segunda-feira, 30 de junho de 2008

20 expressões mais usadas na área de gestão de pessoas


HEADHUNTER APRESENTA OS NOVOS JARGÕES DO MUNDO EMPRESARIAL


Constantemente palavras "importadas" de diferentes segmentos invadem os escritórios e a rotina dos executivos e uma das maiores saias juntas que um profissional pode passar é não entender o que está sendo discutido em uma reunião de negócios. Muitos fingem que entendem e até discorrem sobre o tema e acabam fazendo comentários totalmente equivocados. Outros ouvem e ficam quietos por vergonha de admitir que não sabem o que está sendo falado. Desconhecer algumas expressões não significa estar ultrapassado, mas estar atualizado e antenado com as novidades passa a ser pré-requisito importante para ascender profissionalmente.

João Pedro Caiado, presidente da Human Development Organization International, especialista em serviços de headhunter e coaching, diz que para se manter atualizado sobre os termos e acompanhar a velocidade das informações, pesquisa e leitura são fundamentais.
"O profissional deve acompanhar as mudanças e estar antenado nas novidades para não se expor negativamente em reuniões importantes" , afirma o consultor.
Para auxiliar os profissionais neste assunto, o especialista conversou com executivos de diversas áreas e relacionou as expressões que um profissional necessita conhecer.
"Selecionei os 20 principais termos que estão na boca dos executivos contemporâneos e busquei o significado de cada uma delas.
Com isso em mãos fica mais difícil 'pagar um mico' em uma entrevista de trabalho ou até em reuniões de negócios", diz Caiado.

As vinte expressões mais atuais:

1. Coach - facilitador; instrutor; entidade (pessoa, equipe,departamento, empresa, etc.) que atua como agregador das capacidades de cada elemento da cadeia (equipe, departamento etc.);
2. Empowerment - dar poder ao grupo/equipe;
3. Benchmark - (marcos referenciais) - processo sistemático usado para estabelecer metas para melhorias no processo, nas funções, nos produtos etc, comparando uma empresa com outras. As medidas de benchmark derivam em geral, de outras empresas que apresentam o desempenho "melhor da classe", não sendo necessariamente concorrentes;
4. E-Procurement - utilização da internet para a automatização dos processos de compra e gestão de bens e serviços necessários à atividade da empresa;
5. Housekeeping - técnica para iniciar e manter os processos de Qualidade e Produtividade Total em uma empresa;
6. On the job - No dia-a-dia do trabalho. Exemplo Treinamentos on the job. Utilizar a rotina, dentro das tarefas práticas de um indivíduo sem retirá-lo para a sala de aula. Como um estágio prático supervisionado diretamente;
7. Team Building - dinâmica de grupo em área externa, na qual os participantes são expostos a várias tarefas físicas desafiadoras, que são exemplos comparativos dos problemas do dia-a-dia da empresa. Tem como finalidade tornar uma equipe integrada;
8. Downsizing - redução dos níveis hierárquicos em uma organização como objetivo de aproximar os níveis operacionais da alta direção;
9. Joint-venture - Associação de empresas, não definitiva, para explorar determinado negócio, sem que nenhuma delas perca sua personalidade jurídica;
10. Market Share - participação no mercado;
11. Outplacement - investimento de uma empresa na recolocação de ex-funcionário em outra organização;
12. Outsourcing - terceirização de tudo o que não faz parte do negócio principal de uma empresa;
13. Turnover - palavra em inglês que na tradução quer dizer: rotatividade,movimentação, giro; circulação; medida da atividade empresarial relativa ao realizável em curto prazo, vendas;
14. Core Business - relativo ao próprio negócio ou especialidade no negócio que faz;
15. B2E - Business-to-employee - relação entre a empresa e o funcionário;
16. Budget - porcentagem do faturamento da empresa destinada a ações de MKT, vendas, novos negócios etc;
17. Kaizen - processo de melhorias contínuas, com bom senso e baixos investimentos;
18. Absenteísmo - do francês absentéisme, derivado do inglês absenteeism, de absentee, ou pessoa que falta ao trabalho, à escola etc. Que vive ou está, via de regra, ausente;
19. Just-in-time - metodologia com base nas pessoas, cuja filosofia é eliminar tudo aquilo que não adiciona valor ao produto. O objetivo é fornecer exatamente as peças necessárias, nas quantidades necessárias, no tempo necessário.
20. Stock options - incentivo que permite aos funcionários comprar ações da empresa em que trabalham por um preço abaixo do mercado.

Fonte:João Pedro Caiado é consultor em recursos humanos, e especialista emserviços de headhunter e outplacement e fundou a empresa especializa na área, Human Development Organization, em janeiro de 2000.

quinta-feira, 19 de junho de 2008

Carreira: você tem autocontrole?


Autocontrole
Muitas atividades diárias podem fazer com que as pessoas se atrapalhem e, sobrecarregadas, se deparam com o chamado estresse.
Um dos sintomas mais graves desta doença é o nervosismo. Qualquer detalhe pode ser a gota d'água para quem já está no limite.
Às vezes, até mesmo sem o estresse, muitas pessoas já estouram.
Isso significa que falta autocontrole, fator que pode sujar sua imagem dentro da empresa. Você sabe identificar se consegue se controlar de maneira fácil?
Tensão à flor da pele
Se alguém vem pedir alguma informação óbvia, você logo responde com arrogância? Briga por qualquer motivo mesmo sabendo que a discussão não levará a nenhuma conclusão? O nervosismo exacerbado somente traz vantagens negativas para sua carreira. Isso a torna uma pessoa de difícil acesso.
A partir do momento que as pessoas notam que ao chegar para conversar com você podem levar uma bronca sem motivos ou podem receber uma resposta mal educada, elas se afastam e buscam outras fontes de informação. Se isso acontece freqüentemente com você, pare para pensar, pois já perdeu seu autocontrole. Ele é importante para manter sua imagem, já que as empresas, e os colegas de trabalho, não suportam pessoas estressadas e de mal com a vida. Saber se controlar é a chave para a convivência em qualquer ambiente. Sempre existirão momentos em que será impossível, como diante de uma cena de injustiça ou de preconceito, mas quando o assunto é seu trabalho e não é algo que envolva a ética, o melhor é ficar calado.
Intromissão é perda de controle
O autocontrole não diz respeito somente aos momentos em que alguém faz algo que o incomode muito. Imagine uma conversa dentro do seu escritório, da qual você não está participando. De repente alguém fala sobre algum assunto que você realmente conhece e tem muitas informações a respeito.
Você consegue ficar calado?
Se a resposta for positiva, parabéns. Poucas pessoas conseguem se controlar nesta situação. Agora, se isso acontece de vez em quando é normal, já que em alguns momentos é preciso ajudar.
No entanto, se isso acontece a todo o momento, cuidado! Você pode estar atrapalhando. As pessoas que estão conversando, se precisarem de sua ajuda, certamente irão pedir. Além disso, responder às dúvidas delas pode parecer que você quer apenas "aparecer" ou mostrar-se superior.
Fique atento!
Fonte: www.secth.com.br

terça-feira, 17 de junho de 2008

RELAÇÕES HUMANAS









As seis palavras mais importantes:
Eu admito que cometi um erro
As cinco palavras mais importantes:
Você fez um bom trabalho
As quatro palavras mais importantes:
Qual a sua opinião?
As três palavras mais importantes:
Faz o favor?
As duas palavras mais importantes:
Muito obrigado
A palavra mais importante:
Nós
A palavra menos importante:
Eu
Extraído do livro Explosão de Idéias de Ernesto Artur Berg.

ATITUDE É TUDO


Ainda que bons conhecimentos e habilidades ajudem muito, sem atitude não se vai longe o suficiente para se destacar na multidão.
Por exemplo, estabelecer metas específicas, mensuráveis, atingíveis, com prazo definido e que representem realização pessoal não depende de bons conhecimentos e boas habilidades mas fazem uma diferença enorme na vida de uma pessoa.
Nas muitas cidades que visitei, empresas que trabalhei e pessoas que contatei, pude observar as atitudes que as fazem destacarem-se. Neste contexto, quero compartilhar com você algumas delas.

Definição e monitoramento de Princípios Básicos: se adotados logo no inicio da vida fazem que com o passar do tempo sejas valorizado por tua integridade e ética de comportamento.


Coragem: a multidão faz grande esforço para preservar o velho, no entanto você só se destaca realmente e será reconhecido no futuro, se tiver ousadia para criar, modificar, inovar, desafiar o que já está feito. Por isto, coragem é uma atitude indispensável nos dias de hoje. “Coragem não é a ausência de medo, mas a capacidade de avançar apesar do medo”.


Manutenção do Foco: cuide para não se perder na caminhada, manter o foco no alvo é importantíssimo. Esta atitude diminui o risco de andar em círculos e não obter dados concretos que evidenciem tua evolução, aumentando ainda mais sua vontade de “atirar para todos os lados” .


Profissionalismo: buscar o profissionalismo fará com que desde cedo você entenda que os empresários e clientes estão dispostos a elogiar pelo seu esforço, mas querem lhe pagar pelo resultado. Portanto, mantenha-se concentrado no trabalho, na busca de soluções, no aproveitamento do tempo, na atenção aos detalhes, deixando de lado o “economize custe o que custar”

Superação: O desejo de superação talvez seja uma das atitudes mais importantes que evidenciei em indivíduos, organizações e até comunidades que realmente se destacaram. Esta atitude faz com que você se posicione como um eterno aprendiz, que se mantém carregado de humildade para usar o conhecimento de outros na busca da melhoria contínua. As pessoas que tem atitude de superação carregam consigo uma forte crença não só otimista, mas principalmente positiva, a qual os coloca em ação o tempo todo.


Comprometimento: cumprir promessas e atender o nível mínimo de expectativa do grupo onde você está inserido é fundamental. Em minha caminhada vi verdadeiros talentos se perderem no caminho por não se posicionarem com responsabilidade. Não cumprirem prazos, não pedirem ajuda quando ainda dava tempo, não concluírem uma tarefa iniciada, comprometeu significativamente, naquele momento, a imagem que o grupo fazia deles.

Sua vida pertence 100% a você: A atitude de chamar para si a responsabilidade por seu futuro é algo que separa os que se destacam e os que andam em círculos. Afinal, tendência não é destino, não importa muito como foi seu passado, o realmente importante é como queres que seja seu futuro.

