quarta-feira, 20 de fevereiro de 2008

Marketing Esportivo




O Marketing de Emboscada.

O termo é novo, mas a malandragem é bem antiga. Marketing de emboscada é uma estratégia que consiste em tirar proveito publicitário invadindo um evento ou espaço de um veículo de comunicação sem amparo contratual com os detentores do direito (sic última edição da Revista Exame).
Os exemplos estão aí para todo mundo ver. O clássico sinal de “número 1” que os jogadores brasileiros faziam nas comemorações de gols na Copa de 94 (em homenagem à Brahma) e os estudantes que tatuaram o símbolo da Reebook em suas testas na Maratona de Boston em 2003. Em ambos os casos, as empresas citadas pegaram carona em eventos cujos direitos foram comprados – a custos elevadíssimos – por seus concorrentes: a Kaiser, a Antarctica e a Adidas.
O alerta contra este tipo de “patrocínio pirata” já ecoou em dois grandes eventos: a Copa do Mundo da Alemanha e os Jogos Pan Americanos do Rio de Janeiro. A Fifa e o COB já botaram as barbas de molho e seu aparato jurídico está pronto para o combate. Afinal, apenas para a Copa do Mundo foram comercializados 700 milhões de dólares em cotas de patrocínio.
Enquanto isso a pirataria corre solta em nosso país.


Captação de Patrocínio – 10 erros e 10 acertos.

Uma conceituada revista dedicada aos esportes aquáticos – a Acqua Sports – pediu para que se listasse os dez principais erros e acertos que os atletas cometem na captação de patrocínios junto a empresas públicas ou privadas.
O resultado está abaixo, raros são os clubes que lhes pagam salários e alguns sequer conseguem proporcionar a estrutura necessária para seus atletas de ponta.

  1. Os dez maiores erros :
    Ser arrogante e achar que patrocínio é uma espécie de filantropia onde a empresa de tem obrigação de apoiar a "sua causa".
  2. Ser desinformado. Desconhecer o negócio do seu patrocinador e seus objetivos de marketing.
  3. Ser desatento e elaborar um projeto de patrocínio que inclua apenas os títulos conquistados esquecendo de elementos relevantes como: objetivos profissionais, contra-partidas para o patrocinador, clipping e valor justificado do investimento.
  4. Ser relapso. Não usar a logomarca do patrocinador. Pior: usar uma logomarca de um concorrente em algum evento em que a mídia esteja presente e que possa ser filmado ou fotografado.
  5. Ser intransigente. Colocar obstáculos quando a sua presença é solicitada.
  6. Ser preconceituoso. Não entender que os funcionários da empresa patrocinadora são os maiores avalistas da continuidade do seu apoio. Se eles não enxergarem a importância desta ação, dificilmente este compromisso será renovado.
  7. Ser acomodado. Não ser pró-ativo. Como o esporte não faz parte da vida diária da empresa, portanto cabe ao atleta informar sobre seu calendário, seus principais objetivos de curto e longo prazo e onde o patrocinador pode ser inserido.
  8. Ser distante. Visitar a empresa patrocinadora apenas no momento da assinatura (e/ou renovação) do contrato.Participar de uma competição e o seu patrocinador descobrir isso apenas pelos jornais.
  9. Ser ingrato. Esquecer, no momento das vitórias, de agradecer o apoio do patrocinador, de preferência por escrito.
  10. Ser ganacioso. Não entender que os custos de um patrocínio pesam em qualquer orçamento empresarial e não ter flexibilidade para negociar.
  11. Os dez maiores acertos :
    Ser profissional. Entender que patrocínio é negócio. Usar a logomarca do patrocinador em todas as suas atividades profissionais (treinos, competições, eventos, entrevistas).
  12. Ser "antenado". Conhecer o negócio do patrocinador. A internet é uma boa fonte de pesquisa.
  13. Ser realista. Elaborar um projeto objetivo de patrocínio, cuja pedida financeira seja amparada por fatos que comprovem a validade do investimento.
  14. Ser consciente. Saber que todas as suas declarações à imprensa repercutem no patrocinador (as boas e más...). E que o seu comportamento social também é observado.
  15. Ser organizado. Fornecer à área de marketing e comunicação o seu calendário de atividades esportivas ao patrocinador e alertá-los sobre as competições mais importantes para você, suas alegrias e frustrações. Estabelecer um canal de comunicação constante.
  16. Ser atencioso. Estar disponível para eventos promovidos pelo patrocinador especialmente àqueles voltados para seus funcionários (quando não puder, não deixar de justificar).
  17. Ser pró-ativo. Identificar oportunidades novas de visibilidade, como visitas a projetos sociais apoiados pelo patrocinador, logomarca no website do atleta, etc.
  18. Ser parceiro. Não ser egoísta. Se colocar como mais um "membro" da equipe do patrocinador e ser solidário quando ele precisar de você nos momentos de dificuldade.
  19. Ser previdente. Entender que seu patrocínio depende da sua performance e não se expor a acidentes que poderiam ter sido evitados se você não se arriscasse tanto.
  20. Ser educado. Compartilhar com o patrocinador as suas conquistas e sempre após uma delas, agradecer o apoio e a confiança no seu talento.

Fonte:http://internativa.com.br

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