sexta-feira, 30 de janeiro de 2009

Diário de Bordo - Parte 14 - 28 de julho


Parte 14 - VISITANDO ACRÓPOLE
Atenas - Grecia, 28 de julho de 2008 (segunda-feira)

Dia 25- Cheguei ao escritório as 8h30 e ela não estava lá vasculhei meu e-mail e descobri que ela estava respondendo as minhas mensagens e deletando varias. As 9h ela chegou reclamando que detesta trabalhar pela manha, eu apenas respondi que o Diretor havia solicitado minha presença todos os dias pela manha no escritório, pois ele só trabalha no escritório de manha e a noite na apresentação dos shows, era então o momento do dia para trabalharmos juntos.
Reclamei com ela por ter deletado e respondido mensagens sem me avisar, ela disse que se ela estava respondendo eu não precisava mais responder, eu lembrei-a que a mesa e o e-mail eram meus e que isto poderia me causar problemas já que as pessoas passavam por mim nos corredores pensando que eu estaria ciente de algum assunto que eu não li.



A relação estava turbulenta e eu queria me entender com ela, precisava da ajudad dela. Fomos almoçar e saímos com um grupo com mais quatro pessoas caminhado pela cidade de Atenas. Esta foi à primeira cidade da Grécia que não apresentava nenhum atrativo diferente na saída do porto, parecia uma cidade grande como qualquer outra. Muitos prédios altos, trânsito confuso, motocicletas e scooters em alta velocidade quase atropelando os pedestres, muita gente, barulho e poluição. Encontramos um supermercado grande e fomos às compras. Em seguida eu e minha coordenadora fomos em busca do metro para visitar o sitio arqueológico de Acrópole, após caminhar por lugares errados por quase 30 minutos chegamos ao metro, normal se perder por ali, as placas estavam todas em grego e o povo não era muito amigável para fornecer informações.




Para nossa sorte dentro do metrô as placas estavam sinalizadas em grego e inglês. O metro tinha o trem pequeno, simples e sem ar-condicionado. Estava lotado de turistas puxando malas gigantescas, falando vários idiomas, alguns não cheiravam bem. Tivemos que mudar de linha 2 vezes observando em um mapa que ganhamos do homem na bilheteria, 20 minutos depois finalmente chegamos a Acrópole. Foi ótimo ter decidido ir até este local cheio de ruínas belíssimas e bem conservadas, o chão era forrado de pedras também antigas que se tornaram lisas e escorregadias por conta de tantos visitantes circulando por ali diariamente. Caminhamos vagarosamente subindo e fotografando tudo, lá do alto se tinha uma vista incrível da cidade e percebi o quando Atenas é uma cidade enorme.


Depois de 1 hora no mesmo lugar falei com minha coordenadora para descermos para visitar outros pontos do local. Ela me respondeu que foi ali apenas para ver aquele ponto onde estávamos e ela não queria sair dali, completou a fala dizendo que eu estaria viajando pela Grécia ate o final do ano e tinha bastante tempo para novas visitas ao local. Neste momento eu me perguntei o motivo de ter saído com ela, seria mais produtivo ter ido outro dia com uma excursão, mas decidi aproveitar a paisagem e conhecer o local o melhor que poderia já que minha vida profissional seria avaliada por aquela coordenadora.




Diário de Bordo - Parte 13 - 27 de julho


Parte 13 - A confusão não tem fim.

Navegando, 27 de julho de 2008 (domingo)

Dia 24- Cheguei ao escritório por volta de 9horas e as 10h30 a minha coordenadora, a administradora de entretenimento viajante chegou, é claro que ela havia passado parte da manhãoem treinamentos de segurança. Minha alegria começou a dissipar a partir deste momento, fui descobrindo como aquela moça era ansiosa e apressad em passar o trabalho, me passou a sensação de que eu ia continuas perdida e tentando aprender o funcionamento do departamento sozinha. Ela se sentou na minha mesa e começou a fazer o trabalho mudando nomes de arquivos e apagando pastas do e-mail. Eu a questionei e pedi para trocarmos de lugar alegando que era mais fácil para eu aprender trabalhando e não olhando, ela me ignorou respondendo que ensinava assim e que eu teria que aprender. As 13h comecei a insistir por uma pausa para almoço, já que o refeitório encerraria às 14h, ela apenas me respondeu para eu esperar, dizendo não estava com fome. As 13h30 me levantei e disse que eu estava com fome, mas que ela poderia ficar ali, já que eu não estava fazendo nada mesmo alem de observá-la. Ela estava irritada com adesorganizaçãoem que se encontravam os arquivoa, mas disse que não era minha responsabilidde, estava organizando arquivos de 1 ano atrás.

Na realidade eu acredito que talvez não fosse culpa de ninguém a moça que estava no meu lugar anteriormente só estava ali por 3 meses, veio para cubrir o lugar de outra pesssoa que pediu demissão e a anterior, sabe lá o que passou para pedir para encerrar o contrato antes. Quando você encerra o contrato tem a responsabilidade de pagar por sua passagem aérea de volta para casa, por isto as pessoas evitam desistir antes do prazo. Minha coordenadora me seguiu até orefeitório, almoçamos e regressamos para o escritório, as 15h eu disse que ia para a cabine descansar para retornar ao trabalho as 18h, ela permaneceu no escritório. Quando voltei alguns minutos antes de 18h ela permanecia sentada naquela cadeira mudando os arquivos, mal humorada reclamando que o trabalho da pessoa anterior a mim era patético e mal feito. Insisti que ela saísse um pouco daquele escritório e só cpnsegui convencendo-la porque precisamos trocar o uniforme após 18h além do mais esta era a noite formal, ela não podia permanecer de bermudas, tênis e camisa pólo. Para minha surpresa 10 minutos depois ela estava de volta, sem banho, mas totalmente maquiada em cima de um salto altíssimo trajando um longo vestido preto.Mais uma vez me expulsou da minha p´ropria mesa de trabalho e voltou a fazer o que estava fazendo antes. Já eram quase 21h eu disse que estava saindo para jantar e ela poderia me acompanhar se quisesse, ela veio atrás, não gostava de ficar sozinha.


