sexta-feira, 28 de março de 2008

PNL - Como Surgiu?

A Programação Neurolinguística foi criada nos anos 1970 por Richard Bandler e John Grinder, com base em várias disciplinas, entre elas a lingüística, a teoria de sistemas, a teoria de comunicação, cibernética, neurofisiologia e pragmatismo. Ela tem sido utilizada em todo o mundo por diversos segmentos profissionais para cultivar a excelência pessoal e profissional, capacitando as pessoas a resolverem seus problemas pessoais, adquirir habilidades interpessoais e alcançar o máximo desempenho em suas profissões.

As múltiplas técnicas e ferramentas da Programação Neurolinguística têm sido amplamente reconhecidas por profissionais de recursos humanos, vendedores, diretores, administradores, gestores, gerentes, jornalistas, professores, advogados, entre outros, devido à eficácia da PNL em realizar mudanças e alcançar resultados a curto prazo, com sustentação para efeitos duradouros. Na linha da PNL Sistêmica, preza-se o bem estar de todos que são envolvidos nas propostas de mudanças pessoais ou organizacionais.
O Que É PNL? É a arte e a ciência da excelência pessoal. Segundo o Manual de Programação Neurolinguística de Joseph O´connor, “PNL é o estudo da estrutura da experiência subjetiva”.
“PNL é uma estratégia de aprendizagem acelerada para a detecção e utilização de padrões no mundo.” John Grinder.
“PNL é a epistemologia de retornarmos àquilo que perdemos – um estudo de graça.” John Grinder.
“PNL é qualquer coisa que funcione.” Robert Dilts.
“PNL é uma atitude e uma metodologia, que deixam um rastro de técnicas.” Richard Bandler.
“PNL é a influência de nossa linguagem sobre nossas mentes e nossos comportamentos subseqüentes.”
“PNL é o estudo sistêmico da comunicação Humana.”
"PNL é o método para a modelagem da excelência de forma que possa ser duplicada.”
PNL é um sistema de comunicação e um método prático para alcançar resultados excelentes através da utilização de recursos: estratégias mentais, linguagem, fisiologia, estados emocionais, crenças e valores, da própria pessoa, ou modelados de pessoas excelentes ou brilhantes em suas áreas de atuação.

O Mapa Não é o Território Um dos principais pressupostos da PNL é “O mapa não é o território”. Pessoas diferentes interpretam o mundo de acordo com o seu próprio mapa individual. Se temos um bom mapa e o interpretamos corretamente, conseguiremos chegar ao nosso destino com muito mais rapidez e tranquilidade.

PNL e Percepção A PNL parte do princípio de que o sucesso individual ou empresarial depende inicialmente da acuidade sensorial das pessoas envolvidas no processo para alcançar metas ou objetivos. Todas as pessoas percebem e interpretam o mundo através dos seus canais perceptivos, denominados sistemas representacionais. Os três principais canais são o auditivo, o visual e o cinestésico. Cada pessoa tem um sistema preferencial para perceber e interpretar o mundo e comunicar às outras pessoas os seus desejos e vontades através das relações interpessoais. A maneira como percebemos e interpretamos o mundo e os acontecimentos é constantemente influenciada pelos filtros da distorção, omissão e generalização. Dificilmente percebemos a realidade como ela é, mas sim, como aprendemos a interpretá-la. Por isso submetemos tudo o que experienciamos aos nossos filtros. Assim cada pessoa desenvolve uma percepção repleta de distorções, omissões e generalizações do mundo em suas experiências subjetivas. A PNL oferece um modelo prático e eficiente para capacitar o indivíduo e equipes a ampliar a percepção e interpretação de si mesmo e do mundo e alcançar melhores resultados nas múltiplas áreas da vida.
A PNL dos Negócios O sucesso da PNL nos negócios reside principalmente na capacidade das pessoas de interagirem de forma equilibrada. A Programação Neurolinguística tem um poderoso pressuposto para a comunicação, “O significado da mensagem é a resposta que você obtém.” Se o receptor não entende ou distorce a minha mensagem, devo assumir responsabilidade e melhorar a qualidade da minha comunicação em vez de dizer frases do tipo: “você não entendeu o que eu quis dizer”. Para realizar bons negócios é preciso negociar, e para negociar é imprescindível um elevado nível de comunicação interpessoal. Para comunicar-se bem com outras pessoas, o indivíduo precisa compreender como o outro está pensando.


