sexta-feira, 30 de abril de 2010
Porque a empresa deve definir missão, visão e valores?
Um dos aspectos mais importantes, senão o mais diretivo e o que mais orienta, para o pleno exercício da liderança compartilhada, é o estabelecimento de Missão, Visão e Valores da sua empresa.
Este é um aspecto da liderança, muito falado, pouco compreendido, e pior, raramente aplicado com propriedade. E muitas vezes não aproveitando a sua enorme potencialidade.
Sempre que alguém da sua empresa estiver em dúvida do que fazer, como agir, ou o que ou como decidir, em que se apoiar numa decisão, deve recorrer a este conjunto: Missão, Visão e Valores. Este é o principal papel deste conjunto.
- "O que são, afinal, Missão, Visão e Valores (ou Crenças, ou Princípios)?"
- "Para que servem Missão, Visão e Valores, afinal?"
- "Como redigir cada um desses componentes? Há algum critério?"
- "Como usar, na prática, a Missão, Visão e Valores para implantar um "cultura" que ajuda a definir o que a empresa é e a posição que ela ocupará na cabeça dos seus clientes e empregados?"
Estas são perguntas feitas frequentemente a nós, para as quais daremos aqui nossas respostas, sob a ótica da nossa visão, logo abaixo.
Missão
A missão deve responder o que a empresa ou a organização se propõe a fazer, e para quem.
O enunciado da missão é uma declaração concisa do propósito e das responsabilidades da sua empresa perante os seus clientes:
- Por que a empresa existe?
- O que a empresa faz?
- Para quem?
O propósito é algo com muito mais significado do que a simples descrição do que é feito internamente; a missão retrata a verdade de que o resultado da empresa é maior do que a soma das partes do que é feito.
Visão
O enunciado da visão é a descrição do futuro desejado para a empresa. Esse enunciado reflete o alvo a ser procurado:
- pelos esforços individuais;
- pelos esforços das equipes e
- pela alocação dos recursos.
O enunciado da visão deve conter tanto a aspiração, como a inspiração.
A aspiração de tornar-se "algo", e a inspiração porque esse "algo" deve merecer e valer a pena ser concretizado, deve-se sentir orgulho em participar da construção dessa visão. Ou seja, deve ter luz suficiente (inspiração) para apontar o caminho que leva à concretização da aspiração.
A visão precisa ser prática, realista e visível (nós não alcançamos aquilo que nós não vemos), pois não passará de uma mera alucinação, se ela sugerir ou propuser resultados inatingíveis.
Visão, também não tem nada a ver com projetos ou sistemas, que devem ou se sonha verem implantados, a visão não deve apontar quaisquer "comos", ou declarações de intenções ou ainda de boa vontade.
A visão deve ter o perfil que a empresa deve se tornar quando toda a boa vontade, intenções, esforços, recursos e projetos, que se tem na cabeça e no coração, passarem pelas mãos de todos os colaboradores para se tornarem realidade, por construção conjunta.
O enunciado da visão, além dos aspectos de aspiração e inspiração, de ser prática, realista e visível, enfim deve facilitar a resposta às seguintes perguntas:
- No que a empresa quer se tornar?
- Qual a direção é apontada?
- Onde nós estaremos?
- O que a empresa será?
- Em que direção eu devo apontar meus esforços?
- Eu estou ajudando a construir o que?
- Os recursos investidos estão levando a empresa para onde?
Valores
Você me pergunta:
- “E os valores?”
Valores são princípios, ou crenças, que servem de guia, ou critério, para os comportamentos, atitudes e decisões de todas e quaisquer pessoas, que no exercício das suas responsabilidades, e na busca dos seus objetivos, estejam executando a Missão, na direção da Visão.
Os valores também podem ser vistos como um conjunto de crenças, ou princípios, que:
- definem e facilitam a participação das pessoas no desenvolvimento da Missão, Visão e dos próprios Valores;
- definem e facilitam a articulação da Missão, Visão e Valores;
- facilitam a colaboração entre os empregados;
- facilitam o comprometimento dos empregados com o mercado, e
- facilitam o comprometimento dos empregados com a comunidade e a sociedade.
O enunciado de cada valor deve ser curto. Os valores são inegociáveis, e os mais perenes de uma empresa.
O conjunto de valores define a regra do jogo, em termos de comportamentos e atitudes, devendo conter um subconjunto das respostas às perguntas abaixo:
- Como os empregados devem se portar, individualmente?
- Como os empregados se relacionam entre si?
- Como os empregados se relacionam com os clientes?
- Como a empresa trata seus clientes?
- Como a empresa faz negócios?
- Como nos relacionamos com a comunidade?
- Qual a nossa responsabilidade frente à sociedade?
- Que valores, crenças ou princípios são importantes para a empresa fazer o que faz, para quem faz, e para o que ela quer se tornar?
Resumidamente, os valores:
- Definem as regras básicas que norteiam os comportamentos e atitudes de todos empregados.
- São as regras do jogo para que, executando a Missão, alcancemos a Visão.
- São o suporte, o estofo moral e ético da empresa.
E finalmente, mas não finalizando: a construção de um conjunto de Missão, Visão e Valores, só é útil se a prática do dia a dia, do presidente ao porteiro, mostra e demonstra ser esse o conjunto de regras que regem a conduta do pessoal da sua empresa.
Caso contrário, é pura perda de tempo, pois se o que se diz e o que se prega, é diferente do que se faz; a Missão, a Visão e os Valores tornam-se somente um apanhado de letras, caindo no vazio da rotina.
Por fim, o conjunto Missão, Visão e Valores serve também para facilitar e promover a convergência dos esforços humanos, materiais e financeiros.
A Missão, Visão e Valores é a forma de você estar lá, presente em cada Hora da Verdade da sua empresa, sem precisar ir para lá.
Então, que tal começar a construir, a edificar, a construir a Missão, Visão e Valores da sua empresa.
Dê uma olhada, como exemplo, no conjunto de Missão, Visão e Valores abaixo.
Toda e qualquer empresa que preze os esforços e recursos que são dispendidos ou empregados, a cada dia, a cada hora, por todos os seus empregados e colaboradores, orienta a construção do sucesso através da elaboração, divulgação e acatamento diário à Missão, Visão e Valores.
O conjunto Missão, Visão e Valores pode e deve ser transformado em uma avaliação 360º, onde todos da sua emprsa avaliam todos com os quais se relacionam, permitindo um acompanhamento do desempenho e da adesão de cada empregado a esse conjunto.
Uma avaliação periódica, com a correspondente negociação junto de cada empregado, que se compromete a atingir melhores resultados ao longo do tempo, implanta uma cultura que conduz a sua empresa ao sucesso.
A isso se chama dar foco, manter o foco, perseguir o foco, compartilhar sonhos, buscar e obter resultados.
Eu recomendo que você leia, agora, este artigo:
ALINHAMENTO DA EMPRESA (II): A Execução
Você quer construir a Missão, Visão e Valores da sua empresa?
Fontes:http://www.merkatus.com.br
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Marketing
quarta-feira, 28 de abril de 2010
Seu chefe é intransigente?
De IN + TRANSIGENTE = 1 Que ou pessoa que não transige ou 2 Que ou pessoa que é austera, rigorosa nos princípios.
Além disso, talvez ele seja IN + CONVENIENTE = 1 Que não é conveniente, que não convém; impróprio; inoportuno ou 2 Grosseiro.
Intransigente, é aquela pessoa que não aceita a opinião dos outros, tudo que ela dita e fala é o que vale, acha que é dona da verdade e se aborrece quando é contrariada.
Como se relacionar com pessoas assim?
Tentar mudá-la é praticamente impossível.
Opções: primeira mudar o quanto antes de função dentro da empresa, se possível, para ter outro chefe, ou pedir desligamento da empresa, o que aconselho somente se tiver uma boa reserva econômica até conseguir outro. Segunda se entregar a ociosidade e ficar quieto, falar e atuar somente quando for perguntado ou solicitado, e entender que já que ele que manda e não aceita opinião, não passar novas idéias e deixá-lo se virar sozinho, será o melhor remédio. Terceira mesmo com os problemas de humilhação e falta de entendimento, buscar da melhor forma e fazer entender que, o que esta fazendo esta o prejudicando e/ou a empresa, você poderá correr um grande risco de ser considerado como persistente ou intrometido.
Lidar com este cliente interno que nos designa atividades mexe com o psicológico fortemente.
Consultores de RH, trabalham arduamente para que chefes assim mudem, pois bons profissionais os que fazem o diferencial, são disputados.
O ambiente de trabalho está se tornando cada vez mais diversificado e é preciso tomar cuidado para não interpretar como intransigência ou intolerância traços de personalidade que às vezes não passam de um sentimento de fraqueza e de necessidade de reconhecimento.
Um importante veículo da imprensa nacional explicou porque o ego dos chefes pode prejudicar os subordinados – especialmente os melhores dos subalternos. Os chefes inseguros e egocêntricos ofuscam o brilho dos profissionais mais talentosos, porque enxergam neles (às vezes, inconscientemente) uma grande ameaça ao seu poder. Na vida real, as situações em que o ego e a vaidade dos chefes se sobrepõem ao brilho dos melhores profissionais são muito comuns, mesmo na era em que liderança, trabalho em equipe e retenção de talentos são palavras de moda.
Isto não deveria surpreender ninguém, uma vez que a maturidade emocional não é requisito para alguém se tornar um chefe! Ao contrário, freqüentemente as pessoas mais disciplinadas, dedicadas e inteligentes, ou aquelas que souberam conquistar posições graças à habilidade de lidar com a intrincada teia política da empresa, são exatamente as que menos desenvolveram um equilíbrio emocional ideal. Aliás, em algumas empresas ou países, ser egocêntrico é quase um requisito para progredir na vida profissional.
O que podemos fazer para nos proteger de um chefe inseguro e egocêntrico? Como lidar com um chefe que se incomoda quando vê um subordinado que se destaca demais? Como podemos encarar um chefe que rouba o crédito da nossa idéia, reduz a nossa auto-estima, reprovando nossos projetos, negando nossa promoção para um novo cargo ou delegando para outros nosso projeto mais sonhado?
Bem, existem cinco conselhos-chave para sobreviver a estas situações:
*jamais confronte um chefe inseguro em público – isto pode ser extremamente perigoso, pois aguça ainda mais sua insegurança. Fale sobre as suas idéias reservadamente com ele antes de discuti-las em público;
*compartilhe o mérito de suas melhores idéias com ele, isto sim em público, solicitando sua opinião, como forma de poder compartilhar o brilho da idéia com ele;
*tente tornar-se, dentro do possível, um aliado dele – as pessoas inseguras e egocêntricas são que se sentem mais sozinhas e que podem, portanto, valorizar uma atitude aliada;
*não exagere nos elogios, pois o egocêntrico não é necessariamente bobo e, percebendo elogios exagerados, pode sentir-se manipulado;
finalmente, sempre respeite sua própria dignidade – nunca permita que alguém o maltrate, nem em público, nem a portas fechadas.
Quando um chefe egocêntrico torna-se inconveniente ou desrespeitoso, fale com ele primeiro, mas se necessário, procure outros aliados dentro da organização, até falando com o chefe do próprio chefe – às vezes, é uma última tentativa, antes de mudar ... para um novo emprego.
