A Levis deu opção para o consumidor comprar um jeans com ajustes pessoais, mas isto foi descontinuado mais tarde. Já uma empresa de vitaminas deu a possibilidade para que os clientes pedissem seus produtos com quantidades específicas de compostos vitamínicos.
    Posso listar três de muitos fatores que um número crescente de empresas tem que construir dentro de seus pensamentos:
    1. Praticar a sustentabilidade. Os consumidores julgarão, cada vez mais, as companhias por seu desempenho com respeito ao uso sábio e eficiente dos materiais e dos processos de produção. Os críticos atacarão aquelas companhias que são descuidadas sobre os desperdícios, os gases, os produtos químicos nocivos emitidos e assim por diante.
    2. Mensuração do Retorno sobre Investimento em Marketing. A diretoria não vai mais tolerar o uso do fundo de marketing incompatível com métricas apropriadas. As empresas têm muitos reivindicadores desta verba e o Marketing deve saber muito bem alocar esses fundos.

O dinheiro da promoção (dos produtos) está se movendo dos meios tradicionais para os on-line. Há uma evidência da queda de eficácia dos comerciais de 30 segundos e este dinheiro seria mais bem gasto nas novas mídias e meios inovadores.

Glen Valente, Diretor de Marketing do HSBC Brasil

Como a interação com o consumidor afetará a maneira que nós trabalhamos?
Philip Kotler: As empresas seriam espertas se conhecessem melhor seus clientes. Isto significa que as companhias poderiam testar novos produtos com estes clientes e ainda obter novas idéias deles. Algumas empresas ficam distantes a respeito de envolver o cliente no co-desenvolvimento de novas ofertas. Toda companhia deve ter um grupo de clientes para lhe ajudar a ler a
mente em mudança do consumidor.
Marcos Cobra, Chefe do Departamento de Marketing da Fundação Getúlio Vargas em São Paulo. O que muda no marketing do futuro considerando o ambiente globalizado e as mutações ambientais tal como o aquecimento global?

Marcelo Liberado, Gerente de Marketing da Femsa

Tendo em vista o cenário econômico internacional, o avanço tecnológico e a alta competitividade, quais as principais alterações nas ferramentas do marketing no momento atual comparado com o que se estima vir no futuro? E como as empresas deverão se adequar às mudanças?


Bruno Mello, Editor Executivo do site Mundo do Marketing

Fala-se muito em inovação constante dos produtos para conquistar e manter a
participação de mercado. Ao passo que, se todos inovarem, o mix de um supermercado
continuará o mesmo. O deve ser feito para conquistar diferenciação?

  • Philip Kotler: As três perguntas são semelhantes e aconselho toda empresa a
    inovar continuamente. No entanto, vimos que muitos produtos falham, e quando não,
    são copiados rapidamente por seus concorrentes.
    Então, a lógica do marketing carrega uma contradição inerente: uma empresa falhará
    se não inovar e é provável que ela falhe se inovar também. Por esta razão, cada
    empresa precisa encontrar seus próprios caminhos para escapar deste grande dilema.
    Podemos ajudar com algumas idéias a seguir.
    1.Segmentar mais criativamente do que seus concorrentes e encontrar novos segmentos em que possa se posicionar melhor.
    2.Cercar seus produtos com uma reputação de qualidade melhor ou que sejam mais difíceis de ser imitados.
    3.Trabalhar em cima de planos melhores para criar clientes leais (tais como programas de fidelidade).

Fonte: Mundo do Marketing

sábado, 27 de outubro de 2007

O que sabota a sua carreira? 101 erros

http://carreiras.empregos.com.br





101 erros mais cometidos pelas mulheres na vida profissional



Mulheres Ousadas Chegam Mais Longe
LOIS P. FRANKEL
Se você trabalha sem parar, sem uma pausa, vive com medo de ofender os outros e fica deprimida facilmente, se você explica demais quando lhe pedem uma informação ou pede a opinião de todo mundo antes de tomar uma decisão, é muito provável que já tenha sido preterida em várias oportunidades de promoção e ignorada quando expõe suas idéias. Embora talvez não tenha consciência disso, comportamentos imaturos como esses podem estar sabotando sua carreira.


