terça-feira, 30 de março de 2010

Estresse livre-se dele



Se partimos do ponto de vista de que estresse é doença, podemos pensar em tratamento. Foi visto que, dependendo do seu nível e da estrutura da personalidade de cada um, o estresse pode fazer bem à própria condição de vida do indivíduo. Ele é uma reação emocional que aparece em conseqüência de situações muitas vezes criadas pelo próprio organismo para se defender das intensas solicitações da vida moderna.

O estresse pode ser definido como a soma de respostas físicas e mentais causadas por determinados estímulos externos (estressores) e que permitem ao indivíduo (humano ou animal) superar determinadas exigências do meio-ambiente e o desgaste físico e mental causado por esse processo.

O termo estresse foi tomado emprestado da física, onde designa a tensão e o desgaste a que estão expostos os materiais.

O estresse pode ser causado pela ansiedade e pela depressão devido à mudança brusca no estilo de vida e a exposição a um determinado ambiente, que leva a pessoa a sentir um determinado tipo de angústia. Quando os sintomas de estresse persistem por um longo intervalo de tempo, podem ocorrer sentimentos de evasão (ligados à ansiedade e depressão). Os nossos mecanismos de defesa passam a não responder de uma forma eficaz, aumentando assim a possibilidade de vir a ocorrer doenças, especialmente cardiovasculares.

Os estressores, dependendo do grau de sua nocividade e do tempo necessário para o processo de adaptação, dividem-se em:

1. acontecimentos biográficos críticos: são acontecimentos localizáveis no tempo e no espaço, que exigem uma reestruturação profunda da situação de vida e provocam reações afetivo-emocionais de longa duração. Esse acontecimentos podem ser positivos e negativos. Exemplos são casamento, nascimento de um filho, morte súbita de uma pessoa, acidente, etc.

2. estressores traumáticos: são um tipo especial de acontecimentos críticos que possuem uma intensidade muito grande e que ultrapassam a capacidade adaptativa do indivíduo.

3. estressores quotidianos: são acontecimentos desgastantes do dia-a-dia, que interferem no bem-estar do indivíduo e que esse experiencia como ameaçadores, magoantes, frustrantes ou como perdas. Exemplos são problemas com o peso ou com a aparência, problemas de saúde de parentes próximos que exigem cuidados, aborrecimentos com acontecimentos diários (cuidados com a casa, preocupações financeiras, etc.)

4. estressores crônicos: são situações ou condições que se estendem por um período relativamente longo e trazem consigo experiências repetidas e crônicas de estresse (exemplos: excesso de trabalho, desemprego, etc.) e situações pontuais (ou seja com começo e fim definidos) que trazem consigo consequências duradouras (Exemplo: divórcio).

Exemplos de estressores:

  • Desprezo amoroso
  • Dor e mágoa
  • Luz forte
  • Níveis altos de som
  • Eventos: nascimentos, morte, guerras, reuniões, casamentos, divórcios, mudanças, doenças crónicas, desemprego
  • Responsabilidades: Dívidas não pagas e falta de dinheiro
  • Trabalho/estudo: provas, tráfego lento e prazos pequenos para projetos
  • Relacionamento pessoal: conflito e decepção
  • Estilo de vida: comidas não-saudáveis, fumo, alcoolismo e insônia
  • Exposição de estress permanente na infância (abuso sexual infantil).
  • Idade
  • Calor

O homem luta pela sobrevivência, esquecendo-se da sua qualidade de vida, sua saúde, que depende dele mesmo. O homem nasceu para viver e, para isso, é preciso querer viver plenamente. O indivíduo deve buscar esta energia, perceber o milagre da sua existência, acreditar que as respostas estão dentro dele mesmo.

É preciso, primeiramente, saber o que está estressando o indivíduo. O auto-conhecimento vai levá-lo a entender o que está incomodando e prejudicando. Isso vai evitar que o fator estressante possa acarretar-lhe maiores conseqüências.

É importante ter-se uma perspectiva integral para tratar o estresse. As chances de recuperação aumentam de forma significante quando as complexidades únicas de cada pessoa são abordadas de maneira multidimensional, incluindo a dieta, o exercício e o relaxamento mental.

Certamente não existe uma fórmula mágica para tratar as complexas implicações do estresse. Depende de cada indivíduo desenvolver qualidades e atitudes - como conscientização, autocontrole e autoconfiança - para que sirvam de antídoto. Elas possibilitam que a pessoa reverta o ciclo de estresse . Assim, podem restabelecer a energia mental e psicológica, que lhes permite a reformulação do seu meio ambiente.