Comece pequeno, mas comece...: A atitude que mais aprendi a admirar é a atitude de AÇÃO. Em todos, absolutamente, todos os casos que me fizeram “tirar o chapéu” houve uma atitude comum entre elas. As pessoas saíram da zona de conforto e foram a “luta”, caindo e levantando, nunca se permitindo ficar na “lona”.

Por fim, Atitude É Tudo ou pelo menos quase tudo. É o que move você diante de uma circunstância e é uma escolha sua. Observe que para ter o que está acima, não é preciso um curso superior ou um estágio no exterior. Atitude é à base do seu crescimento e é o quê define a qualidade do conhecimento a ser buscado, e o nível das habilidades que você irá acumular e potencializar ao longo de uma vida.

“Qualquer pessoa pode modificar-se para melhor se assim se propuser”. Karen Horney.


Jefersom Machado. Educador e Conferencista Profissional -http://www.jefersom.com.br/



sexta-feira, 13 de junho de 2008

A postura de um vencedor


Quando se fala em vencedor, logo vem a imagem de alguém muito competitivo, sem ética e invariavelmente solitário.
Na verdade, vencedor é a pessoa que consegue realizar os seus objetivos. Mais do que vencer os outros, ele vence as suas próprias fraquezas, inseguranças e inabilidades. O vencedor sabe que a derrota é uma possibilidade e se prepara adequadamente para que ela não aconteça. Apesar disso, concentra sua atenção em atingir seus objetivos, e não em evitar as derrotas. A postura diante da possibilidade da derrota é um dos principais aspectos que diferenciam um vencedor de um perdedor. Perante a derrota, o perdedor tem duas atitudes básicas: o menosprezo e o pessimismo. O perdedor que menospreza a hipótese da derrota dá pouca importância ao adversário e não tem consciência de suas limitações. Por isso, freqüentemente é pego de surpresa. A segunda atitude é o pessimismo. Nesse caso, a pessoa pensa que nasceu marcada para perder. Entra nas disputas já preparando uma desculpa para a derrota. No campo profissional, costuma aceitar os desafios de má-vontade, com o único propósito de provar, ao final, que tudo ia dar errado. Como o perdedor não acredita em si, nem em sua capacidade de realizar, tenta manipular os outros para que eles se sintam obrigados a assumir suas próprias responsabilidades. Vive como um pedinte. Pede amor, compreensão, piedade e, quando não recebe, pensa que os outros são injustos ao negarem o que ele queria.
O perdedor se satisfaz em apenas começar uma tarefa
Se ele telefona para alguém e está ocupado, não liga novamente. Não procura na lista telefônica um número alternativo, não busca um outro meio de realizar a tarefa que não dependa daquele telefonema.
Está muito mais preocupado em explicar por que ele não consegue fazer do que em completar seu trabalho. Mantém uma estrutura perdedora à sua volta. As pessoas a quem ele se associa, sua casa, tudo cheira a fracasso. É desorganizado e sem método. O perdedor nunca dá mais do que lhe pedem. Prefere fazer menos, porque ganha pouco, do que fazer muito para merecer mais. O perdedor é um especialista em problemas. Cultiva, rega e colhe problemas. Entra na sala do chefe e sente um prazer quase físico ao vê-lo se descabelar com aquele problema novinho em folha. Não se importando com o resultado de seu trabalho, o perdedor espera apenas que o expediente termine, que o dia termine, que a vida termine. Sua única conquista será a aposentadoria, que virá por si própria, faça ele o que fizer. Já o vencedor sabe que não conseguir algo faz parte das possibilidades da vida. Se você prestar atenção, notará que aproximadamente 20% das coisas que faz não dão o resultado esperado. Você telefona e a pessoa não está. Procura um livro e não encontra.
O vencedor sabe que, se as coisas não derem certo, isso faz parte do jogo. Não se revolta como uma criança só porque convidou um cliente para almoçar e ele recusou. Simplesmente pensa na melhor maneira de convidá-lo novamente. Quando não consegue realizar seus objetivos, em vez de ficar se torturando e se culpando, procura refletir sobre suas condutas para aprender a crescer. Ele sabe o que quer, procura não se distrair, sabe dar tempo para as suas realizações. Quando se sente capaz de conquistar um emprego ou um cargo melhor, jamais fixa o pensamento de que "isso não é para mim". Em vez disso, pergunta a si mesmo: "O que preciso fazer para conseguí-lo?" O vencedor não gasta seu tempo com crises existenciais inúteis. Se pretende ser um pintor, sabe que precisa estudar, dedicar-se, terminar os trabalhos para sua primeira exposição individual. Não fica antecipando as críticas nem se deixa paralisar pela hipótese de não gostarem de seus quadros. Vencedor tem o coração aberto e apaixonado. Aliás, se faz muito tempo que você não se apaixona, seja por alguém ou pelo trabalho, encare essa falta de envolvimento como uma doença grave. Pode ser que a paixão produza alguns ferimentos e escoriações, mas ainda é uma das maneiras mais sublimes de se sentir vivo.
O vencedor tem um prazer constante em aprimorar-se. Para ele, aprender algo novo sempre é motivo de fascínio. Quer descobrir o que há do outro lado da montanha. Sabe agradecer. Agradece não só às pessoas que lhe deram a mão na subida, mas também àquelas que lhe criaram obstáculos, pois sabe que os empecilhos são grandes professores. Assim como as árvores têm as raízes mais profundas, as dificuldades servem para moldar o vencedor. Como aqueles pesos com que as jogadoras de vôlei treinam, para quando chegar a hora do jogo conseguirem saltar mais alto. E, no momento em que consegue atingir o seu objetivo, não se sente vitorioso apenas por ter vencido seus companheiros, mas por poder mostrar ao mundo que o ser humano sempre encontra um jeito de superar os seus limites. Cada vez mais as pessoas se dão conta de que a palavra vencedor não é um privilégio atribuído a um grupo restrito de "iluminados". Hoje, muitos brasileiros, famosos ou anônimos, já estão acordando para o fato de que visão, determinação, humildade, vontade de aprender e capacidade de se apaixonar são as melhores estratégias para driblar a concorrência, seja ela profissional ou afetiva, e assim conquistar vitórias duradouras.
Texto de Roberto Shinyashiki, escritor, consultor e presidente do Instituto Gente.
Fonte: www.secth.com.br

quarta-feira, 11 de junho de 2008

Requisito alegria



Cátia Guillardi*

São muitas as habilidades e as competências buscadas nos candidatos a cada processo seletivo que é aberto.
Nada mais justo, já que estamos em busca de um futuro funcionário que irá fazer parte do quadro da empresa. A novidade é que, além das características mais procuradas pela maioria das organizações como iniciativa, flexibilidade, facilidade de relacionamento, entre outras, está destacando-se a alegria.
O poder da alegria, do riso e das brincadeiras estão começando a fazer parte do processo de diversas empresas nesta nova era da gestão de pessoas.
A alegria já começa a ser avaliada desde o início do processo seletivo, seja através das entrevistas, das dinâmicas de grupo ou dos testes psicológicos. O candidato não precisa ser um comediante, mas é necessário a presença de alegria em sua vida. Uma pessoa mal humorada e sem alegria não tem bem o perfil do funcionário que as empresas buscam para fazer parte de suas equipes de trabalho. Problemas com relacionamento interno são comuns nos dias de hoje, por isso precisamos buscar pessoas que apresentem características que facilitem um bom relacionamento e não o contrário.
Algumas empresas já estão incorporando a alegria à sua cultura corporativa. As empresas Domino's Pizza fazem da alegria parte integrante de suas equipes. A empresa Bem and Jerry adotou como parte de seu processo seletivo a análise do humor de seus candidatos através do "quociente de humor" junto a outras habilidades exigidas pela empresa.Uma organização que está investindo alto nesta área é a Odetics, fábrica norte-americana de tecnologia de ponta. Adota como parte das normas a dança do ventre, além de ter piscina e teatro como repertório. Um de seus altos executivos, Joel Slutzky, afirma que através das risadas e da alegria consegue elevar o moral, aumentar a criatividade e a capacidade de inovação. A área é levada tão a sério que existe um, entre seus três comitês, dedicado à alegria. Como resultado, a empresa obteve um dos melhores resultados no ano de 1985 (ano que o setor apresentou baixa nos EUA), além de ter tido um baixo turnover neste período. A alegria no trabalho, na verdade, sempre existiu, apenas estava adormecida com a chegada da Administração Moderna que invadiu as organizações por todo o mundo.Empresas que adotam o empowerment em sua administração estão investindo no poder do riso e alcançando resultados positivos em relação ao seu desempenho.
Pesquisas mostram que a arte de sorrir estimula a liberação de substâncias químicas como endorfina e adrenalina que, como conseqüência, permitem o aumento de energia e a sensação de bem-estar. Desta forma as idéias fluem mais facilmente, as decisões mais criativas surgem, o sucesso no trabalho vem devido à melhora no relacionamento, há aumento na auto-estima, existe diminui de tensão, além de colaborar com o desempenho na busca pela qualidade.
Outro aspecto importante trabalhado com grande peso, nas empresas da atualidade, são os programas de melhoria contínua. Novamente o poder do riso é aplicado para evitar problemas de saúde provocados pela tensão no trabalho. Boas risadas colaboram para o bem-estar e até para a cura de algumas doenças adquiridas pelo ambiente de trabalho, coberto de cobranças e pressões do dia-a-dia.
A técnica de inserir o poder do riso no ambiente de trabalho é uma característica utilizada há muitas décadas. Na antiguidade, já era utilizada para descontrair a realeza e colaborar, desta forma, de maneira indireta, para suas tomadas de decisões. Como? Através dos bufões, a realeza sorria e se divertia muito, não esquecendo que o bufão era o único a chegar próximo do rei. Na área da saúde a alegria já foi testada e apresentou bons resultados na cura de diversas doenças. Trazendo esta técnica para o ambiente de trabalho também conseguimos resultados positivos em diversos campos como, por exemplo, aliviar a tensão evitando doenças de origem cardíaca, digestiva, gripes entre outras enfermidades.Indiretamente, evitando estes tipos de doenças, estamos colaborando para o aumento da produtividade e conseqüentemente para os lucros da empresa.
Outro aspecto importante, notado com a utilização do poder do riso, é a melhora na capacidade do aprendizado. Brincadeiras e risadas facilitam o aprendizado, tornado-o mais eficiente e menos enfadonho, permitindo-se memorizar por muito mais tempo o conhecimento adquirido.Através de piadas, "estórias cômicas" e diversas técnicas de inserir o humor na informação que se está sendo transmitida, o aprendizado fica divertido, fácil de memorizar e menos pesado, refletindo nas ações do dia-a-dia das pessoas. As risadas podem ajudar e muito o ambiente de trabalho e ser inclusive a chave para o sucesso de muitas organizações. Mas, precisamos ter cuidado para não abusarmos e inverter os resultados com risos conseguidos através de brincadeiras e piadas mal intencionadas. A ridicularização e o sarcasmo são instrumentos não aceitos neste tipo de trabalho e que até podem atrapalhar o processo. Antes de fazer uma brincadeira ou uma piada tenha certeza de que ela não irá provocar desconforto ou aborrecimento em qualquer membro da organização.E como podemos trazer a alegria para dentro do ambiente de trabalho?
Busque a alegria da vida escondida em seu interior, assim como uma criança que encontra a felicidade nas coisas mais simples da vida. Coloque em sua mesa ou em algum painel próximo à sua mesa, tiras de quadrinhos, piadas, citações cômicas, fotos hilariantes ou alegres (inclusive suas). Dê um "ar" alegre a sua mesa, enfeitando-a com flores ou objetos que a tornem mais descontraída sem tirar sua personalidade e que não denigram a seriedade de seu trabalho.Use roupas coloridas e alegres sempre que possível. Abrir uma reunião com piadas ou "estórias cômicas" podem apresentar bons resultados em alguns casos. Mas, cuidado para não bancar o "sem graça". Acorde já disposto a fazer de seu dia um "Bom Dia!", não permitindo que nada prejudique seu humor. Cante, dance, seja feliz consigo mesmo e com as pessoas que estarão presentes em seu dia. Não se esqueça: leve a alegria para tudo que realizar e começará a notar resultados em sua vida profissional e pessoal.
Boa Sorte e Sucesso!!!
*Cátia Guillardi -É especialista em RH, professora universitária, consultora em gestão de pessoas e palestrante.

