2. Empowerment - dar poder ao grupo/equipe;
segunda-feira, 30 de junho de 2008
20 expressões mais usadas na área de gestão de pessoas
2. Empowerment - dar poder ao grupo/equipe;
quinta-feira, 19 de junho de 2008
Carreira: você tem autocontrole?
terça-feira, 17 de junho de 2008
RELAÇÕES HUMANAS
Eu admito que cometi um erro
As cinco palavras mais importantes:
Você fez um bom trabalho
As quatro palavras mais importantes:
Qual a sua opinião?
As três palavras mais importantes:
Faz o favor?
As duas palavras mais importantes:
Muito obrigado
A palavra mais importante:
Nós
A palavra menos importante:
Eu
Extraído do livro Explosão de Idéias de Ernesto Artur Berg.
ATITUDE É TUDO
Por exemplo, estabelecer metas específicas, mensuráveis, atingíveis, com prazo definido e que representem realização pessoal não depende de bons conhecimentos e boas habilidades mas fazem uma diferença enorme na vida de uma pessoa.
Nas muitas cidades que visitei, empresas que trabalhei e pessoas que contatei, pude observar as atitudes que as fazem destacarem-se. Neste contexto, quero compartilhar com você algumas delas.
Superação: O desejo de superação talvez seja uma das atitudes mais importantes que evidenciei em indivíduos, organizações e até comunidades que realmente se destacaram. Esta atitude faz com que você se posicione como um eterno aprendiz, que se mantém carregado de humildade para usar o conhecimento de outros na busca da melhoria contínua. As pessoas que tem atitude de superação carregam consigo uma forte crença não só otimista, mas principalmente positiva, a qual os coloca em ação o tempo todo.
Sua vida pertence 100% a você: A atitude de chamar para si a responsabilidade por seu futuro é algo que separa os que se destacam e os que andam em círculos. Afinal, tendência não é destino, não importa muito como foi seu passado, o realmente importante é como queres que seja seu futuro.
Comece pequeno, mas comece...: A atitude que mais aprendi a admirar é a atitude de AÇÃO. Em todos, absolutamente, todos os casos que me fizeram “tirar o chapéu” houve uma atitude comum entre elas. As pessoas saíram da zona de conforto e foram a “luta”, caindo e levantando, nunca se permitindo ficar na “lona”.
“Qualquer pessoa pode modificar-se para melhor se assim se propuser”. Karen Horney.
Jefersom Machado. Educador e Conferencista Profissional -http://www.jefersom.com.br/
sexta-feira, 13 de junho de 2008
A postura de um vencedor
quarta-feira, 11 de junho de 2008
Requisito alegria
Cátia Guillardi*
Repensando as redes de relacionamentos
Por: Kleber Rodrigues
Pense em uma grande realização sua. Mas só sua! Aquela que você conquistou, sem a ajuda direta ou indireta de alguém! Difícil? Talvez impossível...
A cada dia que passa dependemos mais e mais das pessoas à nossa volta.
A Internet tem contribuído significativamente para isso. Muito antes dos portais de relacionamentos, popularizaram-se os encontros de negócios entre os "empreendedores digitais" em todo o mundo. Mas será que as pessoas estão realmente construindo redes efetivas de relacionamento?
Lembro-me de um desses eventos dos quais participei, onde havia uma pessoa que estava enquadrada entre os top 10 de networking no Brasil. É, agora tem até ranking. Ele ficou sentado, falou pouco com alguns e antes de sair pegou o meu cartão. Não me recordo que ele tenha falado mais do que duas frases comigo. No dia seguinte, pela manhã, ele me ligou - claro que atendi muito bem - e ele logo veio me falar do produto maravilhoso que tinha para oferecer... Top 10? Meu Deus! Eu daria ZERO em networking e ZERO em vendas! Nem se preocupou com a minha necessidade, não me conhecia direito e já veio querendo me empurrar o seu "produto maravilhoso"? Ele pode até encontrar muitos que comprem. Dêem um prêmio de vendas para ele! Mas que tipo de relacionamento ele constrói? É o típico e efêmero relacionamento: "Eu - que vendo - e meus CLIENTES - que compram".
Claro que fazer negócios é parte do jogo, mas não é O JOGO. Que diferencial você está oferecendo em relação ao vendedor que pega número na lista telefônica?
E os portais de relacionamento na Internet? Pessoas se gabam de ter milhares de contatos. Parece uma competição para saber quem conhece mais gente! Que legal que encontrou aquele amigo de infância. Mas do que adianta essa insana competição de apenas encontrar e adicionar mais pessoas? Parece que é enviada uma mensagem subliminar dizendo: Oi, legal te ver, nos falaremos novamente daqui a 10 anos.
Às vezes, lembro-me daquelas irmandades e instituições seculares que se reúnem freqüentemente e com objetivos diversos. Por que vocês pensam que elas são tão duradouras? Uma dica: assim como as empresas prósperas, elas também têm objetivos concretos e são sustentadas por valores sólidos!
Você quer fazer uma rede de relacionamentos sólida e próspera também? Aí vão algumas idéias que acredito que possam ser muito úteis:
* Tenha em mente o desejo sincero de ajudar.
* Preocupe-se com a sintonia.
* Qualidade é melhor do que quantidade.
* Aproveite ou crie oportunidades para contato.
* Reconheça o valor de cada um na sua rede.
* Estimule as pessoas a mostrarem o que elas têm de melhor.
Depois de tudo isso, esteja certo de que terá credibilidade e respeito. E, caso precise da ajuda de alguém, lembre-se da sétima dica:
* Fale!