Por Clarissa Janini

De quem é a culpa pelo fato de as mulheres ainda hoje estarem à sombra dos homens no mercado de trabalho? “Da sociedade machista”, muitas responderiam.
Mas, para Lois P. Frankel, autora de Mulheres ousadas chegam mais longe , usar esse tipo de desculpa é uma forma de perpetuar a inferioridade feminina nos negócios. Segundo a escritora, as próprias mulheres auto-sabotam suas carreiras com atitudes e pensamentos que as colocam abaixo dos homens. Essa sabotagem, contudo, não é consciente.
“As meninas aprendem, desde a mais tenra infância, que seu bem-estar e seu sucesso dependem fundamentalmente de algumas atitudes estereotipadas, tais como ser bem-educadas, submissas, cordatas e suaves até na maneira de falar”.
Nossa sociedade e cultura colaboram para que esses preceitos sejam seguidos à risca.
Diante de tantos obstáculos observados em 25 anos como consultora, Lois elaborou um guia com os 101 principais erros cometidos pelas mulheres e, claro, dicas para solucioná-los. “Mesmo que você escolha apenas 10% das mais de 300 recomendações contidas nesse livro para acrescentar a suas habilidades, a leitura já terá valido a pena”. Bastante dinâmico e didático, o livro é um grito à independência feminina no trabalho. Se os homens têm salários e posições melhores nas empresas – mesmo com igual capacitação das mulheres – é porque algo deve ser mudado. A autora lembra que o objetivo do livro não é incitar à masculinização, mas sim tornar as mulheres mais maduras e competitivas no mercado.
Erros fatais como já dito, a maior parte das falhas femininas na carreira relaciona-se com o fato de subjulgarem seu próprio potencial em detrimento da limitação imposta pela sociedade às mulheres. Por isso, quebrar barreiras e adotar uma postura sólida é essencial para se destacar em meio aos colegas do sexo oposto.
“Eleanor Roosevelt estava certa quando afirmou: ‘Ninguém poderá fazer você se sentir inferior sem o seu consentimento'. Chega de submissão. Basta de conivência! Deixe de ser uma garota ”.
A autora divide os 101 erros em sete capítulos, que abordam formas de agir, pensar, parecer, etc. Confira algumas dicas gerais sobre comportamentos tipicamente femininos que devem ser mudados:
Trabalhar demais: Segundo Lois, ser workaholic e parecer estressada o tempo todo é uma característica que deve ser abolida do comportamento feminino. “Se você trabalhar sem parar, sem dúvida passará a impressão de nervosismo e ineficiência”, alerta.
Passividade: Falta de iniciativa e excesso de ingenuidade são outros predicados que fazem jus aos ensinamentos que as mulheres recebem desde pequenas. Para ascender na carreira, fique longe de rótulos como “boazinha” e “bobinha”. “Nas mulheres, a demonstração de ingenuidade revela a incapacidade de interpretar corretamente as situações ou de aprender através da experiência”.
Agir masculinamente: Não tente mudar sua natureza e abdicar de suas qualidades femininas. O que o livro propõe é desfazer-se de algumas características prejudiciais e somar a outras benéficas. “Trata-se apenas de uma questão de equilíbrio: assim como os homens às vezes abusam de suas características, as mulheres estão sujeitas ao mesmo erro”.
Aparência inadequada: O aspecto físico de uma pessoa é a primeira coisa a ser notada pelos outros – “As pesquisas demonstram que cerca de 55% da credibilidade se deve à aparência”, afirma Lois. Os equívocos mais comuns das mulheres, segundo ela, giram em torno de exageros: sorrir demais, maquiar-se em excesso, gesticular de forma errada, usar muitos acessórios, entre outros.
Falar demais e dispersivamente: É fato que as mulheres costumam ser mais comunicativas e falantes do que os homens - e, para tirar vantagem desse diferencial, algumas regras são fundamentais. A autora destaca como erro o modo pouco objetivo e exagerado na fala de algumas mulheres. “Lembre-se de que, tanto quanto a aparência, a maneira de falar é um dos fatores mais representativos da credibilidade no ambiente de trabalho”.

Autora também de:




Mulheres Boazinhas Não EnriquecemLOIS P. FRANKEL

Sucesso de Administração - O Segredo de Luísa



http://www.dolabela.com.br/









O Segredo de Luísa, é um best-seller na área. A linguagem adotada é o romance, a melhor para descrever um processo essencialmente humano como o empreendedorismo. A narrativa leva o leitor de qualquer idade e formação até o fim da história: quando ele percebe já mergulhou no âmago da cultura empreendedora. O Segredo de Luísa faz a ligação da pesquisa na área com o empreendedor real, adotando uma linguagem extremamente simples e envolvente, sem academicismos. Por isto é uma obra que revoluciona tanto pela forma quanto pelo conteúdo. Seu conceito é o das páginas de Internet, que permite ao leitor abrir janelas para se aprofundar nas informações dadas no texto: a história romanceada de Luísa, uma dentista recém-formada que gostaria de ter um negócio próprio e decide transformar uma idéia em empresa. Ao longo do livro, o leitor vai descobrindo com Luísa todas as questões que envolvem a criação de uma empresa e aprendendo a usar ferramentas que garantam a solidez e a sobrevivência do negócio. A principal delas é o Plano de Negócios, ensinada nos mínimos detalhes. Desafiando o mito de que o empreendedor já nasce feito, o demonstro que paixão, ambição e persistência compõem o perfil do empreendedor e que tais características podem ser desenvolvidas por qualquer pessoa disposta a aplicar suas energias na realização de seus sonhos. Aliás, sonho, prazer de trabalhar e realização pessoal são os valores que marcam caminho do empreendedor - um personagem que tanto pode se um empregado (o intra-empreendedor) como estar num negócio próprio. O Segredo de Luísa é um trabalho sério e oportuno quando se desperta para a realidade de que, num mundo sem empregos, é essencial apresentar uma alternativa aos jovens, estimulando neles o espírito empreendedor e dando-lhes instrumentos para encontrar seu lugar no mercado.

