quinta-feira, 3 de junho de 2010

Como você trabalha se o trabalho motiva você?




TEORIAS SOBRE MOTIVAÇÃO

NECESSIDADES PRIMÁRIAS (MASLOW)

Abraham Maslow, na década de 50, desenvolveu uma teoria tomando como eixo a questão das necessidades humanas. Para ele, tais necessidades estão organizadas hierarquicamente, e a busca para satisfazê-las é o que nos motiva a tomar alguma direção.

Maslow distingue dois tipos de necessidades – primárias e secundárias. As necessidades primárias – que formam a base da hierarquia – são...

1.NECESSIDADES FISIOLÓGICAS
2.NECESSIDADE DE SEGURANÇA

Maslow cita o comportamento motivacional, o qual é explicado pelas necessidades humanas. Entende-se que a motivação é o resultado dos estímulos que agem com força sobre os indivíduos, levando-os a ação. Para que haja ação ou reação é preciso que um estímulo seja implementado, seja decorrente de coisa externa ou proveniente do próprio organismo. Esta teoria nos dá idéia de um ciclo, o ciclo motivacional.
Quando o ciclo motivacional não se realiza, sobrevem a frustração do indivíduo que poderá assumir várias atitudes...
comportamento ilógico ou sem normalidade;
agressividade por não poder dar vazão à insatisfação contida;
nervosismo, insônia, distúrbios circulatórios / digestivos;
falta de interesse pelas tarefas ou objetivos;
passividade, moral baixa, má vontade, pessimismo, resistência às modificações,
insegurança, não colaboração.
Quando a necessidade não é satisfeita e não sobrevindo as situações anteriormente mencionadas, não significa que o indivíduo permanecerá eternamente frustrado. De alguma maneira a necessidade será transferida ou compensada, e a partir disso perceber-se-á que a motivação é um estado cíclico e constante na vida pessoal.
A teoria de Maslow é conhecida como uma das mais importantes teorias de motivação. Para ele, as necessidades dos seres humanos obedecem a uma hierarquia, ou seja, uma escala de valores a serem transpostos. Isto significa que no momento em que o indivíduo realiza uma necessidade, surge outra em seu lugar, exigindo sempre que as pessoas busquem meios para satisfazê-la. Poucas ou nenhuma pessoa procurará reconhecimento pessoal e status se suas necessidades básicas estiverem insatisfeitas.
O comportamento humano, neste contexto, foi objeto de análise pelo próprio Taylor, quando enunciava os princípios da Administração Científica. A diferença entre Taylor e Maslow é o primeiro somente enxergar as necessidades básicas como elemento motivacional, e o segundo perceber que o indivíduo não sente, única e exclusivamente, necessidade financeira.
Maslow apresentou uma teoria da motivação, segundo a qual as necessidades humanas estão organizadas e dispostas em níveis, numa hierarquia de importância e de influência, numa pirâmide, em cuja base estão as necessidades mais baixas – necessidades fisiológicas – e no topo, as necessidades mais elevadas – as necessidades de auto-realização.

* NECESSIDADE DE AUTOREALIZAÇÃO
* NECESSIDADE DE STATUS E ESTIMA
* NECESSIDADES SOCIAIS - AFETO
* NECESSIDADE DE SEGURAÇA
* NECESSIDADES FISIOLÓGICAS

De acordo com Maslow, as necessidades fisiológicas constituem a sobrevivência do indivíduo e a preservação da espécie: alimentação, sono, repouso, abrigo, etc. As necessidades de segurança constituem a busca de proteção contra a ameaça ou privação, a fuga e o perigo. As necessidades sociais incluem a necessidade de associação, de participação, de aceitação por parte dos companheiros, de troca de amizade, de afeto e amor.
A necessidade de estima envolve a auto-apreciação, a autoconfiança, a necessidade de aprovação social, de respeito, de status, de prestígio e consideração, além de desejo de força e de adequação, de confiança perante o mundo, independência e autonomia. A necessidade de auto-realização são as mais elevadas de cada pessoa realizar o seu próprio potencial e de auto desenvolver-se continuamente.