Você também acredita NO VALOR DAS PESSOAS? Quer chegar à terceira idade e TER ORGULHO de olhar para trás e ver o rastro de sorrisos e sucessos que plantou? Gostaria de viver em uma sociedade mais feliz, mais justa e mais digna? Então, não se contente em conhecer alguém ou vender alguma coisa.
Fonte: RH.com.br
Como se diferenciar dentro da empresa quando todos são qualificados ?
* Vivian Maerker Faria
Com tantas faculdades no Brasil nas mais diversas áreas, inúmeros profissionais com excelentes qualificações técnicas são despejados no mercado a cada semestre. Existe emprego para todos? Com esse enorme número de formandos por ano, a competitividade aumenta, trazendo à realidade a necessidade de criar um diferencial no ambiente de trabalho. E, nos dias de hoje, a maior fonte de diferenciação, é ... a ATITUDE!
Fonte: www.secth.com.br
RELACIONAMENTO PROFISSIONAL
O dia amanheceu ensolarado, a noite de sono foi tranqüila e profunda e você acorda cheia de energia para encarar o dia de trabalho. Mesmo com toda esta disposição e alegria, tudo vai por água abaixo quando seu chefe começa a ter crises nervosas. Ele grita na frente de todos, coloca defeitos nas tarefas executadas e, às vezes, no calor da emoção, até a ofende.
Suportar diariamente o humor oscilante dele não é fácil, portanto, existem duas saídas: lidar com isso ou abandonar o barco. Antes de qualquer decisão, porém, é preciso fazer uma análise e descobrir se ele é apenas alguém temperamental ou se, suas atitudes vão além disso, caracterizando o assédio moral.
Segundo a psiquiatra francesa Marie-France Hirigoyen, autora do livro Assédio Moral: A Violência Perversa no Cotidiano (ed. Bertrand Brasil), o chefe temperamental ou obsessivo pode ter crises e insultar seus funcionários quando eles não executam uma tarefa exatamente como desejava. "Nesse sentido, pode até cometer abusos de poder. Contudo, mais tarde, vai saber pedir desculpas ou reconhecer um trabalho bem-feito. Caímos no assédio moral quando o chefe, por alguma razão, resolve destruir o funcionário", esclarece a psiquiatra. Mas, se o assédio moral não está batendo à sua porta, então, é hora de descobrir como lidar com as mudanças de humor de seu superior.
O primeiro passo é checar a origem do problema. Ter certeza realmente se o seu superior é alguém difícil ou se você está - sem querer ou perceber - fazendo algo fora do esperado. Caso seja novata na empresa, procure conhecer rapidamente as regras da organização, sejam elas explícitas (procedimentos, processos de trabalho, políticas) ou não (costumes, valores da cultura organizacional como forma de se relacionar, atraso nos horários etc).
"Use seus colegas com mais tempo de casa para se certificar quanto à sua conduta. Períodos de experiência são mesmo para estes ajustes", aconselha Mara Turolla, consultora sênior em gerenciamento de carreira e desenvolvimento executivo, da Career Center.
Segundo Ricardo P. Bevilácqua, diretor- geral da Thomas Case & Associados (consultoria de desenvolvimento de carreira) também é muito importante buscar feedback do chefe com relação ao seu trabalho. "Observe se o comportamento 'difícil' é só com você ou também se estende a outras pessoas da equipe/empresa", afirma Bevilácqua.
"Observe se o comportamento 'difícil' do chefe é só com você ou se é também com as outras pessoas da equipe" RICARDO BEVILÁCQUA, DIRETOR-GERAL, DA THOMAS CASE
VOCÊ NA MIRA
Caso a dificuldade em relacionar-se com superiores seja algo recorrente em sua vida, analise o que deu errado nas outras vezes e repare se não está repetindo um padrão de comportamento. "Para perceber isto vale conversar com alguém de fora do trabalho, que a conheça bem e que não tema ser franco ou procure um profissional da área comportamental para ajudá-la", orienta Mara Turolla.
Se tudo isto foi checado e o problema ainda continua aparecendo por meio de diferenças de tratamento ou hostilidades, verifique se não está levando para o lado pessoal em demasia. Muitas vezes, o volume intenso de trabalho versus o tempo e os recursos disponíveis fazem com que as pessoas fiquem muito mais objetivas e focadas na tarefa e menos na manutenção de um bom ambiente de trabalho. "Quando isto ocorre no curto prazo não traz grandes problemas, mas a médio prazo pode prejudicar o entrosamento com a equipe, comprometer seriamente os resultados esperados e levar à perda de talentos", explica a consultora da Career Center.
ENCONTRE AS RESPOSTAS
O relacionamento com o chefe é um dos grandes pontos que pesam na decisão de sair de uma empresa. Por este motivo, muitas organizações desperdiçam pessoas talentosas, bons potenciais, além dos investimentos feitos no crescimento desses funcionários. O grande lance, no entanto, é ter certeza de que a sua parte é cumprida (resultados, prazos, qualidade do trabalho, entrosamento com a equipe) e que já tenha absorvido a cultura da empresa.
Mas, se ainda assim o relacionamento não engrena e a convivência é complicada, aposte na sinceridade. Isto mesmo: tente conversar com seu chefe e exponha como tem se sentido em relação a algumas atitudes dele. Vale lembrar que esta tarefa não é fácil, portanto, escolha um bom momento e a forma mais assertiva de executá-la.