OS NOVOS DESAFIOS DO MARKETING


Por:Maurício Góis

Durante décadas o marketing viveu na Era da Incerteza. Era um momento bom para os empreendedores, pois incerto era tudo o que poderia dar errado.
Para ter sucesso bastava fazer planejamento estratégico, perguntando: - que ações vamos implementar se, por acaso, o plano A não der certo e a vaca for para o brejo?
Estratégia, então, era fazer exercícios de futurologia transformando dados em previsões e certeza subjetiva em incerteza objetiva. Espiar o futuro dava lucro. Mas, hoje, vivemos na Era da Imprevisibilidade Louca. É um momento ruim, pois a imprevisão total faz a estratégia paralizar, a tática empacar e o medo tomar conta. Mas diante deste quadro, o que um empreendedor pode fazer?
Vejamos:
1. Duvide das declarações clássicas infalíveis. Uma empresa, recém chegada no Brasil, duvidou que o melhor argumento para se vender amaciantes era o 'branco total radiante', paradigma tido como verdade até pelas agências de propaganda. A empresa questionou - Ora, quando uma dona de casa lava uma roupa branca, ela fica admirando o branco alvo ou cheira a roupa e sente o odor de limpeza? Colocaram mais perfumes nos amaciantes e as vendas dispararam. Duvidar para crescer, - este é o novo desafio dos empreendedores.
2. Esqueça o segmento e busque nichos. Mulheres, - é segmento. Mulheres grávidas, - é nicho. Mulheres que se engravidaram aos 45 anos, - é um super nicho. Hoje, quem não tiver um nicho, terá um lixo de mercado. Descobrir e encantar nichos dá mais resultados que vender para segmentos. Quanto menor você for, - maior você será. Para isso, use o Database marketing para conversar com seu público-alvo. É o seu desafio para crescer.
3. Conquiste vantagem competitiva. Você ainda faz isso, basicamente, com preço baixo e diferenciação. Não ganha mais quem é melhor e, sim, diferente. Ser percebido como único em alguma coisa é o seu desafio diante da concorrência predatória, nem que seja com senso de humor: Meu caldo de galinha é o único que contém corococó. Crie posicionamento, pois a batalha continua sendo pela mente do cliente.
4. Tenha pesquisa numa mão e intuição na outra. Pela pesquisa a cama é o lugar mais perigoso do mundo, pois é onde mais se morreu até hoje. O empreendedor de sucesso sabe que pesquisa sem intuição é fracasso. E intuição sem pesquisa é derrota. Seu desafio é acreditar em seus palpites.
5. Não use míssel para matar minhocas. Para a maioria dos negócios o que mais funciona ainda é a mídia seletiva, o marketing direto, mala direta e telemarketing com enfoques novos. Obtenha uma resposta direta de seu cliente e mantenha um diálogo de fidelização.
6. Adote o cardiomarketing. O mundo mudou mas o coração humano continua carente de reconhecimento e afeto, portanto, não satisfaça, deslumbre; não venda, seduza.
7. Transforme subordinados em parceiros de sedução. A razão é simples: funcionários encantados encantarão clientes desencantados. Primeiro seduza os seus, depois os de fora. Vale lembrar: o lucro está lá fora.
8. Preocupe-se com uma causa, - não com seu negócio. Há empreendedores que se desesperam: - Será que a internet vai destruir meu negócio? Ora, com essa pergunta errada, você mostra que está orientado para você mesmo, não para o mercado e que não tem vocação para servir. A atitude certa é: - Ótimo, a internet cresce, é mais um canal de alternativa para eu atender meu amado cliente.
9. Irrite-se positivamente, pois a criatividade nasce da angústia. Alguém se irritou quando viu sua esposa limpando a orelha do nenê com um palito de fósforos e inventou os cotonetes. Um executivo se irritou, quando foi pagar a conta num restaurante e percebeu que estava sem dinheiro vivo na carteira, e inventou o Diners Club. O êxito nasce da irritação. Marketing ainda é a administração da criatividade. Para vencer os desafios que virão atualize paradigmas, seja fanático pela inovação contínua, desenvolva uma emoção competitiva e troque o medo do futuro pelas ferramentas certas.
Maurício Góis é palestrante nas áreas de motivação e alta performance.

Contatos- E-mail: contato@mauriciogois.com.br

Site: www.mauriciogois.com.br

Prestação de serviço - Paisagismo


MANUTENÇÃO DE JARDINS E ÁREAS VERDES


Controle de pragas e doenças (Higiene Fitossanitária)
Adubação e fertilização de solos
Aluguel de vasos e plantas
Poda e remoção de árvores
Limpeza de canteiros
Corte de Grama
Consulte outros serviços


A EMPRESA

O início de nossos trabalhos dá-se com cultivo doméstico de palmeiras exóticas e raras. Com o passar dos anos e o atendimento aos amigos, a fundadora e paisagista Edna Farah, decidiu transformar uma paixão em um projeto profissional. Novas espécies de plantas foram somadas, assim como a experiência na produção e o cultivo de palmeiras. Atualmente produzimos diversas espécies de palmeiras e comercializamos todos os insumos para projetos de paisagismo, desde a terra adubada, fertilizantes, pedras, vasos, etc.

A PALMIER PAISAGISMO destaca-se em seu segmento, por atender aos mais requintados e exigentes clientes. Orgulhamos-nos de nossa constante dedicação às plantas, as quais como seres vivos, carecem de atenção e carinho; por esse motivo é fundamental que nossos amigos continuem nossos projetos. Contamos com uma equipe multidisciplinar formada por profissionais com destaque em suas áreas. Podem-se encontrar arquitetos, paisagistas, biólogos, botânicos, engenheiros agrônomos e geólogos. Somos um time de pessoas apaixonadas por nossa profissão. Nosso objetivo é garantir sua satisfação através de um elevado nível de conhecimento científico-técnico.



AGENDE UMA VISITA

Dmitri Fedosseeff
Gerente de Negócios
(21) 8123-0040
(21) 2112-4948
www.palmier.com.br

sexta-feira, 26 de outubro de 2007

Networking: Construa sua Rede de Relacionamentos



Networking: Construa sua Rede de Relacionamentos


Fonte: Paulo Araújo é palestrante e escritor. Autor de "Desperte seu Talento – dicas essenciais para a sua carreira" - Editora EKO


Networking significa rede de relacionamentos e anda de mãos dadas com o sucesso na carreira. Os melhores empregos surgem por meio de indicações de colegas e conhecidos, mas muitos só se lembram de acionar seus contatos somente na hora de buscar uma nova colocação, o que é um grande erro. O networking eficaz é como uma estrada de mão dupla e deve ser uma relação ganha-ganha. Vamos ver alguns pontos para construir e fazer o uso eficaz da sua rede e assim ajudar e ser ajudado.

1. Organize e mantenha atualizado o seu banco de dados.
Os softwares de e-mail com seus catálogos de endereço ajudam em muito nesse caso. Sugiro que tenha no mínimo os seguintes dados dos contatos: nome completo (coloque em destaque o nome pelo qual a pessoa gosta de ser chamada), empresa e cargo; telefone comercial e celular, endereço de e-mail, temas de interesse e data de aniversário (somente dia e mês de nascimento).

2. Foque a qualidade dos contatos.
Procure ter pessoas interessantes e com quem você pode efetivamente contribuir. Mantenha em dia os contatos de amigos de escola e da faculdade. Além de você ter mais intimidade o leque de opções aumenta consideravelmente.

3. Não trate todos os contatos como amigos íntimos.
Muitos são pessoas que você conheceu em reuniões, visitas a clientes ou fornecedores, treinamentos ou ainda em atividades sociais. Não exponha colegas ao ridículo chamando-os por apelidos indesejáveis. Não crie situações de constrangimento.

4. Lidere sem medo.
Organize encontros, mas lembre-se que é normal algumas pessoas aceitarem ou não o seu convite. Sempre forneça a opção de exclusão do seu banco de dados.

5. Faça bom uso do e-mail e do MSN.
Não perca tempo jogando conversa fora. Não envie mensagens em que nada agregam no desenvolvimento das pessoas.

