Como sabemos, diariamente, problemas variados acontecem no nosso cotidiano profissional e muitos desses problemas acabam tirando a nossa paz.
Então, como lidar com as adversidades do trabalho sem prejudicar as nossas emoções? Como resolver os nossos problemas profissionais sem deixar-nos abater?
É certo que no mundo atual a pressão está cada dia mais aumentando, porém, a pessoa que desejar ter mais sucesso precisará aumentar o seu nível de concentração e paciência diante de eventuais acontecimentos conflitantes.
Em primeiro lugar é preciso compreender que problemas complicados irão surgir, naturalmente em nossas vidas, porém o importante é sabermos resolvê-los da melhor maneira possível buscando meios diferentes de solucionar todo e qualquer tipo de problema. Não devemos, de maneira alguma, perder o equilíbrio emocional.
Nosso equilíbrio emocional deve ser treinado diariamente a fim de que tenhamos controle absoluto dos nossos sentimentos e de nossas reações.
Técnicas aprovadas por psicoterapeutas ajudam-nos a entender melhor nossas emoções e nossas reações, abaixo citamos algumas:
1. Relaxamento, Oração e Meditação - têm o poder de gerar energia positiva em todo sistema cerebral,
2. A leitura diária de livros, jornais, etc - para que a nossa mente esteja sempre evoluindo, mas é bom salientar que nem todo tipo de leitura é saudável para nossa mente, por isso devem-se evitar alguns tipos de leitura que nos deixem tristes, preocupados ou até mesmo apreensivos,
3. Exercícios físicos - vitais para que o nosso equilíbrio físico e emocional estejam sempre em perfeito estado. Por isso temos que escolher um exercício que nos agrade, por mais simples que seja,
4. Nos finais de semana se distraia com um lazer que o agrade, vá ao cinema, a praia, ria com sua família, não fique levando trabalho para casa, se desconecte.
As nossas emoções podem nos fornecer informações valiosas, sobre nós mesmos, sobre outras pessoas e sobre diversas situações. Uma explosão de raiva dirigida a um colega de trabalho pode alertá-lo para o fato de você estar se sentindo sobrecarregado pelo excesso de trabalho; uma sensação de ansiedade a respeito de uma apresentação pode informá-lo de que precisa estar mais bem- preparado com fatos e números; a frustração com um cliente pode lhe sugerir a necessidade de encontrar outros meios de se comunicar com ele. Utilizando as informações que suas emoções lhe fornecem você pode alterar seu comportamento e seu raciocínio de modo a reverter situações: no caso de explosão de raiva, por exemplo, você poderia procurar meios de reduzir sua carga de trabalho ou facilitar seu processo de trabalho.
Da raiva à euforia, da frustração ao contentamento, todos os dias no escritório você se defronta com emoções suas e alheias. O truque é usar suas emoções de maneira inteligente.
Inteligência emocional: fazer intencionalmente com que suas emoções trabalhem em seu benefício, usando-as para ajudar-se a orientar seu comportamento e seu raciocínio de maneira a obter melhores resultados.
A boa notícia é que a inteligência emocional pode ser nutrida, desenvolvida e ampliada, não se trata de uma característica impossível de adquirir. A maneira de expandir sua inteligência emocional é aprender e praticar as técnicas e aptidões que a compõem, entre elas, a autoconsciência, o controle emocional e a motivação.
A consciência dos seus próprios sentimentos e atitudes, assim como da percepção que os outros têm de você, pode influenciar seus atos de tal maneira que eles funcionem em seu benefício.
Não será necessário passar horas no divã de um psiquiatra; para expandir sua autoconsciência, você precisa de um período de tempo de séria introspecção e coragem para explorar suas reações às pessoas e aos acontecimentos de sua vida profissional. É necessário especificamente:
♦ Examinar o modo como faz avaliações
♦ Atentar para seus sentidos
♦ Entrar em contato com seus sentimentos
♦ Identificar suas intenções
♦ Prestar atenção em seus atos
Examine como você faz avaliações
Avaliações são todas as diferentes impressões, interpretações, apreciações e expectativas que você tem de si próprio e das outras pessoas e situações. Elas são influenciadas pelos vários fatores que configuram sua personalidade, e geralmente têm a forma de pensamentos ou de um diálogo interno. Tomando consciência das suas avaliações, você fica sabendo como seus pensamentos influenciam seus sentimentos, suas ações e reações, podendo assim alterá-los.
