quinta-feira, 5 de fevereiro de 2009

Diário de Bordo - Parte 17 - 01 de agosto




















Split - Croacia, 01 de agosto de 2008 (sexta-feira)


Dia 29- Descemos do navio eu, o diretor do departamento e minha coordenadora para comer pizza em Split, realmente esta pizza é uma das melhores que já comi. No local encontramos vários colegas do nosso setor sentamos na mesma mesa. Na hora em que saiu a refeição descobri que as inglesas comem lasanha acompanhada de batatas fritas, e as batatas são temperadas com sal e vinagre, não posso descrever o sabor, não tentei experimentar. Depois caminhamos sem pressa pelas ruas fotografando tudo o que nos parecia interessante. No meio dos turistas surgiu do nada um grupo formado por oito rapazes vestidos de gladiadores tocando tambor e atrás deles vinha um jovem vestido com uma toga romana, os gladiadores tocavam um tambor em ritmo compassado. Caminharam seguidos por uma multidão curiosa, bem já que Split é uma cidade dentro de um castelo eles caminharam até encontra uma sacada. Ali pararam e os gladiadores se alinharam, homem de toga pos a mão no peito e gritou – "Ave"!
A multidão permaneceu olhando, ele falou algo em Croata e neste momento percebi que todos ali de pe naquela rua eram turistas estrangeiros já que ninguém entendeu o que ele disse. Ele gritou mais alto – "Ave"! Permanecemos observando enquanto ele falava meio agitado algo em Croata, honestamente acho que ele estava xingando a multidão ou no mínimo nos chamando de estúpidos, pois os gladiadores começaram a rir. Por fim ele resolver gritar novamente – "Ave"! e fazer um gesto para que todos repetissem a palavra, varias pessoas repetiram, ele sorriu, se virou, saiu andando e os gladiadores o seguiram batendo os tambores novamente. Minha coordenadora me perguntou o que estava acontecendo ali, como eu poderia saber, não falava Croata tanto quanto ela, respondi que deveria ser algum entretenimento para os turistas.
O palácio de Split foi construído pelo imperador Diocleciano Ao regressar para o navio resolvi comprar um cartão de ligação para telefonar para a minha mãe no Brasil, o cartão custava U$ 10 e eu tinha uma nota de U$ 20, como ouvi uns rumores de que aquela maquina muitas vezes não devolvia troco decidi trocar o dinheiro, havia uma maquina de troca de dinheiro na área de ping-pong dos funcionários. Nunca tinha usado a maquina, enfiei o dinheiro por um orifício estreito e retangular e a maldita maquina começou a cuspir moedas de U$ 0,25, descobri da pior maneira que a maquina trocava apenas notas por moedas. Tive que enrolar aquel monte de moedas na minha camiseta para conseguir carregá-las e sai frustrada por não conseguir comprar o cartão de ligação. Mais tarde fui ao escritório de contabilidade contar o ocorrido para tentar trocar as moedas em notas, eles riram e me contaram que na semana anterior alguém trocou uma nota de U$ 100, perdeu varias moedas tentando carregá-las, me senti menos idiota com o meu erro.

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