6. Mantenha um networking saudável:- na data do aniversário envie uma mensagem curta e escrita por você. Nada de cartões virtuais!- envie artigos de interesse comum a todos os contatos.- quando o contato faz qualquer tipo de solicitação sempre responda. Mesmo que você não possa ajudar ele percebe que você se importa. - quando houver convites para encontros, almoços ou happy hour procure participar. Nada substitui o contato humano. Dedique um bom tempo para conversar e conhecer gente nova. Na impossibilidade de participar explique para o organizador o motivo da sua ausência.
- outra excelente opção é parar de postergar e fazer aquele curso tão desejado. No mínimo, você vai conhecer gente nova, trocar experiências e ainda voltar a estudar de uma forma mais sistematizada.

7. Faça um mapa de seus contatos.
Para começar o seu networking já e partir para ação a primeira coisa a fazer é o seu mapa de contatos. Escreva os nomes das pessoas que podem vir a fazer parte da sua rede. É importante lembrar que o ideal é colocar os nomes de pessoas que você se sinta à vontade para poder enviar um e-mail, fazer um contato telefônico e convites para futuros encontros e atividades sociais.
Comece agora a criar novas oportunidades para a sua carreira!


Paulo Araújo é palestrante e escritor. Autor de "Desperte seu Talento – dicas essenciais para a sua carreira" - Editora EKO, entre outros livros.
Informações tel (41) 3267 6761.

quinta-feira, 25 de outubro de 2007

Os Seis Degraus e o Networking

Os Seis Degraus e o Networking
(*) Luís Henrique M. Paulo

Com certeza você já esteve numa festa, rave, barzinho, casamento, batizado ou, entre uma piada e outra, num velório no qual foi apresentado a alguém e, por alguma coincidência qualquer, escutou a famosa frase "mas que mundo pequeno, hein!?".
Há 40 anos o sociólogo Stanley Milgram foi o primeiro a levar essa frase a sério. Em 1967 ele incumbiu 200 pessoas em Omaha, Nebraska, e 100 outras em Boston a localizarem determinadas pessoas através dos seus conhecidos. Milgram fornecia apenas o nome e a profissão, nada mais, e observou que seus investigadores passaram por uma média de seis etapas até chegar aos investigados. O estudo de Milgram virou a teoria "Six Degrees of Separation" ("seis degraus de separação"), algo até próximo de uma lenda urbana, que postula que todas as pessoas no planeta inteiro estão conectadas por uma rede de seis pessoas – de Osama Bin Laden a Júnior Baiano, de Michael Jackson a Gaúcho da Fronteira, de você a Gisele Bündchen.
Aliás, falando em Bin Laden, se bastam apenas seis contatos por que ninguém encontra o homem? Bem, esse é outro assunto.
Voltando à questão, a teoria afirma que não é necessário conhecer todos os elos da corrente. Você precisa apenas identificar o primeiro, aquele que o levará o mais próximo possível do "alvo" e torcer para que os demais também tenham sucesso. Se isso era possível nos anos 60 através de cartas postadas em Correio, com o advento da Internet e do e-mail a teoria se tornou mania. Além do trabalho sério de cientistas da Universidade de Colúmbia, que tentam mostrar o quanto o mundo ficou ainda menor através de um programa ( smallworld.columbia.edu) a teoria já se transformou em peça de teatro ("Six Degrees of Separation", de John Guare), em filme róliudiano ("Seis Graus de Separação", com um estreante Will Smith), em jogo (The Oracle of Bacon) que consegue relacionar o ator Kevin Bacon à veterana atriz Fernanda Montenegro e no site Star Links ( www.cs.virginia.edu/oracle/star_links.html), criado e administrado por estudantes do Departamento de Ciência da Computação da Universidade de Virgínia. Através dele, conclui-se que quase todo mundo já trabalhou com Rod Steiger (quem?!?).
Porém, mais conhecidos que estes são os atuais sites de relacionamento. A base de funcionamento do Orkut é a própria teoria, pois graças a ela o engenheiro de software responsável pela rede de relacionamentos, Orkut Buyukkokten pôde estabelecer uma relação intermediária entre todos os usuários. Além dele, é possível experimentar também o Facebook, Linkedin, MySpace e dezenas de outros. Dentre as que "conhecemos menos" tem até uma rede brasileira, focada no nicho de RH, Marketing e TI, a Via6.
Muito além de procurar velhos amigos, apenas manter as fofocas atualizadas ou demonizar algum desafeto, as redes têm a atualíssima função de trocar dicas sobre empregos, negócios, oportunidades comerciais e profissionais. Ou, simplificando, o tal do network.
Há milhares de sites, textos, manuais, publicações diversas que dão dicas sobre como fazer ou manter sua network, algo considerado altamente valioso atualmente, nessa era do fim do emprego (procure pelo professor e economista Jeremy Rifkin no oráculo, digo, no Google). Há até lições sobre " networking avançado" ou "como fazer uma boa network mesmo sendo introvertido" (essa eu guardei pra estudar com calma).
Especialistas de recolocação e RH são categóricos ao afirmar que as redes sociais são hoje a principal maneira de se preencher uma vaga. Foi-se o tempo em que os classificados de jornais e sites de empregos realmente recolocavam ou reposicionavam um profissional no mercado. Se você é um Procurador (de emprego), saiba que networking não é apenas ir a eventos, happy hours, baladas ou distribuir tresloucadamente seus cartões de visitas a recém-conhecidos. Existem milhares de profissionais fazendo isso e pouquíssimas vagas disponíveis. Resumindo: você precisa fazer mais e melhor.
Tenha foco, objetivo, apresente-se não como um pedinte, mas uma ajuda a alguma eventual necessidade. Mantenha seus amigos informados sobre sua situação e o que você anda fazendo. Não pare de produzir, seja lá o que for. Escreva sobre sua área profissional. Publique – há vários sites sedentos por conteúdo. Esteja presente na Internet.
Se, por um lado, essas redes facilitam o duro trabalho de se recolocar ou encontrar nova posição, elas também o escancaram na Internet, deixando-o acessível e visível por todos. Portanto, cuidado com o que você publica por aí...
Como a teoria de Milgram, academicamente comprovada, prevê que apenas seis pessoas o separam do "alvo" (que pode ser o responsável por decidir quem vai ocupar aquela cadeira tão desejada) já é mais que hora de você colocá-la em prática. Analise sua rede de contatos, separe em grupos de interesse e mãos à obra. Cadastre-se nesses e em outros sites de relacionamento e não descuide: responda rapidamente os e-mails que chegarem, lembre-se de que você é agora "um produto à venda" e que qualidade é melhor que quantidade.
Mas controle suas expectativas: o mercado de trabalho é concorridíssimo e os resultados podem não surgir de imediato.
Um estudo da Universidade de Columbia mostra que mensagens eletrônicas enviadas de um ponto a outro no planeta precisam quase sempre passar por uma rede de aproximadamente seis pessoas. A pesquisa reuniu mais de 60 mil voluntários que se inscreveram para participar do projeto pela Internet e que deveriam tentar enviar e-mails para uma entre 18 pessoas indicadas em 13 países. Assim como na pesquisa feita nos anos 60, a mensagem não podia ser enviada diretamente ao destinatário nem utilizar truques como procurar pessoas por mecanismos de busca. Os participantes tinham que enviá-la para alguém conhecido que achassem que pudesse ter relação com o alvo dos e-mails. Das mais de 24 mil correntes iniciadas, apenas 384 conseguiram chegar aos seus destinatários. E o que foi decisivo para o sucesso ou fracasso das cadeias, segundo o estudo, não foi a distância do alvo (geográfica ou social), mas o interesse e a boa vontade das pessoas em continuar repassando as mensagens.
Por isso, tente ser amigável, oferecer algo de algum valor (bonito, engraçado, curioso, científico, sei lá). Tente se destacar na multidão, sem perder as estribeiras. Inundadas por e-mails e SPAMs, as pessoas não darão muito crédito se você não for, pelo menos, sincero.
* Luís Henrique M. PauloPublicitário com MBA em Marketing, quinze anos de atuação em áreas de Comunicação, Marketing e Desenvolvimento de Produtos em empresas nacionais e multinacionais de grande porte no segmento de serviços. contatos: henriq@uol.com.br