Eu estava me sentindo inútil, apenas olhava ela trabalhando e precisava dar um jeito de entender e aprender os procedimentos já que depois teria que me virar sozinha nos próximos cinco meses, Tentei levar uma conversa amigável e a convidei para sair no dia seguinte, achei que deveria fazer amizade para facilitar a minha vida. As 22h30 ainda no escritório mudando coisas do lugar no computador eu disse que deveríamos ir dormir e reiniciar no dia seguinte, ela me respondeu que estava acostumada a trabalhar até ás 3h da manhã. Neste momento alcance meu limite, meio irritada me levantei e disse que meu organismo funcionava de maneira diferente, me despedi com um boa noite e avisei que no dia seguinte estaria de volta às 8h30.

Veneza - A ponte do Rialto











A Ponte de Rialto é ponte mais antiga e mais famosa sobre o Grande Canal, na cidade italiana de Veneza. Ela foi formalmente a única ligação permanente entre os dois lados do Grande Canal, até abrirem as restantes travessias.

A primeira construção que cruzou o Grande Canal foi uma ponte flutuante, construída em
1811 por Nicolò Barattieri. Chamou-se Ponte della Moneta, presumivelmente pela cunhagem de moeda veneziana que se fazia perto da sua entrada oriental.
A evolução e importância do mercado de Rialto na margem oriental do canal aumentou o tráfego fluvial consideravelmente perto da ponte flutuante. Por isso, foi substituída por volta de
1250 por uma ponte de madeira. A estrutura tinha duas rampas inclinadas que se uniam a uma seção móvel, que podia ser elevada para que passassem barcos altos. A relação da ponte com o mercado finalmente produziu a troca de nome desta. Durante a primeira metade do século XV, duas fileiras de lojas foram construídas nos lados da ponte. Os impostos destas lojas entravam no tesouro da cidade, que ajudava na manutenção da ponte. Isso era vital numa ponte de madeira.
A ponte de Rialto foi queimada parcialmente durante a revolta liderada por Bajamonte Tiepolo em
1310. Em 1444, caiu quando foi demasiado o peso da multidão reunida para ver um desfile náutico, sendo reconstruída outra vez, e em 1524 voltou a derrubar.
A ideia de uma reconstrução em pedra foi pela primeira vez proposta em 1503. Vários projetos sucederam-se nas décadas. Em 1551, as autoridades venezianas pediram propostas para renovar a Ponte de Rialto. Numerosos arquitetos famosos, como
Michelangelo, Jacopo Sansovino, Andrea Palladio e Jacopo Vignola ofereceram os seus préstimos, mas todos realizaram propostas de enfoque clássico com diferentes arcos, que foram tidos por inadequados para esta obra.
A ponte de pedra que hoje existe é formada por um único arco, desenhado por
Antonio da Ponte, e construída entre 1588 e 1591, baseado no desenho da anterior ponte de madeira: duas rampas inclinadas cruzam-se num pórtico central. De cada lado das rampas há uma fila de cubículos rematados com arcos de meio ponto, que servem como espaços de comércio. A ponte é apoiada em 600 pilaretes de madeira, com la construção disposta de tal modo que em cada momento as juntas das dovelas são perpendiculares à força do arco. O desenho de engenharia foi considerado tão audaz na época que o arquiteto Vincenzo Scamozzi predisse a sua queda. No entanto ainda hoje se ergue a Ponte de Rialto, sendo um dos ícones arquitetónicos da cidade de Veneza. A peculiaridade desta ponte é que parece romper com a tradição arquitectónica de construir pontes de tipo romano baseados na estrutura de arco de meio ponto com uma nova tipologia de arco rebaixado. Mas neste caso a inovação é somente visual, porque se trata igualmente de um arco de meio ponto que o nível da água oculta as bases (dovelas basais) do arco que só visualmente parece rebaixado.






Diário de Bordo - Parte 12 - 26 de julho











Parte 12 - Caminhando entre ruas e pontes em Veneza




Veneza -Italia, 26 de julho de 2008 (sabado)

Dia 23- Hoje cheguei ao escritório em torno de 8h, um pouco mais cedo do que de costume, geralmente começava a trabalhar as 9horas, havia combinado no dia anterior com o gerente de excursões uma visita a Veneza. As 11h estávamos saindo do navio para finalmente minha primeira visita a cidade de Veneza. Como ele viaja muitoe já trabalha em navios por 10 anos, evitava visitar as cidades maiores e de muito movimento, já não lembrava que o caminho do porto a Veneza era longo, o que nos resultou em uma caminhada de meia hora. Chegando em Veneza sentamos em um local na beira do canal para descansar e fazer um lanche, dali ficamos observando o ir e vir das lanchas e gôndolas. Os pássaros acostumados com turistas pousavam nas mesas tentando roubar um pedaço dos lanches. Saímos caminhando em busca da Praça San Marco. Atravessamos pequenas pontes, ruas estreitas, muitos turistas, muito calor, muito barulho, pessoas pedindo esmolas, muitas lojas, um turbilhão de cores, muitos sons e aromas adocicados que vinham das confeitarias. Eu queria fotografar tudo e olhar as vitrines, na Itália tudo é decorado com muito bom gosto e a lojas que vendem murano tem objetos inacreditáveis e lindos nas vitirnes. Passando por uma loja de luvas me apaixonei por um par de luvas na cor azul claro com bolinhas azul marinho. Descobri que uma das vendedoras era brasileira, ela conversou conosco e me vendeu a luva com quatro euros de desconto. Prosseguimos a caminhada e entramos em uma rua muito lotada de pessoas e cheia de camelos vendendo mascaras venezianas, camisetas, frutas da estação,e todo tipo de souvenirs, além de todos os modelos de chapéu e pachiminas. Finalmente descobrimos que o motivo de tanta gente estar aglomerada ali era por ser este o caminho para a ponte do Rialto. Que é um local muito visitado, tiramos fotos ali e prosseguimos na caminhada. Ruas escuras, ruas largas com cafés, ruas vazias, ruas lotadas, muitos pombos pelo caminho e duas horas depois percebemos que estávamos longe da San Marco, com muito calor e exaustos. Paramos para um sanduíche de pão com presunto de seis euros, que eu descreveria como caro e sem graça, decidimos encerrar a visita sem ir até San Marco.