Pistas de Acesso Quando as pessoas estão pensando tendem a movimentar os olhos seguindo um determinado padrão específico, que oferecem pistas de acesso ao padrão de pensamento da outra pessoa. Compreender e utilizar adequadamente essas pistas de acesso é fundamental para ajudar as pessoas a falarem a mesma língua e assim realizarem bons negócios de forma mais direta, prática e simples.
Rapport A PNL enfatiza a importância e oferece um modelo para as pessoas desenvolverem uma empatia honesta e segura na comunicação chamado rapport, que consiste em acompanhar a outra pessoa no seu mapa individual de mundo, colocar-se no lugar do outro, sentir como ele sente e colocar de forma transparente o que está pensando e esperando da interação.


Aplicação Todas as técnicas e ferramentas da PNL potencializam as interações e relacionamentos entre as pessoas criando inúmeras possibilidades de aplicação nas várias áreas negócios. No encontro de vendas o vendedor terá muito mais condições de levantar as necessidades do cliente, enfatizar as características e benefícios do produto que está oferecendo e guiar o cliente a fazer escolhas sensatas que atendam o que é realmente importante para ele de forma prazerosa e objetiva. O palestrante que se utiliza da PNL conseguirá muito melhores resultados, estando consciente de que a audiência tem diferentes canais e metaprogramas para receber a mensagem, o que propicia uma apresentação muito mais dinâmica, elegante, segura, organizada e feliz. A comunicação interna da empresa melhora significativamente, uma vez que as equipes estejam treinadas de modo a interagirem observando a melhor maneira de comunicar as decisões que foram tomadas. Uma das grandes dificuldade nas empresas é a comunicação entre as os funcionários de diferentes setores. As decisões são tomadas pela administração, comunicada para os gestores, que comunicam aos gerentes. Quando essas decisões chegam aos funcionário que vão executá-las, a mensagem inicial já passou por diversos filtros de distorção, omissão e generalização, o que vai influenciar negativamente na qualidade do resultado final esperado pela administração na tomada da decisão.

Controle do Estresse Outra grande conquista é a redução do estresse no ambiente de trabalho com funcionários motivados. Como a PNL oferece um modelo eficiente para as pessoas perceberem e se comunicarem com o mundo elas se tornam muito mais auto motivadas, criativas, calmas, perceptivas e receptivas às demandas da rotina empresarial. O estresse é uma resposta fisiológica às pressões externas e internas. As pessoas percebem o mundo de acordo com a sua interpretações dos acontecimentos. Quanto melhor e eficiente for essa interpretação mais rápida e adequada será a resposta que a pessoa oferecerá.
Meta-cognição Outra grande vantagem da PNL é a meta-cognição (pensar sobre o pensar), o que tem se tornado um grande diferencial na capacidade de aprender. Os funcionários aprendem a aprender com mais rapidez e facilidade e transmitem o conhecimento de forma mais simples e direta o que torna os processos internos muito mais seguros, eficientes e organizados, o que propicia resultados muito mais satisfatórios para o ambiente empresarial. A mente e a vida é um processo sistêmico. O estado emocional que o funcionário experiência dentro dele vai influenciar de forma direta o seu rendimento na empresa bem como o seu relacionamento com os seus clientes internos e externos. A Programação Neurolinguística é acima de tudo um modelo para que as pessoas funcionem perfeitamente, utilizando, desenvolvendo e modelando os melhores recursos para alcançarem excelentes resultados, seja no ambiente corporativo, familiar, nos relacionamentos com outras pessoas ou qualquer área da vida.


Cláudio Domingos

Fonte: http://www.conexaorh.com.br/












quarta-feira, 26 de março de 2008

Entrevistando o entrevistador

Veja as perguntas que você pode e deve fazer ao selecionador durante sua entrevista e que contarão pontos a seu favor

A entrevista de emprego é uma fase importantíssima do processo de seleção. No entanto, muitas vezes os candidatos ficam tão apreensivos que se contentam apenas em responder às questões do entrevistador, acreditando que uma boa resposta já basta. Mas com o mercado de trabalho cada vez mais competitivo, conseguir se sobressair não é uma tarefa das mais fáceis.