Se não foi bem recebida, não adiantou o diálogo ou o ponto é realmente localizado no chefe, é hora de avaliar sua identificação com a empresa ou com a atividade que exerce. "Veja se é possível uma movimentação dentro da organização. Caso seja, ótimo. Senão, pode ser que esteja na empresa errada para você. Pode estar havendo um choque de valores que atrapalha muito o desenvolvimento do profissional, ou talvez seja o momento de olhar para o mercado e tentar identificar uma organização onde o clima e ambiente de trabalho sejam mais próximos das suas expectativas. Porém, é preciso analisar este ponto com cuidado, pois a competitividade é uma constante - em maior ou menor grau - em todas as empresas", avalia Mara Turolla.
Lembre-se de que relações conflituosas existem em todas as áreas da vida e saber lidar e aprender com elas faz parte, não só de seu crescimento profissional, mas, também, de seu desenvolvimento humano.
DICAS PARA TRATAR O CHEFE TEMPERAMENTAL
- Tenha foco nas idéias; - Dê o seu feedback de como o temperamento dele pode estar influenciando no relacionamento profissional via canais apropriados; - Comunique-se claramente com seu chefe; - Cultive o bom humor no trabalho; - Não demonstre baixo astral ou uma postura pessimista; - Não espere que o seu chefe acerte sempre. Lembre-se: ninguém é infalível. - Conserve uma vida equilibrada; - Tenha vida pessoal; - Descubra o que dá prazer; - Comprometa-se; - Seja honesta - nunca minta ao seu chefe (mesmo que seja para ir ao cabeleireiro); - Nunca presuma nada - verifique tudo antes; - Admita erros e responsabilize-se por suas atitudes; - Entenda o negócio da empresa em que trabalha; - Esteja sempre bem preparada para uma reunião; - Mantenha-se informada sobre o que acontece no mundo; - Precisando de ajuda, peça!
AMPLIE SEUS HORIZONTES
Outro ponto importante é não ficar com todas as suas fontes de reconhecimento e referência baseadas em seu chefe. Avalie o resultado de seu trabalho através de seus clientes (internos e externos), seus pares, tenha atividades fora do trabalho que também sejam fontes de prazer e reconhecimento de seus talentos.
"O desenvolvimento humano afeta sensivelmente o papel profissional e, quem espera demais apenas desse aspecto, poderá se frustrar, e deixar de trabalhar outras questões da personalidade", afirma o consultor Ricardo Bevilacqua.
Em contrapartida, não perca a chance de se aprimorar e, ao mesmo tempo, não fique dando murro em ponta de faca. Esgotadas as possibilidades, mude. Procure e analise uma nova oportunidade de emprego. O timing é só seu!
RESPEITAR AS DIFERENÇAS É FUNDAMENTAL
A consultora de produtos, da Smart.Net Brasil, Leonor Franco Moreira conta que tem uma boa relação com o seu chefe atual, o gerente de produtos Cyro Valente de Souza Junior. Segundo Leonor, ele é uma pessoa fácil de lidar. No entanto, também tem seus dias difíceis. "Quando percebo que ele não está num bom dia, tento mostrar-me disposta a ajudar no que for necessário, mas não de forma invasiva. Às vezes, o melhor é evitar de tratar de assuntos complexos", orienta a funcionária. Para Cyro, Leonor também é uma pessoa de temperamento fácil e amigável, o que não prejudica sua capacidade de propor idéias e defender muito bem seus pontos de vista.
"Temos uma relação positiva, de troca de conhecimentos e busca conjunta do melhor em cada situação", garante Cyro. Mas ele também dá o caminho das pedras. Quando um de seus funcionários está num dia ruim, Cyro aconselha que o mais importante é respeitar o fato e se colocar à disposição no que for possível para ajudar. "É obrigação do gestor garantir que a equipe esteja apta a enfrentar e vencer os desafios do mercado. E uma equipe só se forma quando há companheirismo, cumplicidade, auxílio mútuo e crescimento compartilhado".
DISTÂNCIA SADIA
Mas nem todo mundo tem só boas histórias para contar. Hoje, a advogada Ana Paula Santos, que trabalha na área jurídica do McDonald´s Brasil, diz que sua chefe, a advogada Isabella Maciel de Sá, é alegre, comprometida e determinada. Ela admite os erros e reconhece o potencial de cada um da equipe. "Nós já trabalhamos juntas há quase quatro anos. Nunca tivemos divergência que não fosse resolvida com o diálogo. Respeito é fundamental e nossa relação foi construída em cima disso", diz Ana Paula. Mas nem sempre sua vida profissional foi tão calma. Sim, ela já teve de lidar com chefes temperamentais e, naépoca, sua maior dificuldade foi não se influenciar pelas nuances de humor do dito. "Tentei traçar um perfil psicológico dele, para poder desenvolver um convívio sadio, e procurei visualizar os pontos positivos que ele tinha", relembra a advogada. Agora, diz Ana Paula, quando sua chefe Isabella não esta num bom dia, ela só aparece em sua sala se for chamada. A diretora de Ana Paula, a advogada Isabella, também já teve de lidar com uma funcionária nada fácil. O maior desafio, segundo ela, foi conseguir fazer com que a subordinada entendesse que um ambiente de trabalho harmonioso é fundamental para que a equipe desenvolva o trabalho de forma tranqüila. "Para haver harmonia é necessário a abdicação de um pouco da individualidade em benefício do todo. E uma pessoa temperamental não consegue entender, respeitar e vivenciar isso", afirma. Com a Ana Paula, ela diz que, embora tenham temperamentos diferentes, isso não atrapalha. "Este fato acaba agregando valor à equipe, porque uma completa o trabalho da outra", explica Isabella.
sexta-feira, 6 de junho de 2008
Está sem tempo?
Está atolado em trabalho e não tem tempo para nada? Veja o que você pode fazer (agora,já) para ser eficiente e ainda ter tempo para a vida pessoal.
