Para a psicóloga Simone Missel, os namoricos de passatempo são os grandes vilões. Isso porque podem resultar em problemas tanto para o casal quanto para a empresa. Simone explica que quando uma pessoa está apaixonada as reações emocionais superam as racionais e isso acarreta em dificuldade de concentração e baixa produtividade. "Fica difícil manter o foco no trabalho, a atração passa a ser prioridade", afirma.
Antes de investir nesse tipo de relação, é preciso considerar algumas questões.
Em primeiro lugar, a posição da empresa sobre o assunto. Muitas não aceitam relacionamentos entre colegas e chegam até a demitir os funcionários. Outras não estabelecem normas quanto à questão. A psicóloga Ana Maria Rossi alerta que não são poucas as empresas que têm uma atitude radical sobre relacionamentos amorosos. "Normalmente, ocorre a demissão do funcionário mais novo", diz.
Ana Maria observa ainda que é preciso saber qual a relação de trabalho estabelecida entre o casal. São pessoas do mesmo departamento? Sua função tem relação com a do companheiro? Segundo ela, essas constatações são importantes porque interferem após o término do relacionamento. Um final desastroso de relacionamento pode gerar ressentimentos, intrigas e agressividade no ambiente de trabalho. "Podem acontecer represálias de ambos os lados, um pode não quer mais passar informações para o outro, por exemplo, o que prejudica o trabalho", diz.
Mas o romance no trabalho também pode surgir efeitos positivos. Para Ana, o relacionamento pode fazer as pessoas envolvidas olharem o trabalho com uma nova energia. "Algumas pessoas voltam a se encantar com as atividades que executam quando têm um amor por perto". Ela afirma que maturidade é a palavra-chave que determinará o sucesso ou não do novo amor.
Fonte: http://mulher.terra.com.br/
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