Mesmo que o chefe seja intransigente, arrogante ou inseguro, o conselho dado por especialistas em recursos humanos é manter a cordialidade e evitar brigas. O profissional que se depara com algum tipo de chefe com o qual não é compatível deve ter cautela para avaliar a melhor forma maneira de lidar no dia a dia. Afinal, problemas de relacionamento com o superior podem representar uma barreira ao desenvolvimento profissional.
Saber lidar com o chefe é essencial até na hora de desligar-se da empresa, ao pedir demissão, deve-se evitar conflito direto com o superior. O ideal é sair da empresa amigavelmente para que se tenha boas referências ao tentar um novo emprego.
Nunca fale mal do chefe ou da empresa, mesmo que sejam ruins. Quando o empregado tem mais desenvoltura que o superior, é importante demonstrar isso aos colegas, que acabam percebendo a competência. "Quanto mais resultados, maiores as chances de promoção, o que é uma maneira de se distanciar do mau chefe", completa.
É ruim um chefe que tem dificuldade de se comunicar com os empregados, hoje já não cabe mais um chefe autoritário. A tendência é que os superiores sejam mais participativos e se aproximem dos subordinados.
- Se um chefe só toma conhecimento do problema quando este ocorre, é um mau sinal. Quando o superior do chefe se comunica diretamente com os empregados, sem passar por ele, há sinais de má liderança - outro empecilho para a relação chefe/subordinado.
Para os que se sentem subjugados ou menosprezados no trabalho, tente reuniões onde se podem expor idéias e sugestões. É possível, porém arriscado, levar as idéias para os superiores do chefe, de maneira sutil. Propor treinamentos e cursos para melhorar os relacionamentos também são boas opções.
Se o chefe for...
Arrogante
A dica é manter a calma e evitar bate-bocas. Mais cedo ou mais tarde, esse chefe perderá o cargo.
Puxa-saco
Se o chefe puxa saco dos superiores, o ideal é manter-se neutro. Se ele privilegia um colega de trabalho em detrimento de outros, deve-se tentar discutir o problema em reuniões. Uma dica é buscar os mesmos privilégios, tentando descobrir quais são os predicados que agradam ao chefe.
Inseguro
O primeiro passo é conquistar a confiança do chefe, para depois tentar ajudá-lo em suas tarefas. Deve-se tentar trazer às claras os pontos fracos, sem explicitá-los diretamente. O grupo precisa se unir para ajudá-lo e criar situações que valorizem o seu trabalho.
Intransigente
que não assume os próprios erros) É bom receber todas as ordens por escrito ou na frente dos colegas. Antes de cumprir uma tarefa com a qual não concorda, tentar, de maneira sutil, repassar o assunto ao escalão superior.
Preguiçoso
Quando o chefe é preguiçoso, mas deixa as pessoas trabalharem, não tem muito problema. Se existe confiança e a equipe é competente, a situação pode ser contornável. Quando o chefe atrapalha o serviço, o mais indicado é propor reuniões para expor o problema.
Prepotente
A dica é amansar a fera, tentando descobrir os motivos que causam o problema. Deve-se procurar estimular o relacionamento interpessoal. Chefes prepotentes podem ter algum problema pessoal ou ainda apresentar um quadro de insegurança crônico.
Depressivo
Fundamental, nesse caso, é levantar a auto-estima do chefe. É bom enviar mensagens com estímulo e elogios. Uma boa estratégia é propor festas de aniversariantes do mês, convidar para confraternizações fora do ambiente de trabalho. Recreação em equipe pode fazer efeito.
Galanteador
Aconselha-se fugir de um relacionamento amoroso , no caso de assédio sexual, cabe processo judicial.
Limitado
Incentive-o nas atividades do dia a dia.Esse tipo de chefe deve ser incentivado a participar de cursos e atividades que o ajudem a desenvolver a inteligência.
Falso
Só trate de assuntos estritamente profissionais, evitando um relacionamento mais pessoal.
Hipocondríaco
Não tocar em assuntos relacionados a médico, doença ou remédio.
Segundo Max Gehringer:
Se seu chefe lhe disser que sua idéia já foi testada antes e não funcionou, ele pode ser:
a) incompetente,
b) ultrapassado ou
c) invejoso.
De qualquer forma, não insista ou reclame. O fato de seu chefe ainda estar na empresa significa
que já tentaram contrariá-lo antes, e não funcionou.
Fontes: http://pt.wiktionary.org, Dicionário Michaelis, http://www.sit.com.br, http://espelhosecretariaexecutiva.blogspot.com, http://www.cartaderh.com.br
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sexta-feira, 23 de abril de 2010
Plano de Marketing
O Plano de Marketing é uma ferramenta de gestão que deve ser regularmente utilizada
e atualizada, pois permite analisar o mercado, adaptando-se as suas constantes
mudanças e identificando tendências. Por meio dele você pode definir resultados a serem alcançados e formular ações para atingir competitividade.
Conhecendo seu mercado você será capaz de traçar o perfil do seu consumidor, tomar
decisões com relação a objetivos e metas, ações de divulgação e comunicação, preço,
distribuição, localização do ponto de venda, produtos e serviços adequados ao seu
mercado, ou seja, ações necessárias para a satisfação de seus clientes e o sucesso de
seu negócio.
Despertar para o interesse de se fazer um Plano de Marketing já é um importante passo.
Planejamento
Comece a planejar por aqui: onde sua empresa está e onde ela quer chegar? Para tanto,
você deve primeiro analisar o seu mercado de atuação, definir seu público-alvo, suas
metas e traçar as ações para o alcance dos objetivos.
Faça um Sumário Executivo
O Sumário Executivo é o resumo do seu Plano de Marketing. Nele devem constar as características principais do seu negócio, incluindo situação presente, objetivos e estratégias a alcançar, principais definições do projeto e esforços necessários.
A idéia geral do seu negócio deve ser clara para orientá-lo quando necessário.
Analise o ambiente
A análise de ambiente, além de ser o primeiro passo do Plano de Marketing, resume todas as informações pertinentes à empresa.
O ambiente externo que a envolve e a influencia de maneira positiva ou negativa é composto pelos concorrentes, consumidores, fatores políticos, econômicos, sociais, culturais, legais, tecnológicos. Quando analisamos esses fatores, estamos analisando as ameaças e oportunidades do negócio.
O ambiente interno da empresa também deve ser levado em consideração na análise,
pois envolve aspectos fundamentais sobre o seu bom ou o mau funcionamento, como
os equipamentos disponíveis, a tecnologia, os recursos financeiros e humanos utilizados,os valores e objetivos que norteiam as suas ações. A partir daí, consegue-se ter uma visão maior das forças e fraquezas que também poderão afetar positiva ou negativamente o desempenho da sua empresa.
Essa análise é muito importante, pois ela determinará os caminhos do Plano de Marketing e as importantes decisões para o sucesso do seu negócio.
A análise de ambiente deve incluir todos os fatores relevantes que podem exercer pressão direta ou indireta sobre o seu negócio, tais como:
Fatores Econômicos: aspectos econômicos como inflação, distribuição de renda e taxas de juros influenciam na abertura do seu negócio e sua sobrevivência. Esteja sempre atento a mídia jornalística. Jornais, revistas, noticiários de TV e a internet mantêm você informado diariamente, de olho nas oscilações da economia.
Fatores Sócio-culturais: estão relacionados às características gerais da população, como tamanho, concentração, grau de escolaridade, sexo, profissão, estado civil, composição familiar, distribuição geográfica, comportamento e necessidades dos consumidores e da comunidade na qual está inserido. Esses dados podem ser obtidos em jornais, revistas, instituições de classe, órgãos do governo ou até mesmo junto a fornecedores, concorrentes e clientes.
Fatores Políticos/legais: dizem respeito à observância das leis, inclusive as que regem o setor em que atua, como impostos, Código de Defesa do Consumidor, Código Civil, entre outros.
Fatores Tecnológicos: é preciso adaptar-se às novas tecnologias, pois elas podem afetar o seu negócio. Jornais, revistas, internet, fornecedores e concorrentes são fontes de informações importantes. Não se esqueça de recorrer a mídia para atualizar-se.
Concorrência: é importante analisar a concorrência e prever as suas ações. Uma dica é ir até seus concorrentes ou conversar com os seus clientes. Procure analisar preços, formas de pagamento, ações de divulgação e promoção, distribuição, atendimento, variedade de produtos e serviços, localização, aparência, marca.
Fatores Internos: analise de forma crítica o ambiente interno atual e futuro da empresa em relação aos seus objetivos:
Disponibilidade e alocação dos recursos humanos;
Idade e capacidade dos equipamentos e tecnologia disponíveis;
Disponibilidade de recursos financeiros;
Cultura e estrutura organizacional existentes versus desejadas.
O Levantamento das Informações
Saber como se faz um bom levantamento de informações é a chave para se realizar uma
boa análise dos fatores acima citados. Para desempenhar uma análise de ambiente
completa, é necessário investir tempo em pesquisa destinada a levantar dados que sejam pertinentes ao desenvolvimento do Plano de Marketing.
Faça Análise de Oportunidades e Ameaças, Forças e Fraquezas
Faça também Análise de Cenários
Está na hora de analisar os fatores que influenciam o seu negócio. Não esquecendo de
fundamentar a sua análise a partir da realização de uma pesquisa séria, seja ela via fonte já existente (jornais, revistas, IBGE, Censo, etc) ou não.
DEFINIÇÃO DO PÚBLICO-ALVO
A definição do público-alvo significa identificar um segmento particular ou segmentos
da população que você deseja servir. O mercado consiste em muitos tipos de clientes,
produtos e necessidades.
É preciso determinar que segmentos oferecem as melhores oportunidades para o seu negócio. Os consumidores podem ser agrupados de acordo com vários fatores:
Geográficos: tamanho potencial do seu mercado (países, regiões, cidades, bairros;
Demográficos - Pessoas Físicas - Pessoas Jurídicas;
Psicográficos: estilos de vida, atitudes.
Comportamentais: hábitos de consumo, benefícios procurados, freqüência de compra
desse tipo de produto, lugar onde costuma comprar esse tipo de produto, ocasiões
de compra e seus principais estímulos, como:
Preço: nível de sensibilidade a preço, isto é, o quanto o cliente está disposto a pagar;
Qualidade do produto;
Marca;
Prazo de entrega;
Prazo de pagamento;
Atendimento da empresa;
Localização;
Outros: estrutura, variedade, lançamentos, status, segurança.
O processo de classificação de acordo com esses fatores chama-se segmentação.
A maioria das empresas entra no mercado servindo um único segmento, e se tiver
sucesso parte para outros. Frente à concorrência, muitas empresas tendem a se especializar ou então cobrir diversos segmentos; neste último caso, exige-se um grande investimento. O cadastro de clientes (banco de dados) contribui para conhecer melhor seu cliente e permitir ações cada vez mais segmentadas para um mesmo público ou públicos distintos.
