quarta-feira, 24 de outubro de 2007

O que é Economia

Fonte: http://pt.wikipedia.org/

Economia pode ser definida como uma ciência SOCIAL que estuda a administração dos recursos escassos entre fins alternativos e fins competitivos.Hoje poderemos acrescentar a isto, que é também o estudo do papel das organizações, da maneira de como os homens recorrem às grandes empresas, aos sindicatos e aos governos a fim de satisfazer as suas necessidades econômicas.No entanto, uma definição mais abrangente e recordando que as ciências são dinâmicas e portanto, não se contêm em definições rígidas, pode ser também esta: Economia é o estudo de como os homens e a sociedade escolhem, com ou sem o uso da moeda, empregar recursos produtivos escassos para produzir vários bens através do tempo, e distribuí-los pelo consumo, presente e futuro, entre várias pessoas e grupos sociais.Existem muitas maneiras de conceber a economia como um ramo do conhecimento. Para os economistas clássicos, como Adam Smith, David Ricardo e John Stuart Mill, a economia é o estudo do processo de produção, distribuição, circulação e consumo dos bens e serviços (riqueza).
Por outro lado, para os autores ligados ao pensamento econômico neoclássico, a economia pode ser definida como a ciência das trocas ou das escolhas. Neste caso, para seguir a definição proposta por Lionel Robbins, a economia lidaria com o comportamento humano enquanto condicionado pela escassez dos recursos: a economia trata da relação entre fins e meios (escassos) disponíveis para atingi-los. Deste modo, o foco da ciência econômica consistiria em estudar os fluxos e meios da alocação de recursos para atingir determinado fim, qualquer que seja a natureza deste último. Segundo os economistas austríacos, especialmente Mises, a economia seria a ciência da ação humana proposital para a obtenção de certos fins em um mundo condicionado pela escassez.
A palavra economia deriva do grego oikonomía: oikos - casa, moradia; e nomos - administração, organização, distribuição. Deriva também do latim oeconomìa: disposição, ordem, arranjo. Adam Smith (provavelmente Kirkcaldy, Fife, 5 de junho de 1723Edimburgo, 17 de Julho de 1790) foi um economista e filósofo escocês. Teve como cenário para a sua vida o atribulado século das Luzes, o século XVIII.No século XIX, Karl Marx fez a crítica mais influente à economia de mercado e à ciência econômica ao defender que esta forma de organização econômica é uma forma de exploração do homem pelo homem. Marx defendia que toda riqueza era produzida pelo trabalho humano e que os donos do capital se limitavam a apropriar-se da riqueza produzida pelos trabalhadores.
Os argumentos de Karl Marx não convenceram os defensores da economia de mercado já que foram criticados por Böhm-Bawerk, Ludwig von Mises, Friedrich Hayek e outros. Estes constituíam a escola neoclássica que dominou o pensamento económico até à decada de 30 do século XX. Segundo a escola neoclássica, o preço de um bem ou serviço não representa o valor do trabalho nele incorporado. Assim sendo é o equilíbrio entre oferta e demanda que determina os preços. Depois de estabelecido, o preço atua como um sinalizador das quantidades dos estoques de bens e serviços. Por exemplo, uma variação nos preços indicaria aos consumidores que determinado bem requer mais ou menos unidades monetárias para ser adquirido, o que incentivaria ou inibiria o consumo. Já para os produtores, indicaria que os consumidores estariam dispostos a pagar mais ou menos unidades monetárias pelo bem ou serviço, o que, novamente, incentivaria ou inibiria o produtor a ofertar o bem ou serviço (dado seu custo de produção constante). Assim sendo, o mercado, através da sinalização dos preços, tenderia ao equilíbrio ideal em termos de alocação de recursos escassos.Nos anos 30, a teoria econômica neoclássica foi posta em causa por John Maynard Keynes. A teoria macroeconômica de Keynes previa que uma economia avançada poderia permanecer abaixo da sua capacidade, com taxas de desemprego altas tanto da mão de obra quanto dos outros fatores de produção, ao contrário do que previa a teoria neoclássica.Keynes propôs intervenções estatais na economia com o objetivo de estimular o crescimento e baixar o desemprego. Para intervir, os estados deviam aumentar os seus