segunda-feira, 29 de março de 2010


Pensando em começar seu próprio negócio? Medo de investir suas economias em um empreendimento aparentemente fácil? Problemas em arrumar um ponto comercial? Então comece seu negócio em casa. A tecnologia disponível para o empresário doméstico torna o empreendimento muito mais fácil.

O empreendimento é uma maneira de tentar sua carreira de empresário sem deixar o seu emprego e também ajudará você salvar um pacote de despesas gerais com utilidades, mobília e manutenção de custos.

Em primeiro luga -

Administre bem o seu tempo e a sua contabilidade

Para os empresários de primeira viagem, nós sugerimos que procurem boas livrarias e olhem de perto a grande variedade de livros específicos sobre contabilidade.

Você deve se consultar com um contador deixá-lo fazer toda a contabilidade. Se você utilizar o serviço de um profissional, tenha certeza de que você está familiarizado com diferentes taxas e termos, então você saberá sobre o que ele está falando quando discutir os seus negócios. Isto poderá ser útil para você manter suas próprias anotações para ajudá-lo acompanhar o seu progresso.

A agenda diária deve ser preparada para cada dia de negócios, e deve ser seguida sem muita variação. Administrar o tempo é um fator determinante. Quando somos empregados não temos que nos preocupar em cumprir todas as funções de uma empresa. Mas um empresário tem que se encarregar de tudo: desde responder toda a correspondência até esvaziar o lixo.

Entretanto, a disciplina é o fator chave para conseguir um bom começo para o seu negócio. É fundamental saber quando desligar a televisão e ficar atento ao trabalho.

Iniciativa e disciplina

A fase de tornar as medidas práticas e iniciar o seu negócio pode ser tão prazerosa quanto imaginar o que você quer fazer. Uma dica básica é transformar a mesa da cozinha em um escritório com telefone e computador.

Muitos empresários domésticos cresceram dentro de grandes corporações. Ter iniciativa e se comprometer em levantar uma lista e esticá-la são fatores que exigem disciplina. Pessoas que começam sozinhas e apreciam o trabalho independente são geralmente empresários domésticos de sucesso.

Ofertas de serviços

Enquanto alguns empresários domésticos começam com negócios de fabricação ou tipos de arte, muitos oferecem serviços.

Os empreendimentos que oferecem serviços podem ir de extremo a extremo: você pode nunca ver o seu cliente ou pode colocar você em contato direto e constante com o público. Estude que tipo de serviço a comunidade precisa, veja o que é necessário e examine o mercado local.

Imagem profissional

Uma linha telefônica separada é uma dica para estabelecer uma imagem de sucesso. Essa linha pode ser atendida por uma secretária eletrônica quando o empresário não estiver disponível para atender o telefone. E não esqueça de fazer um site com domínio próprio, nada de hpg ou blospot.

Somente um cômodo da casa é suficiente para começar seu negócio. Uma mesa, um armário e uma boa iluminação podem fazer um ótimo ambiente de trabalho.

Ser amigável e social é um aspecto importante para os negócios. Quando se trabalha em casa a tendência é isolar-se, incorporando na sua rotina diária que afastem da solidão e do isolamento que atingem empresário domésticos iniciantes.

Se você tem um empreendimento que precisa de reuniões com clientes, prefira encontrá-los fora de casa para evitar que eles possam achar que o seu serviço tem uma fachada “primária”.

Qual o melhor tipo de trabalho para você

Se você não tem idéia do tipo de negócio que gostaria de abrir, há alguns fatores a considerar:

  1. Sua personalidade – Faça uma lista com seus talentos e hobbies. Você vai gastar todo o tempo sobre seu novo negócio, que deve ser focado em alguma coisa que você goste.
  2. Suas finanças – Você tem dinheiro suficiente para começar o seu negócio? Se sim, você terá várias opções para avaliar. Se você fez o seu orçamento e o negócio custa mais do que você tem e você não quer fazer financiamento, este é um mau negócio. Procure outra opção dentro do seu orçamento.
  3. Sua área – Tente adequar seus serviços ao que o mercado e os clientes precisam. É importante que você ofereça o tipo certo de serviço ou área que você vive.
Se você se considera empreendedor vá em frente.