NECESSIDADES SECUNDÁRIAS
Segundo Maslow, as necessidades secundárias são as afetivo-sociais, as de estima e as de auto-realização, estas últimas constituindo o topo da hierarquia.
Para Maslow, na medida em que as necessidades mais baixas da hierarquia vão sendo satisfeitas, elas vão dando lugar às que se encontram nos pontos mais altos da hierarquia. Contudo, isso não é, digamos, engessado.

= NECESSIDADES AFETIVO-SOCIAIS
= NECESSIDADES DE ESTIMA
= NECESSIDADES DE AUTOREALIZAÇÃO

Auto-estima e qualidade de vida
A auto-estima pode ser conceituada de várias maneiras, uma delas é a avaliação favorável de si mesmo, e nós fazemos uma série de auto-avaliações de diferentes aspectos da nossa vida. Assim, é possível ter uma boa auto-estima com relação ao nosso trabalho e uma baixa auto-estima no que diz respeito à nossa aparência física. A auto-estima não é algo que se tem ou não, ela pode ser desenvolvida.
Escutamos muito falar sobre auto-estima, mas nem sempre é claro o porquê da sua importância. Na realidade, o conceito que a pessoa tem de si mesma influencia todas as suas experiências de vida. A construção de uma boa auto-estima não é um remédio para todos os males, mas é indiscutível que sentir-se bem com relação a si mesmo é um ingrediente fundamental para ter força e segurança para enfrentar os novos desafios da vida. Se levarmos em conta que enfrentamos quotidianamente novas situações e que nem sempre nos sentimos confiantes, é útil ter auto-estima suficiente para encarar estas mudanças.

Ter uma auto-estima fortalecida não significa que nunca nos sentiremos deprimidos, confusos ou ansiosos, mas ter um bom autoconceito é garantia de sentir-se autoconfiante e poder contar com seus próprios recursos para superar um momento difícil. As pessoas com baixa auto-estima têm, em geral, problemas de adaptação a mudanças, pois não tem certeza se podem contar consigo mesmas em determinadas situações.
Levando-se em conta que o nosso autoconceito pode se modificar em função das nossas experiências, nós temos a responsabilidade e a possibilidade de fazê-los evoluir positivamente. Se você deseja fortalecer a sua auto-estima, melhorá-la, ou motivar as pessoas que estão ao seu redor, você encontrará vários conceitos e estratégias úteis para este fim desde a maneira que você cuida de seu corpo até mudanças de determinados padrões de pensamentos.
No que diz respeito ao seu corpo, prestar atenção em si mesmo é a base da auto-estima. Ela amplia a autoconsciência e é também fundamental para a saúde. A cada momento, o corpo nos dá um feedback sobre nosso estado. Neste sentido, passamos a entender o quão importante é prestar atenção em nós mesmos, em nosso corpo, em nossas experiências e, sobretudo, em nosso momento atual. A conexão estabelecida entre o corpo e a mente leva-nos a seguinte conclusão: você não pode criar a expectativa de se sentir bem se ignorar as necessidades do seu corpo.

Uma atitude de respeito e cuidado com o corpo – refletida em práticas de saúde sensatas – tende a influenciar positivamente os sentimentos de alguém em relação à sua própria essência. Todo o tempo investido na sua saúde física tende a melhorar a sua saúde mental. Na prática, isto significa ter um estilo de vida saudável: durma o suficiente, mexa-se, alimente-se de forma saudável, relaxe, respire.
Quanto às nossas crenças e valores, alguns deles podem ser motivadores, permitindo-nos opções de escolha e liberdade congruentes com as nossas vontades. Outros podem arruinar pouco a pouco nossa auto-estima oprimindo-nos e restringindo as nossas ações inadequadamente. Certas crenças inflexíveis podem criar modelos rígidos de comportamento, favorecendo a sensação de culpa, se não as seguirmos cegamente. A proposta é poder avaliar se as suas crenças e valores o conduzem para os resultados que você deseja ou se arruínam a sua auto-estima.
No que se refere aos nossos pensamentos, nós os utilizamos para criarmos determinados hábitos para interpretar e perceber a realidade. Entretanto, se forem mal empregados, podem abalar muito o nosso sentimento de autovalorização. A boa notícia é que se os seus pensamentos desencadeiam sentimentos que minam a sua auto-estima, isto não passa de um mau-hábito que pode ser mudado. É importante conhecer estes padrões de pensamento e hábitos para avaliar como podemos ter novas e melhores opções de perceber a realidade.