gastos financiados e não aumentar seus impostos gerando uma diferença entre a arrecadação e os gastos. Esta diferença seria preenchida com a emissão de moeda, que por sua vez geraria inflação.As idéias de Keynes permaneceram em voga nas políticas econômicas dos países ocidentais até os anos 70. A partir daí, a política econômica passou a ser orientada pelos economistas neoclássicos. Os keynesianos, contudo, ainda são muito numerosos. Apontam os neoclássicos que o estado empreendedor de Keynes era oneroso, burocrático e ineficiente e devia permitir o livre funcionamento do mercadoAbordagem macroeconômica versus abordagem microeconômicaA abordagem macroeconômica estuda o comportamento dos grandes agregados econômicos como o produto interno bruto (PIB), o consumo privado (CP), a taxa de desemprego (TD), a taxa de juro (SELIC) e consumo público. Através desta abordagem, os economistas tentam estabelecer relações entre estas variáveis para compreender e prever os efeitos de intervenções nessas variáveis sobre o futuro da economia.
Um dos primeiros economistas a utilizar agregados estatísticos em suas teorias foi Keynes, considerado o fundador da macroeconomia.A abordagem microeconômica valoriza a forma como os indivíduos reagem a incentivos, como a informação circula na economia e como estes microeventos se refletem nas variáveis macroeconômicas. Historicamente, as primeiras teorias econômicas eram microeconômicas, e explicavam as variáveis macroeconômicas com base na ação individual dos agentes econômicos.A análise microeconômica se desdobra no estudo dos seguintes conjuntos: Teoria do Consumidor, Teoria de Empresa, Teoria de Produção e Teoria de DistribuiçãoO custo de oportunidade é um termo usado na economia para indicar o custo de algo em termos de uma oportunidade renunciada, ou seja, o custo , até mesmo social, causado pela renúncia do ente econômico, bem como os benefícios que poderiam ser obtidos a partir desta oportunidade renunciada ou, ainda, a mais alta renda gerada em alguma aplicação alternativa.
Em outras palavras: O custo de oportunidade representa o valor associado a melhor alternativa não escolhida. Ao se tomar determinada escolha, deixa-se de lado as demais possibilidade, pois excludentes. À alternativa escolhida, associa-se como "custo de oportunidade" o maior benefício NÃO obtido dentre as possibilidade NÃO escolhidas, isto é, "a escolha de determinada opção impede o usufruto dos benefícios que as outras opções poderiam proporcionar". O mais alto valor associado aos benefícios não escolhidos, pode ser entendido como um custo da opção escolhida, custo chamado "de oportunidade".A consciência do processo econômico se inicia na observação do processo de produção. Segundo SPENCER (1979, p. 17), {...} a palavra economia vem do grego oikonomia, que significa a administração de uma unidade habitacional (familiar) de consumo ou de um Estado. Como área de conhecimento, a economia dedica-se ao estudo da produção e da produtividade intelectual, através do uso de recursos naturais e de relações sociais, e à distribuição desta produção na sociedade. Assim, a economia preocupa-se com um conjunto de conhecimentos, como uma forma de pensar e com um certo instrumental metodológico para compreender e fazer frente a muitos problemas da sociedade atual, tais como, escassez de recursos naturais, crescimento, inflação, desemprego, distribuição de renda e monopólio. Ainda segundo SPENCER (1979, p. 16), {...} a Economia é uma ciência social relacionada principalmente com a forma que a sociedade escolhe para empregar seus limitados recursos, que têm usos alternativos, para produzir bens de consumo e serviços para o presente e futuro. Ou seja, quando se fala em economia, refere-se às formas pelas quais uma sociedade administra seus limitados recursos. A administração dos recursos disponíveis em uma sociedade é feita através do sistema econômico desta sociedade. São os sistemas econômicos de diversos tipos, seja capitalista, comunista ou socialista, que se organizam, de diferentes maneiras, os recursos humanos e materiais a fim de satisfazer as necessidades individuais das populações (como alimento, vestuário, moradia, e outros), bem como, as demandas coletivas da sociedade (tais como, instrução, transporte e saneamento).