Empreendedor
é o termo utilizado para qualificar, ou especificar, principalmente, aquele
indivíduo que detém uma forma especial, inovadora, de se dedicar às atividades de organização, administração, execução; principalmente na geração de riquezas, na transformação de conhecimentos e bens em novos produtos – mercadorias ou serviços; gerando um novo método com o seu próprio conhecimento. É o profissional inovador que modifica, com sua forma de agir, qualquer área do conhecimento humano. Também é utilizado – no cenário econômico – para designar o fundador de uma empresa ou entidade, aquele que construiu tudo a duras custas, criando o que ainda não existia.
O empreendedor tem um novo olhar sobre o mundo à medida que presencia a evolução. Valoriza suas experiências, valoriza seu valor, tomando decisões e decisões acertadas. Abre novas trilhas, explora novos conhecimentos, define objetivos e dá o primeiro passo.

As qualidades pessoais de um empreendedor, entre muitas, destacam-se:

a) iniciativa;

b) visão;

c) coragem;

d) firmeza;

e) decisão;

f) atitude de respeito humano;

g) capacidade de organização e direção.


Traçar metas, atualizar conhecimentos ser inteligente, do ponto de vista emocional, conhecer teorias de administração, de qualidade e gestão, são mudanças decorrentes da globalização e da revolução da informação. O empreendedor deve focalizar o aprendizado nos quatros pilares da educação: aprender a conhecer, aprender a fazer, aprender a conviver e aprender a ser, e com isso, ser capaz de tomar a decisão certa frente à concorrência existente. Novas habilidades vêm sendo exigidas dos profissionais para poderem enfrentar a globalização com responsabilidade, competência e autonomia.


Conquista-se a autonomia profissional quando se é perseverante, determinado, aprendiz, flexível e quando se tem:

  • Positividade
  • Organização
  • Criatividade
  • Inovação
  • Foco

Essas qualidades ajudam a vencer a competitividade dos tempos modernos. Pela experiência pode-se afirmar que a maioria das pessoas, se estimuladas, podem desenvolver habilidades empreendedoras. Ouve-se e fala-se que o empreendedor precisa ter visão. Visão pessoal. Uma visão que vem de dentro. A maioria das pessoas tem pouca noção da verdadeira visão, dos níveis de significado. Metas e objetivos não são visão. Ser visionário é imaginar cenários futuros, utilizando-se de imagens mentais. Ter visão é perceber possibilidades dentro do que parece ser impossível. É ser alguém que anda, caminha ou viaja para inspirar pensamentos inovadores.

Abaixo apresentamos algumas diferenças dos três personagens que correspondem a papéis organizacionais, quais sejam:

a) o Empreendedor, que transforma a situação mais trivial em uma oportunidade excepcional, é visionário, sonhador; o fogo que alimenta o futuro; vive no futuro, nunca no passado e raramente no presente; nos negócios é o inovador, o grande estrategista, o criador de novos métodos para penetrar nos novos mercados;

b) o Administrador, que é pragmático, vive no passado, almeja ordem, cria esquemas extremamente organizados para tudo;

c) o Técnico, que é o executor, adora consertar coisas, vive no presente, fica satisfeito no controle do fluxo de trabalho e é um individualista determinado.

É importante destacar no pensamento de Gerber (2004) o fato dos três personagens estarem em eterno conflito, sendo que ao menor descuido o técnico toma conta, matando o visionário, o sonhador, o personagem criativo que está sempre lidando com o desconhecido. Os riscos fazem parte de qualquer atividade, sendo necessário aprender a administrá-los, pois eles são um dos fatores mais importantes que inibem o surgimento de novos empreendedores. Um outro fator inibidor é o” capital social” que são valores e idéias que sublimemente nos foram incutidos por nossos pais, professores, amigos e outros que influenciaram na nossa formação intelectual e que, inconscientemente, orientam nossas vidas.

Dessa forma, um pai engenheiro desperta no filho o ideal de seguir a mesma carreira, militares, pilotos, esportistas, até pessoas que raramente vão vislumbrar ou ter interesse numa carreira de empreendedor exercem sua influência na formação das pessoas. É de se considerar, porém, que a avaliação mais objetiva do preparo para empreender é a percepção que a pessoa tem de si própria, refletindo na sua autoconfiança. Com o potencial empreendedor também isso acontece. O que se aprende na escola, nas pesquisas, nas observações, vai se acumulando. O preparar-se para ser empreendedor, portanto, inicia-se com o domínio que se tem sobre tarefas que se fazem necessárias, o próprio desenvolvimento da capacidade de gerenciamento. O que falta, na verdade, é motivação para uma tomada de decisão para se tornar um empreendedor.