Outro conceito fundamental para a manutenção da auto-estima é a assertividade. Ter um comportamento assertivo significa tomar as suas próprias decisões sobre o que você irá ou não fazer e aceitar as conseqüências e a responsabilidade pelo seu comportamento. Ser assertivo supõe ser autêntico e estar disposto a defender as suas idéias de maneira clara e em contextos apropriados. Com auto-estima você tem autoconfiança para ser você mesmo e ser capaz de se expressar de acordo com suas próprias opiniões. Exprimir com clareza os seus desejos e necessidades não garante que você seja sempre bem-sucedido, mas é um meio de fortalecer a sua auto-estima, na medida em que você passa a assumir o controle de sua própria vida, de acordo como os seus próprios padrões e não com os dos outros. Neste sentido aprender algumas técnicas de assertividade pode fortalecer muito a sua auto-estima.

LIDAR COM CRÍTICAS É UMA FORMA DE MANTER A AUTOESTIMA EQUILIBRADA

Aprender a lidar com críticas também é uma forma de manter a sua auto-estima equilibrada. Quando o perfeccionismo é levado ao extremo, ele se torna um inimigo da auto-estima: você procura seguir padrões irreais, está constantemente se desvalorizando e nunca sente que o que pensa ou faz está suficientemente bom. Abstraindo-se as reações emocionais que as críticas podem provocar, o que fere a nossa auto-estima não é só a avaliação em si, mas também a forma como ela é feita.
Na grande maioria das vezes, as críticas são feitas sem o menor tato ou habilidade e podemos ser pegos de surpresa quando menos esperarmos. Neste sentido, quando se trata de críticas é útil dissociar o conteúdo da crítica da forma que ela está sendo que a crítica é apresentada.
A qualidade dos nossos relacionamentos tem um grande impacto na qualidade de nossas vidas, inclusive na construção e no fortalecimento da nossa auto-estima. Embora o conceito de confiança seja abstrato, sem ele não poderíamos desenvolver bons relacionamentos. A idéia é aumentar as suas ações para construir um relacionamento baseado na confiança. Você não precisa contar tudo a respeito da sua vida para seu parceiro(a) mas precisa ser honesto no que decidir contar, se deseja construir um relacionamento baseado na confiança.
Seja congruente consigo mesmo e com seu parceiro. Faça com que suas ações sejam uma expressão das suas palavras, e cumpra com o combinado, crie empatia suficiente para entender o ponto de vista dele e fique genuinamente interessado nele encontrando objetivos em comum.
A sua atividade profissional também pode ser uma fonte de realização e pode fortalecer a sua auto-estima. Estamos sempre sujeitos a mudanças e desafios e só teremos autoconfiança para respondermos eficazmente ao novo e se formos capazes de nos libertar de hábitos irrelevantes. Não se trata de fazer mudanças sem nenhum tipo de critério. A idéia é criar uma mudança produtiva: mudamos o que é necessário para nos adaptarmos a uma nova situação, ao mesmo tempo em que mantemos estáveis alguns dos aspectos que consideramos importantes em nossas vidas. Lembre que o relacionamento que você constrói – seja com seus clientes, com seu pessoal, amigos ou qualquer outra pessoa – não é imutável. Se você não o cultivar, ele se perde. Quando concluir uma etapa do acordo estabelecido com alguém – o seu pessoal termina uma tarefa, o seu cliente compra um produto –, se você desejar cultivar este relacionamento, considere isto como o início de uma nova etapa, não descarte o seu cliente, invista nele.

SEU TRABALHO TAMBÉM PODE FORTALECER A SUA AUTOESTIMA

Os cuidados com seu corpo, a mudança de determinadas crenças e padrões de pensamento, saber reagir de forma saudável a críticas, expressar as suas opiniões sem agressividade, cultivar bons relacionamentos e buscar a realização pessoal em determinada atividade são aspectos que estão ao nosso alcance para serem desenvolvidos ou modificados e podem aumentar muito a nossa auto-estima e melhorar a nossa qualidade de vida. Com isso em mente, é tempo de dar o primeiro passo para buscar o crescimento pessoal. O maior beneficiário é você mesmo!