Atente para seus sentidos
Seus sentidos – visão, audição, olfato e paladar – são as fontes de todas as suas informações sobre o mundo; é através deles que você recebe informações sobre si mesmo, sobre outras pessoas e diversas situações. Mas costuma acontecer com os seus sentidos uma coisa interessante: eles são filtrados e modificados pelas suas avaliações.
Vamos dizer que você está furioso com um colega porque ele não está fazendo a parte que lhe cabe e você tem que fazer o trabalho dele. Você não fala sobre isso com ninguém; finge não está zangado, apenas sobrecarregado. Diz a si mesmo que seu colega é jovem, por tanto não tem noção daquilo que deveria estar fazendo. Mostra-se impaciente com ele, cansado e nervoso em casa, sem saber direito a razão. Porém, se você se perguntasse o que estava realmente acontecendo, tomando consciência da sua raiva e do seu ressentimento, teria condições de descobrir o motivo: sua percepção da incapacidade do seu colega. Reconhecendo a raiva, você tem oportunidade de controlá-la produtivamente – pode sair para almoçar com ele e perguntar se ele está tendo dificuldades com o trabalho, se há como ajudá-lo; pode também conversar com o chefe sobre o problema. O que deve ser ressaltado é que ao ignorar ou negar suas emoções você se priva da capacidade de agir através delas.
Preste atenção em seus atos
Como os atos são físicos, eles podem ser observados pelas outras pessoas, e nós podemos observá-los se assim decidirmos – sendo que a palavra – chave aqui é “decidirmos”.
Em geral temos consciência dos nossos atos mais genéricos – estou me encaminhando para a reunião.
Por que a Autoconsciência é o Elemento Básico da Inteligência Emocional
Você pode expandir sua inteligência emocional aprendendo a controlar suas emoções e a motivar-se; pode também maximizar a eficácia da sua inteligência emocional desenvolvendo sua capacidade de comunicação, sua destreza interpessoal e sua habilidade como mentor emocional. A autoconsciência está no cerne (coração) de cada uma dessas aptidões, porque a inteligência emocional só pode começar quando a informação entra no sistema perceptivo. Por exemplo: para conseguir controlar a raiva, você tem que ter consciência daquilo que a provoca e de como essa poderosa emoção o afeta, então poderá aprender a reduzi-la e usá-la acertadamente; para driblar o desânimo e conseguir se motivar precisa ter consciência de seu envolvimento emocional na relação.
A autoconsciência aguçada lhe permite monitorar-se, observar-se em ação. Estando você no centro do seu universo, precisa primeiramente compreender o que o faz agir como age, antes de começar a alterar seu comportamento em busca de melhores resultados. Precisa compreender aquilo que é importante para você, a maneira como experimenta as coisas, o que quer como se sente e como se dirige aos outros. Esse conhecimento subjetivo a respeito da natureza de sua personalidade não apenas orienta sua conduta em cada situação.
COMO CONTROLAR SUAS EMOÇÕES
Todos nós já ouvimos alguém, talvez até nós mesmos, ser aconselhado: “Controle suas emoções, esfrie a cabaça.” Isto em geral significa: “Sufoque suas emoções”. Porém, como aprendemos, as emoções nos fornecem muitas pistas da razão dos nossos atos, e sufocá-las iria nos privar dessa informação. Reprimi-las tampouco vai afastá-las, e pode permitir que elas cresçam despercebidas, como a raiva.
Controlar as emoções significa algo bastante diferente de sufocá-las; significa compreendê-las e usar essa compreensão para modificar as situações em seu benefício. Digamos que você esteja numa reunião e seu chefe menospreze com veemência uma sugestão sua, e ainda por cima declare que se você tivesse se limitado ao que é da sua alçada não teria surgido com idéias tão disparatadas. Sua resposta espontânea e incontida poderia ser: “Seu idiota estúpido e insensível, se você se limitasse ao que é da sua alçada veria que a idéia é ótima!” Embora você possa estar inteiramente correto, tal explosão da sua parte certamente resultaria numa repreensão severa, talvez até em demissão.
Eis a maneira emocionalmente inteligente de lidar com essa situação.
Primeiro você toma consciência de que está sentindo raiva; depois atenta para os seus pensamentos. Os primeiros talvez não sejam tão nobres: “Ele é um idiota. Tenho vontade de matá-lo.” Mas em seguida você desenvolve um diálogo interno construtivo: “Ele está sendo irracional. Não vou descer ao nível dele. Não vou deixar transparecer minha raiva. Sei que minha idéia é boa.”