DEFINIÇÃO DO POSICIONAMENTO DE MERCADO: COMO O CLIENTE VÊ O SEU NEGÓCIO
Nesse item você definirá qual imagem deseja transmitir ao seu cliente em relação ao
seu negócio. Essa imagem deve ser clara, distinta e bem definida em relação aos seus
concorrentes garantindo uma larga vantagem sobre eles.
O cliente está de olho em você. Não coloque em risco a credibilidade do seu negócio.
Analise a atuação de seus concorrentes e procure aperfeiçoá-la para que possa fazer a
diferença. Isso servirá para prever as ações da concorrência que possam ameaçá-lo.
Ofereça mais benefícios e vantagens aos seus consumidores e lembre-se: tenha sempre
em mente o que seu cliente considera importante e só assuma compromissos que
possa cumprir.
Definição da Marca
A marca é a identidade da empresa, ou seja, a forma como ela será conhecida, portanto, deve traduzir a imagem que se deseja passar para o mercado, no caso, o posicionamento da empresa. Por isso, a definição do posicionamento do seu negócio e de suas vantagens sobre a concorrência, realizadas anteriormente, são fatores essenciais para repensar uma marca ou criá-la.
Geralmente, a logomarca é formada por um nome e um símbolo. As pesquisas de mercado
e público-alvo são fontes de criação, permitindo que ela ganhe uma identidade e
seja a tradução da imagem da sua empresa.
Muitas empresas também optam pelo slogan - frase que ressalta o posicionamento e
ajuda a transmitir essa imagem para os consumidores. O slogan deve ser curto, de fácil memorização e pode ser modificado, mas não com freqüência, sempre seguindo fielmente o posicionamento da empresa. "A propaganda é a alma do negócio" foi um slogan criado na década de 1930 e que se perpetua até hoje. A marca deve assegurar a integridade e a confiabilidade conquistadas ao longo dos anos: uma estratégia de marketing pode ser totalmente em vão e custar muito caro, caso não tenha registrado a marca e tenha que mudá-la por já ter uma outra empresa de mesmo nome.
Por isso, ao criar a marca, é importante que se faça a pesquisa e o registro da mesma
no INPI – Instituto Nacional de Propriedade Industrial: www.inpi.gov.br. Ambos podem ser feitos diretamente no INPI ou por advogados especializados, escritórios habilitados ou por agentes de propriedade industrial. A pesquisa serve para verificar se já existe o registro de alguma empresa no mesmo ramo ou em ramos similares de atividade do seu negócio. Caso exista, é necessário criar um novo nome. Se desejar mandar seus produtos para o exterior, é preciso proteger a marca registrando-a em países onde se pretende fazer negócio.
Como estamos falando de marca, é importante alertá-lo também para a identidade de
sua empresa na Internet. Mesmo que você ainda não tenha uma home page, mas intenciona
tê-la algum dia, você poderá registrar o domínio – endereço eletrônico da sua empresa
– para resguardá-lo antes que outra empresa o faça. Existem diversos sites que
realizam o registro do domínio a partir de uma taxa anual. Basta realizar a pesquisa para saber se o domínio está disponível. A criação de uma home page dependerá do seu público-alvo e do seu tipo de negócio. Se os seus clientes possuem o hábito – atual ou futuro – de acessar a internet, talvez seja interessante para o seu negócio.
O registro do domínio pode ser realizado no: www.registro.br, www.fapesp.org ou em
outros sites relacionados.
O que faz uma marca valer muito é conquistar a confiança do consumidor. Quanto mais
está presente na casa e na mente do consumidor, mais ela vende e mais ela vale.
Definição de objetivos e metas
Os objetivos e metas são os resultados que a empresa espera alcançar. Eles estão relacionados à missão da empresa e orientarão as suas ações.
Objetivos: declarações amplas e simples do que deve ser realizado pela
estratégia de marketing.
Metas: mais específicas e essenciais para o plano.
Ao elaborar as suas metas, procure ser objetivo, claro e realista. Elas devem ser quantificáveis, ou seja, podem ser medidas por meio de volumes de vendas, quota de mercado e índices de satisfação dos clientes. Uma certa ambição é fundamental, no entanto, não deixe nunca de ser realista. Só crie metas que você possa alcançar.
Definição das estratégias de Marketing
A estratégia de marketing permite definir como sua empresa atingirá seus objetivos
e metas e gerenciará seus relacionamentos com o mercado de maneira que obtenha vantagens sobre a concorrência. Ela consiste nas decisões necessárias para determinar
a maneira na qual o composto de marketing, isto é, os cinco principais elementos
de marketing (produto, preço, praça, promoção, pessoas) são combinados simultaneamente.
O composto de Marketing
Para realizar uma estratégia de marketing bem feita e completa, é necessário considerarmos o composto de marketing, formado por cinco elementos essenciais:
produto;
preço;
praça;
promoção;
pessoas.
PRODUTO
Consideramos aqui o produto como sendo um bem tangível (produto) ou intangível (serviço).
Um produto é o bem que é ofertado numa transação comercial e deve dispor de
características essenciais às necessidades do consumidor. Para que os produtos possam
ser mais atrativos, mais competitivos e encantar mais o cliente, muitos deles são
ofertados com benefícios extras, como garantia, entrega gratuita, instalação gratuita, embalagens diferenciadas, etc.
O Ciclo de Vida do Produto
Geralmente, um produto atravessa quatro estágios: é o que chamamos de ciclo de
vida do produto. É importante conhecer esses estágios, pois em cada um deles as estratégias de marketing variam. Podemos associar as quatro fases do produto à vida
de uma árvore.
GERMINAÇÃO - Árvore
Nessa fase, a semente germina e brota. É um processo que requer todo cuidado
para seu crescimento. A árvore dependerá do cuidado das pessoas, de chuva e clima favorável para o seu crescimento.
É a fase em que um novo produto é apresentado ao mercado. As vendas iniciais são lentas, pois os clientes potenciais passam por um estágio de conscientização do novo produto e de seus benefícios antes de comprá-lo. Criar esse conhecimento exige gastos em promoção e divulgação.
CRESCIMENTO- Árvore
Nessa fase, a árvore se desenvolve e se torna menos vulnerável. Ela cria forma e
força, começa a dar os primeiros frutos e flores e encantar as pessoas por sua beleza
e vitalidade.
Essa fase é caracterizada pelo rápido crescimento da demanda, pela entrada de novos
concorrentes. A ênfase da empresa deve ser em construir relacionamentos, manter clientes e fornecedores fiéis e sustentar o crescimento das vendas.
MATURIDADE- Árvore
A árvore já está em sua fase adulta, cheia de frutos maduros e flores. Além disso, possui outras vantagens como dar sombra às pessoas, absorver e irrigar nutrientes para o solo.
O mercado encontra-se saturado. As vendas, os clientes e concorrentes começam a
estabilizar-se e os lucros chegam ao ápice. O objetivo é maximizar os lucros e alongar o ciclo de vida do produto. Os lucros começam a cair durante a última metade desse estágio quando os concorrentes lutam por fatias de mercado e começa a guerra de
preços. Programas de fidelização podem sustentar lucros: descontos especiais para
hóspedes preferenciais de hotéis, cartão fidelidade para clientes de supermercados
com prazos especiais de pagamento, sorteios e prêmios. A empresa também pode utilizar
estratégias de crescimento (veja em Oportunidades de Crescimento).
DECLÍNIO OU MORTE - Árvore
Nessa fase, a árvore já não dá mais frutos e flores como na fase anterior e, por isso, precisa ser bem cuidada, podada para permanecer bonita e vistosa. Se não for bem cuidada, ela pode morrer.Um produto que oferece um conjunto superior de benefícios substitui o produto "velho". As despesas de marketing e as de promoção
deverão ser reduzidas nesse estágio. A fidelidade dos clientes e a divulgação boca a boca irão se tornar geradores de vendas mais importantes do que campanhas de marketing.
Oportunidades de Crescimento
A atividade competitiva agressiva ou mudanças no ambiente podem causar um rápido
declínio nas vendas. Estratégias de crescimento a partir do produto abrem novas oportunidades de vendas e lucros enquanto reduz a dependência dos produtos existentes
para o sucesso da empresa. Você pode perseguir uma série de opções de crescimento.
1. Penetração de Mercado: Você pode tentar ampliar o seu negócio vendendo mais
produtos com os quais já trabalha para o mercado em que já atua. O objetivo principal
é convencer seus consumidores a adquirir mais dos produtos da empresa, aumentando
a sua fatia de mercado. As táticas incluem: campanhas agressivas de promoção e
descontos nos preços.
2. Desenvolvimento de Mercado: Você também poderá descobrir novos usos para os
produtos com os quais já trabalha para novos mercados. Bicabornato de sódio é um
exemplo clássico. O seu uso original era para culinária e agora, ele é comercializado
como desodorante, limpador de tapetes, cremes dentais, etc.
3. Desenvolvimento de Produtos: Outra opção é talvez desenvolver novos produtos
para o mercado em que já atua, diversificando-os. A segmentação permite conhecer
melhor os clientes e seus hábitos e encontrar novos produtos.
4. Diversificação de Produto: A última opção e a mais arriscada é desenvolver novos
produtos para novos mercados.
Tome a iniciativa antes que o concorrente o faça. Encontrar um mercado no qual ninguém ainda se posicionou é um caminho para sair em primeiro lugar e levar vantagem
sobre a concorrência. Conheça bem o seu produto e tente promover benefícios extras que o seu consumidor deseja, para aumentar a sua competitividade.
Definição das Estratégias de Produto
Descreva agora as estratégias que considera adequadas para o seu negócio voltadas para o elemento produto, baseando-se no Ciclo de Vida do Produto e nas Oportunidades de Crescimento do Produto anteriormente vistas. Para facilitar, listamos algumas perguntas que o ajudarão no preenchimento do formulário.
1) Em qual fase o seu produto se encontra?
2) Quais ações serão adotadas a partir da fase em que seu produto se encontra?
3) Que estratégias de crescimento serão adotadas?
PREÇO
Preço é quanto o seu produto ou serviço vale para o consumidor.
Para o seu negócio, o preço ideal de venda é aquele que cobre os custos do produto
ou serviço e ainda proporciona o retorno desejado pela empresa. Analisando o quanto o consumidor está disposto a pagar, a empresa avalia se seu preço ideal de venda é compatível com aquele vigente no mercado.
Fatores determinantes do Preço Posicionamento: o preço pode determinar o Posicionamento da sua empresa. Algumas empresas desejam passar uma imagem aos seus compradores de preços imbatíveis, outras trabalham um posicionamento de valorização dos produtos a partir de preços altos, levando em conta o status como ferramenta principal na aquisição dos produtos/serviços.
Objetivos: os preços também podem ser fixados a partir dos objetivos, como alcançar
um determinado mercado de consumidores, enfrentar ou prevenir competição,
maximizar o lucro e assegurar sua própria sobrevivência.
Definição de preços de novos produtos: a empresa pode fixar preços relativamente
baixos para entrar no mercado em uma tentativa de obter uma fatia de mercado
e expandir a demanda pelo seu produto. No entanto, para os consumidores, é difícil
julgar a qualidade de alguns produtos e serviços quando não se pode testá-los
antes da compra e, muitas vezes, os consumidores podem nivelar a qualidade do
produto por baixo, devido ao preço. No caso de inovações, é possível definir preços
em um nível mais alto e baixá-los gradativamente. Nesse caso, é necessário que o
consumidor esteja disposto a pagar um preço alto e que a concorrência não possa
entrar rapidamente com produtos similares.