Por Mauro Silveira
Você quer aprender a administrar o tempo? Então esqueça o relógio - e pegue uma bússola. Mais do que controlar as horas, os minutos e os segundos do dia, uma boa gestão do tempo exige, prioritariamente, a definição clara do rumo que você deseja dar à sua vida e sua carreira. Disso resultará todo o resto: dias menos desgastantes, compromissos respeitados, tarefas realizadas no prazo programado, metas alcançadas com serenidade e convívio saudável com a família. Essa é, na opinião dos principais especialistas em gestão do tempo, a única estratégia eficiente para quem sonha em assumir as rédeas da situação. Agendas, relógios, palms e computadores, tidos por muita gente como a solução para o problema, são apenas ferramentas eficientes que o ajudarão a atingir esse objetivo. Administrar bem o tempo tem sido, para a maioria das pessoas, uma espécie de missão impossível. Não faltam motivos para acreditar nisso. Segundo pesquisa feita entre 2000 e 2001 pela International Stress Management (Isma), no Brasil a média semanal de horas trabalhadas varia de 47 a 49, o que representa um mês a mais ao ano quando comparada à de dez anos atrás. Ao mesmo tempo, o universo corporativo vem passando por profundas transformações. As organizações estão mais enxutas, o trabalho está cada vez mais complexo e a pressão por resultados só faz aumentar. Vivemos uma angústia permanente por não conseguir absorver o volume de informações disponível. Numa simples banca de jornal existem mais de 3 mil títulos à venda, entre jornais, revistas, fascículos, edições especiais etc. No ano 2000, foram lançadas e reeditadas pelas editoras mais de 45 mil obras, segundo dados da Câmara Brasileira do Livro. E há ainda a internet. Sobra pouco ou quase nenhum tempo para família, filhos, exercícios físicos, lazer.
Essa roda-viva tem levado muitos profissionais a reavaliar sua postura. "Os executivos acreditam agora que há outras coisas importantes na vida além da carreira nas grandes empresas", afirma Philip Simshauser, presidente do The Center, divisão da consultoria DBM nos Estados Unidos. Simshauser cuida exclusivamente da carreira de altos executivos. Segundo uma pesquisa recente desenvolvida por Simshauser, 50% dos profissionais que buscam uma recolocação no mercado preferem trabalhar em pequenas empresas ou montar o próprio negócio. "Essa é uma tendência clara: eles querem ter mais tempo para a família", diz. Qualquer um de nós pode controlar melhor o próprio tempo e deixar de fazer parte do time dos que vivem reclamando do fato de o dia ter apenas 24 horas. Você está disposto a reconquistar a autonomia de sua vida? Então não perca mais um único minuto.
Defina prioridades
Eis o primeiro e decisivo passo para começar a mudar essa realidade: "Administrar o tempo é fazer com que as pessoas busquem o que mais importa na vida delas", afirma o consultor Paulo Kretly, diretor-geral da consultoria Franklin Covey no Brasil. Em outras palavras: é preciso definir o que é realmente importante para você, e jamais perder esse foco. "Divirta-se com o que você faz e aproveite a vida", diz a professora Karen Haley Allen, da Dominican University of California, nos Estados Unidos. "Você dá um grande passo nesse sentido quando consegue uma boa combinação entre o que deseja para sua vida, a contribuição que pretende dar à sociedade e a sua atividade profissional. Essa é a essência da administração do tempo eficiente, pois você estará sempre dando o melhor de si mesmo na execução das atividades." Digamos que você tenha como prioridade o desenvolvimento profissional, mas as funções que vem desempenhando na empresa não contribuam para esse fim. Conclusão: você está empregando mal o seu tempo. Se você valoriza os papéis de marido e pai e só desempenha o de executivo, também vem perdendo a corrida contra o relógio. A definição das prioridades, no entanto, não é algo simples. Exige que você conheça muito bem a si mesmo. Um teste simples que poderá ajudá-lo nessa tarefa é imaginar que você está na sua festa de 80 anos. Quais projetos gostaria de ter realizado ao longo de todos esses anos? Que pessoas desejaria ver a seu lado? De quais feitos se orgulharia de contar aos filhos e netos? Agora reflita e responda com sinceridade: as atividades atuais que tomam seu tempo estão contribuindo para que você atinja esses objetivos e sonhos? Se a resposta for negativa, significa que está empregando seu tempo para fazer tarefas que não são prioritárias. Em resumo: você está mais para escravo do que para senhor do tempo. Defina, portanto, suas prioridades.
Livre-se dos maus hábitos
"Quando aceitamos um emprego, estamos, na realidade, nos comprometendo a ceder à empresa parte do nosso tempo, além de esforço, capacidade, conhecimento e talento", diz Eduardo O.C. Chaves, professor de filosofia da Unicamp e consultor de empresas. O problema é que aproveitamos mal o tempo, e para dar conta do recado começamos a usar para o trabalho horas que deveriam ser empregadas em outras atividades. Agimos assim porque adquirimos maus hábitos - e maus hábitos normalmente geram conforto no curto prazo. "É o caso da procrastinação", diz Sandro Vieira, diretor de operações e desenvolvimento da consultoria Escola de Líderes. "Deixar de fazer uma tarefa que não queremos num determinado momento gera um certo conforto por algumas horas. Só que no fim do dia o problema continuará lá, esperando por você para ser solucionado." Adquirir maus hábitos faz perder a autonomia sobre a vida. Você quer ter liberdade para passar mais tempo ou viajar, mas não pode. Isso gera angústia, frustração e aquela velha sensação de que o trabalho tomou conta de tudo. "Quem tem tempo não é aquele que não faz nada, mas aquele que sabe administrá-lo para fazer o que deseja", diz Eduardo Chaves, da Unicamp.