Ao retornar ao navio por volta de 16horas encontrei a administradora de entretenimentos que havia chegado para me treinar, ela se intitulava administradora de entretenimentos viajante e era enviada de um navio ao outro para treinar novas e antigas funcionarias, na realidade ela atua como uma coordenadora para padronizar os trabalhos em cada navio. A empresa estava mudando muitos procedimentos desta função e a presença dela assegurava que todos os navios agiriam da mesma forma no atendimento ao departamento de entretenimentos. Ela era uma moça jovem, de baixa estatura, inglesa, de pele clara e cabelos ralos e lisos castanhos claros, com pequenos óculos trajando um moleton e com fisionomia cansada, havia desembarcado de um navio em Barcelona e chegado do aeroporto de Veneza a poucas minutos indo direto para o navio em que eu me encontrava. Tentei convencê-la a ir descansar, mas ela não quis, recebi uma chamada da recepção que um casal me aguardava para acertar a data da sua renovação de votos de casamento, me surpreendeu, não havia nenhum aviso do escritório central. Eles me entregaram alguns papeis com a confirmação de reserva e recibo e certificado de pagamento, apenas acertei a data da cerimônia como se estivesse tudo ok mesmo sem a confirmação do escritório.

Conheci minha nova companheira de cabine, uma australiana bem jovem, cabelos pintados de vermelho fogo, alta e bem magra com a pele muito calar e bem sorridente. Ela ficou feliz em saber que eu sou do Brasil, me mostrou um DVD de espanhol e achou que eu a ensinaria já que esta tentando aprender o idioma sozinha, tive que explicar que no Brasil falamos português. Mesmo tendo chegado cansada, vinha transferida de outro navio ela arrumou suas coisas nos armários e gavetas assim que chegou, eram muitas coisas, 2 malas tamanho grande e 2 malas tamanho médio.

quarta-feira, 28 de janeiro de 2009

Diário de Bordo - Parte 11 - 25 de julho



Navegando, 25 de julho de 2008 (sexta-feira)

Dia 22- Minha companheira atual de cabine estava deixando tudo muito desarrumado tentando arrumar as malas, eu vivia com a esperança de que a outra moça poderia ter outros hábitos e me possibilitaria noites de sono com menos interrupções. Mais um dia trabalhando nas planilhas de cabine e números de emergência, não tinha mesmo para onde sair estávamos voltando para Veneza. No meio da tarde decidi finalmente investir na compra de uma câmera fotográfica. A minha antiga câmera enguiçou dois dias antes de minha viagem de saída do Brasil e eu estava registrando tudo com a câmera do meu celular, uma viagem como estas não poderia ser registrada com fotos de baixa qualidade. Demorei um pouco para ser atendida na loja, dias de mar sem paradas significavam que as lojas do navio ficavam cheias o dia todo. Os vendedores sempre se quixavam que era mais movimento de curiosidade do que realmente pessoas indo as compras, o que para eles eram momentos angustiantes, imaginem ficar de pé das 9h às 23h com 3 pausas para quase não vender. Em algumas conversas com vendedores brasileiros pude aprender que os hóspedes deixam para comprar nas lojas do navio nos últimos dias de sua viagem, talvez por um controle financeiro, ou seja, compram com o orçamento que sobrou, talvez por perceber que estando na Europa era mais em conta comprar no navio, em terra se pagava em Euros, no navio se pagava em Dólares.

Diário de Bordo - Parte 11 - 24 de julho













Corfu- Grecia, 24 julho de 2008 (quinta-feira)

Dia 21- Amanheceu chovendo e decidi ficar no navio. Uma amiga brasleira perdeu suas sandálias havaianas e comprou uma no navio a U$ 18, se cfosse comprar em uma loja em qualquer cidade da Grécia não pagaria menos que 25 euros em qualquer cidade da Grécia, e nós compramos no supermercado a menos de R$ 20,00. Eu trouxe uma havaiana customizada que comprei em um shopping no Centro do Rio de Janeiro que fez o sucesso por aqui, um par de chinelos marrom com as tiras envoltas em tecido amarelo com uma enorme flor em feltro azul bem no meio e um botão grande amarelo no meio. Se eu soubesse teria trazido meia dúzia delas na mala para vender a 20 euros. Estava com a tarde livre e decidi assistir um filme de ficção que havia comprado em Kusadasi, mas o filme era tão chato que a programação da TV, que não é boa, estava melor de assistir. A TV se limitava a alguns canais de filme que só eram trocados uma vez por semana, CNN, BBC ou um canal de esportes que transmitia na maioria das vezes competições de ciclismo.