Repensando as redes de relacionamentos



Por: Kleber Rodrigues





Pense em uma grande realização sua. Mas só sua! Aquela que você conquistou, sem a ajuda direta ou indireta de alguém! Difícil? Talvez impossível...

A cada dia que passa dependemos mais e mais das pessoas à nossa volta.
O mundo tornou-se tão complexo que é impossível sabermos e fazermos tudo sozinhos.
Com isso, cresce a necessidade de nos relacionarmos mais e melhor.
A Internet tem contribuído significativamente para isso. Muito antes dos portais de relacionamentos, popularizaram-se os encontros de negócios entre os "empreendedores digitais" em todo o mundo. Mas será que as pessoas estão realmente construindo redes efetivas de relacionamento?

Lembro-me de um desses eventos dos quais participei, onde havia uma pessoa que estava enquadrada entre os top 10 de networking no Brasil. É, agora tem até ranking. Ele ficou sentado, falou pouco com alguns e antes de sair pegou o meu cartão. Não me recordo que ele tenha falado mais do que duas frases comigo. No dia seguinte, pela manhã, ele me ligou - claro que atendi muito bem - e ele logo veio me falar do produto maravilhoso que tinha para oferecer... Top 10? Meu Deus! Eu daria ZERO em networking e ZERO em vendas! Nem se preocupou com a minha necessidade, não me conhecia direito e já veio querendo me empurrar o seu "produto maravilhoso"? Ele pode até encontrar muitos que comprem. Dêem um prêmio de vendas para ele! Mas que tipo de relacionamento ele constrói? É o típico e efêmero relacionamento: "Eu - que vendo - e meus CLIENTES - que compram".
Claro que fazer negócios é parte do jogo, mas não é O JOGO. Que diferencial você está oferecendo em relação ao vendedor que pega número na lista telefônica?
E os portais de relacionamento na Internet? Pessoas se gabam de ter milhares de contatos. Parece uma competição para saber quem conhece mais gente! Que legal que encontrou aquele amigo de infância. Mas do que adianta essa insana competição de apenas encontrar e adicionar mais pessoas? Parece que é enviada uma mensagem subliminar dizendo: Oi, legal te ver, nos falaremos novamente daqui a 10 anos.
Às vezes, lembro-me daquelas irmandades e instituições seculares que se reúnem freqüentemente e com objetivos diversos. Por que vocês pensam que elas são tão duradouras? Uma dica: assim como as empresas prósperas, elas também têm objetivos concretos e são sustentadas por valores sólidos!
Você quer fazer uma rede de relacionamentos sólida e próspera também? Aí vão algumas idéias que acredito que possam ser muito úteis:

* Tenha em mente o desejo sincero de ajudar.
Seu produto ou serviço pode ajudar alguém? Caso não, você tem um sério problema. Se sim, pense como você aborda tentando vender um produto. Agora faça o mesmo tendo em mente o simples desejo de ajudar. Sua abordagem mudou ou não?

* Preocupe-se com a sintonia.
O primeiro passo da venda. Não venda o produto, venda-se como pessoa. Seja amigo e confiável. Valorize as pessoas. Qualquer negociação depois disso será natural.

* Qualidade é melhor do que quantidade.
As instituições seculares também não aceitam qualquer um. Selecione quem se identifica com os seus valores. Se sobrar tempo, aí sim, assuma o papel de "vendedor" para os demais - vender também não é crime.

* Aproveite ou crie oportunidades para contato.
Esteja presente nos eventos, crie eventos, ligue e contate sua rede sempre que possível. Pense se no meio da avalanche de informações que você recebe no seu dia-a-dia, não existe alguma coisa que possa ser útil para algum conhecido e aproveite para levar a novidade para ele.

* Reconheça o valor de cada um na sua rede.
Muita atenção aqui: reconhecimento é ter em mente o valor de cada pessoa, e demonstrar com ações o quanto ela é importante - se for tímido, esqueça as palavras, pois muitas vezes um sorriso já diz tudo. Claro que o reconhecimento envolve o agradecimento pelo auxílio, o elogio pelas qualidades, mas agradecimento e elogio nunca foram suficientes. Palavra nenhuma gritará mais alto que seus atos. Em muitas empresas sobram elogios (porque se criou uma cultura de que o elogio é um poderoso motivador) e muito pouco reconhecimento. Por que essas empresas não conseguem manter a motivação das suas equipes? E você? Quer uma rede motivada e produtiva?

* Estimule as pessoas a mostrarem o que elas têm de melhor.
Realizei algumas palestras em uma dessas "instituições seculares", e eles diziam: "Cada um de nós é um líder". Pois seja um líder você também: ajude a sua rede a crescer, ajude cada um a mostrar as suas qualidades, a desenvolver habilidades e a vender o próprio produto. Mais uma vez, seja prestativo!

Depois de tudo isso, esteja certo de que terá credibilidade e respeito. E, caso precise da ajuda de alguém, lembre-se da sétima dica:

* Fale!
Quantas pessoas precisam de clientes, informações, produtos ou favores, que possuem milhares de conhecidos e não falam? Esteja certo de que boa parte daqueles que você ajudou se mobilizará para ajudá-lo também, mas, quando precisar, não espere por adivinhos. Se a ficha não cai, nós temos de empurrá-la!
E lembre-se: TODOS podem ajudá-lo de alguma forma.
Você também acredita NO VALOR DAS PESSOAS? Quer chegar à terceira idade e TER ORGULHO de olhar para trás e ver o rastro de sorrisos e sucessos que plantou? Gostaria de viver em uma sociedade mais feliz, mais justa e mais digna? Então, não se contente em conhecer alguém ou vender alguma coisa.
Faça relacionamentos!


Fonte: RH.com.br

Como se diferenciar dentro da empresa quando todos são qualificados ?



Uma visão do mercado corporativo nos tempos modernos
* Vivian Maerker Faria

Com tantas faculdades no Brasil nas mais diversas áreas, inúmeros profissionais com excelentes qualificações técnicas são despejados no mercado a cada semestre. Existe emprego para todos? Com esse enorme número de formandos por ano, a competitividade aumenta, trazendo à realidade a necessidade de criar um diferencial no ambiente de trabalho. E, nos dias de hoje, a maior fonte de diferenciação, é ... a ATITUDE!
Se antes a empresa escolhia o funcionário, hoje o colaborador também escolhe a empresa. A vida, as empresas e o mundo moderno pedem pessoas com talentos diversificados e forte capacidade de fazer acontecer. Pessoas com foco, que criam seu caminho, mudam sua história, se preparam para as oportunidades e não se deixam tornar-se escravos da má administração do tempo. Para outros, no entanto, por não saberem para onde vão e como vão chegar lá, o caminho nunca faz diferença. Procura-se profissionais que tiveram problemas e dificuldades e souberam ir além dos obstáculos, saindo fortalecidos.
Nesse contexto, uma competência muito valorizada é a RESILIÊNCIA (palavra que, na física, designa a capacidade de um objeto resistir a choques e manter sua forma original).
Na vida profissional, resiliência é a capacidade que as pessoas têm de atravessar situações de crise e de adversidade, tanto de cunho empresarial, social quanto familiar sabendo superá-las, fortalecidos e transformados positivamente. A pessoa que possui resiliência desenvolve a competência de reconstruir-se e moldar-se novamente a cada obstáculo, a cada desafio. Se transpusermos o raciocínio para o cotidiano, poderemos observar que, quanto mais resiliente a pessoa for, haverá menos doenças e perdas e mais desenvolvimento pessoal será alcançado. Porque hoje, as empresas buscam colaboradores com ótima saúde física para agüentar o estresse, a pressão, a correria e as muitas horas de trabalho; sem saúde, sua carreira estará fadada ao fracasso.
Neste mercado, procura-se pessoas auto-motivadas, alegres, de bem com a vida, felizes com suas escolhas, otimistas e que não dependem do ambiente externo para se sentirem motivadas. Profissionais que equilibram a vida pessoal com a profissional, trazendo as experiências de uma esfera para a outra. Entusiasmo não pode ser treinado, tem que vir de dentro.
Procura-se pessoas que queiram ir além, dar um passo a mais, fazer mais do que lhes foi solicitado e, assim, exceder às expectativas. Pessoas com disposição para o crescimento (que depende de muito trabalho, envolvimento e comprometimento) e que estejam integralmente ligadas naquilo que se propuseram a fazer.
O mundo busca pessoas transparentes e com valores bem definidos, que tenham clareza de que a ética é uma obrigação e transmitam a sua confiabilidade. No Brasil, em ano de eleição e, após seguidas CPIs e escândalos políticos, ética é uma qualificação imprescindível.
Por fim, mas não menos importante, procura-se pessoas que tenham AMOR pelo que fazem e, por isso, encantam, conquistam, divertem: alinham o prazer às habilidades, colocando sua alma em tudo que fazem. São estes os profissionais que nunca esquecemos.
Vivian Maerker é diretora da SEC Talentos Humanos
Fonte: www.secth.com.br

RELACIONAMENTO PROFISSIONAL





Trabalhar com um chefe tirano ou mal humorado pode por em risco a sua carreira.