Decisões tomadas no cotidiano são inúmeras. Os processos de decisão nem sempre são simples, objetivos e eficientes como deveriam ser pois, se a intuição está de um lado; a análise racional está do outro.

Descrevem-se aqui os oito estilos de decisão, relatados por Cohen,(2001):

  • Intuitivo: tenta projetar o futuro, com perspectiva ao médio e do longo prazo, imaginando o impacto dessa ação.
  • O planejador: situa-se onde está e para onde se deseja ir, com planejamento e tendo um processo de acompanhamento, adequando à realidade sempre que for necessário.
  • O perspicaz: diz que além da percepção é necessário conhecimento.
  • O objetivo: sabe qual o problema a ser resolvido.
  • O cobrador: tem certeza das informações, vê a importância de medir e corrigir quando o resultado não foi o decidido.
  • O mão –na–massa: envolve-se pessoal e diretamente, acredita em grupos para estudos multidiciplinares.
  • O meticuloso: junta opiniões de amigos, especialistas, funcionários, tentando se convencer da solução a encontrar.
  • O estrategista: decide cumprir sua estratégia de crescimento, tendo percepção do que resolver. Diagnostica o problema para encontrar a solução e sua resolução com eficácia.

A decisão é de cada um. Interagir, refletir, deixar a cada um o momento de uma descoberta e desenvolvendo habilidades específicas para o sucesso da sua escolha é de responsabilidade única e exclusiva. As características comuns que se encontram no empreendedor que fez uma escolha, tanto nas universidades como na sociedade, são difíceis para listar com precisão, porém diferentes autores chegaram a algumas conclusões. Elas dizem respeito às necessidades, conhecimento, habilidades e valores.

No Brasil, o empreendedorismo começou a ganhar força na década de 1990, durante a abertura da economia. A entrada de produtos importados ajudou a controlar os preços, uma condição importante para o país voltar a crescer, mas trouxe problemas para alguns setores que não conseguiam competir com os importados, como foi o caso dos setores de brinquedos e de confecções, por exemplo. Para ajustar o passo com o resto do mundo, o país precisou mudar. Empresas de todos os tamanhos e setores tiveram que se modernizar para poder competir e voltar a crescer. O governo deu início a uma série de reformas, controlando a inflação e ajustando a economia, em poucos anos o País ganhou estabilidade, planejamento e respeito. A economia voltou a crescer. Só no ano 2000, surgiu um milhão de novos postos de trabalho. Investidores de outros países voltaram a aplicar seu dinheiro no Brasil e as exportações aumentaram. Juntas essas empresas empregam cerca de 40 milhões de trabalhadores.

As habilidades requeridas de um empreendedor podem ser classificadas em 3 áreas:

  • Técnicas:

Envolve saber escrever, ouvir as pessoas e captar informações, ser organizado, saber liderar e trabalhar em equipe.

  • Gerenciais:

Incluem as áreas envolvidas na criação e gerenciamento da empresa (marketing, administração, finanças, operacional, produção, tomada de decisão, planejamento e controle).

  • Características pessoais:

Ser disciplinado, assumir riscos, ser inovador, ter ousadia, persistente, visionário, ter iniciativa, coragem, humildade e principalmente ter paixão pelo que faz.

Pesquisas recentes realizadas nos Estados Unidos mostram que o sucesso nos negócios depende principalmente de nossos próprios comportamentos, características e atitudes, e não tanto do conhecimento técnico de gestão quanto se imaginava até pouco tempo atrás. No Brasil, apenas 14% dos empreendedores têm formação superior e 30% sequer concluíram o ensino fundamental, enquanto que nos países desenvolvidos, 58% dos empreendedores possuem formação superior. Quanto mais alto for o nível de escolaridade de um país, maior será a proporção de empreendedorismo por oportunidade.

Fontes:http://www.brasilphp.net/, http://pt.wikipedia.org/wiki/Empreendedorismo


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