Por outro lado, as idéias econômicas atuais vêem a Economia como um complexo de situações, resultante de inúmeras variáveis. Pode se notar a importância da linguagem matemática no meio econômico atual, tornando-se um dos requisitos básicos para a formação do economista. No entanto, é importante ressaltar que a economia, enquanto ciência social, ocupa-se do comportamento humano, como as formas pelas quais as pessoas (consumidores, trabalhadores, empresários e outros, com poder decisório) podem reagir sob determinadas condições: estas condições, porém, nem sempre permanecem constantes por um tempo suficientemente longo para que os resultados se concretizem. Como conseqüência, as políticas econômicas devem ser revistas com freqüência, à medida que as condições - políticas e sociais, assim como as econômicas - modificam-se e que novas informações são recebidas. Contudo, a fase propriamente cientifica da economia, de acordo com MONTORO (1991, p. 10) se dá em 1776, quando Adam Smith torna-se chefe da Escola Clássica, juntamente, com a Escola Fisiocrata. Adam Smith, segundo GIACOMELLO (1986, p. 28) foi uma das mais importantes figuras de toda história do pensamento econômico, pois proporcionou uma visão do progresso econômico, sob um enfoque teórico. Em sua obra A Riqueza das Nações (1890), apontou 03 (três) contribuições que permitem colocá-lo como o pai do ciência econômica: 1) Redefiniu o conceito de riqueza, adaptando-o à realidade do sistema capitalista nascente. Esta deveria passar a ser vista como o poder de produzir de uma nação e não mais como a capacidade de entesouramento, principalmente, de metais preciosos. 2) Retirou a vontade de Deus e dos homens da lógica que explicava o funcionamento do processo econômico. 3) Formulou a explicação de como a economia funcionava, definiu as regras através das quais uma mão invisível regularia o processo, mantendo uma permanente tendência ao equilíbrio.
O economista passou a se preocupar com a alocação de recursos escassos entre usos alternativos, com o fim de maximizar a utilidade ou a satisfação dos consumidores. Concomitantemente, a economia adquiriu caráter internacional, já que anteriormente representava campo de estudos de ingleses e franceses, principalmente. E tornou-se disciplina acadêmica, estudada em Universidades, deixando de ser domínio quase exclusivo de homens de negócio.
a) Traçaram princípios da economia pura , tais como: valor de troca, valor de uso, procura, oferta, utilidade marginal, serviço como atividade produtiva .
b) Criaram idéias de mercado econômico , de equilíbrio econômico e humanístico, de equilíbrio de troca e organizaram o teoria da produção.
c) Criara igualmente, o método matemático, que constituiu uma metodologia de controlar a economia através de fórmulas matemáticas e estatísticas. LEON WALRAS forneceu estas contribuições Escolas econômicas.
A partir do Século XX, por volta dos anos 30, a ciência econômica destitui-se do papel meramente explicativo, para assumir uma função tecnológica de intervenção no processo social. Os problemas decorrentes da Primeira Grande Guerra e da crise de 1929 evidenciaram a insuficiência da tradição clássica e neoclássico para solucioná-los. Estava muito distante de realidade a imagem de funcionamento de um sistema econômico criado pelos clássicos e neoclássicos: o pleno emprego seria o nível normal de operação da economia e as distorções que surgissem teriam correção oriunda de remédios gerados pelo próprio sistema econômico. Ao invés disso, entretanto, o desemprego atingira proporções alarmantes e não havia indicações de que tal situação estivesse se auto-corrigindo. Nesse conturbado período, surge a teoria de John Maynard Keynes, revolucionando a economia contemporânea com seus princípios e novos conceitos de economia. Muitas das facetas da teoria econômica contemporânea têm sido derrubadas pela realidade atual. No entanto, o economista contemporâneo nada tem a dizer a esse respeito, nem possui meios de modificar seus modelos de forma a adaptá-los à realidade.

