quinta-feira, 18 de março de 2010

Workaholic -Viciado em trabalho


Saiba que você deve vir em primeiro lugar, você não é casado com seu trabalho

Workaholic é uma expressão americana que designa coloquialmente uma pessoa viciada em trabalho. É uma variação da palavra alcoholic (alcoólatra).

As pessoas viciadas em trabalho sempre existiram, no entanto, esta última década acentuou sua existência motivada pela alta competitividade, vaidade, ganância, necessidade de sobrevivência ou ainda alguma necessidade pessoal de provar algo a alguém ou a si mesmo(a).

Como resultado da influência de uma pessoa viciada em trabalho pode-se perceber geralmente alguns fatos interessantes: o primeiro deles é que este tipo de pessoa geralmente não consegue se desligar do trabalho mesmo fora dele, acaba por deixar de lado seu parceiro(a), filhos, pais, amigos. Os seus melhores amigos passam a ser aqueles que de alguma forma tem ligação com seu trabalho.

De outro lado, este tipo de pessoa sofre por trazer para si uma qualidade de vida muito ruím, pois as pressões do dia-a-dia e a auto-estima exagerada fazem com que este tipo de profissional tenha insónia, surtos de mau-humor, impotência, atitudes agressivas em situações de pressão ou desconformidade teste (com os resultados que ele esperava) e pode chegar a causar depressão, entre outros efeitos nocivos.

Mas uma das mais severas consequências é o medo de fracassar. Este medo condiciona e impulsiona o viciado a tentar cada vez mais forte e mais concentrado na busca por resultados. A palavra fracasso causa arrepios neste profissional.


Mas uma das mais severas conseqüências é o medo de fracassar. Este medo condiciona e impulsiona o viciado a estar tentando sempre mais e cada vez mais forte e mais concentrado na busca por resultados.

A palavra fracasso causa arrepios neste profissional.
Alguns só conseguem viajar de férias com a família se também forem acompanhados de seu notebook, ou seja, não tiram férias, apenas trabalham com roupa de praia e ao ar livre. Em alguns casos estes profissionais precisam perceber que a família já nem faz questão de sua companhia visto que mesmo presente fisicamente sua mente sempre está ligada ao trabalho.

É bom ter ambição, querer crescer e prosperar, mas na dose certa. A ambição na dose certa funciona como algo propulsor, mas exageradamente pode levar a um comportamento compulsivo, exagerado.

Todos querem ter uma história de sucesso, mas muitos dedicam mais de 12 horas por dia a este intento, e acabam não aproveitando o fruto do seu trabalho, os resultados que aparecem servem de degrau para se querer ir além, sem ao menos desfrutar do que já se conseguiu.
É uma bola de neve, quem é viciado em trabalho acaba perdendo os amigos que já não o procuram porque sabem que não tem tempo. A família acaba criando um outro ritmo de vida alheio ao mundo do viciado, brigas, discussões acabam ocorrendo. O pior é que a tendência como em qualquer vício e dilatar as doses do veneno é como alguém que começa a fumar, no começo fuma um, dois, cinco, depois de algum tempo já esta fumando uma carteira, em casos extremo pode chegar a três carteiras por dia ou mais.

E muito cuidado, infelizmente parte da sociedade aprova este comportamento, mas ele não é saudável.

Estudos recentes de casos clínicos em consultórios psicológicos e psiquiátricos concluíram que o vício em trabalho é similar ao vício em álcool ou cocaína: A mola-mestra é a compulsão. Para o Workaholic o trabalho torna-se uma obsessão. A sociedade desaprova bêbados e drogados, mas aprova e até admira quem trabalha bastante.

Workaholics são pessoas que fazem do trabalho a sua principal razão de viver. Entre tantos motivos que levam a tal situ
ação, estão a competição, busca de poder e status, realização profissional e as vezes, a maior razão, para muitas pessoas: a fuga de problemas íntimos ou familiares.

O workaholic faz de seu trabalho o sentido de sua vida, canaliza cada vez em maior escala sua energia no trabalho, sacrificando assim o lazer e as relações pessoais. É uma pessoa que racionaliza muito, desconsidera seus próprios sentimentos e tem um contato mínimo com si mesmo e com seus conflitos. É um tanto individualista e egoísta.

O trabalho passa a ser também um escudo protetor, pois encontra nele os meios necessários para manter escondidos os conflitos emocionais, que não quer ou não consegue resolver, em conseqüência a pessoa necessita de “aplausos” e reconhecimento, tornando assim muitas vezes uma pessoa ansiosa.

Segundo estudos a felicidade, o bem estar é que são geradores de produtividade, os viciados em trabalho perdem ao não conseguirem tempo para abstrair, pensar na própria vida, conseguir olhar de lado, corrigir os erros e os caminhos, afinal se o caminho tomado foi o errado, por mais que se corra, só se estará indo mais longe só que para a direção errada.
Sempre é possível administrar as nossas “outras vidas” fora do trabalho.
Pode parecer lugar comum, mas quantidade não significa necessariamente qualidade, e a maioria dos viciados não consegue perceber ou distinguir esta diferença que apesar de óbvia não é seguida. O equilíbrio ainda é o melhor caminho.


Certo dia o pai chega em casa cansado de mais um dia de trabalho. Seu filho de 6 anos o esperava na sala.
Assim que o homem entrou pela porta já ouviu a voz do garoto perguntando:
“Pai quanto o senhor ganha por hora?”
Por que quer saber – perguntou o pai.
Por que sim oras!
Eu ganho 8 reais por hora.
Hummm, então me dá dois reais? – pediu o filho
O pai ficou furioso e atacou:
“Ah então é por isto, seu pequeno interesseiro, que saber quanto eu ganho para me pedir dinheiro, vá já para sua cama”.

Após algum tempo o pai se acalmou e percebeu que tinha sido duro demais com o filho.
Foi até o quarto do garoto e o acordou e disse: “Me desculpe fui muito severo com você, tome aqui os dois reais”
O menino pulou radiante da cama, pegou os dois reais e correu para abrir a gaveta de sua cômoda e tirar de lá um punhado de moedas e algumas notas de dinheiro bem amassadas.

Correu ao encontro do pai e disse – Pega
O pai sem entender nada quando ia perguntar o motivo de tal atitude o filho emendou:
Aqui tem oito reais e 13 centavos, você pode me vender uma hora do seu tempo para nós brincarmos.

Saiba entender os motivos que o levam a trabalhar.
Aprenda a desfrutar daquilo que já conquistou.
Sempre é possível ter tempo para as coisas importantes da vida, mas geralmente gastamos 70, 80% do nosso tempo em coisas menos significativas.
Trabalhar só tem um sentido: ter uma vida melhor hoje, e não amanhã. O amanhã pode não chegar, por isto aproveite hoje.

Não podemos trabalhar ao ponto de perdermos de vista nossos desejos, anseios e necessidades, verifique o motivo de excesso de horas no trabalho pode ser insegurança ou falta de organização.

Não podemos ser escravos do trabalho ou do tempo, eles servem como meios de nos proporcionar uma vida melhor.
“O que tiver que fazer faça bem feito, afinal, você estará trocando um dia de sua vida por isso”.

Fonte: http://www.guiarh.com.br/ , http://pt.wikipedia.org/wiki/Workaholic, http://www.spiner.com.br/modules.php?name=News&file=article&sid=892

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