· 1 - Técnicas de relaxamento

O indivíduo deve colocar a energia a seu favor, quando se sente depressivo, angustiado, infeliz.

Embora relaxar pareça algo natural e altamente desejável, muitas pessoas têm dificuldades em “desligar o motor” e deixar que o cérebro entre em estado de relaxamento. Em primeiro lugar, não tente relaxar. Apenas permita-se relaxar. Geralmente, as pessoas não sabem como relaxar, embora saibam que estão tensas ou ansiosas. Então, o que fazer para relaxar?

Há várias formas de relaxamento, desde técnicas mais tradicionais de comtemplação, meditação, yoga, respiração diafragmática, relaxamento muscular progressivo, às mais modernas de biofeedback e visualização e músicas.

Algumas técnicas citadas a seguir.

· Exercícios Físicos :O exercício regular é um antídoto contra a depressão mental. A aptidão física melhora o estado de espírito, a auto-imagem e a performance das pessoas em suas atividades. Sabe-se que esta técnica já era usada pelos chineses, gregos e romanos há mais ou menos dois mil anos.

· Meditação :Segundo H. Chaushuri, “A meditação pode revelar os vastos recursos da personalidade humana e contribuir imensamente para o seu pleno desenvolvimento e expressão criadora.” Esses exercícios ajudam a aumentar a consciência do corpo e, no trabalho poderão ser úteis, para em situações estressantes, o indivíduo recorrer aos pontos mais tensos da sua musculatura e enfrentar as dificuldades com mais tranqüilidade.

· Respiração Profunda :Emoções intensas, como a ansiedade e raiva, automaticamente mudam o ritmo da respiração, tornando-a superficial e rápida. A respiração profunda tem sido chamada de respiração natural, abdominal, do bebê ou diafragmática. Ela possibilita que a pessoa possa encher os pulmões de oxigênio, liberando o monóxido de carbono. Algumas outras vantagens associadas a esse tipo de respiração incluem maior nível de relaxamento, aumento na retenção de energia, na capacidade de lidar com o estresse e de controlar as emoções.

· O Riso: uma opção para a atividade física: Willian Fry, professor da escola de medicina da Stanford University, afirma que rir de 100 a 200 vezes ao dia requer um esforço similar ao de uma pessoa remando por 10 minutos. Ele explica que a gargalhada produz um “jogging interno”, causando aumento na freqüência cardíaca, pressão arterial, aceleração da respiração e consumo de oxigênio da mesma forma que o exercício físico. Além disso, exercita intensamente os músculos do rosto, ombros, diafragma e abdome. Willian Fry sugere o tratamento da risada como prevenção a problemas cardíacos, depressão e doenças relacionadas ao estresse. Por meio dessa prática, o indivíduo tende a liberar suas emoções e aliviar as tensões, ajudando-o a manter-se em equilíbrio.

· Plantas e Animais Domésticos : O tempo dispensado para o cuidado com plantas e com animais domésticos também é outra forma de relaxar, de descontrair o corpo, afastando a tensão e a ansiedade gerada pelo mundo de hoje.

· Otimismo : O otimismo não é somente real como contagiante. Ele pode ser transmitido verbalmente ou através de comunicação corporal. O grau de otimismo de uma pessoa afeta sua performance. A postura mental da pessoa não se restringe ao desempenho físico e profissional, pois afeta diretamente a saúde.

· Terapias: A avaliação diagnóstica feita por um profissional competente, com base na história do indivíduo, vai favorecer um acompanhamento capaz de ajudar a pessoa enfraquecida emocionalmente. Vários são os tipos de psicoterapias a que uma pessoa pode recorrer.

Cuide de sua alimentação

Nós contemporâneos da vida hipermoderna, vivemos com as horas, minutos e segundos contados. Não dormimos muito bem e ainda acordamos muito cansados. Quem que não tem uma rotina diária árdua e mesmo dormindo cedo, tem aquela sensação de insônia, dores e dificuldade de concentração ao longo do dia?

Para amenizar uma boa alimentação ajuda bastante.

Lá vai: comer mais granola no café da manhã. Estudos indicam que ingerir fibras melhoram na absorção cognitiva, na disposição e no nível de depressão e estresse. Tomar café em horários isolados. A cafeína, o rico grão que já fez nosso país rico no século XIX, é um ótimo estimulante e quando dosado em horários diferentes pode deixar você mais alerta. E a clássica que é tomar muita água! Não só pra se manter disposto como hidratado e saudável.