http://pt.wikipedia.org/
Ilhas Jônicas
As ilhas foram ocupadas pelos gregos há muito tempo, possivelmente já em
1000 a.C., e certamente pelo século IX a.C.. Em 734 a.C., colonos de Corinto expulsaram de Corfu os habitantes de Erétria que vinham estabelecendo uma colônia naquela ilha. Durante a Antiguidade, as ilhas tiveram pouca participação na política grega. A única exceção foi o conflito entre Corfu e sua cidade-mãe Corinto em 434 a.C., que provocou a intervenção de Atenas e desencadeou a Guerra do Peloponeso.
Ítaca era o nome da ilha natal de Ulisses no antigo poema épico grego A Odisséia, de Homero. Tentou-se identificar a Ítaca atual com a antiga, mas não é possível localizar a ilha pela descrição de Homero.
No
século IV a.C., as ilhas, como a maior parte da Grécia, foram absorvidas pelo Império da Macedônia. Elas permaneceram sob controle macedônio e de seus reinos sucessores até 146 d.C., quando a península grega foi anexada por Roma. Depois de 400 anos de domínio pacífico romano, as ilhas passaram para o controle de Constantinopla, e fizeram parte do Império Bizantino por mais 900 anos, até a queda de Constantinopla durante a Quarta Cruzada, em 1204.
Quando os governantes franceses do
Império Latino baseado em Constantinopla dividiram os territórios bizantinos entre seus seguidores e aliados, os venezianos se apropriaram de Corfu e Paxos, e também de Citera, que eles usaram como postos para os negócios. Cefalônia e Zante tornaram-se o Município Paladino da Cefalônia até 1357, quando esta entidade foi fundida com Levkas e Ítaca para criar o Ducado de Leucádia de duques franceses e italianos. Quando os gregos retomaram Constantinopla em 1261, eles brevemente recuperaram o controle de algumas das ilhas, mas os venezianos posteriormente voltariam a mostrar suas garras.
No
século XV, os otomanos ocuparam a maior parte da Grécia, e as ilhas aceitaram o domínio veneziano como "o menor dos dois males". Zante passou definitivamente para Veneza em 1482, Cefalônia e Ítaca em 1483, Levkas em 1502. Citera seguia sob domínio veneziano desde 1393. As ilhas, assim, se tornaram a única parte do mundo de língua grega fora do domínio Otomano, o que lhes deu tanto uma unidade quanto uma importância na história grega que, de outra forma, não teriam tido. Sob o controle de Veneza, muitos dos cidadãos mais abastados falavam italiano e converteram-se ao catolicismo romano, mas a grande maioria das pessoas manteve a língua e a religião grega.
No
século XVII, emergiu um movimento nacional pela independência da Grécia, o estado livre das ilhas jónicas fez delas a base natural para os intelectuais gregos exilados, combatentes da liberdade e simpatizantes estrangeiros. As ilhas tornaram-se então mais auto-conscientes de sua condição gregas à medida que o século XIX, do nacionalismo romântico, se aproximava. Em 1797, no entanto, Napoleão Bonaparte conquistou Veneza e, pelo Tratado de Campo Formio, as ilhas passaram para o controle dos franceses. Em 1798, o almirante russo Ushakov expulsou sumariamente os franceses, mas dois anos mais tarde, eles retornaram e as ilhas foram transformadas em uma República Septinsular sob proteção francesa - a primeira vez que os gregos tinham um auto-governo, ainda que limitado, desde a queda de Constantinopla, em 1453. Mas, em 1807 foram totalmente incorporados ao Império Francês.
Em
2 de outubro de 1809, os britânicos derrotaram a frota francesa em Zante, capturaram Cefalônia, Citera e Zante, e tomaram Levkas em 1810. Os franceses mantiveram-se em Corfu até 1814. O Tratado de Paris de 5 de novembro de 1815 transformou as ilhas em "Estados Unidos das Ilhas Jónicas" sob proteção britânica. Em janeiro de 1817 os britânicas concederam às ilhas uma constituição, a primeira na história grega desde a antiguidade. Os ilhéus elegeram uma Assembleia com 40 membros, que aconselhava o Alto Comissariado Britânico. Os britânicos melhoraram a comunicação das ilhas, e introduziram modernos sistemas de educação e justiça. A maior parte dos ilhéus recebeu bem estas reformas, assim como o chá da tarde, o críquete e outros passatempos ingleses.
Depois da
independência grega estabelecida em 1829, no entanto, os habitantes das ilhas começaram a ressentir-se do domínio estrangeiro e passaram a fazer pressão pela enosis - a união com a Grécia. O estadista britânico William Gladstone visitou as ilhas e recomendou que elas fossem concedidas à Grécia. O governo britânicos resistiu, pois descobrira, assim como os venezianos, que as ilhas eram bases navais muito úteis. Eles também consideravam o rei Otto da Grécia hostil à Grã-Bretanha, por ser nascido na Alemanha. Mas, em 1862, Otto foi deposto e em seu lugar assumiu o rei Jorge I, aliado dos britânicos. Em 1862, a Grã-Bretanha decidiu transferir as ilhas para a Grécia. Em 2 de maio de 1864, os britânicos partiram e as ilhas se tornaram três províncias do Reino da Grécia.
Em
1941, quando as forças alemãs ocuparam a Grécia, as Ilhas Jónicas (com exceção de Citera) foram transferidas para os italianos, que em seus três anos de domínio fizeram-se extremamente impopulares, tentando forçar os habitantes das ilhas a aceitar que eles eram, na verdade, italianos. Em 1943, os alemães substituíram os italianos, e deportaram as comunidades judaicas seculares de Corfu para a morte. Em 1944, a maior parte das ilhas estava sob o controle da guerrilha comunista ELAS, e desde então mantêm-se como um bastião esquerdista. Em todas as eleições desde a restauração da democracia em 1974, eles têm votado a favor do partido social-democrata PASOK.