Trace a sua estratégia
É provável que você conheça ou até já coloque em prática algumas técnicas de administração do tempo. Há muitos livros e cursos sobre o tema. O problema é que boa parte das teorias ainda está baseada naquelas famosas listinhas de atividades que devem ser riscadas assim que forem cumpridas. Nada contra essa técnica, que, aliás, é bastante válida e eficiente, como veremos em breve. A questão é que só isso não basta para obter um bom resultado. Hoje, há uma quase unanimidade dos consultores em relação à eficiência da chamada matriz de administração do tempo. A metodologia foi criada por Stephen Covey, o guru americano de auto-ajuda e autor do best-seller Os 7 Hábitos das Pessoas Altamente Eficazes. Covey distribuiu uma série de atividades de acordo com as quatro maneiras (quadrantes) em que, segundo ele, empregamos o nosso tempo. Confira no quadro ao lado:
· Quadrante I Nesse espaço estão representadas as atividades e as situações urgentes e importantes e que exigem a nossa atenção imediata. De acordo com Covey, esse quadrante sufoca as pessoas, pois elas vivem apagando incêndio, administrando crises e se tornam escravas dos problemas. "Enquanto o foco maior permanecer nesse quadrante, você continuará sendo dominado pela correria e pela ansiedade e sentindo-se impotente diante do desperdício de tempo", diz ele. Em resumo: você perderá o controle sobre sua vida.
· Quadrante II Refere-se às atividades importantes mas não urgentes. Trata-se de um quadrante de grande importância para sua vida, pois é onde deve estar todo o seu planejamento de longo prazo: desenvolvimento pessoal e profissional, reavaliação da carreira e de suas competências pessoais, análise e antecipação de problemas futuros, estudos, leitura de livros da sua área de atuação, elaboração de estratégias para delegação de tarefas aos subordinados, aprimoramento dos relacionamentos etc. Muitas vezes negligenciamos esse quadrante porque, embora fundamental para nossa vida, ele não tem a característica de urgência.
· Quadrante III Nele está incluído tudo que é urgente mas não é importante. "Quando você prioriza atividades que são apenas urgentes, corre o risco de cometer um erro fatal para a perda de tempo: o de fazer algo que não o ajudará em nada a atingir seus objetivos de curto, médio ou longo prazo", afirma Silvio Bugelli, sócio-diretor da consultoria Tranjan Consultores Associados (TCA), de São Paulo, e que adota o mesmo sistema.
· Quadrante IV São aquelas atividades que não são urgentes nem importantes. Quando você usa o tempo para algo relacionado a esse quadrante, está na maioria das vezes fazendo mau uso dele. As pessoas freqüentemente entram nessa área porque ela serve de válvula de escape para uma série de problemas, atividades e compromissos indesejados.
I M P O R T A N T E
URGENTE
QUADRANTE I- Crises - Reuniões - Problemas urgentes e inadiáveis - Projetos com data marcada
NÃO-URGENTE
QUADRANTE II- Prevenção - Criatividade - Recreação - Aprendizado - Planejamento - Desenvolvimento de relacionamentos - Identificação de novas oportunidades
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N Ã O I M P O R T A N T E
URGENTE
QUADRANTE III- Interrupções - Telefonemas - Relatórios - Correspondência - Atividades populares - Assuntos estressantes
NÃO-URGENTE
QUADRANTE IV- Detalhes - Pequenas tarefas - Correspondência sem importância - Atividades agradáveis - Perda de tempo
----------------------------------------------------------------------
Segundo Stephen Covey, as pessoas que administram suas vidas de acordo com o surgimento das crises vivem 90% do tempo no quadrante I, dedicando os 10% restantes ao quadrante IV, onde estão as atividades que de alguma forma lhe dão algum alívio para as tensões. "Pessoas eficazes ficam afastadas das atividades dos quadrantes III e IV", afirma o guru. "Elas diminuem o tamanho do quadrante I e dedicam mais tempo ao quadrante II." Isso quer dizer que elas preferem se dedicar ao planejamento de vida, aos relacionamentos, ao aperfeiçoamento e à prevenção dos problemas. Todos nós sabemos que isso é importante. Mas poucos realmente dão a atenção merecida a esses aspectos por causa das chamadas atividades urgentes e inadiáveis. Lembre que a produtividade de um profissional é medida pelo trabalho feito, e não pelo esforço em realizá-lo. O ideal, portanto, não é priorizar a sua agenda, e sim agendar as suas prioridades. Procure fazer seu próprio esquema seguindo a matriz de administração do tempo de Covey. Distribua suas atividades nos quatro quadrantes. Descubra em qual deles você tem empregado a maior parte do seu tempo e faça os ajustes necessários, procurando privilegiar os quadrantes I e II. Feito isso, você poderá usar as ferramentas que o ajudarão a administrar o tempo de acordo com suas prioridades. Tente programar as atividades mais importantes de acordo com seu relógio biológico - ou seja, para aquelas horas do dia em que você costuma ser mais produtivo.
Grande número de atividades
Agenda, palm, computador e caderno passam a ser bastante úteis a partir de agora. Utilize a ferramenta que achar mais adequada para fazer sua lista de atividades. Defina quais as prioridades do dia e concentre-se nelas. Procure manter o foco. Não perca tempo com coisas que não são importantes e cuidado para não se deixar levar pela ansiedade. Vá riscando tudo aquilo que for executando. Isso é fundamental, pois o deixará estimulado e dará a sensação de que está realmente solucionando os problemas. Se precisar trabalhar mais horas que o normal num determinado período do mês, prefira chegar mais cedo ao escritório a sair mais tarde. Se tiver de levar trabalho para casa, programe-se para concluí-lo uma hora antes de se deitar, para reduzir a ansiedade e dormir mais tranqüilo. Muitos profissionais passam noites em claro por causa disso.