Flexibilização de preços: preços diferentes para compradores diferentes.
Os preços não são estáticos e podem ser flexibilizados pela prática de descontos e promoções:
Preços promocionais: reduções planejadas de preços a curto prazo para criar um
incentivo para os consumidores comprarem;
Preços por segmentos diferentes: entradas de cinemas pela metade do preço
para idosos e estudantes;
Preços por regiões geográficas: dependendo da região, os preços variam devido
ao transporte, impostos, entre outros fatores;
Preços por sazonalidade: guarda-chuva e óleo de bronzear possuem um preço
baixo no inverno, pois a demanda por esses produtos é menor nessa época do ano;
Preços personalizados: variações significativas de preços de acordo com o
perfil de compra do consumidor. Uma agência de turismo pode realizar um pacote
personalizado e cobrar pelas variações nos serviços adicionados. Uma empresa
pode diferenciar seu preço de acordo com o potencial de compra de um determinado
cliente;
Descontos para pagamentos antecipados ou à vista;
Descontos por volume de compra;
Concessões para promoções de vendas: descontos que varejistas recebem por
colocarem os produtos do fabricante em locais estratégicos ou promover os seus
produtos.
Não esqueça de considerar o preço dos concorrentes.
Defina políticas de descontos e condições de vendas para seus clientes.
Faça testes de preços com seus clientes e analise as variações de vendas, a partir de
modificações nos preços e controle do volume de vendas.
PRAÇA
Praça diz respeito a como será a operacionalização do seu negócio,ou seja, como o produto será colocado a disposição do seu cliente. A localização e estrutura adequadas, canais de distribuição de seu produto ou serviço, relação
com fornecedores serão determinantes para levar ao cliente o que ele necessita. O tipo do negócio determinará todos os aspectos relevantes a esse elemento.
Os canais de distribuição, por exemplo, são vários e podem ser realizados diretamente
para o usuário final, ou através de distribuidores, representantes, varejistas. Ou seja, uma fábrica de roscas e doces, por exemplo, pode vender seus produtos para distribuidores e varejistas. Outras, já vendem diretamente para os consumidores finais, através de feiras e entregas domiciliares. A escolha do canal dependerá do seu negócio e da facilidade de distribuição de seus produtos para o seu mercado.
As ações de marketing devem ser realizadas para o usuário final e também para todo o
canal. Fabricantes, por exemplo, possuem programas de treinamentos para vendedores
e representantes de seus produtos, além de premiações. Esses programas permitem
que vendedores conheçam mais sobre seus produtos e, assim, adquirem mais conhecimento
para o melhor desempenho na venda.
Além disso, existe o que chamamos de marketing cooperado: união de esforços entre
fabricante e varejista ou até mesmo entre concorrentes para maior divulgação de produtos, como colocar cartazes nos pontos de vendas, patrocinar eventos, entre outras ações.
Uma padaria, por exemplo, pode solicitar a um determinado fornecedor que pinte e
reforme a fachada de seu estabelecimento ou lhe dê um desconto na compra de mercadorias; em troca, o fornecedor pode adquirir um maior espaço ou uma posição mais
estratégica para seus produtos ou até mesmo a inclusão da logomarca na fachada da
padaria. Parcerias com fornecedores e concorrentes podem ser uma boa opção. Muitas
padarias em parceria com fornecedores realizam promoções e brindes para seus clientes
em datas comemorativas.
O ideal é que você utilize ações de marketing para o canal do qual participa e para os usuários finais, possibilitando um maior resultado nas vendas.
Escolhendo o seu fornecedor
As relações de fornecedores podem ser encontradas em catálogos telefônicos, sindicatos, feiras, no próprio Sebrae ou a partir de pesquisas com os concorrentes. Para a escolha do fornecedor, analise questões como preço, condições de pagamento, prazo de entrega e localização, de acordo com o volume de itens a ser adquirido. Para um bom relacionamento com o fornecedor, é necessário ter um fluxo constante de compra – mesmo que pequeno – e pagamento em dia. A troca constante de fornecedores pode prejudicar o seu negócio, pois não cria uma relação de parceria. Encontre formas de tornar-se menos vulnerável em relação aos fornecedores, a partir de parcerias, busca de produtos substitutos, acesso a novos fornecedores em outros mercados.
Antes de escolher o tipo de canal que mais o favoreça, observe as características
dos possíveis fornecedores, transporte necessário, operacionalização de seu produto,
estoques.
A localização também dependerá do seu tipo de negócio. Analise a relação custo x benefício e escolha uma localização que contribuirá com o seu negócio, como boa visibilidade, fácil acesso, estrutura adequada, estacionamento, entre outros aspectos. Invista em uma boa estrutura para deixar seu cliente à vontade: vitrines atrativas, boa iluminação,boa disposição dos produtos, sinalização, etc.
PROMOÇÃO
A promoção tem a função de estimular a demanda relacionando serviços às necessidades e desejos de seus clientes. A informação que deve ser repassada deve basear-se nas necessidades de seus clientes e através dos corretos canais de comunicação. A chave
do sucesso está em atrair e reter a atenção do consumidor.
A promoção possui três objetivos:
1) Informar aos clientes potenciais a existência dos produtos e serviços e de suas
vantagens;
2) Informar aos clientes potenciais onde e como obter esses serviços;
3) Lembrar aos clientes a existência dos produtos e serviços oferecidos.
Sem uma comunicação efetiva, os serviços oferecidos não alcançarão o público-alvo e
os três objetivos acima não serão cumpridos.
As diversas formas de comunicação de marketing são absolutamente cruciais na criação
da consciência da marca e para estabelecer identidades de marcas positivas tornando
os produtos e serviços ofertados desejáveis.
Tipos de Promoção:
Venda pessoal
Essa ferramenta possibilita uma comunicação de pessoa a pessoa na qual um vendedor
atende clientes visando influenciar suas opções de compra. Podem ser realizadas
através de vendedores internos, externos e representantes comerciais.
A equipe de vendas necessita de um bom treinamento e programas de incentivo.
Representantes comerciais são interessantes para regiões desconhecidas ou extensas.
No entanto, é necessário ter um programa de controle de vendas e atendimento para
monitorar o desempenho dos mesmos frente aos clientes.
Propaganda
Recapitulando, o marketing é o estudo do mercado e das mudanças do ambiente, permitindo, assim, o desenvolvimento de produtos e serviços que sejam de interesse desse mercado. A Propaganda é uma das ferramentas de marketing mais utilizadas para
consolidar e perpetuar a imagem da marca de uma empresa, mantendo o cliente informado, através das inúmeras vertentes da mídia, sobre seus produtos ou serviços. Conhecendo bem o consumidor e seu ambiente, você pode criar uma propaganda que
desperte a atenção do seu mercado e atenda as suas necessidades e desejos.
Depois de criada, a propaganda vai ser veiculada nos diversos meios de comunicação.
O anunciante vai escolher o que melhor convém para seu negócio, se um anúncio no rádio, na TV, no jornal, na Internet, ou até mesmo em todos esses veículos. Uma boa imagem pode influenciar as intenções de compra bem como encorajar novos consumidores
a experimentarem certos produtos ou serviços. E se ela tem a intenção de apresentar
ou consolidar uma marca, é de fundamental importância certos cuidados, para que você
tenha um anúncio criativo e eficaz. Veja algumas orientações:
1. Faça um anúncio com uma agência de propaganda, ou profissional do ramo, certifique-se de sua experiência;
2. Para se fazer um bom anúncio é necessário conhecer bem a empresa, o seu posicionamento, os objetivos e metas e os produtos e serviços que se deseja ofertar ao mercado;
3. Evite a tentação de aprovar um anúncio apenas pela beleza. Priorize também a eficiênciada mensagem que está sendo transmitida;
4. Analise os anúncios de seus principais concorrentes para conhecer suas
estratégias o nível de agressividade de cada um deles;
5. Economizar no material pode ser um desastre. A proposta do anúncio
pode perder muito sem a qualidade e não ter o retorno desejado: o barato pode sair caro! Utilize sempre a relação custo x benefício;
6. Os meios de comunicação escolhidos devem ser os de preferência dos seus clientes:
o anúncio deve ser dirigido ao público certo;
7. A mensagem deve ser clara e convincente;
8. O anúncio deve valorizar e destacar os benefícios do produto/serviço ofertado;
9. O produto e a marca devem estar em destaque e o título deve ser atrativo;
10. O anúncio deve incluir telefone, endereço ou site;
11. Ele deve ser distinto e mais atrativo em relação aos seus concorrentes;
12. A linguagem deve estar de acordo com o seu público e com a mídia utilizada;
13. O cliente deve se identificar com o apelo utilizado;
14. O texto deve promover o desejo de compra e ser fácil de ler; não deve ser muito longo;
15. A inclusão de fotos/ilustrações dos produtos pode ser atrativa.
Anúncios em ônibus, outdoor, carros de som, panfletos, internet, catálogos (apresentação da empresa e produtos comercializados), participação em feiras e eventos, jornais de bairro são também boas opções de divulgação.
As agências de publicidade dispõem das tabelas de preços e grades de anúncios, em
seus diversos meios de veiculação. De posse da pesquisa de cenário e do perfil do consumidor, anunciante e publicitário definem a forma que o material será divulgado, estabelecendo critérios tais como:
Tipo e tamanho do anúncio;
Custo de divulgação (jornal, rádio, revistas, material de apresentação de produtos, etc);
Inserções: quantas vezes em dias, semanas, meses, ano;
Alcance: quantos ouvintes, leitores, acessos, número de brindes.
A freqüência de divulgação dependerá dos objetivos da empresa. Caso sejam promoções
específicas, com prazos determinados, a comunicação deverá seguir o prazo da
promoção. Caso seja para a consolidação da marca, a divulgação deverá ser mais longa.
Algumas empresas alternam objetivos comerciais e institucionais.
O esforço de marketing não pode ter caráter manipulador. Ética é fundamental. A intenção de uma propaganda é facilitar ao consumidor o acesso às suas necessidades. Uma campanha que não estiver de acordo com o seu mercado, pode prejudicar a confiança
do cliente e abalar a confiabilidade do seu produto.
Publicidade
A Publicidade trabalha com a imagem da empresa e dissemina informações positivas
acerca do seu negócio e, muitas vezes, tem como desafio superar uma imagem negativa.
Essa ferramenta sempre gera uma credibilidade maior, pois as informações vêm na
forma de notícias ou comentários editoriais enviadas pela empresa ou assessores de imprensa para a mídia que as divulgam caso as considerem importantes. Outras vezes, é
realizada por personalidades e formadores de opinião que divulgam a marca ao utilizar
os produtos da empresa.