Diário de Bordo - Parte 11 - 23 de julho



Parte 11 - E o navio balançou muito


Santorini - Grecia, 23 de julho de 2008 (quarta-feira)

Dia 20- Nesta mudança de cruzeiro todo grupo de dançarinos e cantores saía do navio e um novo grupo chegava, doze pessoas em cada time. Era minha responsabilidade realocar pessoas em cabines e números de cartões de emergência, sem ninguém ter me ensinado como acontecia este processo. Busquei a ajuda de algumas pessoas do meu departamento, mas ninguém sabia como era feita esta troca, fui ao escritório da administração e eles também não sabiam, me sugeriram apenas trocar um nome por outro já que a planilha tinha colunas com os nomes dos que chegam e e outra com os nomes dos que saem. Passei muitas horas trabalhando na planilha de mudanca destes times.




Os cartões de emergência são cartões magnéticos que recebemos com varias informações sobre nossa posição e função no navio no momento de alguma emergência real. Se houver a necessidade de abandonar o barco, estes cartões são importantes para localização rápida de cada funcionário ou hóspede, ele identifica a falta de uma pessoa em uma situação grave, cada um tem seu numero conferido em planilhas separadas por setores, treinamos isto semanalmente inclusive com os hospedes que chegam. Recebi a noticia de que minha atual companheira de cabine deveria se mudar para uma cabine de hospedes junto com outra companheira de trabalho dela e em seu lugar chegaria uma dançarina, era necessário que os dançarinos e cantores ficassem em cabines próximas. Ela não gostou muito de ter que fazer as malas, eu não sabia bem se a troca seria benéfica para mim. Será que conversando sobre organização e horários com a bailarina minha vida iria melhorar?
Muitas horas de trabalho depois resolvi sair e visitar Santorini, uma incrível cidade que se posiciona no alto das montanhas, a capital de Santorini é Fira. Como em outras cidades da Grécia é composta por casas pintadas de branco e telhado arredondado pintados de azul. Já que a cidade fica no alto seu acesso se torna possível apenas subindo de bonde, muito menores e mais lentos que os nossos bonde do Pão de Açúcar são 5 cabines com lugar para seis passageiros, 6 subindo enquanto 6 descem. Não é um passeio agradável nem parece muito seguro já que estas cabines vão batendo pelas rochas na subida e na descida.


Outra alternativa seriam burros ou a pé por uma enorme escadaria. A fila para o bonde é lenta e comprida, mas vale a pena pagar 4 euros do que enfrentar a descida e pé de 40 minutos. Fazia muito calor, mas a vista é maravilhosa, ao voltar para o navio sentei de novo por algumas horas de trabalho na planilha de mudanças de cabines. Um colega de escritório, o gerente de excursões, estava convidando algumas pessoas para ir a sua cabine à noite conversar, e tomar vinho. Fui para socializar e porque ele tem sido um bom amigo, mas o navio estava balançando bastante e após 2 taças acabei regressando para a minha cabine me sentindo completamente enjoada, só consegui dormir após o efeito da ingestão de um remédio.

Santorini






A presença humana na ilha parecem ter existido desde terceiro milênio antes de Cristo. As escavações em Akrotiri confirmaram que a atividade humana na ilha continuou até a erupção do vulcão em torno de 1500 antes de Cristo, que enterraram inteiramente a ilha abaixo de camadas muito grossas de pozzuolona, nesse ponto, todos os traços de atividade humana desapareceram da ilha.

De acordo com Herodotus, a ilha foi inicialmente chamada de Strongyle (redondo). Então mais tarde, por causa de sua beleza, foi nomeado Kalliste (o mais justo). Os Fenícios se estabeleceram em Kalliste.O alfabeto do Fenício foi adotado para escrever na língua grega. Em épocas Helênicas, a ilha e sua posição estratégica fêz deste local, Thera, uma base importante para as campanhas da guerra no egeu para os sucessores de Alexander o grande.
Durante o império romano, Thera era pouco mais do que uma ilha pequena e insignificante. Entretanto, quando o cristianismo alcançou a ilha foi organizada e estabelecida uma igreja ali, por volta do século quatro depois de Cristo.


A ilha não tinha siginificancia política nem militar na época bizantina, embora Alexius I Comnenus [1081 - 1118] fundasse a igreja do Panagia Episkopi em Gonia. Depois da queda de Constantinopla na quarta cruzada [1204], o ducado de Naxos foi fundado e Thera transformou-se moradia de um dos quatro bispos católicos do ducado. O nome Santorini foi dado naquele tempo pelos cruzados, nomeados depois da construção de uma capela pequena de Agia Irini [Santa Irene].
Nos anos sob a régua Frankish [1207 - 1579], Santorini experimentou o desenvolvimento de um cultivo algodão e vinicultura, mas a ilha sofreu muito com as invasões de piratas. A autoridade turca [1579 - 1821] conduziu à abolição da pirataria e ao desenvolvimento do comércio internacional. O Santorinianos crioaram contatos com os grandes portos do mediterrâneo oriental (Alexandria, Constantinople, Odessa) onde fundaram comunidades importantes.

Em 1821, Santorini com seu poder de transporte, participou na luta para a independência dos turcos, e em 1830, a ilha se transformou parte do estado grego independente. Após o terremoto 1956 houve uma diminuição enorme na população tendo por resultado uma catástrofe econômica. No final dos anos 70, entretanto, o turismo começou a retornar, trazendo o desenvolvimento econômico a ilha.

segunda-feira, 26 de janeiro de 2009

Diário de Bordo - Parte 10 - 22 de julho


Parte 10 - A cultura de Barganhar por tudo
Kusadasi -Turquia, 22 de julho de 2008 (terça-feira)