Para não cair nessa armadilha, especialistas ensinam o caminho da boa convivência

TEXTO: LUCIANA FUOCO - Revista Vida Executiva


O dia amanheceu ensolarado, a noite de sono foi tranqüila e profunda e você acorda cheia de energia para encarar o dia de trabalho. Mesmo com toda esta disposição e alegria, tudo vai por água abaixo quando seu chefe começa a ter crises nervosas. Ele grita na frente de todos, coloca defeitos nas tarefas executadas e, às vezes, no calor da emoção, até a ofende.
Suportar diariamente o humor oscilante dele não é fácil, portanto, existem duas saídas: lidar com isso ou abandonar o barco. Antes de qualquer decisão, porém, é preciso fazer uma análise e descobrir se ele é apenas alguém temperamental ou se, suas atitudes vão além disso, caracterizando o assédio moral.

Segundo a psiquiatra francesa Marie-France Hirigoyen, autora do livro Assédio Moral: A Violência Perversa no Cotidiano (ed. Bertrand Brasil), o chefe temperamental ou obsessivo pode ter crises e insultar seus funcionários quando eles não executam uma tarefa exatamente como desejava. "Nesse sentido, pode até cometer abusos de poder. Contudo, mais tarde, vai saber pedir desculpas ou reconhecer um trabalho bem-feito. Caímos no assédio moral quando o chefe, por alguma razão, resolve destruir o funcionário", esclarece a psiquiatra. Mas, se o assédio moral não está batendo à sua porta, então, é hora de descobrir como lidar com as mudanças de humor de seu superior.
O primeiro passo é checar a origem do problema. Ter certeza realmente se o seu superior é alguém difícil ou se você está - sem querer ou perceber - fazendo algo fora do esperado. Caso seja novata na empresa, procure conhecer rapidamente as regras da organização, sejam elas explícitas (procedimentos, processos de trabalho, políticas) ou não (costumes, valores da cultura organizacional como forma de se relacionar, atraso nos horários etc).

"Use seus colegas com mais tempo de casa para se certificar quanto à sua conduta. Períodos de experiência são mesmo para estes ajustes", aconselha Mara Turolla, consultora sênior em gerenciamento de carreira e desenvolvimento executivo, da Career Center.


Segundo Ricardo P. Bevilácqua, diretor- geral da Thomas Case & Associados (consultoria de desenvolvimento de carreira) também é muito importante buscar feedback do chefe com relação ao seu trabalho. "Observe se o comportamento 'difícil' é só com você ou também se estende a outras pessoas da equipe/empresa", afirma Bevilácqua.

"Observe se o comportamento 'difícil' do chefe é só com você ou se é também com as outras pessoas da equipe" RICARDO BEVILÁCQUA, DIRETOR-GERAL, DA THOMAS CASE

VOCÊ NA MIRA
Caso a dificuldade em relacionar-se com superiores seja algo recorrente em sua vida, analise o que deu errado nas outras vezes e repare se não está repetindo um padrão de comportamento. "Para perceber isto vale conversar com alguém de fora do trabalho, que a conheça bem e que não tema ser franco ou procure um profissional da área comportamental para ajudá-la", orienta Mara Turolla.
Se tudo isto foi checado e o problema ainda continua aparecendo por meio de diferenças de tratamento ou hostilidades, verifique se não está levando para o lado pessoal em demasia. Muitas vezes, o volume intenso de trabalho versus o tempo e os recursos disponíveis fazem com que as pessoas fiquem muito mais objetivas e focadas na tarefa e menos na manutenção de um bom ambiente de trabalho. "Quando isto ocorre no curto prazo não traz grandes problemas, mas a médio prazo pode prejudicar o entrosamento com a equipe, comprometer seriamente os resultados esperados e levar à perda de talentos", explica a consultora da Career Center.

ENCONTRE AS RESPOSTAS
O relacionamento com o chefe é um dos grandes pontos que pesam na decisão de sair de uma empresa. Por este motivo, muitas organizações desperdiçam pessoas talentosas, bons potenciais, além dos investimentos feitos no crescimento desses funcionários. O grande lance, no entanto, é ter certeza de que a sua parte é cumprida (resultados, prazos, qualidade do trabalho, entrosamento com a equipe) e que já tenha absorvido a cultura da empresa.
Mas, se ainda assim o relacionamento não engrena e a convivência é complicada, aposte na sinceridade. Isto mesmo: tente conversar com seu chefe e exponha como tem se sentido em relação a algumas atitudes dele. Vale lembrar que esta tarefa não é fácil, portanto, escolha um bom momento e a forma mais assertiva de executá-la.
Se não foi bem recebida, não adiantou o diálogo ou o ponto é realmente localizado no chefe, é hora de avaliar sua identificação com a empresa ou com a atividade que exerce. "Veja se é possível uma movimentação dentro da organização. Caso seja, ótimo. Senão, pode ser que esteja na empresa errada para você. Pode estar havendo um choque de valores que atrapalha muito o desenvolvimento do profissional, ou talvez seja o momento de olhar para o mercado e tentar identificar uma organização onde o clima e ambiente de trabalho sejam mais próximos das suas expectativas. Porém, é preciso analisar este ponto com cuidado, pois a competitividade é uma constante - em maior ou menor grau - em todas as empresas", avalia Mara Turolla.
Lembre-se de que relações conflituosas existem em todas as áreas da vida e saber lidar e aprender com elas faz parte, não só de seu crescimento profissional, mas, também, de seu desenvolvimento humano.

DICAS PARA TRATAR O CHEFE TEMPERAMENTAL

- Tenha foco nas idéias; - Dê o seu feedback de como o temperamento dele pode estar influenciando no relacionamento profissional via canais apropriados; - Comunique-se claramente com seu chefe; - Cultive o bom humor no trabalho; - Não demonstre baixo astral ou uma postura pessimista; - Não espere que o seu chefe acerte sempre. Lembre-se: ninguém é infalível. - Conserve uma vida equilibrada; - Tenha vida pessoal; - Descubra o que dá prazer; - Comprometa-se; - Seja honesta - nunca minta ao seu chefe (mesmo que seja para ir ao cabeleireiro); - Nunca presuma nada - verifique tudo antes; - Admita erros e responsabilize-se por suas atitudes; - Entenda o negócio da empresa em que trabalha; - Esteja sempre bem preparada para uma reunião; - Mantenha-se informada sobre o que acontece no mundo; - Precisando de ajuda, peça!

AMPLIE SEUS HORIZONTES
Outro ponto importante é não ficar com todas as suas fontes de reconhecimento e referência baseadas em seu chefe. Avalie o resultado de seu trabalho através de seus clientes (internos e externos), seus pares, tenha atividades fora do trabalho que também sejam fontes de prazer e reconhecimento de seus talentos.
"O desenvolvimento humano afeta sensivelmente o papel profissional e, quem espera demais apenas desse aspecto, poderá se frustrar, e deixar de trabalhar outras questões da personalidade", afirma o consultor Ricardo Bevilacqua.
Em contrapartida, não perca a chance de se aprimorar e, ao mesmo tempo, não fique dando murro em ponta de faca. Esgotadas as possibilidades, mude. Procure e analise uma nova oportunidade de emprego. O timing é só seu!

RESPEITAR AS DIFERENÇAS É FUNDAMENTAL
A consultora de produtos, da Smart.Net Brasil, Leonor Franco Moreira conta que tem uma boa relação com o seu chefe atual, o gerente de produtos Cyro Valente de Souza Junior. Segundo Leonor, ele é uma pessoa fácil de lidar. No entanto, também tem seus dias difíceis. "Quando percebo que ele não está num bom dia, tento mostrar-me disposta a ajudar no que for necessário, mas não de forma invasiva. Às vezes, o melhor é evitar de tratar de assuntos complexos", orienta a funcionária. Para Cyro, Leonor também é uma pessoa de temperamento fácil e amigável, o que não prejudica sua capacidade de propor idéias e defender muito bem seus pontos de vista.
"Temos uma relação positiva, de troca de conhecimentos e busca conjunta do melhor em cada situação", garante Cyro. Mas ele também dá o caminho das pedras. Quando um de seus funcionários está num dia ruim, Cyro aconselha que o mais importante é respeitar o fato e se colocar à disposição no que for possível para ajudar. "É obrigação do gestor garantir que a equipe esteja apta a enfrentar e vencer os desafios do mercado. E uma equipe só se forma quando há companheirismo, cumplicidade, auxílio mútuo e crescimento compartilhado".