Promoção de Vendas
A Promoção de Vendas cria uma necessidade de compra imediata, enquanto a publicidade
é concebida mais para influenciar favoravelmente as expectativas e atitudes dos
clientes a longo prazo. As promoções de vendas podem ser sob a forma de descontos,
concursos, promoções nos pontos de vendas, sorteios, venda casada, amostra grátis,
brindes, degustação, entre outras. Caso deseje realizar alguma promoção comercial para seus clientes, é necessário verificar a legislação vigente. A distribuição gratuita de prêmios, mediante sorteio, vale-brinde, concurso ou operação assemelhada é regida pela Lei nº 5.768, de 20 de dezembro de 1971 do Governo Federal que delegou à Caixa Econômica Federal a competência para operacionalizar, emitir autorizações e fiscalizar as operações.
Marketing de patrocínio
É uma ferramenta de comunicação muito utilizada nos dias de hoje. Representa uma
oportunidade para uma empresa dirigir sua comunicação para públicos específicos,
mas altamente desejáveis. Por exemplo, uma academia de ginástica patrocinando a corrida contra o câncer da mama.
Comunicação no ponto de venda
Diz respeito a toda a sinalização – displays, cartazes e outras variedades de materiais visuais que influenciam a decisão de compra.
Telemarketing
O telemarketing não é simplesmente falar, vender e negociar pelo telefone, ou ainda atender telefonemas, mas tudo que se faz para conquistar e manter clientes, estabelecendo com eles um vínculo de relacionamento direto. Por isso, é importante investir em treinamento de pessoal, diagnosticar o mercado e oferecer uma infra-estrutura adequada para o desenvolvimento das atividades, quando se quer utilizar essa ferramenta. Algumas empresas utilizam o telemarketing para atender pedidos,
sugestões e reclamações dos clientes, realizar pesquisa de satisfação dos clientes
e realizar vendas. É importante saber utilizar essa ferramenta em horários oportunos com pessoal bem treinado para evitar custos elevados de ligação e insatisfação do cliente.
Internet
A internet pode ser uma ferramenta institucional, ou seja, uma ferramenta que permite
ao consumidor acessar e conhecer a estrutura do negócio, os produtos vendidos, além
de informações como telefone e localização. Ela também pode ter o caráter de comercialização, o que permite vender produtos para consumidores em diferentes localidades.
Nesse caso, é fundamental que se tenha uma estrutura de site bem feito, ágil e fácil
de navegar, além de uma logística eficiente capaz de entregar o produto no prazo estimado e de acordo com as expectativas do cliente. É importante verificar a real necessidade dessa ferramenta, saber se seus consumidores acessam a internet e se a mesma seria de utilidade para o seu negócio antes de criá-la sem nenhuma estratégia bem definida.
Políticas de fidelização
É mais lucrativo manter relacionamentos com os clientes já conquistados do que buscar
continuamente novos clientes. A fidelização é uma importante ferramenta promocional
de seu negócio. Um cliente satisfeito poderá ser o seu melhor vendedor. Com isso, ao realizar a venda, é necessário que esse cliente não seja esquecido. É importante ter um banco de dados de clientes com informações atualizadas e relevantes para a realização de promoções. O banco de dados poderá conter informações como nome, endereço, telefone, e-mail, data de aniversário, profissão, hobby, produtos que geralmente compra, volume de compra, freqüência de compra, entre outros aspectos relevantes. Isso permitirá que você conheça melhor seus clientes e possa oferecer promoções mais adequadas aos seus interesses e monitorar o seu grau de fidelidade. É importante que se faça uma política de fidelização pelo menos com seus principais clientes, isto é, aqueles que são responsáveis por um percentual significativo da sua receita. Envio de cartões e promoções em datas comemorativas, convite para lançamento de novos produtos, bonificações, são algumas das ações sugeridas.
Para gerar valor ao seu negócio é imprescindível que a comunicação de marketing seja integrada. Isto é, a divulgação deverá ser realizada em mais de um meio de comunicação para sua maior abrangência e eficácia. Essa comunicação integrada deve ter envolvimento e passar a mesma mensagem, para se conseguir uma imagem forte no mercado.
Não se esqueça que cada cliente é um garoto propaganda da sua empresa ou produto.
Seja criterioso na sua divulgação. Tenha em mente quem é o seu público e saiba quais os principais meios que ele utiliza, pois a escolha dos meios de comunicação será ditada pelas necessidades e comportamento do consumidor.
Exemplo de Estratégias promocionais:
Promoção Mala-direta para residências da região;
Convites para inauguração e telemarketing ativo para confirmação;
Panfletos em laboratórios, clínicas e consultórios médicos;
Eventos comemorativos: dia do idoso, festa junina, Natal;
Concursos de dança e culinária, aberto às famílias;
Políticas de fidelização: envio de cartões de aniversário, promoções
em datas comemorativas, eventos;
Veiculação em outdoor, jornal e rádio;
Marketing cooperado: parceria com a loja de artigos esportivos e clínica
fisioterápica para confecção de uniformes dos funcionários.
PESSOAS
As pessoas são essenciais para o bom andamento do seu negócio e são elas as responsáveis pela qualidade do atendimento e dos serviços prestados.
Por isso, é necessário que os colaboradores tenham total conhecimento do posicionamento da empresa, dos objetivos e metas. Para que as pessoas possam contribuir com um excelente atendimento, comprometimento e participação ativa, é necessário que estejam motivadas. Procure realizar e/ou promover treinamentos, confraternizações, políticas de reconhecimento e recompensa e, é claro, realizar uma boa seleção de pessoal.
Os colaboradores precisam compreender que um bom atendimento gera maior satisfação
nos clientes e, conseqüentemente, mais vendas e melhores lucros. A comunicação é outra variável importante dentro da empresa. Mesmo numa pequena empresa, podem-se encontrar grandes dificuldades de relacionamento e desmotivação entre colaboradores, devido à falta ou a falha de comunicação. Por isso, deve-se estar atento para as pessoas que fazem parte da empresa, pois elas são também ferramentas de divulgação da sua empresa e podem gerar uma boa ou má influência, ressaltando ou eliminando de vez a imagem que gostaria de passar ao mercado do seu negócio.
Em relação à remuneração, o controle pode ser baseado nos resultados a partir de avaliações de desempenho, como, por exemplo, volume de vendas e lucratividade ou no
comportamento, como esforço, motivação, trabalho em equipe, amabilidade e solução
de problemas aos consumidores ou em ambos. É importante que cada variável escolhida
seja repassada para os funcionários detalhadamente, bem como o objetivo da adoção
de tal ferramenta. A escolha depende do tipo de negócio, do produto, do mercado
e das necessidades dos consumidores. Motivação e qualificação de pessoal são responsáveis pelo diferencial de uma empresa. Para desfazer as tensões no ambiente de trabalho, seja sempre gentil e demonstre interesse genuíno pelo bem estar de seus funcionários. Incentive a participação de seus funcionários, crie um ambiente favorável à reclamações e sugestões.
Definição das Estratégias de Pessoas
Descreva agora as estratégias que considera adequadas para o seu negócio e que estejam voltadas para os seus funcionários, em termos de possíveis treinamentos, tipos de comunicação interna, formas de avaliação e remuneração, entre outras ações que julgar necessárias.
Implementação do Plano de Marketing
Após a realização da etapa do planejamento, veremos como implementálo. É importante lembrar que o sucesso da implementação do Plano de Marketing depende de um bom
planejamento, da conscientização e do envolvimento dos funcionários, fatores essenciais para que se torne uma realidade.
A implementação do plano trata do processo de executar as estratégias de marketing,
que assegurarão a realização dos objetivos de marketing.
Para implementar a estratégia de marketing é preciso traçar um Plano de Ação composto
dos seguintes itens:
1. AÇÕES (O QUE)
Identifique as atividades específicas a serem desempenhadas.
2. PERÍODO (QUANDO)
Determine o prazo de execução de cada atividade.
3. COMO
Defina a forma que as atividades deverão ser executadas na seqüência apropriada
e por ordem de prioridade.
4. RESPONSÁVEL (QUEM)
Atribua responsabilidade pela execução e conclusão de cada atividade às pessoas
mais indicadas.
5. CUSTO ESTIMADO (QUANTO)
Levante todos custos incluídos nas ações propostas, tais como custos de criação,
confecção e envio dos materiais promocionais, custos de pessoal, entre outros. A
verba de marketing varia de acordo com a realidade de cada negócio e deve ser
contemplada a partir do faturamento da empresa. Não esqueça de contemplar estes
gastos nas suas despesas operacionais como despesas de marketing.
AVALIAÇÃO CONTROLE
A avaliação e o controle de um Plano de Marketing permitem
reduzir a diferença entre o desempenho esperado e o desempenho real, garantindo sua
eficácia. Por isso, devem ser realizados antes, durante e após a implementação do Plano.
Os Controles de Marketing geralmente utilizados são compostos por ações corretivas e preventivas. O ideal é que a empresa direcione seus esforços para se trabalhar com controles preventivos, pois garantem maior satisfação do cliente e menos investimentos.
Alguns Controles de Marketing
Ações tomadas antes da implementação do Plano de Marketing: treinamento e seleção
de funcionários, gastos em instalações e equipamentos necessários e alocação de
recursos humanos e financeiros.
Ações tomadas durante a implementação do plano: avaliação e remuneração dos funcionários, boa comunicação interna, comprometimento da equipe.
Ações tomadas para assegurar que os resultados das ações de marketing estejam alinhados aos resultados previstos a partir de padrões de desempenho baseados nos objetivos de marketing: vendas, lucros ou custos, número de reclamações de clientes, pesquisas antes, durante e depois de ações específicas.
A capacidade de lidar com incertezas, aliada a um bom planejamento e implementação
do Plano, permitirá que você adote as ferramentas de controle mais adequadas e perceba as necessidades de ajustes de seu Plano quando necessário.
LEIA MAIS E BUSQUE FORMULÁRIOS DE AJUDA EM http://www.telecentros.desenvolvimento.gov.br/_arquivos/capacitacao-empresarial/Comoelaborarumplanodemarketing.PDF
Referências Bibliográficas
CZINKOTA, Michael R. Marketing: as melhores práticas/ R. M. Czinkota... [et al.]; tradução
Carlos Alberto Silveira Netto Soares e Nivaldo Montingelli Jr. Porto Alegre: Bookman,
2001. 559p. il.
DOLABELLA, Fernando. O Segredo de Luísa. São Paulo: Cultura, 1999. 312p.il.
KOTLER, P. Administração de marketing - análise, planejamento, implementação e controle.
São Paulo: Editora Atlas, 1993.
KOTLER, P. Marketing para o século XXI: como criar, conquistar e dominar mercados /
Philip Kotler; tradução Bazán Tecnologia e Lingüística. São Paulo: Futura, 1999, 13ed.
FERRELL, O. C. Estratégia de marketing /O. C. Ferrell ... [et al.]; tradução de Ailton
Bomfim Brandão. São Paulo: Editora Atlas, 2000. 306p. il.
PIKE, Parker. Marketing Strategy Workbook. UCSD Extension, 1997.
PERREAULT, Wiliam D., Jr. Essentials of Marketing: a global management approach./
D. W. Perreault…[et al.]. Irwin series in marketing. 1997.
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Marketing
terça-feira, 20 de abril de 2010
Que lições de seu primeiro trabalho você ainda usa hoje?