quarta-feira, 24 de outubro de 2007

História do Marketing



Fonte:
http://www.portaldomarketing.com.br/Artigos/Historiadomarketing.htm




Origens
Apesar de encontrarmos suas raizes ao longo da história da humanidade, na própria gênese do comércio o marketing é um campo de estudo novo se comparado com os demais campos do saber.
O estudo do mercado, surgiu da necessidade dos industriais de administrar a nova realidade, oriunda da Revolução Industrial que causou uma transformação de um mercado de vendedores para um mercado de compradores. Neste estágio o marketing ainda é inseparável da economia a da administração clássica, pois inicialmente sua preocupação era puramente de logística e produtividade, para a maximização dos lucros.
Os consumidores não tinham qualquer poder de barganha e a concorrência era praticamente inexistente.
Tal realidade manteve-se inalterada até fins da Segunda Guerra Mundial quando então, reagindo ao crescimento da concorrência, mercadólogos começaram a teorizar sobre como atrair e lidar com seus consumidores. Surgiu então a cultura de vender a qualquer preço.P.T.
Barnum, autor de `The Science of Getting Rich` e `The Art of Money Getting` foi um ícone deste período, cheio de truques que faziam da arte de vender quase num espetáculo de charlatanice e que faz com que até hoje os profissionais do mercado sejam vistos com desconfiança.
Outros autores da época são W.D. Scott, autor de The Psychology of Advertising, e H.L Hollingworth que escreveu Advertising and Selling. As técnicas existentes baseavam-se mais na intuição do que na prática. Eram técnicas ingênuas e/ou maliciosas que estavam misturadas a ferramentas eficientes. Lenda e fato se misturavam, mas o mercado não dava muito ouvido à academia.

Precursores
Nos anos 40, Robert Bartels, da Ohio State University defendeu sua tese de doutorado sobre a teoria do marketing, mas até então raros eram os princípios do Marketing estabelecidos, com exceção de trabalhos como o de Walter Scott, sobre a aplicação da psicologia na propaganda e o de William J. Reillysobre as Leis de gravitação do varejo.
A questão crucial era se as teorias de mercado podiam ou não se desenvolver. Autores como Roland Vaile e outros afirmavam que nunca seria possível desenvolver uma teoria Mercadológica genuína, pois consideravam esta extremamente subjetiva, quase uma forma de arte. Por outro lado, Bartels e outros começavam a admitir que existia uma potencialidade para a teoria mercadológica se tornar uma ciência.
Em 1954, pelas mãos de Peter Drucker ao lançar o livro “A Prática da Administração”, o marketing é colocado como uma força poderosa a ser considerada pelos administradores.
Filosofias de Administração de Marketing na maior parte das empresas, o marketing ocupava, há 50 anos, apenas um lugar modesto no organograma, o de um serviço comercial, composto por alguns vendedores e empregados e muitas vezes estava subordinado ao diretor de produção ou diretor administrativo.
Mas aos poucos, essa função foi-se alargando progressivamente e colocada no mesmo plano das outras direções de produção, financeira e de recursos humanos.
Atualmente, pode-se ver a mesma empresa praticando diferentes filosofias de marketing ao redor do mundo e ver empresas usando filosofias diferentes do marketing em um mesmo mercado: orientação para produção, produto, venda, cliente e sociedade, podendo-se identificar na evolução do marketing as seguintes filosofias para sua administração.

Orientação para Produção: A grande questão, para as empresas, era produzir e não vender. O papel do marketing é, essencialmente, entregar produtos em locais onde possam ser comprados.
Orientação para Produto: Considera que os consumidores preferem os produtos de melhor qualidade, desempenho e aspectos inovadores. Portanto as organizações deveriam esforçar-se para aprimorar seus produtos permanentemente.
Orientação para Vendas: A orientação para venda significa que o propósito da empresa é vender o que fabrica e não vender o que o mercado (o cliente) deseja, ou seja, a preocupação com o curto prazo, não se interessando se o cliente ficou ou não satisfeito.
Orientação para o Cliente: A função principal da empresa não é mais produzir e vender, mas satisfazer à clientela, consultando-a antes de produzir qualquer coisa, via estudos de mercado e com base nessa consulta, caso seja favorável, oferecer-lhe produtos/serviços/idéias de qualidade e valor, para que os consumidores voltem a comprar e a falar bem da empresa e de seus produtos.
Orientação para o Marketing Socialmente Responsável ou Marketing Societal: Sustenta que a organização deve determinar as necessidades, desejos e interesses do mercado-alvo e então proporcionar aos clientes um valor superior de forma a manter ou melhorar o bem-estar do cliente e da sociedade.
Orientação para o Marketing Holístico: Nesta abordagem a empresa deve tentar compreender e administrar toda a compĺexidade envolvida na gestão de marketing de uma empresa.