Dia 19- Estávamos de volta a esta cidade barulhenta com vendedores buscando as pessoas nas ruas para dentro de suas lojas. Desci sozinha para sair do ambiente ar-refrigerado do navio e respirar ar puro, resolvi andar sem destino e simplesmente observar as pessoas e a paisagem. Nesta cidade, bem como em Corfu, as cigarras cantavam o tempo todo, nao era possivel ve-las, mas o som que faziam era muito alto.
Ignorei os vendedores fazendo de conta que nao os entendia e caminhei entre as ruas observando os turcos sentados em pracas em baixo de gigantescos guarda-sois apenas bebendo chá,mulheres envoltas em pashiminas coloridíssimas circulando pelas ruas em duplas, com crianças ou sozinhas. Entrei em uma loja, me ofereceram cha de maca, experimentei e gostei, conversei longamente com este vendedor, comprei uma pashimina para mim. Observei as várias mesquitas nas ruas e como as mulheres apesar de cobrir o corpo todo e mesmo usando as pashiminas como véu são super vaidosas combinando as roupas coloridas, o tecido é sempre leve já que faz muito calor na região. Já havia notado que em todas as cidades Gregas e Turcas eles tem a venda ou pendurados nas portas o olho grego e na Turquia até o piso da rua é enfeitado com estes olhos.



Desta vez ganhei alguns alfinetinhos com um olho grego pendurado em alguns lugares por onde passei, trata-se de um desejo de boa sorte e nao se deve recusar. Meu unico aborrecimento foi parar em uma sorveteria e quando escolhi um sabor antes de me servir o turco me cobrou três euros, em qualquer lugar em que viajávamos o sorvete custa um Euro, me aborreci e desisti do sorvete, sai andando e o turco me chamando para negociar o valor, ou seja ele queria apenas praticar o que eles gostam de fazer, barganhar. Entrei em uma lanchonete Fast Food e pedi uma casquinha, não tão saborosa, mas paguei apenas 0.60 centavos de euro. Neste dia pesquisei os preços dos casacos de frio, ja sei que o navio vai permanecer aqui na Europa ate a primeira semana de Dezembro e os dois casacos que eu trouxe do Brasil nao iriam servir aqui.


Neste dia abririam a parede de escalada para tripulantes, nossas atividades eram sempre separadas das dos hospedes, fiquei animada para tentar escalar, mas tive alguns aborrecimentos com uma situacao que nao deveria gerar estresse com situações no meu apartamento no Brasil. Fiquei preocupada e decepcionada, perdi a vontade de ir a esta atividade, fui dormir sem ir a parede de escalada.

A Era Turca
De 1086 a área ficou sob o controle turco e os portos egeus transformaram-se o destino final de rotas da caravana ao Oriente. Entretanto este arranjo acabou com as cruzadas e a costa veio outra vez a ficar sob o controle bizantino até 1280 em que primeiramente o Menteşe e então o Aydınoğlu Beyliks turco tomou o controle. Em 1413. Os otomanos construíram as paredes da cidade, e a caravançará, prédio que está lá até hoje.
Durante a guerra da independência Turca Kusadasi foi ocupado de 1919-1922, primeiro pelos Italianos, depois pelas tropas Gregas.
Em 2005 a cidade foi atacada por bombas, causando 5 mortes.





Uma viagem a bordo de um cruzeiro







Uma viagem a bordo de um cruzeiro – na visão do passageiro





Viajar de Cruzeiro é viver um sonho, cada ambiente é uma emoção diferente. Os cruzeiros Transatlânticos modernos são ainda mais surpreendentes, quando menos se imagina, uma surpresa a bordo. A grande maioria dos Transatlânticos segue o mesmo sistema: incríveis shows noturnos, festas em alto mar, muita fartura alimentícia e muita, muita diversão!
A comida, a fartura e a variedade são notáveis. Basta embarcar para perceber que aqui o controle é peça fundamental! Para quem não quer ganhar uns quilinhos a mais o ideal é passar longe das áreas de comida porque a tentação é grande! Pizzas, sanduíches, doces, comidas típicas, jantares, um café da manhã farto, sobremesas irresistíveis e muito mais!
Dentro de um Cruzeiro como esse você pode fazer de tudo… malhar em uma academia moderna, com todos os equipamentos iguais ou superiores ao de sua academia, jantar em um restaurante com pratos chiquérrimos e muita mordomia, ir a um show com cantores belíssimos e de altissima qualidade, fazer uma sauna, nadar, tomar sol, jogar no casino, acessar os seus emails independente de onde estiver, brincar com a equipe de entretenimento e se divertir como criança, descansar, não fazer nada e apenas aprecisar uma bela vista do mar, pode-se fazer tudo aquilo que você deseja para umas férias perfeitas!
As cabines são pequenas, porém muito confortáveis. Existem três tipos de cabine basicamente: Cabine interna, cabine externa (com apenas uma janela) e cabine externa com varanda (Janela + porta + varanda). As mais confortáveis são as externas com varanda, essas são, também, as que possuem menor probabilidade de enjôo a bordo (existem pessoas com sensibilidade que enjoam com facilidade, por menos que o Navio balance), pois a circulação do vento é maior e a vista é uma distração incrível. As internas não deixam a desejar, pois elas são, também, confortáveis e o melhor: muito mais economicas! As externas são exatamente iguais as internas, só que com mais claridade e a vista para o mar.
Cada dia, em cada cabine é entregue o jornal com a programação do dia seguinte. Este jornal possui desde a programação do Casino, à programação de malhação, shows temáticos, festas, as comidas servidas em cada restaurantes e muito mais. É importantissimo que ele seja lido todos os dias antes de dormir, assim ficará a certeza de que não estará perdendo nenhuma atração importante do dia seguinte!
Cada Cruzeiro tem seu itinerário, com suas paradas e dias de navegação em alto mar. As paradas são sempre divertidíssimas, o passageiro desembarca pela manhã na cidade onde o Cruzeiro estiver ancorado e retorna no fim do dia ou horário indicado para seguir viagem. No dia seguinte acorda em uma outra cidade completamente diferente e novamente desembarca, passeia, conhece a cidade e embarca no horário indicado. O Cruzeiro que nós acompanhamos passou 6 dias em Navegação, atravessou todo o atlantico e acreditem:
As atrações são múltiplas, o oceano é lindo e a viagem é incrível.
Viajar de Cruzeiro é uma experiência única e cada um tem que ter a sua para poder sentir a realidade que é o alto mar.






