segunda-feira, 15 de junho de 2009

10 Melhores empresas para trabalhar

1. Volvo do Brasil
Campeã em tudo: da formação à qualidade de vida dos funcionários-Roberta Queiroz, de Curitiba (PR)

2.Chemtech
Equipe jovem e entusiasmada sabe agarrar oportunidades e assumir responsabilidades -Fernanda Bottoni, do Rio de Janeiro (RJ)

3. MASA da Amazônia

4.CATERPILLAR
Referência em boas práticas, companhia empresta sua experiência até para a cidade -Daniela Diniz, de Piracicaba (SP)
5.LANDIS+GYR
Motivação dos funcionários conduz ao crescimento da empresa e vice-versa
Roberta Queiroz, de Curitiba (PR)
6. Laboratório Sabin
Clima amistoso e equipe bem treinada garantem um lugar entre as 10 melhores
Gabriel Penna, de Brasília (DF)
7.ArcelorMittal Brasil
Oportunidade tem, e vale para todo mundo que deseja crescer
Tita Berton, de Belo Horizonte (MG)
8.Promon
Com práticas inovadoras e consistentes, empresa está nas 12 edições do Guia
Daniela Diniz, de São Paulo (SP)
9.Albras
Vida tranqüila e busca constante de inovação marcam rotina na empresa
Maurício Oliveira, de Barcarena (PA)
10.Serasa
Cultura sólida sustenta o bom clima da empresa, que mantém a equipe motivada
Rosana Tanus, de São Paulo (SP)
Volvo do Brasil - Não é difícil entender por que a Volvo é a melhor empresa para se trabalhar no Brasil. Instalada na capital paranaense, a grande campeã deste ano exibe uma gestão de fazer inveja a profissionais que estão do lado de fora. Não é à toa que chovem currículos e visitas de interessados em aprender um pouco do que já foi realizado na prática e que, sem dúvida, deu certo. "Até gente que não conheço me procura para deixar o currículo, quando descobre que eu trabalho aqui", diz um funcionário. Referência em tudo que envolve gestão de pessoas - do desenvolvimento à qualidade de vida -, é muito fácil entender por que a fabricante de chassis de ônibus, caminhões, motores e cabines saltou da quinta para a primeira posição no Guia em apenas um ano.
Com políticas globais, a forma de conduzir os negócios (e as pessoas) não depende da boa vontade de seus dirigentes. O presidente no Brasil, o sueco Tommy Svensson, é, sem dúvida, uma figura carismática e mantém com eficiência todas a práticas funcionando e o time alinhado. A gestão na multinacional sueca, no entanto, é maior do que seus líderes. As equipes são autogerenciáveis e a avaliação do clima é acompanhada anualmente pela matriz, em Gotemburgo, segunda maior cidade da Suécia. Assim como na pesquisa interna, a nota do Guia é alta.
O índice que revela a identidade e o orgulho de trabalhar na empresa, por exemplo, ganhou nota 97. Boa parte desse elevado grau de satisfação se deve à ótima relação entre líderes e liderados. Um exemplo típico desse entrosamento acontece todas as sextas-feiras, sem exceção. No último dia da semana, no final da tarde, a produção pára e entra em cena uma rodada de pizza, repartida entre chefes e subordinados. "Aqui não existem feitores. Quem não sabe lidar com as pessoas não fica muito tempo", diz um funcionário. A política de relacionamento, chamada Volvo Way, é acompanhada de perto pelo RH.
Conhecidos por todos, os conceitos estabelecem claramente os valores mais importantes preservados pela empresa, tendo a ética em primeiro lugar. É comum, por exemplo, encontrar a fábrica vazia simplesmente porque todos foram levados ao Teatro Positivo, o maior de Curitiba, para assistir a uma peça apresentada pelos próprios colaboradores, cujo tema é a ética. A Volvo também abusa das ferramentas de desenvolvimento para formar seus profissionais. Por meio do Plano de Desenvolvimento Pessoal (PDP), cada um pode dizer abertamente em que cargo e área pretende estar daqui a dez anos. Pelo Personal Business Plan (PBP) são definidas metas individuais para cada ano, tudo em consenso com o chefe, e os objetivos são alinhados às metas da empresa. Além do suporte aos funcionários, a Volvo oferece oportunidades.
Em 2007, cerca de 27% dos profissionais tiveram promoção lateral - para outras áreas. As chances, porém, não vêm de mão beijada. Há desafios bastante agressivos para conquistar espaços na companhia. Para passar do nível operacional ao técnico, por exemplo, é preciso dominar dois idiomas (o inglês e o espanhol). E, ainda assim, a concorrência é alta - chegando a 20 candidatos para uma vaga. Quem está disposto a se dedicar, no entanto, não vai encontrar barreiras para subir. A Volvo possui programas definidos de aprimoramento, que contam com subsídios de 50% para educação, parcerias com instituições de ensino, como a Fundação Dom Cabral, de Minas Gerais, MBA de gestão de pessoas para líderes e potenciais talentos, e até coaching e mentoring para todos. Para garantir a boa saúde dos funcionários, a empresa oferece uma equipe médica com diferentes especialistas, em tempo integral, além de um excelente plano de saúde e odontológico, auxílio de 70% na compra de medicamentos, óculos de grau e lentes de contato, e programas de combate ao tabagismo e ao estresse. Viu como é fácil entender por que a Volvo está no topo do ranking?

Maior vantagem
Os programas de cidadania são elogiados e incluem uma fundação que mantém 40 crianças para adoção. A comunicação também é bastante eficiente.

Maior desvantagem
Alguns funcionários da empresa reclamam das exigências feitas para o crescimento na carreira e também da grande concorrência interna.

Frase do RHSer o guardião das condutas em geral, além de alinhar as políticas de RH às estratégias e objetivos da corporaçãoCarlos Morassutti, diretor de RH e assuntos corporativos

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