Excesso de informações
Mesmo que você tenha uma capacidade acima da média para absorver informações, jamais conseguirá assimilar tudo o que deseja. "Um dos segredos é não perder tempo com o que os outros acham que você deve saber", diz Elaine St. James em seu best-seller Simplifique Sua Vida no Trabalho (Editora Mandarim, 242 páginas). Você precisa desenvolver um senso crítico em relação ao que deve ou não ler, e saber se uma determinada informação será útil para o seu trabalho. As pessoas perdem muito tempo lendo informações que são interessantes mas não importantes. Para desenvolver uma disciplina, estabeleça um número de páginas para ler diariamente. Ou então determine um tempo fixo: 30 minutos, 45 minutos, uma hora. "Escolha o período do dia em que seu nível de compreensão é maior", diz Sandro Vieira, da Escola de Líderes. "Caso contrário, você acabará tendo de reler o texto para assimilá-lo." Evite também deixar papéis com anotações soltos em sua mesa. O ideal é colocar todas elas num único lugar (caderno, agenda, palm etc.). De acordo com uma pesquisa feita pelo Instituto Franklin Covey, perdemos em média 28 minutos por dia tentando encontrar em nossa mesa as informações de que tanto necessitamos.
Reuniões
Alguns executivos, na tentativa de reduzir o tempo de duração das reuniões, adotam a estratégia de fazê-las em pé. Isso só funciona se o tema não exigir muita análise, reflexão e debate. Para tornar as reuniões produtivas, adote as seguintes medidas: agende a reunião com antecedência, defina a pauta alguns dias antes e comunique a todos, não convoque ninguém que não seja realmente necessário, controle as conversas paralelas e os que monopolizam o diálogo, e procure não sair da pauta. Reuniões com mais de uma hora de duração geralmente são menos produtivas e mais cansativas. Outra maneira eficiente de impedir que esses encontros se alonguem demais é agendá-los estrategicamente às 11h30 (próximo ao horário de almoço) ou às 4 horas de uma sexta-feira (quando todos já estarão pensando no fim de semana). Reuniões nesses horários costumam ser mais rápidas, pois a maioria das pessoas tende a ser mais objetiva para satisfazer o hábito alimentar ou para programar as atividades do sábado e do domingo.
Acúmulo de tarefas
Geralmente é reflexo de centralização excessiva. Delegue as tarefas. Para fazê-lo de maneira eficiente, no entanto, você precisa conhecer bem sua equipe e distribuir as tarefas de acordo com o perfil e a capacidade de cada um. Se você delegou, é porque confia nas pessoas. Não fique, portanto, interferindo no trabalho dos subordinados como se fosse o único capaz de resolver o problema com eficiência e dentro do prazo programado.
Interrupções
Se você é daquelas pessoas que estão sempre disponíveis, então sabe o quanto as interrupções atrapalham o desenvolvimento do trabalho. Antes de agir drasticamente contra esse problema, tenha em mente uma coisa: "As interrupções significam que nós temos valor, amigos e informações importantes", diz a especialista em gestão do tempo Karen Haley Allen, professora da Dominican University of California. "Em alguns casos, as interrupções significam que você faz parte dos negócios." Para evitar abusos, porém, você precisa aprender a dizer não e a ser firme. Não confunda boa educação com complacência. Diga à pessoa que o interrompeu que está ocupado. Se estiver escrevendo e alguém entrar em sua sala, não solte a caneta, caso contrário ele achará que você tem tempo de sobra para ouvi-lo. Peça para a secretária "filtrar" os que desejem falar com você. Outra armadilha na qual caímos com freqüência é a de colocar cadeiras estrategicamente em frente às nossas mesas para receber os visitantes. Isso, na verdade, acaba sendo uma espécie de convite para que as pessoas se sentem ali e fiquem longos minutos falando sobre assuntos que nem sempre estão relacionados ao trabalho. A saída é deixar as cadeiras num canto qualquer de sua sala. Se a pessoa, no entanto, merecer maior atenção, aí, sim, você deve se levantar e posicionar a cadeira diante da mesa.
Burocracia
É um mal crônico em muitas organizações. Que fazer? Simplifique o que for possível. Há um grande número de atividades que somos obrigados a cumprir e que não agregam nenhum tipo de valor à empresa, ao produto e ao trabalho. Então, por que continuar? Tente questionar as tarefas que contribuem para a manutenção da burocracia e eliminar as que estiverem dentro de sua alçada.
Celular
O recurso "olho mágico", que identifica quem está chamando, é um grande aliado. Só atenda quando for alguém com quem você não pode deixar de falar. Retorne as outras ligações num horário que não prejudique o seu trabalho. Ter um segundo celular apenas para chamadas urgentes é uma alternativa. Isso só funcionará, claro, se você for bastante seletivo na hora de divulgar esse outro número.
Imprevistos
Não há como evitá-los. Mas uma maneira eficiente de impedir que os acontecimentos inesperados provoquem um caos no seu dia de trabalho é manter um espaço de tempo livre na agenda para cuidar desse tipo de problema. Dessa forma, o imprevisto estará relativamente previsto dentro de sua programação. Enfim, há um velho ditado popular que diz que tempo é dinheiro. É um grande erro. Tempo é vida. Cuide bem dele.
