terça-feira, 17 de março de 2009

Ter sucesso profissional ou priorizar a minha qualidade de vida?

E se eu tiver que escolher - QUALIDADE DE VIDA X SUCESSO PROFISSIONAL

Essa é uma questão que passa na cabeça da maioria das pessoas, que estão inseridas no mercado de trabalho.
A busca da felicidade deveria ser a prioridade de cada ser humano. Mas a parte de quem acha que o lado profissional é desassociado do pessoal.
“O primeiro sujeito que disse que dinheiro não traz felicidade, ou não tinha dinheiro, ou não tinha felicidade”.

O fato é que a questão da busca por uma boa qualidade de vida não é tema tão fácil a ser desvendado.
De uma maneira simples: correr atrás do status, ao invés de equilibrar o trabalho e a família.

Buscar a própria felicidade deveria ser a prioridade fundamental de cada ser humano. Se não pelo próprio bem, pelo bem dos que o rodeiam, porque conviver com pessoas infelizes é algo penoso, seja no ambiente de trabalho, no círculo social ou na família. Mas isso não é tarefa fácil, nem para os mais precoces ou maduros. Leva um tempo, exige um certo grau de autoconhecimento e até a quebra de alguns paradigmas o que é a, afinal, a felicidade para cada um? Para quem tocou a vida adiante e agora, com mais equilíbrio e maturidade para pensar sobre alguns aspectos, têm voltado os olhos para esse lado - o que realmente o faz feliz e quais as suas prioridades - esse questionamento quase sempre conduz a um ponto-chave: encontrar um equilíbrio entre vida pessoal e profissional. Em outras palavras, definir para si mesmo o que é mais importante, a busca pelo sucesso profissional ou por uma melhor qualidade de vida?
Sem fórmulas prontas ou caminho fácil, quem está em busca dessa resposta poderá oxigenar as ideias no material compilado e muito bem elaborado a partir do primeiro debate promovido pela X Ideias, que aconteceu no final de 2007, no Porão das Artes do Parque Ibirapuera, entre os experientes consultores Herbert Steinberg e Betania Tanure sobre o tema.
“E se eu tiver que escolher...” tem como proposta mostrar um modo de classificar as variáveis e os principais aspectos envolvidos numa tomada de decisão. “Nosso desejo ao promover o debate e, depois, retratá-lo em um livro é que esse material possa contribuir com as pessoas nesse difícil e solitário exercício de mergulhar em si mesmo em busca do melhor caminho para suas vidas quanto a essa questão”.
“E se eu tiver que escolher...”, autores Marcelo Melo, Herbert Steinberg e Betania Tanure, colaboradores: Herbert Steinberg e Betania Tanure. Um projeto da X Ideias, editado pela Editora Saraiva, 141 páginas,

Fonte: http://www.empregos.com.br/

Como a crise financeira afeta o mercado de trabalho


Head Hunter avalia os impactos na disponibilidade de emprego

Uma grande preocupação para os profissionais em busca de oportunidades de empregos no Brasil é a crise financeira que se iniciou nos Estados Unidos e se alastrou por todo o planeta.
Aqui no país, diversas empresas têm anunciado férias coletivas, prenúncio de demissão para os trabalhadores mais experientes. Tais notícias assustam quem está no mercado de trabalho, e principalmente, quem vai entrar nele.
“A redução do crédito e aumento dos juros gera diminuição do consumo, o que, por sua vez, leva as empresas a ajustarem seus volumes, reduzindo produção e diminuindo as vagas de trabalho.”, explica Ivan Witt, head hunter e sócio da Steer Recursos Humanos, consultoria especializada em seleção de profissionais para cargos de alta qualificação e aconselhamento profissional e financeiro.
“Porém, o consumidor brasileiro ainda está ávido por produtos. Essa vontade é, no entanto, diretamente proporcional às facilidades que ele tem para comprar.”, completa. É justamente por causa disso que o governo está intervindo, liberando recursos para alguns setores, como o automobilístico.
“O mercado é conservador e não quer correr riscos que deteriorem ainda mais o resultado das empresas. Ajustes na mão de obra serão feitos se não houver reação na demanda por produtos e serviços”, afirma Ivan, que já foi executivo da indústria automobilística.
Segundo a avaliação da Steer Rh em relação aos seus clientes, não há planos imediatos de reestruturar o quadro de funcionários indiretos, para não serem pegos de surpresa no momento em que o mercado se reaquecer. “Estão todos assumindo uma postura de cautela. Ninguém abrirá mão de profissionais qualificados, difíceis de encontrar e recrutar. Se disponibilizados, tais recursos rumarão para a concorrência”, avalia Ivan. Para ele, os empresários entendem a mecânica do mercado e fazem um esforço responsável para evitar demissões e não diminuir o contingente de consumo que sustenta as empresas.
O Brasil de hoje, onde a classe média é a maioria, tornou-se o 6º maior produtor de automóveis no mundo, o 4º maior em consumo de PCs e dispõe de democracia estável. “Devemos apostar na continuidade do crescimento do mercado interno, mesmo que num ritmo mais modesto do que estávamos experimentando”.
Vantagem Antes da crise, encontrar um profissional qualificado estava difícil. Falava-se em apagão de talentos. Esse hiato no crescimento econômico dará oportunidade para uma revisão na política de contratação e desenvolvimento de colaboradores internos. “Nessas horas é preciso coragem e investimentos para formar o plantel que irá buscar os resultados que a empresa necessita no futuro”, aconselha Ivan.
Postura O cenário econômico é cíclico e períodos difíceis não deveriam mais surpreender ninguém. Infelizmente não é assim. As empresas deveriam ensinar seus funcionários a planejarem suas finanças e ajudá-los a programar seu futuro, para que tenham reservas estratégicas. “É hora de ampliar o conhecimento do planejamento financeiro em longo prazo”, diz Ivan. Aos que ingressam no mercado de trabalho, cabe ter paciência e persistência. As oportunidades continuam por aí, talvez agora em posições geradas pela própria crise. “Não desista”, aconselha o Head Hunter. Os profissionais posicionados no mercado devem focar única e exclusivamente em fazerem seu melhor, realizando suas atividades com qualidade e aprimoramento. “Afinal, caso haja demissão em determinada empresa, os melhores manterão seus empregos.”, finaliza Ivan.

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