Parte 12 - Caminhando entre ruas e pontes em Veneza
Veneza -Italia, 26 de julho de 2008 (sabado)
Dia 23- Hoje cheguei ao escritório em torno de 8h, um pouco mais cedo do que de costume, geralmente começava a trabalhar as 9horas, havia combinado no dia anterior com o gerente de excursões uma visita a Veneza. As 11h estávamos saindo do navio para finalmente minha primeira visita a cidade de Veneza. Como ele viaja muitoe já trabalha em navios por 10 anos, evitava visitar as cidades maiores e de muito movimento, já não lembrava que o caminho do porto a Veneza era longo, o que nos resultou em uma caminhada de meia hora. Chegando em Veneza sentamos em um local na beira do canal para descansar e fazer um lanche, dali ficamos observando o ir e vir das lanchas e gôndolas. Os pássaros acostumados com turistas pousavam nas mesas tentando roubar um pedaço dos lanches. Saímos caminhando em busca da Praça San Marco. Atravessamos pequenas pontes, ruas estreitas, muitos turistas, muito calor, muito barulho, pessoas pedindo esmolas, muitas lojas, um turbilhão de cores, muitos sons e aromas adocicados que vinham das confeitarias. Eu queria fotografar tudo e olhar as vitrines, na Itália tudo é decorado com muito bom gosto e a lojas que vendem murano tem objetos inacreditáveis e lindos nas vitirnes. Passando por uma loja de luvas me apaixonei por um par de luvas na cor azul claro com bolinhas azul marinho. Descobri que uma das vendedoras era brasileira, ela conversou conosco e me vendeu a luva com quatro euros de desconto. Prosseguimos a caminhada e entramos em uma rua muito lotada de pessoas e cheia de camelos vendendo mascaras venezianas, camisetas, frutas da estação,e todo tipo de souvenirs, além de todos os modelos de chapéu e pachiminas. Finalmente descobrimos que o motivo de tanta gente estar aglomerada ali era por ser este o caminho para a ponte do Rialto. Que é um local muito visitado, tiramos fotos ali e prosseguimos na caminhada. Ruas escuras, ruas largas com cafés, ruas vazias, ruas lotadas, muitos pombos pelo caminho e duas horas depois percebemos que estávamos longe da San Marco, com muito calor e exaustos. Paramos para um sanduíche de pão com presunto de seis euros, que eu descreveria como caro e sem graça, decidimos encerrar a visita sem ir até San Marco.
Dia 23- Hoje cheguei ao escritório em torno de 8h, um pouco mais cedo do que de costume, geralmente começava a trabalhar as 9horas, havia combinado no dia anterior com o gerente de excursões uma visita a Veneza. As 11h estávamos saindo do navio para finalmente minha primeira visita a cidade de Veneza. Como ele viaja muitoe já trabalha em navios por 10 anos, evitava visitar as cidades maiores e de muito movimento, já não lembrava que o caminho do porto a Veneza era longo, o que nos resultou em uma caminhada de meia hora. Chegando em Veneza sentamos em um local na beira do canal para descansar e fazer um lanche, dali ficamos observando o ir e vir das lanchas e gôndolas. Os pássaros acostumados com turistas pousavam nas mesas tentando roubar um pedaço dos lanches. Saímos caminhando em busca da Praça San Marco. Atravessamos pequenas pontes, ruas estreitas, muitos turistas, muito calor, muito barulho, pessoas pedindo esmolas, muitas lojas, um turbilhão de cores, muitos sons e aromas adocicados que vinham das confeitarias. Eu queria fotografar tudo e olhar as vitrines, na Itália tudo é decorado com muito bom gosto e a lojas que vendem murano tem objetos inacreditáveis e lindos nas vitirnes. Passando por uma loja de luvas me apaixonei por um par de luvas na cor azul claro com bolinhas azul marinho. Descobri que uma das vendedoras era brasileira, ela conversou conosco e me vendeu a luva com quatro euros de desconto. Prosseguimos a caminhada e entramos em uma rua muito lotada de pessoas e cheia de camelos vendendo mascaras venezianas, camisetas, frutas da estação,e todo tipo de souvenirs, além de todos os modelos de chapéu e pachiminas. Finalmente descobrimos que o motivo de tanta gente estar aglomerada ali era por ser este o caminho para a ponte do Rialto. Que é um local muito visitado, tiramos fotos ali e prosseguimos na caminhada. Ruas escuras, ruas largas com cafés, ruas vazias, ruas lotadas, muitos pombos pelo caminho e duas horas depois percebemos que estávamos longe da San Marco, com muito calor e exaustos. Paramos para um sanduíche de pão com presunto de seis euros, que eu descreveria como caro e sem graça, decidimos encerrar a visita sem ir até San Marco.
Ao retornar ao navio por volta de 16horas encontrei a administradora de entretenimentos que havia chegado para me treinar, ela se intitulava administradora de entretenimentos viajante e era enviada de um navio ao outro para treinar novas e antigas funcionarias, na realidade ela atua como uma coordenadora para padronizar os trabalhos em cada navio. A empresa estava mudando muitos procedimentos desta função e a presença dela assegurava que todos os navios agiriam da mesma forma no atendimento ao departamento de entretenimentos. Ela era uma moça jovem, de baixa estatura, inglesa, de pele clara e cabelos ralos e lisos castanhos claros, com pequenos óculos trajando um moleton e com fisionomia cansada, havia desembarcado de um navio em Barcelona e chegado do aeroporto de Veneza a poucas minutos indo direto para o navio em que eu me encontrava. Tentei convencê-la a ir descansar, mas ela não quis, recebi uma chamada da recepção que um casal me aguardava para acertar a data da sua renovação de votos de casamento, me surpreendeu, não havia nenhum aviso do escritório central. Eles me entregaram alguns papeis com a confirmação de reserva e recibo e certificado de pagamento, apenas acertei a data da cerimônia como se estivesse tudo ok mesmo sem a confirmação do escritório.
Conheci minha nova companheira de cabine, uma australiana bem jovem, cabelos pintados de vermelho fogo, alta e bem magra com a pele muito calar e bem sorridente. Ela ficou feliz em saber que eu sou do Brasil, me mostrou um DVD de espanhol e achou que eu a ensinaria já que esta tentando aprender o idioma sozinha, tive que explicar que no Brasil falamos português. Mesmo tendo chegado cansada, vinha transferida de outro navio ela arrumou suas coisas nos armários e gavetas assim que chegou, eram muitas coisas, 2 malas tamanho grande e 2 malas tamanho médio.
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