Fonte:www.secth.com.br
Secretárias bilíngües são as preferidas
A SEC conduziu mais de cinco mil entrevistas, recolocou mais de duas mil pessoas e treinou mais de dez mil profissionais. E, de todos os processos seletivos para cargos efetivos feitos no primeiro semestre de 2006 para o recrutamento de secretárias, 65% foram para secretária bilíngüe (inglês/português), contra 25% para secretárias sem fluência de idiomas estrangeiros. Dos processos de recrutamento para secretárias em caráter temporário, a fluência no inglês foi solicitada em 57% dos casos, contra 40% de secretárias sem fluência em idiomas estrangeiros. De acordo com Vivian Maerker Faria, diretora da SEC, a procura por profissionais fluentes em inglês é maior, pois as empresas buscam, preferencialmente, pessoas com facilidade de comunicação em um mundo globalizado. “Saber se comunicar em inglês é primordial nos dias de hoje. E é isso o que as empresas buscam: profissionais críticos, que pensem e contribuam, usando todas as ferramentas e linguagens disponíveis. Pessoas que sejam flexíveis para lidar com situações novas e adversas, aqui ou no exterior”.
Veja abaixo em detalhes as categorias de secretárias mais requisitadas à SEC Talentos Humanos pelas empresas: Processos de recrutamento para secretária em caráter EFETIVO
65% Secretária Bilíngüe (Inglês/Português)
25% Secretária Português
6% Secretária Trilingüe Inglês / Espanhol
2% Secretária Bilíngüe Espanhol/Português
1% Secretária Bilíngüe Francês/Português
1% Secretária Trilingue Inglês / Francês
Processos de recrutamento para secretária em caráter TEMPORÁRIO
57% Secretária Bilíngüe (Inglês/Português)
40% Secretária Português
3% Secretária Trilingue Inglês / Espanhol
Fonte: http://www.rhcentral.com.br/
Networking virtual. Funciona?
quarta-feira, 4 de junho de 2008
Atenção, concentração e AÇÃO
Tenha em mente que ao melhorar seu poder de concentração mais facilidade você terá para deliberações e também aumentará sua produtividade.
"Quanto mais dividido estiver o nosso foco, sem saber o que privilegiar, mais desconcentrados e dispersos ficaremos".
As empresas também devem oferecer ferramentas para estimular o bom rendimento de seus colaboradores, pois o desempenho e a concentração estão diretamente ligados à motivação da equipe. Quando isso acontece ficamos mais vigilantes, atentos aos detalhes, com nossos sentidos apurados para perceber e captar dados específicos e gerais. "Dessa forma, podemos acelerar o ritmo de execução de atividades,evitar desperdícios de tempo e outros recursos", orienta Dulce Gabiate, consultora e facilitadora do Instituto de Neurolingüística Aplicada (Inap).
Portanto, alertam os consultores de Recursos Humanos, é primordial zelar pela sua vida pessoal, emocional, da condição física e, inclusive, procurar desenvolver um relacionamento interpessoal, construtivo na corporação.
Essa focagem, que num primeiro momento é vivida como uma coisa separada do trabalho, aos poucos se torna indispensável e inseparável. Daí, entramos em contato com o material que manuseamos e com as metas em mente. "Notamos, assim, que cada tipo de serviço tem uma estrutura e um ritmo próprio. Ela fica interessante por si mesma e perde o caráter enfadonho".
OBSERVE AS TENTAÇÕES
À medida que você executa essa atividade, sinta também quais são as distrações que exercem poder de tentação, deixe que elas venham e que se vão. Tente se ater ao seu trabalho. Repare se está absorvida, envolvida naquilo que faz. Trabalhando dessa maneira, você começará a reparar que a concentração flui muito mais naturalmente.
PARA MELHORAR A CONCENTRAÇÃO:
Execute uma tarefa de cada vez, encarando-a. Mesmo que surjam obstáculos, observe se os impedimentos não vêm de você mesma.
Aproveite para tirar proveito para seu crescimento pessoal durante a atividade, pois assim crescerá seu interesse pelo que estiver realizando.
Observe sempre suas dificuldades. O primeiro empecilho que se apresenta à concentração é forçarmos nossa mente a prestar atenção em algo. Ela divaga muito facilmente, se desinteressa da tarefa assim que a menor barreira aparece pela frente.
Não entre em conflito com você mesma. "Até podemos nos concentrar brigando conosco, mas se pudermos ver o trabalho como uma experiência que nos faz mais realizados, nos abriremos para ela, aprendendo a focalizar nossa energia e atenção", aconselha Cláudia Leal.
Semeando sonhos - Viviane Senna
"Nossa atuação é pautada nos valores que Ayrton defendia na vida e nas pistas, como motivação, dedicação, determinação, perfeição e superação, e estruturada com a mesma lógica empresarial que cria estratégias focadas em resultados"
TEXTO ROSANI ANDREANI
UMA INSTITUIÇÃO QUE ACREDITA EM SEU PAÍS e que vê no jovem, sem clichês, a esperança concreta de um futuro bem melhor. Essa é a defi nição de Viviane Senna para o trabalho realizado pelo Instituto Ayrton Senna (IAS), entidade que preside desde a fundação. Sob seu comando estão equipes comprometidas em criar e implementar soluções que têm como objetivo garantir educação de qualidade para centenas de jovens carentes.
Hoje, a psicóloga se destaca como um dos nomes mais representativos na área de responsabilidade social – principalmente por sua atuação bem-sucedida, que se baseia em dois pilares: o olhar empresarial (ela acredita que as questões sociais merecem a mesma competência e efi ciência para gerar os resultados que uma empresa de ponta alcança) e a visão de futuro.