DISTÂNCIA SADIA
Mas nem todo mundo tem só boas histórias para contar. Hoje, a advogada Ana Paula Santos, que trabalha na área jurídica do McDonald´s Brasil, diz que sua chefe, a advogada Isabella Maciel de Sá, é alegre, comprometida e determinada. Ela admite os erros e reconhece o potencial de cada um da equipe. "Nós já trabalhamos juntas há quase quatro anos. Nunca tivemos divergência que não fosse resolvida com o diálogo. Respeito é fundamental e nossa relação foi construída em cima disso", diz Ana Paula. Mas nem sempre sua vida profissional foi tão calma. Sim, ela já teve de lidar com chefes temperamentais e, naépoca, sua maior dificuldade foi não se influenciar pelas nuances de humor do dito. "Tentei traçar um perfil psicológico dele, para poder desenvolver um convívio sadio, e procurei visualizar os pontos positivos que ele tinha", relembra a advogada. Agora, diz Ana Paula, quando sua chefe Isabella não esta num bom dia, ela só aparece em sua sala se for chamada. A diretora de Ana Paula, a advogada Isabella, também já teve de lidar com uma funcionária nada fácil. O maior desafio, segundo ela, foi conseguir fazer com que a subordinada entendesse que um ambiente de trabalho harmonioso é fundamental para que a equipe desenvolva o trabalho de forma tranqüila. "Para haver harmonia é necessário a abdicação de um pouco da individualidade em benefício do todo. E uma pessoa temperamental não consegue entender, respeitar e vivenciar isso", afirma. Com a Ana Paula, ela diz que, embora tenham temperamentos diferentes, isso não atrapalha. "Este fato acaba agregando valor à equipe, porque uma completa o trabalho da outra", explica Isabella.

Fonte: www.secth.com.br

sexta-feira, 6 de junho de 2008

Está sem tempo?



Está atolado em trabalho e não tem tempo para nada? Veja o que você pode fazer (agora,já) para ser eficiente e ainda ter tempo para a vida pessoal.
Por Mauro Silveira





Você quer aprender a administrar o tempo? Então esqueça o relógio - e pegue uma bússola. Mais do que controlar as horas, os minutos e os segundos do dia, uma boa gestão do tempo exige, prioritariamente, a definição clara do rumo que você deseja dar à sua vida e sua carreira. Disso resultará todo o resto: dias menos desgastantes, compromissos respeitados, tarefas realizadas no prazo programado, metas alcançadas com serenidade e convívio saudável com a família. Essa é, na opinião dos principais especialistas em gestão do tempo, a única estratégia eficiente para quem sonha em assumir as rédeas da situação. Agendas, relógios, palms e computadores, tidos por muita gente como a solução para o problema, são apenas ferramentas eficientes que o ajudarão a atingir esse objetivo. Administrar bem o tempo tem sido, para a maioria das pessoas, uma espécie de missão impossível. Não faltam motivos para acreditar nisso. Segundo pesquisa feita entre 2000 e 2001 pela International Stress Management (Isma), no Brasil a média semanal de horas trabalhadas varia de 47 a 49, o que representa um mês a mais ao ano quando comparada à de dez anos atrás. Ao mesmo tempo, o universo corporativo vem passando por profundas transformações. As organizações estão mais enxutas, o trabalho está cada vez mais complexo e a pressão por resultados só faz aumentar. Vivemos uma angústia permanente por não conseguir absorver o volume de informações disponível. Numa simples banca de jornal existem mais de 3 mil títulos à venda, entre jornais, revistas, fascículos, edições especiais etc. No ano 2000, foram lançadas e reeditadas pelas editoras mais de 45 mil obras, segundo dados da Câmara Brasileira do Livro. E há ainda a internet. Sobra pouco ou quase nenhum tempo para família, filhos, exercícios físicos, lazer.


Essa roda-viva tem levado muitos profissionais a reavaliar sua postura. "Os executivos acreditam agora que há outras coisas importantes na vida além da carreira nas grandes empresas", afirma Philip Simshauser, presidente do The Center, divisão da consultoria DBM nos Estados Unidos. Simshauser cuida exclusivamente da carreira de altos executivos. Segundo uma pesquisa recente desenvolvida por Simshauser, 50% dos profissionais que buscam uma recolocação no mercado preferem trabalhar em pequenas empresas ou montar o próprio negócio. "Essa é uma tendência clara: eles querem ter mais tempo para a família", diz. Qualquer um de nós pode controlar melhor o próprio tempo e deixar de fazer parte do time dos que vivem reclamando do fato de o dia ter apenas 24 horas. Você está disposto a reconquistar a autonomia de sua vida? Então não perca mais um único minuto.

Defina prioridades

Eis o primeiro e decisivo passo para começar a mudar essa realidade: "Administrar o tempo é fazer com que as pessoas busquem o que mais importa na vida delas", afirma o consultor Paulo Kretly, diretor-geral da consultoria Franklin Covey no Brasil. Em outras palavras: é preciso definir o que é realmente importante para você, e jamais perder esse foco. "Divirta-se com o que você faz e aproveite a vida", diz a professora Karen Haley Allen, da Dominican University of California, nos Estados Unidos. "Você dá um grande passo nesse sentido quando consegue uma boa combinação entre o que deseja para sua vida, a contribuição que pretende dar à sociedade e a sua atividade profissional. Essa é a essência da administração do tempo eficiente, pois você estará sempre dando o melhor de si mesmo na execução das atividades." Digamos que você tenha como prioridade o desenvolvimento profissional, mas as funções que vem desempenhando na empresa não contribuam para esse fim. Conclusão: você está empregando mal o seu tempo. Se você valoriza os papéis de marido e pai e só desempenha o de executivo, também vem perdendo a corrida contra o relógio. A definição das prioridades, no entanto, não é algo simples. Exige que você conheça muito bem a si mesmo. Um teste simples que poderá ajudá-lo nessa tarefa é imaginar que você está na sua festa de 80 anos. Quais projetos gostaria de ter realizado ao longo de todos esses anos? Que pessoas desejaria ver a seu lado? De quais feitos se orgulharia de contar aos filhos e netos? Agora reflita e responda com sinceridade: as atividades atuais que tomam seu tempo estão contribuindo para que você atinja esses objetivos e sonhos? Se a resposta for negativa, significa que está empregando seu tempo para fazer tarefas que não são prioritárias. Em resumo: você está mais para escravo do que para senhor do tempo. Defina, portanto, suas prioridades.


Livre-se dos maus hábitos

"Quando aceitamos um emprego, estamos, na realidade, nos comprometendo a ceder à empresa parte do nosso tempo, além de esforço, capacidade, conhecimento e talento", diz Eduardo O.C. Chaves, professor de filosofia da Unicamp e consultor de empresas. O problema é que aproveitamos mal o tempo, e para dar conta do recado começamos a usar para o trabalho horas que deveriam ser empregadas em outras atividades. Agimos assim porque adquirimos maus hábitos - e maus hábitos normalmente geram conforto no curto prazo. "É o caso da procrastinação", diz Sandro Vieira, diretor de operações e desenvolvimento da consultoria Escola de Líderes. "Deixar de fazer uma tarefa que não queremos num determinado momento gera um certo conforto por algumas horas. Só que no fim do dia o problema continuará lá, esperando por você para ser solucionado." Adquirir maus hábitos faz perder a autonomia sobre a vida. Você quer ter liberdade para passar mais tempo ou viajar, mas não pode. Isso gera angústia, frustração e aquela velha sensação de que o trabalho tomou conta de tudo. "Quem tem tempo não é aquele que não faz nada, mas aquele que sabe administrá-lo para fazer o que deseja", diz Eduardo Chaves, da Unicamp.

Trace a sua estratégia

É provável que você conheça ou até já coloque em prática algumas técnicas de administração do tempo. Há muitos livros e cursos sobre o tema. O problema é que boa parte das teorias ainda está baseada naquelas famosas listinhas de atividades que devem ser riscadas assim que forem cumpridas. Nada contra essa técnica, que, aliás, é bastante válida e eficiente, como veremos em breve. A questão é que só isso não basta para obter um bom resultado. Hoje, há uma quase unanimidade dos consultores em relação à eficiência da chamada matriz de administração do tempo. A metodologia foi criada por Stephen Covey, o guru americano de auto-ajuda e autor do best-seller Os 7 Hábitos das Pessoas Altamente Eficazes. Covey distribuiu uma série de atividades de acordo com as quatro maneiras (quadrantes) em que, segundo ele, empregamos o nosso tempo. Confira no quadro ao lado:

· Quadrante I Nesse espaço estão representadas as atividades e as situações urgentes e importantes e que exigem a nossa atenção imediata. De acordo com Covey, esse quadrante sufoca as pessoas, pois elas vivem apagando incêndio, administrando crises e se tornam escravas dos problemas. "Enquanto o foco maior permanecer nesse quadrante, você continuará sendo dominado pela correria e pela ansiedade e sentindo-se impotente diante do desperdício de tempo", diz ele. Em resumo: você perderá o controle sobre sua vida.
· Quadrante II Refere-se às atividades importantes mas não urgentes. Trata-se de um quadrante de grande importância para sua vida, pois é onde deve estar todo o seu planejamento de longo prazo: desenvolvimento pessoal e profissional, reavaliação da carreira e de suas competências pessoais, análise e antecipação de problemas futuros, estudos, leitura de livros da sua área de atuação, elaboração de estratégias para delegação de tarefas aos subordinados, aprimoramento dos relacionamentos etc. Muitas vezes negligenciamos esse quadrante porque, embora fundamental para nossa vida, ele não tem a característica de urgência.
· Quadrante III Nele está incluído tudo que é urgente mas não é importante. "Quando você prioriza atividades que são apenas urgentes, corre o risco de cometer um erro fatal para a perda de tempo: o de fazer algo que não o ajudará em nada a atingir seus objetivos de curto, médio ou longo prazo", afirma Silvio Bugelli, sócio-diretor da consultoria Tranjan Consultores Associados (TCA), de São Paulo, e que adota o mesmo sistema.
· Quadrante IV São aquelas atividades que não são urgentes nem importantes. Quando você usa o tempo para algo relacionado a esse quadrante, está na maioria das vezes fazendo mau uso dele. As pessoas freqüentemente entram nessa área porque ela serve de válvula de escape para uma série de problemas, atividades e compromissos indesejados.