Uma maneira de se destacar entre tantos candidatos é sair da posição defensiva e aproveitar a oportunidade de tomar o controle da entrevista fazendo perguntas pertinentes ao entrevistador. Para tanto, é importante que suas questões deixem bem claro o seu envolvimento, interesse e conhecimento dos assuntos da empresa. Qual entrevistador não se encantaria com um candidato que demonstra tanto conhecimento e interesse pela companhia?



Mas não se iluda, não basta perguntar quais são os produtos ou serviços da empresa, quais são seus principais concorrentes, isso você já deve saber. Para realmente impressionar o selecionador, é preciso fazer perguntas que tenham a ver com sua participação no novo ambiente de trabalho.

Confira abaixo a lista de possibilidades que você tem e faça bom proveito delas.

Com relação ao mercado que a empresa está inserida:
1. Que obstáculos a empresa está enfrentando para conseguir atingir os seus principais objetivos?
2. Quais as características da competitividade no mercado em que esta empresa está inserida?
3. Haverá alguma mudança nos objetivos da empresa a partir das mudanças na política econômica do nosso país?

Com relação à empresa:
1. Quantos níveis hierárquicos existem? É distribuída em quantas minifábricas/ sites? Qual o grau de automação?
2. Qual o estilo de liderança predominante?
3. Quais os principais desafios de mudança no sistema de gestão?
4. Quais são as competências profissionais mais valorizadas? 5. Que mudanças organizacionais estão ocorrendo na empresa?

Com relação à posição que você quer ocupar:
1. É um cargo/função novo ou é uma substituição de outro funcionário?
2. O funcionário que saiu foi por demissão ou por promoção?
3. Quais serão os meus objetivos? De que forma a empresa acredita que eles serão atingidos e quais os obstáculos que irei encontrar para conseguir alcançá-los?
4. A quem eu devo me reportar? E a quem estarei subordinado?
5. Por quais resultados esse cargo será responsável?
6. Para realizar meu trabalho, terei que me locomover para outra cidade ou estado?
7. Quais os recursos que a empresa disponibiliza para realizar as minhas atividades?
8. O que a empresa faz para reter os funcionários mais competentes nesta posição?
9. A empresa investe em responsabilidade social?

Dica Este é um roteiro para orientá-lo, você não precisa e nem deve usá-lo totalmente. Adapte as perguntas às suas necessidades e objetivos e faça seu questionamento de forma educada. Assim ficará mais fácil conseguir um novo emprego.

Boa sorte!



Fonte: http://www.empregos.com.br/

terça-feira, 25 de março de 2008

Estratégia para influenciar pessoas

*Reinaldo Passadori
Estratégia para influenciar pessoasInfluenciar pessoas é um dos grandes desafios do profissional que deseja ver reconhecidos os seus talentos e seu potencial. Em qualquer contexto ou cenário, seja, em reuniões, vendas, negociações, entrevistas, relacionamentos social formal ou informal, a grande meta é causar impacto positivo, fazer-se entender, vender, conseguir um bom resultado em uma negociação ou o voto em uma eleição. Entretanto, como as pessoas recebem ou percebem as nossas mensagens? CabeçaQuando nos referimos à cabeça, significa que a mensagem transmitida possui lógica, coerência, é moldada sob a égide do cartesianismo e da racionalidade. As informações são irrefutáveis, há uma evidente coerência entre os argumentos, métodos, comparações e evidências matemáticas e físicas. É a linguagem das evidências, da fala objetiva, da decisão baseada em provas, das ciências exatas, do sistema binário dos computadores, dos softwares, da tecnologia, da informação precisa e das estatísticas.EstômagoÉ um símbolo para representar a satisfação das necessidades primordiais das pessoas. Uma boa ilustração é a escala das necessidades de Maslow, ou seja, os fatores motivacionais que impulsionam as pessoas a realizarem ações para a satisfação de suas necessidades. Trata-se de necessidades relacionadas com a subsistência, sobrevivência e segurança. Em uma escala ascendente, após suprirem-se as necessidades básicas, busca-se saciar outras de cunho social, tais como reconhecimento, aceitação e auto-realização. Outra forma de tornar apresentações interessantes no tocante a dar utilidade e despertar motivação é demonstrar os benefícios que as pessoas obterão advindos de sua exposição. Não importa o tipo, tamanho, a forma ou a estratégia, mas o benefício que proporciona satisfação, ínfima que seja, de necessidades de uma pessoa.Coração Apesar de cada pessoa ser diferente da outra, muito distinta em suas percepções e formas de processar e interpretar os estímulos recebidos, cada um a seu modo aprecia a beleza em suas diversas manifestações através da arte. É a linguagem das emoções, da sensibilidade, do estímulo que nos comove e inspira.As palavras têm força e poder não apenas no tocante à mensagem, mas à maneira como são expressas. A própria história é recheada de exemplos de grandes oradores que inspiraram, persuadiram, influenciaram e mobilizaram povos inteiros a realizarem grandes feitos através de sua capacidade retórica para instigá-los.Provocar, estimular emoções não apenas as positivas ou que resultem em pena, compaixão ou amor, mas também as que suscitem ódio, raiva ou terror, se bem administradas, tornam simples apresentações em magníficas e empolgantes peças de oratória, além de gerarem mudanças de atitudes e comportamentos.Imagine se, ao invés de utilizar apenas um desses campos, você conseguir os três, isto é, comunicar-se com a cabeça, o estômago e o coração das pessoas simultaneamente. Esse é o momento em que se descobre o poder e a força dos grandes comunicadores que o mundo conheceu, conhece e conhecerá.Seja um lider de sucesso!Lidere a sua vida!Como influenciar as pessoas