http://www.magazinetravelsafaris.com/
Seja qual for a forma que se escolha, o destino, o tipo de navio ou a duração desse cruzeiro, fica sempre a certeza que encontramos uma das melhores formas de viajar para que os sentidos se sintam mais envolvidos e mais cativos, inspirando-se em cada momento, em cada parada.
Na realidade, fazer um cruzeiro é viver e sentir cada delícia gastronômica preparada pelos mais conceituados chefes, as sensações de rejuvenescimento e vitalidade oferecidas pelos SPA’s, a suntuosidade e elegância das cabines, dos salões, restaurantes ou bares, são as compras nas lojas representativas das mais famosas marcas, joalheria, perfumaria...
Mas também é a descoberta de outros mundos, sejam eles os das atividades de lazer inovadoras e a seleção cuidada de entretenimento que encontramos em cada navio, e que vamos dividindo com aqueles que, vindos de todas as partes do Mundo ali se encontram, enriquecendo vivências e abrindo a nossa mente a outras filosofias de vida ou formas de estar. Sempre de uma forma tranqüila, numa aliança perfeita entre a descontração e uma certa suntuosidade.
É igualmente a melhor maneira de ir ao encontro de mil e uma escolhas de destinos a visitar e que fazem parte deste mundo deslumbrante, sem necessidade de andar a saltitar de aeroporto em aeroporto, de horas de espera entre vôos, sem atrasos, e sem necessidade de andar com a carteira no bolso, pois tudo já éà na saída do porto de embarque. E se analisarmos todas as ofertas que encontramos a bordo e as mordomias sempre presentes, usufruindo-as ao nosso próprio ritmo, sem irritantes tempos semnada para fazer, apenas poderemos concluir que estava errado quando via os cruzeiros como uma forma de viajar apenas acessível a algumas privilegiadas fnanceiramente.


http://giropelomundo.com/
Viajar é sentir tudo de todas as maneiras. Embarcar num cruzeiro comum é, por si só, uma grande experiência em busca de sensações. Mas a onda dos cruzeiros temáticos trouxe ao Brasil um modelo de sucesso para quem quer durante a viagem, acima de tudo, experimentar novas sensações. A proposta é tentadora: levar aos hóspedes para uma viagem em que a bagagem de volta esteja repleta de novas experiências e informações para uma melhor qualidade de vida.
Pode apenas curtir a disputadíssima piscina ou aproveitar para desfrutar um dos bares e cafés espalhados pelo navio, o maior a transitar pela costa brasileira nessa temporada. A maioria dos passageiros afirma que gosta mesmo é dos dias em alto mar. E para dar conta de todas as inúmeras atividades oferecidas a bordo, a um grande time de profissionais dos esportes, saúde e entretenimento.
Elogiadas também foram as sessões de dança de salão que proporcionaram momentos ternos e emocionantes.
Falando em bares, o Cruzeiro tem boa música ao vivo todas as noites. Cada ambiente tem um estilo musical e também se oferecem noites temáticas. O Teatro tem espetáculos musicais e teatrais todas as noites, em dois turnos, assim como os restaurantes para o jantar.
Aliás, a gastronomia é um capítulo à parte.
A verdade é que qualquer tipo de hóspede encontra seu lugar num cruzeiro como esse. Quem quer descansar e aproveitar um tempo consigo mesmo tem tanto o que fazer quanto aqueles que querem se divertir ininterruptamente dia e noite. Mulheres viajando sozinhas, casais, famílias com crianças e adolescentes, grupos de amigos e idosos, todos desembarcam do navio satisfeitos.

Diário de Bordo - Parte 9 - 21 de julho



Navegando, 21 de julho de 2008 (segunda-feira)

Dia 18 – Neste dia o diretor do departamento me convidou para almocar em um dos restaurantes dos hospedes, apenas oficiais acima de três listras no uniforme podem ir a este restaurante fora do horário de jantar. Mas, acompanhado de um deles qualquer pessoa pode ir até lá. O motivo para o almoco era mais uma conversa para sondar como eu estava me sentindo como todas as mudancas e meu novo trabalho, expressei novamente minha preocupação, não estava habituada a ir aprendendo as coisas atropeladamente e sinceramente estava fazendo o trabalho sem nenhuma certeza do que era certo ou errado, simplesmente seguindo o fluxo. Ele disse que pelo tempo que eu estava no navio observou que meu trabalho estava lento, porém organizado e indo bem melhor do que ele imaginava que eu me sairia.
Depois fiquei sabendo que esta preocupação se devia ao fato de que muitos brasileiros desistem no primeiro mês de trabalho em cruzeiros, mas nossa cultura é muito diferente, as empresas não permitem o percentual de falhas que ocorrem nos navios.
À tarde voltei para dormir na cabine, apos uma noite interrompida não tinha como me manter concentrada no trabalho.
À noite fui jantar antes de voltar ao trabalho, o cardápio era cachorro quente, como havia comentado antes a comida nao tem paladar agradavel, entao cachorro quente era um manjar. O “chef” tentava fazer comidas tipicas entao tinhamos a carne no giro (para nós no Brasil churrasco Grego), tacos mexicanos, gostosos, mas apimentados demais, infelizmente ele não sabia fazer comida brasileira e quando fazia feijao nao dava para comer. Me contentava em ter um bom cafe da manhã e no almoco encher o prato de salada. Algumas vezes jantava no restaurante dos hospedes, mas nao era muito fácil conseguir me inscrever, tínhamos que fazer a inscrição até 17h na intranet e cada jantar ali nos era cobrado U$ 3.00.
Ao sair do refeitorio encontrei uma colega de treinamento, uma jovem sul-africana que trabalhava no SPA, ela me convidou para assistir a banda cover dos Beatles no teatro as 21h, tão envolvida com meu trabalho no escritório eu nem sabia que tinhamos esta banda a bordo. Decidi ir e neste dia me diverti, a banda era muito boa, composta por quatro rapazes ingleses com cabelinhos e trajes de Beatles, o publico europeu que costuma ser frio, e de poucos aplausos dançou, gritou, e quase não queria deixar os rapazes saírem do palco No meio do show uma hospede veio correndo do fundo do teatro ate a frente do palco com uma pequena garrada de cerveja na mao aos gritos dancando e cantando, parou em frente ao palco e comecou a pedir para a plateia para levantar e cantar tambem. Nao foi armacao, apenas uma pessoa mais animada, e funcionou, ela consegui arrastar algumas pessoas para frente do palco tambem.