I M P O R T A N T E

URGENTE
QUADRANTE I- Crises - Reuniões - Problemas urgentes e inadiáveis - Projetos com data marcada

NÃO-URGENTE
QUADRANTE II- Prevenção - Criatividade - Recreação - Aprendizado - Planejamento - Desenvolvimento de relacionamentos - Identificação de novas oportunidades

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N Ã O I M P O R T A N T E

URGENTE
QUADRANTE III- Interrupções - Telefonemas - Relatórios - Correspondência - Atividades populares - Assuntos estressantes

NÃO-URGENTE
QUADRANTE IV- Detalhes - Pequenas tarefas - Correspondência sem importância - Atividades agradáveis - Perda de tempo

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Segundo Stephen Covey, as pessoas que administram suas vidas de acordo com o surgimento das crises vivem 90% do tempo no quadrante I, dedicando os 10% restantes ao quadrante IV, onde estão as atividades que de alguma forma lhe dão algum alívio para as tensões. "Pessoas eficazes ficam afastadas das atividades dos quadrantes III e IV", afirma o guru. "Elas diminuem o tamanho do quadrante I e dedicam mais tempo ao quadrante II." Isso quer dizer que elas preferem se dedicar ao planejamento de vida, aos relacionamentos, ao aperfeiçoamento e à prevenção dos problemas. Todos nós sabemos que isso é importante. Mas poucos realmente dão a atenção merecida a esses aspectos por causa das chamadas atividades urgentes e inadiáveis. Lembre que a produtividade de um profissional é medida pelo trabalho feito, e não pelo esforço em realizá-lo. O ideal, portanto, não é priorizar a sua agenda, e sim agendar as suas prioridades. Procure fazer seu próprio esquema seguindo a matriz de administração do tempo de Covey. Distribua suas atividades nos quatro quadrantes. Descubra em qual deles você tem empregado a maior parte do seu tempo e faça os ajustes necessários, procurando privilegiar os quadrantes I e II. Feito isso, você poderá usar as ferramentas que o ajudarão a administrar o tempo de acordo com suas prioridades. Tente programar as atividades mais importantes de acordo com seu relógio biológico - ou seja, para aquelas horas do dia em que você costuma ser mais produtivo.

Grande número de atividades

Agenda, palm, computador e caderno passam a ser bastante úteis a partir de agora. Utilize a ferramenta que achar mais adequada para fazer sua lista de atividades. Defina quais as prioridades do dia e concentre-se nelas. Procure manter o foco. Não perca tempo com coisas que não são importantes e cuidado para não se deixar levar pela ansiedade. Vá riscando tudo aquilo que for executando. Isso é fundamental, pois o deixará estimulado e dará a sensação de que está realmente solucionando os problemas. Se precisar trabalhar mais horas que o normal num determinado período do mês, prefira chegar mais cedo ao escritório a sair mais tarde. Se tiver de levar trabalho para casa, programe-se para concluí-lo uma hora antes de se deitar, para reduzir a ansiedade e dormir mais tranqüilo. Muitos profissionais passam noites em claro por causa disso.

Excesso de informações

Mesmo que você tenha uma capacidade acima da média para absorver informações, jamais conseguirá assimilar tudo o que deseja. "Um dos segredos é não perder tempo com o que os outros acham que você deve saber", diz Elaine St. James em seu best-seller Simplifique Sua Vida no Trabalho (Editora Mandarim, 242 páginas). Você precisa desenvolver um senso crítico em relação ao que deve ou não ler, e saber se uma determinada informação será útil para o seu trabalho. As pessoas perdem muito tempo lendo informações que são interessantes mas não importantes. Para desenvolver uma disciplina, estabeleça um número de páginas para ler diariamente. Ou então determine um tempo fixo: 30 minutos, 45 minutos, uma hora. "Escolha o período do dia em que seu nível de compreensão é maior", diz Sandro Vieira, da Escola de Líderes. "Caso contrário, você acabará tendo de reler o texto para assimilá-lo." Evite também deixar papéis com anotações soltos em sua mesa. O ideal é colocar todas elas num único lugar (caderno, agenda, palm etc.). De acordo com uma pesquisa feita pelo Instituto Franklin Covey, perdemos em média 28 minutos por dia tentando encontrar em nossa mesa as informações de que tanto necessitamos.

Reuniões

Alguns executivos, na tentativa de reduzir o tempo de duração das reuniões, adotam a estratégia de fazê-las em pé. Isso só funciona se o tema não exigir muita análise, reflexão e debate. Para tornar as reuniões produtivas, adote as seguintes medidas: agende a reunião com antecedência, defina a pauta alguns dias antes e comunique a todos, não convoque ninguém que não seja realmente necessário, controle as conversas paralelas e os que monopolizam o diálogo, e procure não sair da pauta. Reuniões com mais de uma hora de duração geralmente são menos produtivas e mais cansativas. Outra maneira eficiente de impedir que esses encontros se alonguem demais é agendá-los estrategicamente às 11h30 (próximo ao horário de almoço) ou às 4 horas de uma sexta-feira (quando todos já estarão pensando no fim de semana). Reuniões nesses horários costumam ser mais rápidas, pois a maioria das pessoas tende a ser mais objetiva para satisfazer o hábito alimentar ou para programar as atividades do sábado e do domingo.

Acúmulo de tarefas

Geralmente é reflexo de centralização excessiva. Delegue as tarefas. Para fazê-lo de maneira eficiente, no entanto, você precisa conhecer bem sua equipe e distribuir as tarefas de acordo com o perfil e a capacidade de cada um. Se você delegou, é porque confia nas pessoas. Não fique, portanto, interferindo no trabalho dos subordinados como se fosse o único capaz de resolver o problema com eficiência e dentro do prazo programado.

Interrupções

Se você é daquelas pessoas que estão sempre disponíveis, então sabe o quanto as interrupções atrapalham o desenvolvimento do trabalho. Antes de agir drasticamente contra esse problema, tenha em mente uma coisa: "As interrupções significam que nós temos valor, amigos e informações importantes", diz a especialista em gestão do tempo Karen Haley Allen, professora da Dominican University of California. "Em alguns casos, as interrupções significam que você faz parte dos negócios." Para evitar abusos, porém, você precisa aprender a dizer não e a ser firme. Não confunda boa educação com complacência. Diga à pessoa que o interrompeu que está ocupado. Se estiver escrevendo e alguém entrar em sua sala, não solte a caneta, caso contrário ele achará que você tem tempo de sobra para ouvi-lo. Peça para a secretária "filtrar" os que desejem falar com você. Outra armadilha na qual caímos com freqüência é a de colocar cadeiras estrategicamente em frente às nossas mesas para receber os visitantes. Isso, na verdade, acaba sendo uma espécie de convite para que as pessoas se sentem ali e fiquem longos minutos falando sobre assuntos que nem sempre estão relacionados ao trabalho. A saída é deixar as cadeiras num canto qualquer de sua sala. Se a pessoa, no entanto, merecer maior atenção, aí, sim, você deve se levantar e posicionar a cadeira diante da mesa.


Burocracia

É um mal crônico em muitas organizações. Que fazer? Simplifique o que for possível. Há um grande número de atividades que somos obrigados a cumprir e que não agregam nenhum tipo de valor à empresa, ao produto e ao trabalho. Então, por que continuar? Tente questionar as tarefas que contribuem para a manutenção da burocracia e eliminar as que estiverem dentro de sua alçada.


Celular

O recurso "olho mágico", que identifica quem está chamando, é um grande aliado. Só atenda quando for alguém com quem você não pode deixar de falar. Retorne as outras ligações num horário que não prejudique o seu trabalho. Ter um segundo celular apenas para chamadas urgentes é uma alternativa. Isso só funcionará, claro, se você for bastante seletivo na hora de divulgar esse outro número.


Imprevistos

Não há como evitá-los. Mas uma maneira eficiente de impedir que os acontecimentos inesperados provoquem um caos no seu dia de trabalho é manter um espaço de tempo livre na agenda para cuidar desse tipo de problema. Dessa forma, o imprevisto estará relativamente previsto dentro de sua programação. Enfim, há um velho ditado popular que diz que tempo é dinheiro. É um grande erro. Tempo é vida. Cuide bem dele.

Fonte:www.secth.com.br

Secretárias bilíngües são as preferidas



A SEC conduziu mais de cinco mil entrevistas, recolocou mais de duas mil pessoas e treinou mais de dez mil profissionais. E, de todos os processos seletivos para cargos efetivos feitos no primeiro semestre de 2006 para o recrutamento de secretárias, 65% foram para secretária bilíngüe (inglês/português), contra 25% para secretárias sem fluência de idiomas estrangeiros. Dos processos de recrutamento para secretárias em caráter temporário, a fluência no inglês foi solicitada em 57% dos casos, contra 40% de secretárias sem fluência em idiomas estrangeiros. De acordo com Vivian Maerker Faria, diretora da SEC, a procura por profissionais fluentes em inglês é maior, pois as empresas buscam, preferencialmente, pessoas com facilidade de comunicação em um mundo globalizado. “Saber se comunicar em inglês é primordial nos dias de hoje. E é isso o que as empresas buscam: profissionais críticos, que pensem e contribuam, usando todas as ferramentas e linguagens disponíveis. Pessoas que sejam flexíveis para lidar com situações novas e adversas, aqui ou no exterior”.

Veja abaixo em detalhes as categorias de secretárias mais requisitadas à SEC Talentos Humanos pelas empresas: Processos de recrutamento para secretária em caráter EFETIVO


65% Secretária Bilíngüe (Inglês/Português)

25% Secretária Português

6% Secretária Trilingüe Inglês / Espanhol

2% Secretária Bilíngüe Espanhol/Português

1% Secretária Bilíngüe Francês/Português

1% Secretária Trilingue Inglês / Francês

Processos de recrutamento para secretária em caráter TEMPORÁRIO
57% Secretária Bilíngüe (Inglês/Português)

40% Secretária Português

3% Secretária Trilingue Inglês / Espanhol

Fonte: http://www.rhcentral.com.br/

Networking virtual. Funciona?