Década de 1950
Os primeiros passos para a difusão do Marketing foram dados por Peter Ducker, ainda que implicitamente, em 1954, com o lançamento do livro "A Prática da Administração".
Não se tratava propriamente de um estudo detalhado sobre Marketing, mas foi o primeiro registro escrito que cita esta ferramenta como uma força poderosa a ser considerada por administradores focados no mercado

Década de 1960
A primeira grande mudança neste cenário veio em 1960 por Theodore Levitt, mais tarde intitulado o pai do marketing, professor da Harvard Business School. Seu artigo na revista Harvard Business Review entitulado "Miopia de Marketing", revelou uma série de erros de percepções, mostrou a importância da satisfação dos clientes e transformou para sempre o mundo dos negócios. O vender a qualquer custo deu lugar à satisfação garantida. Não é à toa que assistiu-se logo após este período um renascimento das marcas como Coca-Cola, Sears, Malboro, etc..
O mundo do marketing começou a borbulhar, artigos científicos foram escritos, pesquisas feitas e dados estatisticamente relevantes traçados. Separou-se as estratégias eficientes dos achismos e viu-se a necessidade de um estudo sério do mercado. Este conhecimento adquirido ficou espalhado, difuso, muitas vezes restrito ao mundo acadêmico.
Em 1967, Philip Kotler, lança a primeira edição de seu livro "Administração de Marketing", onde pôs-se a reunir, revisar, testar e consolidar as bases daquilo que até hoje formam o cânone do marketing.

Década de 1970
Nos anos 70 destacou-se o fato de surgirem departamentos e diretorias de
marketing em todas as grandes empresas. Não se tratava mais de uma boa idéia, mas
de uma necessidade de sobrevivência. É nesta época que multiplicam-se
supermercados, shoppings centers e franchises.
De fato, a contribuição do marketing é tão notória no meio empresarial, que passa
rapidamente a ser adotada em outros setores da atividade humana. O governo,
organizações civis, entidades religiosas e partidos políticos passaram a valer-se das
estratégias de marketing adaptando-as as suas realidades e necessidades

Década de 1980
Em 1982, o livro "Em Busca da Excelência", de Tom Peters e Bob Waterman inaugurou a era dos gurus de marketing. Num golpe de sorte editorial, produziram o livro de marketing mais vendido de todos os tempos, ao focarem completamente sua atenção para o cliente. O fenômeno dos gurus levou o marketing às massas, e portanto as pequenas e médias empresas, e a todo o tipo de profissional. Talvez por isso, e também por uma necessidade mercadológica o marketing passou a ser uma Preocupação direta da alta direção de todas as mega-corporações, não estando mais restrita a uma diretoria ou departamento.
O fenômeno dos gurus entretanto é responsável pelo posterior descuido com o rigor da investigação científica e uma tendência a modismos. Nesta época floresceram diversos autores que logo caíram no anonimato e outros como Al Ries por definir o conceito de posicionamento, Jay Conrad Levinson por conceituar o marketing de guerrilha e Masaaki Imai pai do Kaizen que ganharam reconhecimento no mundo dos negócios e reputação por suas idéias e abordagens originais.

Década de 1990
Assim como fez em muitos outros setores, o avanço tecnológico dos anos 90 teve um forte impacto no mundo do marketing. O comércio eletrônico foi uma revolução na logística, distribuição e formas de pagamento. O CRM (Customer Relationship Management) e o serviços de atendimento ao consumidor, entre outras inovações, tornaram possivel uma gestão de relacionamento com os clientes em larga escala. E como se isso não fosse o suficiente a Internet chegou como uma nova via de comunicação. É a época do maximarketing de Stan Rapp, do maketing 1 to 1, da Peppers & Rogers Group, do aftermarketing de Terry G. Vavra e do marketing direto de Bob Stone ou seja, caracterizou se por uma constante busca pela personalização em massa.
Outra tendência do período foi o fortalecimento do conceito de marketing societal no qual tornou se uma exigência de mercado haver uma preocupação com o bem-estar da sociedade. A satisfação do consumidor e a opinião pública, passou a estar diretamente ligada a participação das organizações em causas sociais, e a responsabilidade social transformou-se numa vantagem competitiva.

Década de 2000
A virada do milênio assistiu a segmentação da televisão a cabo, a popularidade da Telefonia celular e a democratização dos meios de comunicação especialmente via Internet. A World Wide Web já estava madura o suficiente e nos primeiros anos desta década surgiram uma infinidade de pesquisas e publicações sobre webmarketing e comércio eletrônico. Mas mais do que isso, agora o cliente não tinha apenas poder de barganha, tinha também poder de informação. Era de se esperar que isso influenciasse a maneira com a qual os consumidores interagiam com as empresas e entre si. A mídia espontânea, conseguida por esforços de Assessoria de imprensa, Relações Públicas e Marketing Social começam a tomar o espaço da propaganda tradicional.

Marketing no Século XXI (P.Kotler)



Continuação

1. Demanda negativa
Um mercado encontra-se em um estado de demanda negativa quando uma parcela significativa dele não gosta do produto e até mesmo o evita — vacinas, serviços odontológicos, vasectomias e operações de vesícula, por exemplo. Empregadores tem uma demanda negativa por ex-presidiários e alcoólatras como funcionários. A tarefa do marketing é analisar por que o mercado não gosta do produto e avaliar se um programa de marketing que envolva redesenho do produto, preços mais baixos e promoção positiva pode mudar crenças e atitudes.