Tome bastante água

Metade das pessoas que reclamam de fadiga está, na verdade, desidratada, dizem alguns estudos. Estar sempre hidratado é a maneira mais simples de se proteger contra a canseira diária. Um estudo americano mostrou que 92% dos atletas entrevistados sentiam sensações de fadiga após passarem por uma experiência com uma dieta de restrição de ingestão de líquidos. Eles também demonstraram lapsos de memória e falta de concentração.

• Um chá também faz bem

A cafeína e a L-teanina, um aminoácido presente no chá, diminuem a fadiga mental, melhoram a sensação de alerta e o tempo de reação física e aumentam a eficiência da memória.

Divida suas refeições

Seguir uma dieta de três refeições diárias pode diminuir seu vigor durante o dia. “Comer porções menores e constantemente – a cada 3 ou 4 horas – ajuda a manter o nível de açúcar no sangue mais alto e constante, então, você não vai ter quedas abruptas de energia ou mesmo ter altas no açúcar, o que ocorre quando se come muito e de uma vez.

Se esforce para pensar positivamente, seu estado de espírito é diretamente determinado
pelas suas ondas cerebrais, ou seja, tenha FÉ

Estas ondas cerebrais podem ser colocadas em grupos de acordo com uma faixa de frequência que está diretamente relacionada com o estado de espírito da pessoa. São elas...

Beta: É o estado de consciência normal, acordado. Quando você está trabalhando, dirigindo, falando, etc... você está em Beta. Uma alta atividade de frequência Beta às vezes está associada com ansiedade, pânico e estresse.

Alfa: É o estado de relaxamento leve (mente calma e focada). O estado alfa é chamado de estado de super aprendizado, porque o cérebro parece estar mais receptivo e aberto as novas informações. As pessoas que meditam, fazem isso no estado Alfa.

Teta: É o estado de relaxamento profundo. Sonhos e meditações profundas estão frequentemente associados com o estado Teta.

Delta: O estado mais lento das ondas cerebrais. Pesquisas revelam que manter a consciência em estado Delta pode abrir o caminho para o subconsciente.

As áreas entre os diferentes estados de ondas cerebrais são chamados de "bordas". Elas representam o estágio de transição entre os estados de ondas cerebrais. No decorrer do dia, todos nós passamos algum tempo em todos estes estados cerebrais.

Logo os cientistas estavam se perguntando: "E se nós pudéssemos treinar o cérebro para ir até estes diferentes estados espontaneamente?" Em outras palavras, e se você pudesse encontrar uma maneira de induzir o seu cérebro para qualquer estado de consciência que você quiser?

A resposta? Entrelaçamento de ondas cerebrais.

"Entrelaçamento" é um termo que vem da física. Quer dizer a tendência de dois corpos vibrantes se unirem para vibrar em harmonia.

Agora, e se este mesmo fenômeno pudesse ser repetido no treinamento do cérebro para se unir com as vibrações de estímulos externos? = Física quântica.

Bem, muitos estudos científicos têm mostrado que isto é de fato possível. Durante séculos as pessoas têm usado estímulos externos rítmicos na forma de batidas de tambor e cantoria para induzir a vários sentimentos, desde euforia até tristeza.

Mude de vida mudando seus padrões de ondas cerebrais

Um dos caminhos mais fáceis para a aplicação de estímulos para o cérebro é através dos ouvidos.Trata-se de apresentar aos ouvidos um firme e preciso padrão de pulso/batida. Estes padrões de som funcionam naturalmente com o cérebro e pode produzir efeitos incríveis. A tendência do cérebro de se igualar às frequências dos estímulos externos é chamada de FFR (Frequency Following Response).

Para ficar mais fácil para o cérebro, é importante iniciar com uma frequência próxima ao estado que você está e depois ir mudando esta frequência gradualmente até o estado desejado. O cérebro é forçado a criar novos caminhos neurais, mudando os padrões de transferência de percepção de informação, assim criando novas maneiras de percepção sobre o mundo.

Fontes:

http://oqueeutenho.uol.com.br/;

http://www.dietalight.net/;

http://pt.wikipedia.org/wiki/Estresse;

http://www.mente-quantica.com/ ;

http://www.faac.unesp.br/


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