Curva de possibilidade de produção (CPP) ilustra graficamente como a escassez de fatores de produção criam um limite para a capacidade produtiva de uma empresa, país ou sociedade.Ela representa todas as possibilidades de produção que podem ser atingidas com os recursos e tecnologias existentes.Em economias de mercado, descentralizadas, a escolha sobre as alternativas de produção, fica a cargo do mercado. Já em economias planificadas, centralizadas, o deslocamento na CPP é feito conforme decisão de quem a controla.Devido a limitação de recursos, a produção total, de um país por exemplo, tem um limite máximo, uma produção potencial, que é representada por um ponto sobre a curva.Quando o ponto esta dentro da curva economia operando com capacidade ociosa ou desemprego de recursos (fatores de produção sub-utilizados). Quando o ponto esta fora da curva há uma situação impossível de utilização de mais recursos do que os disponíveis. Esse ponto somente será atingido com um aumento na CPP, que representará um acréscimo de fatores de produção, representando o desenvolvimento de uma sociedade
Fundamentos da eficiência produtiva
• Ilimitáveis necessidades• Curva de possibilidades de produção
• Deslocamentos das curvas de possibilidades• Lei dos rendimentos decrescentes
• Custos de oportunidades crescentes
• ExemplosEficiência ProdutivaCurvas de Possibilidades de Produção
emprego de recursos escolha entre fins alternativostratam basicamente de eficiência produtiva eficácia alocativa(escassez)
RecursosProcessamentoProdutos(necessidades)Ilimitáveis necessidades
Necessidades de auto-realização
Necessidades de status
Necessidades sociais
Necessidades de proteção e segurança
Necessidades de fisiológicas
Escala teórica da hierarquia das necessidades individuais publicadapor Maslow em 1954 no seu livro“Motivação e Personalidade” Reconhecimento em escala global
Bem estar social e alto padrão de desenvolvimentoNecessidades ampliadas para novos bens e serviçosBens e serviços públicos essenciais
Produtos primários para a sobrevivênciaPor analogia, as necessidades coletivas:
Curva de possibilidades de produçãoEficiência produtiva operar com pleno emprego
Pleno emprego refere-se a todos os fatores de produção (não apenas trabalho)Limite máximo de eficiência alcança-se quando, em pleno emprego, não há mais ociosidade – opera-se na fronteira dacapacidade de produção, ou seja, da curva de possibilidades de produção
Expansão da fronteira de produção acréscimo na dotação de recursos ou avanço tecnológico que permite produzir mais com menosPossibilidades de produção existentes destinam-se a muitas combinações de diferentes bens e serviços – qual a melhor combinação?
Escolha resultado de decisões governamentais ou descentralizadas resultantes da livre atuação de empresas e unidades familiares
Custos de Oportunidade crescentes
Dada como inalteradas as capacidades tecnológicas e de produção de uma economia e estando o sistema a operar em níveis de pleno emprego, a obtenção de quantidades adicionais de determinada classe de produto implica necessariamente na redução das quantidades de outraclasse. Em resposta a constantes reduções impostas à classe que estará sendo sacrificada, serão obtidas quantidades adicionais cada vez menos expressivas da classe cuja produção estará sendo aumentada, devido à relativa e progressiva inflexibilidade dos recursos de produção disponíveis em em uso.
Reflexão: Represente graficamente o efeito dos custos de oportunidade crescentes.

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