1) Mantenha sempre um sorriso, pessoalmente, ao telefone ou na escrita, os clientes podem sentir a energia positiva;
2) Lembre-se quem está pagando as contas, inclusive o se salário e trate-o muito bem;
3) Imitar o que já está dando certo é sempre mais fácil do que tentar começar algo novo;
4) Se você lutar com o cliente quem sairáperdendo é você;
5) Ninguém é insubstituível, nenhum você como um empregado nem o seu negócio;
6) Mantenha a simplicidade
7) Escuta primeiramente, e opine depois de muitas perguntas;
8) Não há nenhum problema, somente oportunidades no trajeto de sua carreira;
9) Seja sempre bom exemplo;
8) Incentive os outros a se levantarem como líderes;
9) Escute seu instinto, se algo parece errado, provavelmente está errado;
10)Aprenda pensar em detalhes, não importa o quão preparado seja para uma reunião/apresentação, algo inesperado pode acontecer;
11)Seja sempre profissional, especialmente nas festinhas da empresa;
12)Você tem duas orelhas e uma boca, fale e escute na mesma proporção;
13)Pessoas querem comprar de pessoas, não as trate como mais um número;
14)Parte de sua vida acontece no trabalho, aprecie o que faz;
15)Não importa se o outro é desorganizado, você não pode ser;
16)Permaneça focalizado no cliente;
17)Trabalhe dentor das normas da empresa;
18)Evite ao máximo fazer inimigos;
19)O profissionalismo é muito bom, mas também demonstre seu lado humano - isto aproxima pessoas;
20)Converse com todos. Seja aberto e não um julgador;
21)Nunca fique apontando problemas se não quiser ajudar na solução;
22)Trate todos na organização de maneira igual, não importa a sua posição;
23)Faça perguntas se você tem dúvidas;
24)Escute antes de falar;
25)Reconheça quando estiver errado;
26)Seja sempre profissional, mesmo nos momentos difíceis de sua vida pessoal;
27)Não se envergonhe de errar, só quem tenta comete erros;
28)Seja lento para contratar e rápido para dispensar quem não serve -nem todos são confiáveis e o instinto serve para nos direcionar a tomar decisões corretas;
29)Aprenda dizer o " Não" - especialmente em seu início na empresa para colocar limites em gestores que tendem a se aproveitar dos novos contratados;
30)Escute, observe, aprenda, talvez aquele que trabalha ao seu lado e só critica esteja comentando algo de valor, filtre o que ele diz;
31)Tenha uma lista diária de "O que fazer", assim você visualiza melhor o que é prioridade;
32)Nunca tenha acessos de raiva no trabalho, com o tempo às pessoas perdem o respeito por você;
33)Seja pontual a qualquer compromisso;
34)Conheça o código de vestimenta do escritório, sua apârência fala tão alto quanto a sua conduta;
35)Planeje seu trabalho e siga o planejamento;
36)Controle o caos.
Fonte: http://www.linkedin.com/groupAnswers
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Carreira
quarta-feira, 14 de abril de 2010
Por que trabalhamos tanto?
Seis em cada dez profissionais estão estressados pelo excesso de tarefas e desejam ter uma vida mais equilibrada. Descubra os fatores que emperram sua produtividade e aprenda como trabalhar menos e melhor
Elisa Tozzi
Infelizmente, quem consegue balancear atividades profissionais e pessoais, é minoria. No Brasil, o excesso de trabalho angustia mais gente do que o medo de perder o emprego.
É o que diz uma pesquisa da Isma-Brasil, instituição internacional que estuda qualidade de vida, que em 2009 ouviu mil executivos e constatou que 62% deles estão insatisfeitos com a quantidade de horas que dedicam ao trabalho — e sofrem por isso. Nos seis anos anteriores em que a mesma pesquisa foi realizada, o fantasma do desemprego sempre foi o maior fator de estresse entre os executivos, à frente da sobrecarga de trabalho. A busca por uma vida equilibrada também se revela em um estudo conduzido por Daniela Degani e Felipe Ferrazoli, pesquisadores da Fundação Instituto de Administração (FIA), de São Paulo.
Eles descobriram, em entrevistas com 55 gestores, que 60% deles gostariam de trabalhar numa companhia na qual pudessem ter horários mais flexíveis e menos sobrecarga. Esses profissionais estão, inclusive, dispostos a renunciar a até 15% de suas remunerações para dispor, em troca, de mais nove horas livres na semana. Essa busca porequilíbrio, no entanto, não passa de um desejo.
No mundo real, 45% desse mesmo grupo trabalha entre dez e 12 horas por dia e 9% ficam mais de 13 horas dentro do escritório. Pior, na prática, eles fazem pouco para reverter a situação.
Fica, portanto, a pergunta: se queremos mais qualidade de vida, por que ainda trabalhamos tanto? Segundo Carlos Honorato, professor da Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade da Universidade de São Paulo (FEA-USP) e orientador da pesquisa da FIA, a rigidez e a cultura workaholic da maioria das empresas sufocam os anseios de mudança das pessoas: “Elas querem trabalhar menos, mas ainda não comunicam esse desejo por insegurança”, diz. Quando se colocam nessa posição, os profissionais tentam resolver a situação silenciosamente, por conta própria, e acabam se frustrando ainda mais. “Em geral, as pessoas administram mal o tempo, e a tecnologia, que poderia ajudá-las, acaba por atrapalhar”, diz Carlos.
Produção em alta, saúde em baixa
A crise financeira mundial engrossou o rolo compressor da sobrecarga de trabalho. Muitas empresas, preocupadas em enxugar os gastos, encolheram as equipes, cancelaram os bônus, aumentaram as metas e diminuíram o tempo para entregar resultados. A cobrança aumentou. Os resultados das medidas tomadas durante a crise estão aparecendo agora: a lucratividade das firmas brasileiras aumentou de 14,5% em 2008 para 15,9% em 2009, de acordo com levantamento do jornal Valor Econômico com 88 companhias de capital aberto. Ao mesmo tempo, os funcionários estão exaustos.
“A estafa é a válvula de escape para diversas doenças, como a depressão, a enxaqueca e a gastrite, que surgem cada vez mais cedo”, diz Silvia Cury, chefe do ambulatório de psicologia do HCor. O aumento do número de profissionais estressados por causa da crise financeira é mundial. De acordo com pesquisa da consultoria Terco Grant Thornton, 56% dos executivos de 36 países estão ainda mais estressados em decorrência da crise do ano passado. Funcionários desmotivados e com a saúde frágil são um problema grave para as corporações. “Pessoas não são máquinas”, explica Anderson Sant’Anna, professor de comportamento organizacional da Fundação Dom Cabral, de Belo Horizonte.
“Nem sempre se recuperam rapidamente de uma dose alta de pressão”, diz. Não à toa, o custo com saúde — preventiva ou não — tem crescido muito na conta corporativa. “As organizações sabem que a carga horária e a pressão aumentaram, por isso investem cada vez mais em benefícios de qualidade de vida”, diz Alexandre Espinosa, diretor de saúde e benefícios da consultoria Mercer.
O carioca Adalberto Mendes Neto, de 42 anos, analista de projetos da fornecedora de software Totvs, lutou por ações de bem-estar para ser mais feliz (e produtivo). Adalberto ajudou a implantar um programa de corrida que foi disseminado a todos os funcionários da companhia. “Como pedir um aumento é complicado, resolvi que a empresa precisava me dar mais qualidade de vida. Os diretores compraram a ideia”, conta Adalberto.
Hoje, a Totvs incentiva a prática esportiva e até patrocina os funcionários em maratonas. “O trabalho é importante, mas criar um equilíbrio é fundamental”, diz Ernesto Haberkorn, fundador da Totvs e idealizador do programa Netas, que estimula a prática esportiva, cultural e espiritual. “Prestar atenção em outras esferas da vida faz com que as pessoas se desenvolvam melhor, dentro e fora da carreira.” A empresa Genzyme, de biotecnologia farmacêutica, seguiu o mesmo caminho e desenvolveu programas para estimular o bemestar.
Os funcionários têm flexibilidade de horário, saem mais cedo às sextas-feiras, podem trabalhar de casa pelo menos duas vezes por mês e recebem, por meio de um programa de consultoria, auxílio jurídico, médico ou financeiro. “Nesse ramo, o trabalho é pesado e, se os profissionais não tiverem uma vida pessoal satisfatória, vão ficar desmotivados e a qualidade do nosso serviço vai cair”, diz Alexandre Galvão, diretor de RH da Genzyme.
O peso da insegurança
Apesar de o medo do desemprego aparecer em segundo lugar na pesquisa de gatilhos de estresse conduzida pela Isma-Brasil, a insegurança é um fator que influencia bastante na maneira de encarar o trabalho. Por terem medo de ser substituídos ou deixados de lado na hora de uma promoção, muitos fazem de tudo para parecer imprescindíveis, mesmo que isso signifique ficar mais tempo no escritório.
A prática, chamada de presenteísmo, consiste na permanência no trabalho mesmo depois da realização dos objetivos do dia. O problema é grave, pois se propaga como vírus: se um chefe fica até tarde no trabalho, o subordinado estica a jornada improdutivamente para sair depois. Se esse subordinado também é gestor, sua equipe adota o mesmo comportamento, e a coisa vai descendo e contaminando o ambiente.
Essa prática é tóxica e pode levar o indivíduo a problemas graves de saúde”, diz a psicóloga Ana Maria Rossi, da Isma-Brasil. Alexandre Pellaes, da W.L. Gore, já enfrentou o problema em empregos anteriores. “Na área financeira ainda há essa aura de que o bom profissional é o que trabalha até altas horas”, diz.
No começo da carreira, ele entrou na onda. Mas, aos poucos, começou a sentir a frustração por ficar horas a fio atrás do computador apenas para se adequar à cultura workaholic de uma empresa. “No começo, a sensação é de que você é uma peça fundamental.
Quando o tempo passa e você percebe que poderia usar aquele tempo em tarefas mais produtivas fora do escritório, surge o desânimo”, conta. Para driblar essa situação, Ana Cristina Limongi, professora do programa de gestão de pessoas da FEA-USP, sugere o diálogo com a liderança, por mais difícil que ele possa ser. “O ideal é tentar conversar sobre o tema com a chefia e mostrar que não é preciso trabalhar até de madrugada para cumprir metas”, diz Ana Cristina.
Mas a professora alerta: nem sempre a negociação é possível. “É mais difícil mudar o hábito em companhias com tradição de presenteísmo.
Flexibilidade eficiente
Ter horários flexíveis pode ser decisivo na melhoria da qualidade de vida. Mas, se mal administrada, a maleabilidade de horários se torna mais um fator de sobrecarga de trabalho. De acordo com o professor Carlos Honorato, da FIA, flexibilidade pressupõe mais responsabilidade.
O profissional fica comprometido com a entrega de resultados, não importando quantas horas trabalhe nem onde. Parece mais racional, mas o problema é que muitos não conseguem administrar as tarefas e deixam o trabalho acumular. “Para a flexibilidade dar certo é preciso disciplina para trabalhar em casa e separar a vida pessoal da profissional”, diz Carlos.