Todo mundo sabe do peso que tem um Q.I. (Quem Indica) na hora de arranjar um emprego ou galgar um novo cargo dentro da própria empresa. Uma pesquisa realizada pela consultoria DBM do Brasil - multinacional líder mundial em programas de transição de carreiras e que conta com 230 escritórios em 51 países -, provou o quanto ter uma boa rede de relacionamentos pode contar pontos na hora de conseguir uma nova colocação no mercado de trabalho: dos profissionais entrevistados que encontraram uma recolocação, 70% foram ajudados pelas redes de contatos que possuíam.
Outros 15% por conta de empresas especializadas em recolocação profissional, 12% por meio de headhunting, 2% por métodos tradicionais (envio de currículos) e apenas 1% via internet. Ou seja, na maioria dos casos, a conquista de um emprego aconteceu por indicação de amigos, ex-colegas ou pessoas conhecidas.
De uns tempos para cá, ficou mais fácil administrar e organizar essa rede de contatos, com comunidades virtuais que facilitam a exposição e o acesso a esse "quem conhece quem que pode me ajudar". Não estamos falando do Orkut - que acabou sendo usado mais como entretenimento e para fazer uma boa rede no "mercado de paqueras" - mas de comunidades cujo foco é exclusivamente o contato profissional. Assim como o Orkut, elas promovem comunidades, fóruns, espaço para publicação de artigos e testemunhos - que funcionam como cartas de referência para cada membro.
No exterior, elas já existem faz tempo e são fortemente valorizadas. Uma das pioneiras é a Ecademy (http://www.ecademy.com/), fundada por um alemão há cerca de oito anos (tanto tempo que já se tornou obsoleta por conta de sua plataforma ultrapassada, contando com menos de três mil membros). De dois anos para cá, surgiram a OpenBC (http://www.openbc.com/) e o LinkedIn (www.linkedin.com). E, em setembro de 2005, foi criada uma genuinamente brasileira: a Syxt (http://www.syxt.com.br/).
Se, no início, todas eram comunidades fechadas que só permitiam entrada por meio de convite, atualmente qualquer um pode se cadastrar, sem pagar nada por isso. A maior delas é a LinkedIn, que já tem mais de seis milhões de membros, sendo 133 mil brasileiros, em sua maioria altos executivos. A LinkedIn é um um diretório, que funciona como "as páginas amarelas" na internet, onde se encontra o currículo e o contato de profissionais e suas empresas. É possível fazer uma busca pelo nome de alguém, checar se há algum conhecido seu na lista de contatos dessa pessoa, e então há um recurso que permite que você solicite a seu conhecido que o apresente ao seu "alvo". É possível também descobrir quem são os presidentes de grandes empresas e acessar o perfil deles ali, mandar uma mensagem, seja para oferecer seus seviços, recrutá-lo para trabalhar para você, para uma possível parceria ou, ainda, para a troca de conhecimento profissional. Isso com profissionais do mundo todo. Ou seja: é como se fosse uma grande vitrine profissional. A plataforma é em inglês, o que dificulta o acesso de quem não conhece o básico do idioma e, ao mesmo tempo, nivela "por cima", os profissionais cadastrados.
Em segundo lugar, em número de usuários, vem a OpenBC, que tem cerca de um milhão de membros. A vantagem é que esta é uma plataforma multilíngue - está em 16 idiomas -, o que facilita a comunicação entre as pessoas. Neste caso, sim, é como um Orkut profissional, bem como a brasileira Syxt, que já tem 30 mil membros. O perfil dos usuários da comunidade brasileira, no entanto, é diferente da LinkedIn ou OpenBC. É composta por um público mais jovem, entre 25 e 35 anos, com menos experiência no mercado, de nível de gerência médio. A maior parte é da área de Recursos Humanos, Marketing e Tecnologia.
E funciona? "O forte da Syxt ainda é a troca de conhecimentos, mais do que o networking", diz Diego Monteiro, criador da comunidade. Por que? O brasileiro ainda não tem cultura de networking. Isso é um consenso entre os especialistas. "Agora é que está começando, por aqui, o incentivo ao empreendedorismo. O brasileiro está acostumado a ser empregado, depender de um patrão", argumenta Monteiro, ele próprio um empreendedor nato: criou a Syxt logo que formou-se em Ciência da Computação, aos 22 anos.
"Na Europa e nos Estados Unidos, existe uma forte cultura de networking e o público em massa já sabe como utilizar bem as ferramentas virtuais para bem relacionar-se. Mas o brasileiro é desconfiado por natureza. Antes que você prove o contrário, ele acha que o outro pode passar a perna nele, não ajudá-lo. Além disso, o brasileiro é mais informal, não leva tão a sério a troca de cartões, por exemplo", argumenta o administrador Octávio Pilatuga, especializado em Gestão de Redes de Negócios, e o brasileiro que possui mais contatos no LinkedIn: já são 15.500. Ele está em terceiro lugar no mundA psicóloga organizacional Beatriz Ruiz só conseguiu escapar do desemprego por meio da Syxt, onde atualmente tem 800 contatos. Ela teve de se mudar de Porto Alegre para Camboriú com seu marido, que foi transferido de emprego, e passou dois anos desempregada. Sem sucesso, tentou conseguir alguma vaga por meio do Orkut e de sites de recrutamento e seleção. "Aqui, o mercado é fechado para profissionais de fora, não é como São Paulo ou o Rio de Janeiro", explica. Até que conheceu a Syxt e investiu pesado no networking. "Eu ficava cerca de três horas ali, escrevia artigos, mandando e respondendo e-mails. Acho que consegui me destacar principalmente pelos meus artigos. Ali eu tinha espaço para mostrar a minha competência. Além disso, o segredo do Networking é tratar bem as pessoas, ser atenciosa, disponível". Ruiz criou as comunidades "Dinâmicas de grupo", que já tem mil membros, "Profissionais de Santa Catarina", com 130 membros, e aos poucos foi recebendo convites para coordenar outras. Em dois meses, foi convidada para prestar consultoria para o portal Conexão Jurídica. Logo depois, foi contratada pela Pensare Consultoria. o no ranking de maiores contatos da comunidade.
No LinkedIn, as oportunidades profissionais se expandem para nível internacional. O brasileiro Paulo Penteado, Diretor Executivo da Beacon Consulting, na Austrália, por exemplo, já fez parceria com uma empresa americana por meio do LinkedIn, recrutou pessoas por ali e recebeu algumas propostas de emprego. Atualmente, está avaliando uma oportunidade de negócio que foi oferecida por meio da comunidade. "Além disso, sei quando alguém muda de empresa e quem contatar quando preciso de algo", conta. "Depois que começou a onda de fusões de empresas, corte de pessoal e aumentou a instabilidade no emprego, tornou-se fundamental o networking. Você não pertence mais a uma empresa, mas ao mercado. Por isso, hoje é fundamental o profissional estar em alguma dessas redes virtuais para ser encontrado e para encontrar. Mas as pessoas ainda estão se habituando com as ferramentas", afirma a consultora Irene Ferreira Azevedo, professora de Liderança e Coaching da BBS (Brazilian Business School).
Veja as dicas dos consultores para bem utilizar as comunidades de networking virtual:
1. Mais importante do que a quantidade de contatos que você tem é a qualidade dos seus contatos e sua relevância no mercado de trabalho.
2. Para adicionar alguém, aborde-o indicando um artigo que você escreveu e que possa interessá-lo. Vale também buscar pontos de identificação por pessoas ou comunidades em comum.
3. Participe dos blogs e fóruns de discussão moderados por terceiros. Contribua de modo significativo para o enriquecimento da discussão. Evite a tentação de fazer piadinhas de qualquer tipo. Use esse espaço para demonstrar respeito pela audiência e cativar a sua atenção para o seu perfil profissional.
4. No seu perfil, opte por uma foto que transmita seriedade. Nada de fotos sensuais, na praia ou coisa do gênero.
5. Adquira a consciência de que, ao se relacionar com alguém profissionalmente, você está, por tabela, se relacionando a uma rede de pessoas. Se a sua experiência com aquela pessoa for positiva, ela pode ser um acelerador para abrir portas pra você. Se for negativa, pode funcionar como um bloqueador.
6. Seja bem objetivo na descrição do seu perfil. Diga o que sabe fazer, o que tem para oferecer e deixe claro o seu valor.
7. Colecione testemunhos. No começo, você pode até pedir para quem você sabe que tem uma boa impressão a seu respeito que dê feedback sobre o seu trabalho por meio de um testemunho.
8. Mostre-se solícito quando procurado por novos contatos. Procure responder com uma certa presteza. Considere atentamente todas as possibilidades de ganhos múltiplos e mútuos oferecidos por aquela pessoa. Procure ver a "metade do copo cheia" em cada contato mesmo que o assunto em si não lhe diga respeito diretamente. Alguém na sua rede poderá se interessar, eventualmente.

quarta-feira, 4 de junho de 2008

Atenção, concentração e AÇÃO












Exercite seu poder de concentração, otimize seu tempo e garanta um aumento na sua produtividade
TEXTO: PRISCILA GORZONI

Não são poucos os estímulos que recebemos diariamente, informações de vários lados, atividades diversas, casos para resolver no trabalho, todas essas ações ao mesmo tempo atrapalham a concentração e prejudicam a resolução dos problemas imediatos. Portanto, vá com calma, concentre-se primeiro, fixe nas necessidades diárias e tome as decisões acertadas. Para quem não está em dia com a concentração vale deixá-la afiada com exercícios fáceis que podem ser feitos em casa e no trabalho.
Tenha em mente que ao melhorar seu poder de concentração mais facilidade você terá para deliberações e também aumentará sua produtividade.
"Quanto mais dividido estiver o nosso foco, sem saber o que privilegiar, mais desconcentrados e dispersos ficaremos".


Independente de onde esteja trabalhando, uma coisa é unanimidade: profissionais produtivos e concentrados estão cada vez mais em alta. Afinal, o bom rendimento dele é essencial à saúde financeira das organizações.


PRIORIDADES E PAUSAS

Um dos principais pontos de uma alta produtividade é saber administrar o período gasto no trabalho e solucionar as questões com sabedoria. Para alcançar esse objetivo é fundamental estabelecer prioridades na execução das tarefas, manter o foco e saber lidar com interrupções e pausas.
As empresas também devem oferecer ferramentas para estimular o bom rendimento de seus colaboradores, pois o desempenho e a concentração estão diretamente ligados à motivação da equipe. Quando isso acontece ficamos mais vigilantes, atentos aos detalhes, com nossos sentidos apurados para perceber e captar dados específicos e gerais. "Dessa forma, podemos acelerar o ritmo de execução de atividades,evitar desperdícios de tempo e outros recursos", orienta Dulce Gabiate, consultora e facilitadora do Instituto de Neurolingüística Aplicada (Inap).
Portanto, alertam os consultores de Recursos Humanos, é primordial zelar pela sua vida pessoal, emocional, da condição física e, inclusive, procurar desenvolver um relacionamento interpessoal, construtivo na corporação.


"Assim, podemos estruturar o tempo e o espaço com disciplina e precisão de modo que cada tarefa encontre seu momento e lugar. Cuidar realmente dos pormenores nos ajuda a canalizar a energia para o trabalho criativo, e não para emoções e distrações. É isso o que nos torna produtivos".