sexta-feira, 23 de janeiro de 2009

Dubrovnik






Dubrovnik (Ragusa em italiano) é uma cidade costeira da Croácia localizada no extremo sul da Dalmácia, banhada pelo Mar Adriático. É um dos balneários mais importantes do país, bem como um porto e a capital do condado de Dubrovnik-Neretva. A maior parte de seus habitantes é de origem croata (88,39%). Pela sua beleza natural e pelo que representa para a história, Dubrovnik é conhecida como "a pérola do Adriático".
A cidade é considerada
patrimônio da humanidade pela UNESCO
A fundação de Dubrovnik, em 614, resultou da fusão de duas pequenas cidades: Laus, a comunidade de uma pequena ilha na costa meridional da Dalmácia, para onde se dirigiram os refugiados da cidade de Epidaurum (hoje Cavtat); e Dubrava, um assentamento de imigrantes eslavos no pé do monte Srđ.




A faixa de pântanos entre as duas partes da cidade foi preenchida com um aterro no século XII e transformou-se num passeio público (hoje chamado Placa ou Stradun). A Placa foi pavimentada em 1468 e reconstruída após o terremoto de 1667. A cidade foi fortificada e dotada de portos.
A partir da sua fundação no
século VII, a cidade ficou sob a proteção do Império Bizantino. Após as Cruzadas, Ragusa/Dubrovnik passou às mãos da República de Veneza (1205-1358). Pelo tratado de Zadar, de 1358, tornou-se território da coroa da Hungria.
Entre o
século XIV e o ano 1808, Dubrovnik manteve-se independente e chamava-se República Ragusina, também conhecida como "República de Dubrovnik". A República atingiu o auge nos séculos XV e XVI, quando rivalizava em influência e em termos comerciais com a República de Veneza e outras repúblicas marítimas italianas.
A cidade era governada por uma
aristocracia que formava dois conselhos. Estes mantinham um rígido sistema de classes sociais, mas aboliram o comércio de escravos no início do século XV e tinham a noção de liberdade em alta conta. A cidade logrou manter a sua soberania, equilibrando-se entre os interesses de Veneza e os do Império Otomano.
A República entrou numa fase de declínio após uma crise da navegação no Mediterrâneo e um terremoto catastrófico em 1667. Em 1699, viu-se obrigada a vender parte do seu território aos otomanos como forma de proteger-se dos avanços de Veneza.
Em 1806, as forças de Napoleão conquistaram Dubrovnik. Em 1808, os franceses aboliram a República de Dubrovnik e integraram o seu território às Províncias Ilírias da França (Provinces Illyriennes em francês).
Em
1815, por decisão do Congresso de Viena, Dubrovnik foi atribuída à Áustria (a partir de 1867, Áustria-Hungria) e permaneceu no Reino da Dalmácia até 1918, com o nome oficial de Ragusa. Com o fim da Primeira Guerra Mundial, passou a integrar o Reino dos Sérvios, Croatas e Eslovenos (a partir de 1929, Reino da Iugoslávia). Ao começar a Segunda Guerra Mundial, Dubrovnik fazia parte do Estado Independente da Croácia. De abril de 1941 até Setembro de 1943, a cidade foi ocupada pelo exército italiano e em seguida pelos alemães. Em outubro de 1944, o movimento de resistência iugoslavo libertou-a da ocupação alemã e Dubrovnik passou a integrar a segunda Iugoslávia a partir de 1945.
Em seguida à independência da
Croácia em 1991, o exército federal iugoslavo bombardeou a cidade antiga em 6 de dezembro de 1991. O restante da cidade teve menos sorte no cerco, que durou de outubro de 1991 a maio de 1992.
Com o fim da guerra, teve início um grande projeto de reconstrução dirigido pelo governo croata e pela
UNESCO, segundo técnicas e materiais tradicionais. Um dos maiores problemas enfrentados durante a reconstrução foi substituir as famosas telhas de terracota rosadas dos edifícios da cidade antiga danificados no bombardeio. Buscou-se, ademais, reforçar as estruturas antigas contra terremotos.
Em
2005, o trabalho de restauração já estava basicamente concluído.
As fortes e bem-conservadas muralhas, a arquitetura medieval, renascentista e barroca, a paisagem do
Adriático e os cafés e restaurantes fazem de Dubrovnik um destino turístico singular.
A cidade antiga é dividida ao meio pela Placa, o passeio público, com cafés e restaurantes, além de diversos monumentos e edifícios históricos. São pontos de interesse a Igreja de São Salvador (
século XVI), o Mosteiro Franciscano (século XIV e XV), a Torre do Relógio (século XV), o Palácio Sponza (século XVI), a Catedral da Assunção da Virgem (século XVIII), o Mosteiro Dominicano (século XIV) e as impressionantes muralhas (século XIV).






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