CRÍTICAS E MASLOW
A teoria de Maslow – ainda que largamente aceita – tem sofrido críticas. Uma delas, por exemplo, é que a teoria deixa de considerar que as necessidades variam de cultura para cultura e de pessoa para pessoa.
Algumas culturas, como a japonesa, por exemplo, colocariam as necessidades afetivo-sociais na base da hierarquia.

Também é possível que os cariocas coloquem, nessa posição, a necessidade de segurança.
Também é plausível que algumas pessoas tenham fortes sentimentos de insegurança, a despeito de usufruírem de situação financeira que deixaria outros indivíduos muito confortáveis.

QUESTÃO DA SATISFAÇÃO – HERZBERG
Frederick Herzberg, na década de 60, focalizou a questão da satisfação para formular sua teoria. Segundo ele, existem dois fatores que explicam o comportamento das pessoas no trabalho...

& FATORES HIGIÊNICOS
& FATORES MOTIVACIONAIS

A teoria de Herzberg também tem sofrido críticas. Algumas pessoas atribuem seus sentimentos de satisfação a seus próprios talentos, e os de insatisfação, às forças ocultas, ao inimigo que está lá fora.
Logo, satisfação ou insatisfação são questões de ego.

NECESSIDADES ADQUIRIDAS - McCLELLAND

David McClelland, novamente, tomou como eixo de sua teoria a questão das necessidades. Diferentemente de Maslow, ele argumenta que não nascemos com necessidades – elas são adquiridas socialmente. Ou seja, a diferença é que McClelland diz que as necessidades podem ser aprendidas.

McClelland identificou três tipos de necessidades...
1. PODER
2. AFILIAÇÃO
3. REALIZAÇÃO

EXPECTATIVA E JUSTIÇA NA EMPRESA

A teoria da expectativa, de Victor Vroom, relaciona desempenho com recompensa.
Se considerarmos que, se virarmos a noite na frente de um computador, nosso chefe nos elogiará – e isso é o que todos queremos –, então viraremos a noite.

Se considerarmos que ele não dará a menor bola, dormiremos.

Já a teoria da eqüidade, de J. Stacy Adams, considera que nos sentiremos mais ou menos motivados para o trabalho na medida em que percebamos – ou não – a presença da justiça, da igualdade nas relações de trabalho.

Favoritismo seria considerado iníquo, injusto. Logo, quando percebemos isso, desmotivamo-nos.



NECESSIDADE DE RECONHECIMENTO

Quando realizamos um trabalho, seja ele qual for – jardinagem, decisão mercadológica, desenvolvimento de um modelo de nave espacial –, colocamos nele nosso raciocínio, nossa emoção, nossa capacidade motora, enfim, colocamo-nos no trabalho. Produto e produtor não se separam.

Nesse sentido, o trabalho nos pertence, já que nele colocamos nosso esforço.

Por outro lado, é natural gostarmos de nos sentir importantes, de ser reconhecidos. Se é assim, queremos a recompensa pelo esforço que despendemos.

Quando o reconhecimento acontece, dá-se a plenitude. Aí ocorre uma coisa fantástica... somos capazes de liberar potencialidades, competências, características pessoais que nem nos dávamos conta de que possuíamos.

O reconhecimento pode vir do chefe, dos pares, da equipe, do fornecedor, do cliente, dos amigos, até da humanidade em geral – como no caso dos cientista

ALÉM DISSO, O RECONHECIMENTO PODE MANIFESTAR-SE POR MEIO DE UMA PROMOÇÃO, UMA VIAGEM-PREMIO, UM NOVO CARGO, UM GESTO, UM OLHAR.

Fontes: SERRANO, Daniel Portillo. Teoria de Maslow: a hierarquia das necessidades.;
KHOURY, Karim. Auto-estima e qualidade de vida.; FGV ON LINE GESTÃO DE PESSOAS - Motivação nas Organizações

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