ENERGIA MOTRIZ

O primeiro passo é buscar energia, já que esta é o combustível para nossas ações. "A energia para a espécie de concentração que queremos vem lá de nosso centro, de nosso nível visceral", exemplifica Claudia. Se deixarmos que nossos pensamentos e sentimentos nos roubem energia, não teremos esse combustível. "Quando canalizamos nossa energia para determinado trabalho, uma sensação de expansão e prazer toma conta de nós e traz mais fluxo de pensamentos com as soluções que precisamos. Isso se chama focalizar a intenção", explica a psicóloga.
Essa focagem, que num primeiro momento é vivida como uma coisa separada do trabalho, aos poucos se torna indispensável e inseparável. Daí, entramos em contato com o material que manuseamos e com as metas em mente. "Notamos, assim, que cada tipo de serviço tem uma estrutura e um ritmo próprio. Ela fica interessante por si mesma e perde o caráter enfadonho".


O SILÊNCIO É A BASE Agora que já sabe das vantagens, é hora de praticar. Comece ficando um minuto em silêncio para desenvolver uma atitude aberta e concentrada. Tente abrir-se para o fato de estar viva, respirando. Assim, vai relaxar um pouco antes de iniciar a tarefa que tem pela frente. Respire algumas vezes sem pressa."A respiração pausada vai ajudá-la a acalmar a mente e a assentar a energia", aconselha Claudia Leal. Depois, libere seus pensamentos, deixe que eles venham. Tome uma perspectiva geral da atividade que tem adiante, considere quais são as ações mais relevantes e o que você gostaria de fazer primeiro.


OBSERVE AS TENTAÇÕES

Daí, retire alguma coisa que lhe parece muito importante, ou que represente um bom começo, uma única tarefa (pode ser algo bem rotineiro) e planeje como executá-la.
À medida que você executa essa atividade, sinta também quais são as distrações que exercem poder de tentação, deixe que elas venham e que se vão. Tente se ater ao seu trabalho. Repare se está absorvida, envolvida naquilo que faz. Trabalhando dessa maneira, você começará a reparar que a concentração flui muito mais naturalmente.


Após essa experiência as tarefas vão começar a se organizar consistentemente em sua mente e logo vão encontrar expressão na sua atividade. "Com o aumento da capacidade de planejamento, cuidado e persistência na busca de seus objetivos, a habilidade de concentração se fortalecerá a cada dia", assegura a psicóloga.


PARA MELHORAR A CONCENTRAÇÃO:
 Execute uma tarefa de cada vez, encarando-a. Mesmo que surjam obstáculos, observe se os impedimentos não vêm de você mesma.
 Aproveite para tirar proveito para seu crescimento pessoal durante a atividade, pois assim crescerá seu interesse pelo que estiver realizando.
 Observe sempre suas dificuldades. O primeiro empecilho que se apresenta à concentração é forçarmos nossa mente a prestar atenção em algo. Ela divaga muito facilmente, se desinteressa da tarefa assim que a menor barreira aparece pela frente.
 Não entre em conflito com você mesma. "Até podemos nos concentrar brigando conosco, mas se pudermos ver o trabalho como uma experiência que nos faz mais realizados, nos abriremos para ela, aprendendo a focalizar nossa energia e atenção", aconselha Cláudia Leal.


Semeando sonhos - Viviane Senna




À frente do Instituto Ayrton Senna, organização social criada em 1994, a psicóloga Viviane Senna, irmã do expiloto de Fórmula 1, imprime um estilo de gestão ético e pautado em parcerias de peso - que modifi cam a realidade de centenas de crianças pelo Brasil.





"Nossa atuação é pautada nos valores que Ayrton defendia na vida e nas pistas, como motivação, dedicação, determinação, perfeição e superação, e estruturada com a mesma lógica empresarial que cria estratégias focadas em resultados"



TEXTO ROSANI ANDREANI


UMA INSTITUIÇÃO QUE ACREDITA EM SEU PAÍS e que vê no jovem, sem clichês, a esperança concreta de um futuro bem melhor. Essa é a defi nição de Viviane Senna para o trabalho realizado pelo Instituto Ayrton Senna (IAS), entidade que preside desde a fundação. Sob seu comando estão equipes comprometidas em criar e implementar soluções que têm como objetivo garantir educação de qualidade para centenas de jovens carentes.


Hoje, a psicóloga se destaca como um dos nomes mais representativos na área de responsabilidade social – principalmente por sua atuação bem-sucedida, que se baseia em dois pilares: o olhar empresarial (ela acredita que as questões sociais merecem a mesma competência e efi ciência para gerar os resultados que uma empresa de ponta alcança) e a visão de futuro.
Viviane acredita que não há outra saída para a Nação, que não seja transformá-la por meio da educação de qualidade. Nesta entrevista, a empresária mostra como consegue conciliar a vida pessoal e profi ssional e como a união de esforços tem garantido o sucesso dos programas educacionais que a instituição desenvolve.


VE Dos projetos que o Instituto Ayrton Senna desenvolve, quais são os que mais a sensibilizam?

VIVIANE Cada um tem suas particularidades e me toca de um jeito especial. A lógica de nosso trabalho está baseada no princípio de que todos nascem com potencial e precisam de chances para desenvolvêlo. O Ayrton foi um exemplo disso. Nós assumimos como missão ajudar a criar essas oportunidades. E elegemos a educação como foco de nosso trabalho porque ela é a única via capaz de levar o indivíduo a se descobrir, mobilizar e ativar o potencial que traz ao nascer.

VE A que você atribui a credibilidade conquistada pela instituição?

VIVIANE Esse reconhecimento é gratifi cante. Atribuo às conquistas de nosso trabalho, que acontece graças às parcerias estabelecidas com escolas, universidades, ONGs e secretarias de educação, além das alianças com empresas socialmente responsáveis. Todas elas estão comprometidas com a nossa causa, que é ajudar a construir um Brasil mais justo e de oportunidades para todos. Não posso deixar de citar nossa equipe coesa e engajada, que realmente acredita que podemos transformar a realidade.


VE Quais os seus principais desafi os à frente do instituto?

VIVIANE Como trabalhamos em grande escala, contamos com parcerias e alianças que são fundamentais – tanto com o poder público como com o empresariado. Essa união é que garante o sucesso dos programas educacionais que desenvolvemos. O grande desafi o é ampliar cada vez mais essa atuação e ajudar mais crianças e mais jovens a se tornarem campeões na escola e na vida.


VE Do ponto de vista da gestão, como você analisa o crescimento do Instituto Ayrton Senna?

VIVIANE É um crescimento saudável e muito importante que retrata a credibilidade do nosso trabalho junto à sociedade brasileira. Nossa atuação, além de ser pautada nos valores que o Ayrton defendia na vida e nas pistas – motivação, dedicação, determinação, perfeição e superação – , é estruturada com a mesma lógica empresarial, que cria estratégias amplas sempre focadas em resultados.


VE Você concorda que a responsabilidade social está pautando a atuação das empresas no Brasil?

VIVIANE O empresariado está cada vez mais consciente da necessidade de participação nas ações sociais. Essa tendência deve aumentar, pois está se fortalecendo o consenso de que as mudanças do país são um compromisso de todos. É importante que as empresas coloquem seus recursos à disposição de iniciativas amplas. A contribuição do empresariado será cada vez mais efi caz se for usada a sua competência, o seu conhecimento gerencial e estratégico em ações na área social. Nesse caso, visando melhorar a qualidade de vida das pessoas e gerar mais oportunidades para diminuir desigualdades sociais intoleráveis.

VE Como essas ações podem mudar o futuro do ps?

VIVIANE As mudanças só irão acontecer se os três setores da sociedade atuarem em sinergia, cada um assumindo seu papel. É urgente que implementemos saídas para ajudar a diminuir a desigualdade social, gerando oportunidades de desenvolvimento para toda a população.

VE Com base em sua experiência no instituto, você acredita que as mulheres comandam melhor as áreas sociais do que os homens?

VIVIANE Acho que qualquer pessoa pode se sair bem nessa área se tiver visão estratégica e pensar de maneira ampla. Não é uma questão de gênero. Sempre defendo que os cidadãos que têm compromisso com seu País podem dar a sua contribuição sem mudar de profi ssão ou jeito de atuar. Basta colocar seu talento, parte de seu tempo ou até mesmo algum recurso para ajudar uma causa, unindo-se a quem já faz algo concreto e efi caz pelo bem-estar coletivo e pela melhoria da qualidade de vida.

VE Como você concilia carreira e vida pessoal?

VIVIANE É bastante corrido, como o de todas as pessoas que trabalham e precisam administrar os dois papéis. Alterno as atividades dentro do escritório com as reuniões e encontros com lideranças e parceiros. Me dedico muito ao trabalho, mas tenho muitos momentos com minha família. O importante é ter clareza de que tudo é possível de ser administrado com sucesso, desde que o combustível que nos alimenta seja formado por dedicação, determinação e motivação.

VE Que conselhos você dá às mulheres que querem ser profissionais bem-sucedidas?

VIVIANE Precisa ter uma auto-estima bem construída, investir em conhecimento para desenvolver habilidades e competências, ter valores e princípios éticos que orientem sua atuação. Além disso, precisa ter humildade para aprender sempre – porque todos os dias temos de saber mais.

Construindo realidades
Realizar o sonho do irmão famoso de fazer alguma coisa que pudesse ajudar crianças e jovens a modifi car seu futuro. Foi a partir dessa idéia que nasceu o Instituto Ayrton Senna, organização que doa 100% dos royalties conseguidos com a imagem do piloto e do personagem Senninha para projetos de educação pelo País. Hoje, são nove os programas oferecidos. Em comum, o fato de crianças e jovens do ensino público, acelerando o aprendizado, evitando a evasão escolar e até acompanhando o desempenho nas séries iniciais. Alguns desses projetos oferecem soluções que utilizam o esporte, a arte, a tecnologia e o trabalho com a juventude para formar meninos e meninas campeões na vida.

“Todos os programas cumprem o mesmo objetivo: desenvolver os potenciais de crianças e jovens, transformando-os em competências pessoais, sociais, cognitivas e produtivas”, destaca Viviane. Mais informações no endereço: http://www.senna.globo.com/institutoayrtonsenna/





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