Também é fundamental que as empresas abracem enfaticamente a prática. “A flexibilidade já existe informalmente em muitos lugares, mas muita gente reclama dos olhares de desaprovação dos colegas quando decidem sair mais cedo para trabalhar em casa”, diz a pesquisadora Daniela Degani, da FIA.
O paulistano Maurício Alves, de 37 anos, gerente de vendas da empresa de serviços de alimentação Ticket, não enfrenta a ciumeira dos colegas. Desde 2007, trabalha remotamente. Para não misturar as instâncias de sua vida, ele criou um espaço em casa voltado exclusivamente ao trabalho. “É como um escritório real dentro de casa. Até meu filho entende que estou trabalhando quando entro lá”, diz Maurício.
Com a agenda organizada, o gerente tem agora mais tempo para ficar com a família e cuidar da saúde. Além disso, a produtividade aumentou no mesmo nível da qualidade de vida. “Não preciso mais enfrentar trânsito para visitar clientes e posso marcar reuniões fora do horário de rush, o que me motiva a atingir as metas corporativas”, diz. A prática de home office é válida para todos da equipe comercial da Ticket.
Desde que o programa foi implantado, há dois anos, o número de negócios fechados aumentou 40%. “Os benefícios para o negócio são redução de custos e aumento do desempenho e do bem-estar dos profissionais”, avalia Eduardo Távara, superintendente de vendas da Ticket. Para aqueles que ainda não têm a sorte de trabalhar num lugar onde a flexibilidade é regra, Carlos Honorato aconselha: negocie. “Leia o ambiente e perceba que tipo de mobilidade sua empresa permite e fale com a liderança. Essa atitude é ainda mais eficiente se for tomada no momento da contratação.”
Tecnologia do bem
Teoricamente, notebooks, smartphones e outras ferramentas tecnológicas devem ajudar as pessoas a executar tarefas mais rapidamente e com menor esforço. Mas, quando usada incorretamente, a tecnologia deixa de ser uma aliada e se torna inimiga. A ideia de que é possível manter-se o tempo todo em contato com o ambiente de trabalho, por meio de computadores pessoais ou de celulares, aumenta a ansiedade e a carga de tarefas realizadas fora do escritório — tarefas essas que, muitas vezes, poderiam ter sido eliminadas durante o expediente. “Achávamos que os avanços da tecnologia ajudariam a estender os momentos de lazer, mas o que aconteceu foi exatamente o contrário”, diz Anderson Sant’Anna, da Fundação Dom Cabral. “O tempo dedicado aos problemas corporativos aumentou”, diz. Antonio Lemos, gerente de vendas da Voith do Brasil, empresa de soluções gráfi cas, é desses profi ssionais que não conseguem desconectar: nunca desliga o celular, checa e-mails corporativos nos fins de semana e entra em contato com colegas de trabalho de madrugada. “Não me incomodo de estar online o tempo todo, uso qualquer brecha de tempo livre para ser mais produtivo”, diz Antonio. Esse uso desenfreado, no entanto, pode prejudicar a qualidade de vida.
De acordo com Alberto Ogata, presidente da Associação Brasileira de Qualidade de Vida, quem se mantém alerta por 24 horas não é tão produtivo quanto pensa. “Ter um tempo para desenvolver projetos pessoais fora do mundo virtual é importante para estimular a criatividade e o bem-estar — fatores fundamentais para o crescimento na carreira”, explica Alberto. Para usar a tecnologia a seu favor e não se tornar um escravo dela, o ideal é estabelecer horários (e locais) para acessar a caixa postal corporativa e atender a chamados do escritório. O especialista em gestão do tempo Paulo Kretly, da consultoria FranklinCovey, aconselha: “Cheque os emails de trabalho apenas durante o expediente e estabeleça prioridades para as respostas.
"O risco é cair numa rotina de foco exclusivo no trabalho. As chances de frustração são maiores quando não há válvula de escape."
Jaqueline Perozzo Andreazza, psicóloga
Usar assertivamente a tecnologia demanda reeducação e controle da ansiedade”. A mudança de hábito é mais difícil em empresas com cultura imediatista — se a liderança espera que você esteja sempre disponível, responder a um telefonema às 3 da manhã não é um favor, mas, sim, uma obrigação. Nesses casos, o melhor a fazer é estimular a mudança aos poucos. “Se houver abertura, converse com a chefia e mostre que é preciso ter tempo para as respostas, ainda mais quando você estiver fora do escritório”, diz Carlos Honorato. “As lideranças precisam começar a usar a tecnologia a serviço das pessoas, e não o contrário”, completa. Tudo ao mesmo tempo agora A cultura dos resultados imediatos também gera sobrecarga. “A sensação de que é tudo para ontem expressa esse problema”, diz Daniela Degani, da FIA.
Segundo Paulo Salomão, do IMI, a busca pela rapidez na entrega de resultados ocorre pela dinâmica do mercado. “Os investidores, que estão longe dos locais de trabalho, querem ter lucros cada vez mais rápido, mas essa atitude afeta o cotidiano dos profissionais”, avalia. Uma pesquisa da consultoria ProGeps, de São Paulo, mostra os efeitos da produção acelerada no dia a dia das pessoas: os gestores gastam, em média, 59% do tempo no escritório para resolver problemas que consideram urgentes. “A diminuição da hierarquia e a pressão por resultados imediatos fazem com que os funcionários não consigam estabelecer nem prioridades nem limites para a carga de trabalho”, explica Ana Cristina Limongi, professora da FEA-USP.
O primeiro passo para se organizar é aprender a listar prioridades. “Criar metas e desenvolver um modelo de trabalho a ser repetido cotidianamente ajuda a usar melhor o tempo”, explica Christian Barbosa, especialista em gestão de tempo e dono da Triad Consulting. Também é importante administrar as horas dedicadas à leitura e às respostas aos e-mails. De acordo com Christian, o brasileiro gasta, em média, três horas por dia só administrando a caixa postal. Além disso, é sempre bom deixar uma brecha na agenda para lidar com os imprevistos — que são constantes.
O especialista alerta para os ladrões de tempo mais terríveis: reuniões improdutivas, navegação em redes sociais e foco em mais de uma tarefa ao mesmo tempo.
É de su,a importância de manter o foco em um objetivo específico e se comunicar de maneira clara. “Um profissional que não sabe exatamente que metas precisa atingir não possui estabilidade emocional e se obriga a trabalhar mais do que o necessário”, “A má gestão do tempo aumenta o estresse e prejudica todas as esferas da vida.” Para romper esse ciclo, o melhor a fazer, além de listar os objetivos, é calcular o tempo necessário para cumpri-los e mostrar o planejamento para colegas e chefes. E atenção aos momentos de navegação a esmo na internet.
Por isso, o conselho para trabalhar melhor é: fazer o que gosta na dose certa. Equação praticada por integrantes da Geração Y, formada por nascidos a partir dos anos 80. “A moçada que está ingressando no mercado de trabalho agora tem muito a ensinar às outras gerações porque, para esse pessoal, é vital ter equilíbrio entre obrigação e lazer”, afirma Eline Kullock, presidente da consultoria Grupo Foco, de São Paulo. Inclua atividades prazerosas na agenda e se defina não apenas pelo o que você faz, mas, sim, pelo o que você é. Siga o conselho de Wanderley Codo, professor da Universidade de Brasília: “Entenda o trabalho como uma das milhares partes de sua vida”.
Como dosar o ritmo
- Planeje pausas para o descanso: é um hábito saudável que aumenta sua eficiência.
- Procure estar bem com a família, amigos e colegas de trabalho. Mas, acima de tudo, agrade a si mesmo.
- Diga “não” mais vezes. Isso permite que você se concentre em tarefas prioritárias.
- Use os finais de semana para fazer outra atividade que não seja trabalhar. Divirta-se com a família e com os amigos, faça exercícios e viaje.
Fonte: http://vocesa.abril.com.br/
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Carreira
segunda-feira, 12 de abril de 2010
Sinceridade e Espontaneidade no Marketing
Concordo que guerra é guerra, que a selva é de pedra e, que o produto tem que ser ‘bom”. Mas, acredito e comprovo que : O que mais vende é a sinceridade e espontaneidade de quem domina o produto ou serviço que vende.
A sinceridade no ambiente profissional aproxima, aumenta o contentamento e cria intimidade na dose adequada. Essa composição cria o “ELO” na relação empresa x cliente. O campo está preparado para que na maioria dos atendimentos o objetivo seja alcançado e da forma mais satisfatória para quem atua na empresa e para o cliente, criando de forma natural um laço de – confiança.
A restauração da espontaneidade e sinceridade no ambiente profissional é um “startup” corajoso e assertivo de quem confia no seu time e nas suas possibilidades. São os mais poderosos apelos no processo de vendas. Nada palavras ou técnicas “apenas”. Acredite, use e abuse da sua sensibilidade one-to-one e VENDA MAIS!
Como resultado para os operadores, temos a melhora da auto-estima, os maiores resultados em vendas, e o indivíduo energizado de fato, ao invés de sugar as energias durante uma jornada de trabalho, além de fortalecer a consciência do papel social e profissional de cada um.
Contagiamos uns aos outros, seja com estresse, pressão, cansaço. Então porque não escolhermos em contagiarmos a nós mesmos e aos outros com nossa satisfação, alegria. Aproveite e reúna todos os dias em você mecanismos como gentileza, amizade, altruísmo e generosidade sentimentos esses que temos quando estamos todo o tempo em contato com o que somos “De verdade” .
Não largue quem você é e,como você é, nem pelas dez horas do dia que passa no seu trabalho. Não abra mão de ser você mesmo. Essa atitude vende até quando você nem possui a intenção de vender, é mais raro encontrarmos esse comportamento e, quando ele é identificado, as pessoas supervalorizam como característica em extinção, compram, querem dicas e quase querem levar você com elas: o produto, você, suas recomendações, tudo junto. No geral os clientes desejam confiar, acreditar, aceitar. Estamos todos aptos a a”aceitar”, para isso é bom aprendermos a nos tornarmos aptos a “ofertar” de forma mais fácil e leve. Torne o seu mundo de trabalho muito mais gostoso e compartilhe essa dádiva com quem está a sua volta.
E se você se sente bom, competente, capaz, o desafio é seu,em restaurar sua “forma de atuar”. Persiga o objetivo de tornar seu dia , suas metas de trabalho mais atraentes, viáveis, e até pequenas demais pra você.
fonte: http://ogerente.com.br/rede/mercado/sinceridade-espontaneidade
Autora:Martha Villela
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Marketing
quarta-feira, 7 de abril de 2010
Quem faz parte da classe C?
Padrão de vida muda e classe C ganha 30 milhões de pessoas em 5 anos
Uma classe social é um grupo de pessoas que têm status social similar segundo critérios diversos, especialmente o econômico. Diferencia-se da casta social na medida em que ao membro de uma dada casta normalmente é impossível mudar de status.