Então você poderia atentar para todas as alterações fisiológicas, respiração acelerada, coração batendo forte, o ideal é praticar técnicas de relaxamento. Você olharia para a sua atitude de raiva mandíbula tensa, punhos cerrados e as interromperia. Então poderia dar a si mesmo alguns minutos de trégua saindo da sala para beber um copo d’água. Finalmente, depois da reunião você buscaria uma solução para o fato de seu chefe menosprezá-lo em público.
Como Fazer Seus Pensamentos, Atitudes e Alterações Fisiológicas Agirem em Seu Benefício
É importante lembrar que são seus próprios pensamentos, suas alterações físicas e suas atitudes que dirigem suas reações emocionais, não os atos de outra pessoa ou um acontecimento externo: no exemplo acima, foram seus pensamentos sobre a explosão do chefe, seu coração batendo forte e seus punhos cerrados que fizeram com que você sentisse raiva. Compreendendo isto, você reconhecerá que o poder de controlar sua raiva – aliás, todas as suas emoções – pertencem a você, não ao seu chefe grosseiro ou a qualquer outra pessoa, e isso requer que você assuma o controle dos três componentes do seu sistema emocional.
Atente para seus pensamentos automáticos:
Os pensamentos automáticos geralmente possuem em comum algumas das seguintes características:
♦ Tendem a ser irracionais.
Por serem espontâneos, eles não são censurados, de modo que você pode dizer alguma coisa descabida, como “Tenho vontade de matá-lo”, mesmo que jamais em sua vida tenha pensado seriamente em matar alguém. A intensidade do pensamento é um reflexo da intensidade da sua raiva.
♦ Geralmente acreditamos neles.
Os pensamentos automáticos acontecem tão depressa que em geral não os questionamos. “Ele é tão insolente” – isso lhe vem à cabeça tantas vezes, em relação ao seu colega, que você acaba aceitando como verdade que ele seja insolente.
♦ Freqüentemente estão em código.
Os pensamentos automáticos são com freqüência expressos como uma espécie de estenografia verbal: “Otário”, “Mentiroso”, “Estou perdido”.
♦ Eles têm a tendência de adicionar outros pensamentos automáticos.
Como você pode ver no exemplo do seu colega com as pastas, um pensamento atua como catalisador do outro: “Ele é tão egoísta. Nunca me escuta. È muito insolente. Espero que seja demitido”. Isso não apenas perpetua e exacerba seu sentimento de raiva, mas toma mais difícil para você interromper esses pensamentos.
♦ Os pensamentos automáticos podem muitas vezes levar a um raciocínio distorcido.
Vejamos o caso do chefe que o chama para falar da decepção dele por causa da relação insatisfatória que seu cliente afirma estar tendo com você. Eis alguns exemplos de pensamentos automáticos que podem passar pela sua cabeça:
“Estou com problemas”.
“Ele acha que estraguei tudo”.
“Ele vai me demitir”.
“Não vou conseguir arranjar outro emprego”.
“Vou perder tudo”.
“Minha família vai me abandonar”.
A emoção que você está sentindo é medo. Mas vamos acompanhar mais um pouco a conversa: seu chefe está visivelmente irritado; você se vê como alvo dessa irritação e fica na defensiva; no decorrer da conversa, entretanto, você constata que seu predecessor também tinha problemas com esse cliente.
A tendência das situações perturbadoras, tais como ser repreendido por seu chefe ou estar com um colega, é que elas venham a gerar estilos e padrões de raciocínio distorcidos que modificam sua percepção da realidade. Aprendendo a evitar o raciocínio distorcido você terá melhores condições de conseguir maior domínio sobre seus pensamentos automáticos e controlar suas emoções.
Mais importante, é preciso gostar do que faz, caso contrário, a pessoa estará trabalhando por trabalhar, sem nenhum sentido, seu trabalho precisa ter foco em resultados diários, para que a motivação seja uma constante em sua vida, as pequenas vitórias precisam ser comemoradas para dar mais ânimo de seguir em frente, derrotas temporárias sempre acontecerão e que as mesmas possam servir de alerta para que erros futuros sejam evitados, por último que para estar motivado é preciso conhecer muito bem sua área de atuação e sempre que possível fazer novos cursos e treinamentos profissionais para melhorar o seu próprio desempenho.
Afinal de contas, nada, neste mundo, é constante e imutável; ao contrário, tudo está mudando o tempo todo e só as pessoas altamente preparadas e motivadas conseguem ir adiante com fé, coragem e uma determinação fora do comum.
Fontes: http://www.saudeetrabalho.com.br/download_2/inteligencia-emocional-psiconsult.pdf; http://www.psicologia.com.pt/, http://www.mecomunica.com.br