2. Demanda inexistente
Consumidores-alvo podem desconhecer ou não estar interessados em um produto.
Agricultores podem não ter nenhum interesse em um novo método de cultivo e estudantes universitários podem não estar interessados em cursos de línguas estrangeiras. A tarefa do marketing é encontrar meios de ligar os benefícios do produto as necessidades e aos interesses naturais das pessoas.

3. Demanda latente
Muitos consumidores podem compartilhar uma forte necessidade que nenhum produto disponível no mercado e capaz de satisfazer. Existe uma forte demanda latente por cigarros que não prejudiquem a saúde, bairros mais seguros e automóveis que consumam menos combustível. A tarefa do marketing consiste em mensurar o tamanho do mercado potencial e desenvolver produtos e serviços que satisfaçam a demanda.

4. Demanda em declínio
Toda organização se depara, mais cedo ou mais tarde, com declínio na demanda por um ou mais de seus produtos. Igrejas tem visto suas congregações diminuírem; universidades particulares tem visto o número de matrículas reduzir. O profissional de marketing deve analisar as causas do declínio e determinar se a demanda poderá ser reestimulada com novos mercados-alvo, com mudanças na característica do produto ou com comunicações mais eficazes. A tarefa do marketing é reverter o declínio da demanda por meio do marketing criativo.

5. Demanda irregular
Muitas empresas precisam lidar com uma demanda que apresenta variações sazonais, diárias ou até mesmo horárias, o que causa problemas de ócio e de sobrecarga. Muitos veículos de transporte coletivo ficam ociosos durante as horas de menor movimento e mostram-se insuficientes durante os horários de pico. Museus são pouco visitados durante a semana e ficam demasiadamente lotados durante os fins de semana. A tarefa de marketing denominada sincromarketing consiste em encontrar meios de mudar o padrão de demanda com a determinação de preços flexíveis, promoções e outros incentivos.

6. Plena demanda
As empresas se deparam com plena demanda quando estão satisfeitas com seu volume de negócios. A tarefa do marketing consiste em manter o nível de demanda, apesar das preferências mutáveis dos consumidores e da crescente concorrência. A empresa deve manter ou melhorar sua qualidade e medir a satisfação do consumidor regularmente.
7. Demanda excessiva
Algumas empresas possuem um nível de demanda maior do que podem ou desejam
suportar. O Parque Nacional de Yosemite fica superlotado no verão. A tarefa de
marketing denominada demarketing consiste em encontrar meios de reduzir a demanda
temporária ou permanentemente. O demarketing geral procura desestimular a demanda
total e, para isso, toma atitudes como aumentar preços e reduzir promoções e serviços.
O demarketing seletivo consiste em tentar reduzir a demanda advinda de parcerias do
mercado menos lucrativas e que necessitam menos do produto.

8. Demanda indesejada
Produtos prejudiciais a saúde atrairão esforços organizados para desestimular seu consumo. já foram realizadas campanhas de desestímulo ao consumo de cigarros, bebidas alcoólicas, drogas, armas de fogo, filmes pornográficos etc., bem como campanhas de planejamento familiar. A tarefa do marketing é fazer com que as pessoas que apreciam determinado produto deixem de consumi-lo, por meio de ferramentas como mensagens amedrontadoras, preços elevados e disponibilidade reduzida.
A importância dessas questões varia de mercado para mercado. Considere os quatro mercados a seguir: consumidor, empresarial, global e sem fins lucrativos. Empresas que comercializam produtos e serviços de consumo em massa, como refrigerantes, cremes dentais, aparelhos de televisão e passagens aéreas, investem grande parte de seu tempo tentando estabelecer uma imagem de marca superior. Isso exige uma idéia clara de seus clientes-alvo (target), o conhecimento da(s) necessidade(s) que seu produto atenderá e uma comunicação enfática e criativa do posicionamento de marca.
Grande parte da solidez de uma marca depende do desenvolvimento de um produto superior, com uma embalagem adequada, sustentado por propaganda contínua atendimento confiável. A força de vendas desempenha um papel na abertura e na manutenção de mercado para a marca, mas isso tem menos relação com o estabelecimento da imagem de marca. Profissionais de
marketing de consumo decidem as características, o nível de qualidade, a abrangência da distribuição e os gastos em promoção que ajudarão sua marca a alcançar a primeira ou a segunda posição em seu mercado-alvo.
Empresas que vendem bens e serviços para outras empresas deparam-se com profissionais de compras bem treinados e bem informados, que possuem técnicas para avaliar ofertas competitivas. Compradores empresariais compram bens que permitam fabricar um produto ou que possam ser revendidos para terceiros. Compradores empresariais compram produtos para gerar lucros. As empresas que vendem esses produtos devem demonstrar como eles ajudar ao seus clientes a atingir suas metas de lucro. A propaganda desempenha um papel, mas um papel mais forte e desempenhado pela forca de vendas, pelo preço e pela reputação com que a empresa conta no que se refere a confiabilidade e a qualidade.
Empresas que vendem seus produtos e serviços no mercado global enfrentam decisões e desafios adicionais. Elas tem que decidir em que paises entrar; como entrar em cada pais (como exportador, licenciador de franquia, parceiro em joint venture, fabricante sob contrato ou fabricante autônomo); como adaptar as características de seus produtos e serviços a cada pais.

Como determinar preços para seus produtos em paises diferentes dentro de uma faixa estreita o suficiente para evitar a criação de um mercado paralelo para seus produtos, e como adaptar suas comunicações para que se encaixem nas praticas culturais de cada pais. Essas decisões devem ser tomadas diante de um sistema jurídico diferente; diferentes estilos de negociação; diferentes exigências de compra, propriedade e emprego de bens; uma moeda que poderá sofrer variações de valor.
Empresas que vendem seus produtos a organizações sem fins lucrativos, como igrejas, fundações, instituições de caridade ou órgãos públicos, precisam determinar seus preços com cautela, pois essas organizações tem poder de compra limitado.
Preços mais baixos afetam as características e a qualidade que o fornecedor pode incluir em sua oferta. Muitos formulários tem de ser preenchidos quando se vende a órgãos públicos. Muitas das compras do governo exigem licitações, sendo favorecida a proposta que apresenta o menor preço na ausência de fatores que justifiquem um preço mais elevado. O marketing ostenta uma rica variedade de conceitos e ferramentas.
Antigamente, um 'mercado' era um espaço físico onde compradores e vendedores se reuniam para trocar mercadorias. Atualmente, os economistas descrevem um mercado como um conjunto de compradores e vendedores que negociam determinado produto ou classe de produto. Mas, para os profissionais de marketing, as empresas vendedoras representam os diferentes setores, e as compradoras, o mercado.
Empresas vendedoras e compradoras estão interligadas por quatro fluxos. As vendedoras fornecem bens, serviços e comunicação (anúncios, mala direta) ao mercado; em troca, recebem dinheiro e informação (atitudes, dados de vendas). O fluxo interno mostra uma troca de dinheiro por bens e serviços; o fluxo externo, uma troca de informações.