A classe média é, portanto, o estrato considerado mais comum e mais numeroso, que, embora não sofra de dificuldades, não vive propriamente com grande margem financeira. Nota-se, porém, que, nos países de Terceiro Mundo, a classe média é uma minoria e a classe baixa é a maioria da população. Desta interpretação, é possível encontrar outras classes:
1. Classe alta-alta: Indivíduos que se destacam sócio-economicamente, normalmente donos de grandes empresas ou oriundos de famílias importantes(tradicionais) do passado;
2. Classe alta: Indivíduos altamente bem pagos;
3. Classe média-alta: indivíduos com salários médio-altos;
4. Classe média: Pessoas ganhando salários razoáveis ou medianos, porém inferiores aos dos membros da subclasse anterior;
5. Classe média-baixa: Pessoas que recebem salários mais baixos, mas não são trabalhadores braçais;
6. Classe baixa: Trabalhadores braçais, também conhecidos como a "classe trabalhadora";
7. Miseráveis: Pessoas desempregadas ou não que vivem em um estado constante de pobreza.
Se alguém analisar uma fotografia do Brasil em 2005 e uma foto mais atual, perceberá que muita coisa mudou, a começar pelo padrão de vida do brasileiro. Por um critério que não se baseia na renda, e sim na posse de bens de consumo e no grau de instrução do chefe de família, é possível concluir que houve uma migração das classes D e E para a classe C, que aumentou em 30 milhões de pessoas nesse período.
A pesquisa Observador Brasil 2010, realizada pela Cetelem - financeira do grupo francês BNP Paribas - em conjunto com a empresa de pesquisas Ipsos-Public Affairs, mostrou que a participação da classe C na população nacional aumentou de 34%, em 2005, para 49% no ano passado, indo de 62,7 milhões para 92,8 milhões de pessoas.
Esse avanço se deve à queda na participação das classes D e E, que passou de 51% para 35%, no mesmo período (de 92,9 milhões para 66,88 milhões). Isso implica uma saída, nas duas classes de consumo mais baixas, de 27 milhões de consumidores. As classes A e B também registraram pequeno crescimento, com sua participação aumentando de 15% para 16%, de 2005 para 2009, de de 26,4 milhões para 30,2 milhões de pessoas.
" Há alguns anos, muitas famílias tinham só a geladeira. Hoje elas têm geladeira com freezer. Antigamente, as casas contavam com apenas uma televisão. Agora, mais casas têm mais de uma televisão. Com a redução do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), muita gente comprou carro e, no lugar de ter um só veículo, passou a ter dois. Muita gente que não tinha DVD, e agora tem " , disse Elisa Bernd, chefe de pesquisas da Ipsos.
" As compras foram facilitadas pelo aumento do acesso ao crédito. Por sua vez, a aquisição desses itens contribui para a mobilidade social. Pela análise das posses, conclui-se que melhorou o padrão de vida do brasileiro " , acrescentou.
O estudo se baseia no Critério de Classificação Econômica Brasil, criado pela Abep (Associação Brasileira de Empresas de Pesquisa), e que leva em conta dez itens. " O critério não analisa a renda. Ele leva em consideração, por exemplo, a posse de eletrodomésticos, como televisão, máquina de lavar, freezer, DVD; a posse de carros; o número de banheiros na residência; o grau de instrução da pessoa considerada chefe da família; entre outros itens " , explicou Elisa.
Mas o Brasil também avançou pela análise da renda familiar média, que atingiu um recorde em 2009, chegando a R$ 1.285, contra os R$ 1.162 registrados em 2008. A cifra foi inflada pelo crescimento da classe média e pela melhoria de vida entre brasileiros das classes mais baixas, explicou a Cetelem. Para se ter uma ideia do avanço, em 2005, essa cifra era de R$ 974.
" O avanço da renda no ano passado foi influenciado pelas medidas anticíclicas (adotadas pelo governo em meio à crise financeira mundial), pelo crescimento do emprego e pelo desenvolvimento do Nordeste " , opinou o diretor-geral da Cetelem, Marcos Etchegoyen.
Já o diretor-geral da Cetelem para a América Latina, Marc Campi, enfatizou a importância de programas de transferência de renda para a melhoria de vida do brasileiro, especialmente no Nordeste.
Na análise por regiões, justamente o Nordeste foi destaque, com um aumento na renda familiar de R$ 706, em 2008, para R$ 884, no ano passado. O Sudeste foi o outro destaque, uma vez que, na região, a cifra passou de R$ 1.317 para R$ 1.496.
Na análise por classes de consumo, conclui-se que, de fato, houve uma melhoria de vida nas classes D e E, cuja renda familiar média aumentou de R$ 650 para R$ 733, entre 2008 e 2009. Já na classe C, subiu de R$ 1.201 para R$ 1.276.
Segundo Etchegoyen, a consequência do aumento da renda foi o crescimento dos gastos dos brasileiros. A pesquisa, realizada em dezembro, questionou os participantes sobre o quanto gastaram em novembro. O resultado foi um gasto por família de R$ 1.066,25. Em 2008, essa cifra foi de R$ 970.
Questionado se os gastos não cresceram por conta de aumento nos preços, Etchegoyen respondeu que este fator pouco influenciou. Ainda segundo ele, o resultado é " muito positivo " , se for considerado que, no ano passado, o país lutava contra a crise mundial. " O que impulsionou o aumento dos gastos foi o maior acesso das pessoas físicas ao crédito " , afirmou.
Este ano, os gastos dos brasileiros devem se manter no patamar observado em 2009, revelou o estudo, que classifica a pretensão de compra por item. Os eletrodomésticos e os móveis lideram o ranking, com 34% dos entrevistados respondendo que vão adquirir esses produtos. Já o item lazer/viagem ficou com 28% das intenções de gasto, seguido por telefone celular, com 21%.
Vale citar ainda que 10% dos entrevistados dizem que pretendem comprar imóveis este ano, percentual que, para Etchegoyen, é pequeno. " O dado mostra que o acesso ao crédito imobiliário ainda é difícil, apesar do avanço nos últimos anos " , completou.
Fontes: http://www.valoronline.com.br/, http://pt.wikipedia.org/wiki/Classe_social
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Economia
terça-feira, 6 de abril de 2010
Problemas de convivência com o chefe?
Veja qual é a melhor postura a adotar
Quando o assunto é a relação chefe x subordinado, muita gente se assusta. A infinidade de histórias absurdas que envolvem a convivência conturbada entre gestores e subordinados vira até tema de livro. E não é pra menos - enquanto alguns conseguem manter o bom clima e relação agradável com o superior da área, em outros casos, essa política da boa vizinhança é praticamente esquecida.
O profissional pode ter uma parcela de culpa nisso, mas um dos principais papéis de uma boa liderança é banalizado por alguns gestores: trazer o grupo para perto, ganhando o respeito e cooperação de todos. Sim, muitos chefes, que são apenas chefes e não líderes, passam dos limites e o que era pra ser respeito, torna-se medo ou algo muito pior. "Na prática, é extremamente difícil lidar com um chefe problemático, com variações de humor e personalidade. Mas o profissional deve procurar ter um grau de domínio emocional muito grande, porque ele não pode deixar que o comportamento daquela pessoa afete a sua vida profissional ou pessoal", aconselha Silvio Celestino, coach de executivos, VP do chapter São Paulo da Federação Internacional de Coaches e autor do livro "Conversa de Elevador, um fórmula de sucesso para sua carreira".
Celestino afirma que com facilidade podemos encontrar gestores com perfis comportamentais bastante difíceis, que acabam se tornando o centro das atenções de todos à sua volta - negativamente. "Todo mundo gira em torno dele, querendo acalmá-lo, tentando não deixá-lo nervoso. Isso gera um contexto bastante empobrecedor da posição de um profissional dentro da empresa, até porque, não é obrigação de ninguém acalmar chefe", aponta.
Apesar de esta realmente não estar entre as atribuições de nenhum profissional, o medo que muitos têm de perder o emprego inibe qualquer manifestação de repulsa a atitudes questionáveis do chefe. "No Brasil, normalmente, os empregados veem a estrutura da empresa como uma monarquia, como se o presidente fosse o rei, os diretores os vice-reis. Mas não é assim. Nós não só temos o direito como a obrigação de impor limites, independente do cargo ou posição de quem nos falta o respeito", completa.
O perfil deles
Para Vanessa Araujo, consultora de Recursos Humanos da Luandre, a maioria dos gestores que tem postura rude, grosseira ou pouco educada é assim porque sofre de alguma insegurança ou não está alinhado aos objetivos da empresa. "Um gestor alinhado com a empresa busca resultado, e isso está diretamente ligado com a questão do bom ambiente de trabalho, respeito, envolvimento das pessoas", afirma Vanessa. Claro que também pode ser uma característica pessoal - o que, como bem disse Celestino, não tem de dizer respeito aos profissionais da equipe.
O tom de voz alterado, a bronca num e-mail coletivo ou até mesmo, em casos mais extremos, os gritos e palavras impróprias para o ambiente são indícios claros de uma gestão problemática. "Essas atitudes conseguem desmotivar toda uma equipe. Afinal, não é fácil trabalhar com uma pessoa que nunca está satisfeita e leva seus funcionários a situações de constrangimento", diz a consultora.
Diante disso, um desafio para qualquer profissional que faça parte de uma gestão problemática é saber a melhor maneira de lidar e conviver com ela. Segundo Celestino e Vanessa, há alguns pontos que precisam ser exercitados, um conjunto de posicionamentos:
* Mantenha a calma, já basta um explodindo: seja firme para dominar sua voz, seus gestos e respostas - agir no calor do momento sempre gera arrependimentos
* Prepare-se para falar: esteja sempre embasado tecnicamente, em todas as suas ações.
* Entenda suas demandas: preste muito atenção no que lhe for demandado, tire todas as dúvidas e esteja certo do que seu gestor espera deste trabalho
* Seja educado: educação não é seletiva, isso é, você precisa usá-la independente de como tratam você
* Gere resultados: contra fatos e dados não há argumentos, então seja produtivo
"Ninguém é inatingível o tempo todo, uma hora ou outra acaba baixando guarda e aí é o momento certo para se aproximar um pouco mais, tentar ter uma conversa menos formal. Mas tudo isso tem de ser natural, não há como dizermos qual é o momento certo, o profissional precisa sentir e agir naturalmente", aconselha Vanessa. Ela reconhece que nem sempre é fácil ser frio e calculista desta forma, mas que não passa de uma questão de prática, de exercício.
E se nada der certo...
O trabalho não precisa ser um parque de diversões, e dificilmente será, mas também não é para ser um lugar pesado, insuportável de estar. Por isso, da mesma forma como a empresa avalia seus profissionais constantemente, é importante avaliar o ambiente de trabalho e o quanto ele tem contribuído positiva ou negativamente para sua vida. "Da mesma forma que você precisa do emprego, a empresa também precisa de você. É preciso ter um posicionamento maduro para entender essa relação, que é bilateral", garante Celestino.
"A gente não tem a função de servir o trabalho, é ele que tem de nos servir - para o nosso crescimento, desenvolvimento e melhoria. Se a situação é suportável, ok, vamos esperar um pouco, porque pode ser uma forma de exercitar a paciência, sensatez, poder de resiliência. Se não, se realmente passou do seu limite, com certeza há outros lugares que saberão valorizá-lo e respeitá-lo como profissional, busque-os".
Por Viviane Macedo
Em São Paulo
Fonte: http://empregocerto.uol.com.br/info/dicas/2010/04/01/ult7031u450.html
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