Como anda sua malhação?
E o cérebro? Também está malhadíssimo? A pergunta pode parecer inusitada, mas tem fundamento. Cada vez mais a ciência confirma a importância de se exercitar tal órgão para que as potencialidades de cada um, da memória à coordenação, sejam desenvolvidas ao máximo. Não se trata, é claro, de um trabalho muscular, até porque o cérebro não é um músculo. Na verdade, os pesquisadores defendem que é preciso manter constantemente a atividade dos neurônios (as células nervosas do órgão). Assim, o cérebro fica afiado e não atrofia, como um músculo que não é usado. A malhação, nesse caso, é feita com estímulos frequentes, como aprender um novo movimento de dança, ler sobre um assunto com o qual não se está habituado ou simplesmente mudar o caminho do escritório até a casa. Atitudes como essas, de acordo com os cientistas, são capazes de aumentar o poder de raciocínio, a concentração e até habilidades como desenhar e escrever.
A tendência de exercitar o órgão é tão forte que até uma linha de pesquisa batizada de neuróbica foi criada. Seria uma espécie de aeróbica dos neurônios. A técnica propõe uma série de atividades para ativar as células nervosas. O mais recente reforço na área é o livro Mantenha o seu cérebro vivo (ed. Sextante). Os autores são Manning Rubin, supervisor de uma agência de marketing de Nova York, e Lawrence Katz, professor de neurobiologia da Universidade de Duke, nos Estados Unidos. A obra, lançada há cinco meses no País, já vendeu cerca de 25 mil exemplares, quantidade considerada boa para os padrões brasileiros.
O livro ensina 83 exercícios que estimulam nossos sentidos – audição, tato, visão, paladar e olfato. O leitor pode treinar sua mente com atos como escolher frutas na feira apenas pelo cheiro, tomar banho de olhos fechados ou tentar escovar os dentes com a mão que nunca é utilizada para realizar essa tarefa. A princípio, as atividades são até prosaicas. Mas é justamente nesse fato que se encontra o segredo, de acordo com o autor. Para ele, é importante tentar modificar o que se faz habitualmente. “Em situações de rotina, as atitudes são quase subconscientes e costumam ser praticadas com um mínimo de energia cerebral, proporcionando pouco exercício à mente”, justifica Katz
O livro ensina 83 exercícios que estimulam nossos sentidos – audição, tato, visão, paladar e olfato. O leitor pode treinar sua mente com atos como escolher frutas na feira apenas pelo cheiro, tomar banho de olhos fechados ou tentar escovar os dentes com a mão que nunca é utilizada para realizar essa tarefa. A princípio, as atividades são até prosaicas. Mas é justamente nesse fato que se encontra o segredo, de acordo com o autor. Para ele, é importante tentar modificar o que se faz habitualmente. “Em situações de rotina, as atitudes são quase subconscientes e costumam ser praticadas com um mínimo de energia cerebral, proporcionando pouco exercício à mente”, justifica Katz
Por isso é preciso ousar.
Dessa forma, vamos ativar outras regiões não solicitadas até então. “O trabalho extra aumenta a rede de informações do cérebro, mantendo o órgão ativo”, explica Katz. Apesar de haver consenso sobre a importância de malhar o cérebro, a obra trouxe polêmica para o meio científico. A começar pelo fato de que o órgão não pode ser equiparado a um músculo, para o qual uma lista de exercícios simples resolve. Os críticos da neuróbica lembram que o cérebro é extremamente complexo, pouco conhecido e diferente de todos os outros órgãos. Por isso, de acordo com eles, não se pode imaginar que simplesmente praticar essas atividades como quem segue um manual seja a melhor receita.
Evolução – Para entender um pouco mais por que esse tipo de manual é limitado, é preciso compreender a grandiosidade do cérebro. O órgão começa a se formar a partir da terceira semana de gestação e vai se aprimorando no decorrer da vida. O fato de haver evolução desde a fase uterina indica que os exercícios devem ser realizados com a criança ainda na barriga. Nesse caso, os pais são os principais responsáveis pela estimulação. Ela pode ser conseguida a partir de gestos simples, como manter o hábito de conversar diretamente com o bebê ou colocar músicas para o filho ouvir. Várias pesquisas indicam que esse tipo de iniciativa colabora para o desenvolvimento cerebral do pequeno.
Assim que o bebê nasce, seu cérebro tem cerca de 100 bilhões de neurônios. As células nervosas ficam esperando os exercícios, que vão estimular, aos poucos, a atividade dessa rede para que ela continue a progredir. O primeiro ano de vida é fundamental nesse processo. Isso porque é nesse período que a criança está aberta para um grande número de sinapses entre os neurônios. Sinapses são pontes feitas entre as células nervosas para a transmissão de informações por meio de sinais elétricos ou químicos. Mas, se o bebê for pouco estimulado, serão feitas poucas sinapses, o que significa uma trilha menor de neurônios ativados. Ao incentivar atividades variadas, no entanto, novas células nervosas serão requisitadas e mais sinapses serão feitas. Dessa maneira, será ampliada a malha de transmissão de informações. Essa ampliação é importante porque aumenta a capacidade do cérebro de processar o conhecimento. É como se existissem mais caminhos para esse mecanismo acontecer.
Estudos recentes na área de Neurociência possibilita a compreensão de como o cérebro rege.
O livro´TURBINE SEU CÉREBRO PARA PASSAR EM CONCURSOS`, ensina, entre outras coisas, a acontrolar a ansiedade que podem provocar o branco nas ocasiões de tensão.
Neste sentido, este livro traz uma proposta inovadora para quem deseja tornar o cérebro turbinado e eficaz.
A Drª. Nanci Cavaco, além de apresentar exercícios de estimulação mental, testes para identificar o perfil de aprendizado, e as principais deficiências que podem prejudicar a atenção, concentração ou a memória, faz uma abordagem específicas dos recursos que potencializam o cérebro na preparação para provas de vestibulares, concursos e até mesmo situações do dia - a dia.
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