Os empresários freqüentemente utilizam o termo mercados para indicar vários grupos de clientes. Falam de mercados de necessidades (o mercado preocupado com dietas); mercados de produtos (o mercado de calçados); mercados demográficos (o mercado de jovens), e mercados Os mercados ocupam um grande espaço nas economias modernas.

Fabricantes se dirigem a mercados de recursos (mercados de matérias-primas, de mão-de-obra, de recursos financeiros), compram recursos e os transformam em mercadorias e serviços. Então eles vendem os produtos acabados a intermediários, que os vendem aos consumidores finais. Os consumidores vendem sua capacidade de trabalho e recebem dinheiro, com o qual pagam por bens e serviços. O governo arrecada impostos para adquirir bens dos mercados de recursos, produtores e intermediários e utiliza esses bens e serviços para oferecer serviços públicos. A
economia de cada pais, assim como a economia global, consiste em complexos conjuntos de mercados que interagem, ligados por processos de troca.
Hoje, podemos distinguir entre local de mercado {marketplace) e espaço de mercado (marketspace). O local de mercado e o espaço físico, uma loja a que se vai fazer compras; o espaço de mercado e digital, como um site na Internet pelo qual se pode fazer compras.
Uma definição social que serve a nosso propósito é: O marketing pode ser mais bem compreendido definindo-se vários de seus conceitos centrais.

Marketing é um processo social por meio do qual pessoas e grupos de pessoas obtém aquilo de que necessitam e o que desejam com a criação, oferta e livre negociação de produtos e serviços de valor com outros. Quando se usa uma definição gerencial, o marketing e freqüentemente descrito como 'a arte de vender produtos'. Mas as pessoas se surpreendem quando ouvem que o mais importante em marketing não e vender! Vender é apenas a ponta do iceberg de marketing.
Peter Drucker, um dos maiores teóricos da administração, expõe essa questão da seguinte maneira:
Pode-se presumir que sempre haverá necessidade de algum esforço de vendas, mas o objetivo do marketing é tornar a venda supérflua. A meta é conhecer e compreender tão bem o cliente que o produto ou o serviço se adapte a ele e se venda por si só. O ideal é que o marketing deixe o cliente pronto para comprar. A partir deste, basta tornar o produto ou o serviço disponível.
Quando a Sony projetou seu Walkman, a Nintendo projetou um videogame de qualidade superior e a Toyota lançou o automóvel Lexus, elas se viram inundadas de pedidos, pois haviam projetado o produto 'certo' com base em um cuidadoso estudo de marketing.
A American Marketing Association oferece a seguinte definição:
® Marketing (administração de) é o processo de planejar e executar a concepção, a determinação de preço, a promoção e a distribuição de idéias, bens e serviços para criar negociações que satisfaçam metas individuais e organizacionais.

Lidar com esses processos requer uma quantidade considerável de trabalho e técnicas. Administração de marketing ocorre quando pelo menos uma das partes envolvidas em uma negociação pensa sobre os meios de obter as respostas desejadas das demais partes. Vemos a administração de marketing como a arte e a ciência da escolha de mercados-alvo e da captação, manutenção e fidelização de clientes por meio da criação, da entrega e da comunicação de um valor superior para o cliente.
Uma empresa raramente consegue satisfazer a todos em um mercado. Nem todos gostam do mesmo refrigerante, quarto de hotel, restaurante, automóvel,faculdade ou filme. Sendo assim, os profissionais de marketing começam pela segmentação do mercado. Eles identificam e traçam os perfis de grupos distintos de compradores que poderão preferir ou exigir produtos e compostos de marketing variáveis. Segmentos de mercado podem ser identificados analisando se diferenças demográficas, psicografias e comportamentais existentes entre compradores. A empresa decide então que segmentos apresentam as maiores oportunidades — aqueles a cujas necessidades a
empresa pode atender de maneira superior.
Para cada mercado-alvo escolhido, a empresa desenvolve uma oferta ao mercado. A oferta é posicionada na mente dos compradores-alvo como possuidora de algum(ns) beneficio{s) fundamental(ais). A Volvo, por exemplo, desenvolve seus carros para o mercado-alvo de compradores que tem como uma de suas principais preocupações a segurança.
Portanto, ela posiciona seu carro como o mais seguro que um cliente pode comprar.
Mohan Sawhney propôs o conceito de metamercado para descrever um agrupamento de produtos e serviços complementares estreitamente relacionados uns com os outros na mente do consumidor mas que se estendem por meio de um conjunto diversificado de setores. O metamercado automotivo consiste em fabricantes de automóveis, concessionárias de carros novos e usados, financiadoras, seguradoras, oficinas, revendedores de autopeças, postos de atendimento, revistas de automobilismo, anúncios classificados de carros em jornais e sites sobre carros na Internet.

Philip Kotler É um pesquisador, consultor é escritor norte--americano na área de marketing.Foi professor de marketing internacional na Kellog Graduate School of Management, da Northwestern University.É autor do livro Administração de Marketing (atualmente em sua 12a Edição, e agora em parceria com Kevin L. Keller), que é considerado por muitos como a bíblia do marketing. A primeira edição deste livro foi publicada em 1967 nos EUA.Kotler Foi o presidente do College on Marketing do Institute of Management Sciences e diretor da American Marketing Association.

http://pt.wikipedia.org/wiki/Philip_Kotler

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