Viviane acredita que não há outra saída para a Nação, que não seja transformá-la por meio da educação de qualidade. Nesta entrevista, a empresária mostra como consegue conciliar a vida pessoal e profi ssional e como a união de esforços tem garantido o sucesso dos programas educacionais que a instituição desenvolve.
VE Dos projetos que o Instituto Ayrton Senna desenvolve, quais são os que mais a sensibilizam?
VIVIANE Cada um tem suas particularidades e me toca de um jeito especial. A lógica de nosso trabalho está baseada no princípio de que todos nascem com potencial e precisam de chances para desenvolvêlo. O Ayrton foi um exemplo disso. Nós assumimos como missão ajudar a criar essas oportunidades. E elegemos a educação como foco de nosso trabalho porque ela é a única via capaz de levar o indivíduo a se descobrir, mobilizar e ativar o potencial que traz ao nascer.
VE A que você atribui a credibilidade conquistada pela instituição?
VIVIANE Esse reconhecimento é gratifi cante. Atribuo às conquistas de nosso trabalho, que acontece graças às parcerias estabelecidas com escolas, universidades, ONGs e secretarias de educação, além das alianças com empresas socialmente responsáveis. Todas elas estão comprometidas com a nossa causa, que é ajudar a construir um Brasil mais justo e de oportunidades para todos. Não posso deixar de citar nossa equipe coesa e engajada, que realmente acredita que podemos transformar a realidade.
VE Quais os seus principais desafi os à frente do instituto?
VIVIANE Como trabalhamos em grande escala, contamos com parcerias e alianças que são fundamentais – tanto com o poder público como com o empresariado. Essa união é que garante o sucesso dos programas educacionais que desenvolvemos. O grande desafi o é ampliar cada vez mais essa atuação e ajudar mais crianças e mais jovens a se tornarem campeões na escola e na vida.
VE Do ponto de vista da gestão, como você analisa o crescimento do Instituto Ayrton Senna?
VIVIANE É um crescimento saudável e muito importante que retrata a credibilidade do nosso trabalho junto à sociedade brasileira. Nossa atuação, além de ser pautada nos valores que o Ayrton defendia na vida e nas pistas – motivação, dedicação, determinação, perfeição e superação – , é estruturada com a mesma lógica empresarial, que cria estratégias amplas sempre focadas em resultados.
VE Você concorda que a responsabilidade social está pautando a atuação das empresas no Brasil?
VIVIANE O empresariado está cada vez mais consciente da necessidade de participação nas ações sociais. Essa tendência deve aumentar, pois está se fortalecendo o consenso de que as mudanças do país são um compromisso de todos. É importante que as empresas coloquem seus recursos à disposição de iniciativas amplas. A contribuição do empresariado será cada vez mais efi caz se for usada a sua competência, o seu conhecimento gerencial e estratégico em ações na área social. Nesse caso, visando melhorar a qualidade de vida das pessoas e gerar mais oportunidades para diminuir desigualdades sociais intoleráveis.
VE Como essas ações podem mudar o futuro do país?
VIVIANE As mudanças só irão acontecer se os três setores da sociedade atuarem em sinergia, cada um assumindo seu papel. É urgente que implementemos saídas para ajudar a diminuir a desigualdade social, gerando oportunidades de desenvolvimento para toda a população.
VE Com base em sua experiência no instituto, você acredita que as mulheres comandam melhor as áreas sociais do que os homens?
VIVIANE Acho que qualquer pessoa pode se sair bem nessa área se tiver visão estratégica e pensar de maneira ampla. Não é uma questão de gênero. Sempre defendo que os cidadãos que têm compromisso com seu País podem dar a sua contribuição sem mudar de profi ssão ou jeito de atuar. Basta colocar seu talento, parte de seu tempo ou até mesmo algum recurso para ajudar uma causa, unindo-se a quem já faz algo concreto e efi caz pelo bem-estar coletivo e pela melhoria da qualidade de vida.
VE Como você concilia carreira e vida pessoal?
VIVIANE É bastante corrido, como o de todas as pessoas que trabalham e precisam administrar os dois papéis. Alterno as atividades dentro do escritório com as reuniões e encontros com lideranças e parceiros. Me dedico muito ao trabalho, mas tenho muitos momentos com minha família. O importante é ter clareza de que tudo é possível de ser administrado com sucesso, desde que o combustível que nos alimenta seja formado por dedicação, determinação e motivação.
VE Que conselhos você dá às mulheres que querem ser profissionais bem-sucedidas?
VIVIANE Precisa ter uma auto-estima bem construída, investir em conhecimento para desenvolver habilidades e competências, ter valores e princípios éticos que orientem sua atuação. Além disso, precisa ter humildade para aprender sempre – porque todos os dias temos de saber mais.
Construindo realidades
Realizar o sonho do irmão famoso de fazer alguma coisa que pudesse ajudar crianças e jovens a modifi car seu futuro. Foi a partir dessa idéia que nasceu o Instituto Ayrton Senna, organização que doa 100% dos royalties conseguidos com a imagem do piloto e do personagem Senninha para projetos de educação pelo País. Hoje, são nove os programas oferecidos. Em comum, o fato de crianças e jovens do ensino público, acelerando o aprendizado, evitando a evasão escolar e até acompanhando o desempenho nas séries iniciais. Alguns desses projetos oferecem soluções que utilizam o esporte, a arte, a tecnologia e o trabalho com a juventude para formar meninos e meninas campeões na vida.
“Todos os programas cumprem o mesmo objetivo: desenvolver os potenciais de crianças e jovens, transformando-os em competências pessoais, sociais, cognitivas e produtivas”, destaca Viviane. Mais informações no endereço: http://www.senna.globo.com/institutoayrtonsenna/
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