PNL aplicada a grupos









Transforme seu time em uma constelação: PNL aplicada a grupos


Autor: Rodrigo Zambon
Esse artigo tem a finalidade de mostrar e valorizar o trabalho em equipe. Para isso o alinhamento dos membros do time deve estar bem centrado e focado. Cada vez mais no mundo contemporâneo o trabalho em equipe torna-se necessário em decorrência da segmentação das atividades. Cada membro da equipe tem seu papel definido por um líder e cabe a ele acompanhar de perto o desempenho de seus colaboradores. O papel do líder é fundamental para garantir o bom andamento do projeto e gerenciar crises que certamente aparecerão no decorrer das atividades.


Time unido: vitória de todos.O trabalho em equipe hoje é uma condição sine qua nom para se atingir metas e objetivos dentro de uma organização. A segmentação do trabalho trouxe para dentro de nossas organizações uma nova exigência: a união de pessoas diferentes em grupos para a realização do trabalho. Com isso muitos times foram formados nas empresas e locais de trabalho para se obter a garantia de que a continuidade do trabalho seria mantida e que cada membro do time pudesse ter o seu reconhecimento. Ao término de uma atividade cada um teria sua participação no produto final.


Saber trabalhar em equipe é um desafio. A união de pessoas de diversas áreas e setores juntas pode ocasionar em primeiro momento uma crise gerada pela mudança e pela transformação do trabalho que antes era feito de uma forma e agora será feito de outra. A mudança repentina dentro das organizações é vista como ameaças e muitas vezes maléficas aos interesses pessoais. Cabe ao líder mostrar o outro lado. A mudança muitas vezes é uma forma de reiventar o trabalho e consquentemente a nós mesmos. Sair de nosso status quo requer esforço, concentração e muita disciplina e esse espírito de transformação deve estar presente em todo o time. Deixar o velho para trás, o antigo trabalho, a antiga equipe é sem dúvida uma forma de crescimento e vem provar que temos todos os recursos que precisamos para vencer situações.


Cada membro do grupo se apresenta com critérios e hábitos diferentes. Emoções, valores, cultura e traços sociais são itens que muitas vezes estão secretamente guardados e não estão visíveis, porém devem ser explorados ao máximo para que as diferenças possam ser minimizadas. A tarefa do líder aqui é ser um mediador. Cabe a ele enxergar além do que seus olhos possam ver. Se um líder fica centrado apenas em completar a tarefa e não se preocupa com a carga emocional presente na sua equipe, o trabalho pode demorar mais que o previsto para ser concluído ou mesmo pode haver a troca de integrantes dessa equipe por despreparo e falta de validação pelo gestor.


Reconhecendo valores: Os líderes de equipes precisam acima de tudo gostar de estar nessa posição; e em segundo lugar gostar de pessoas, além é claro de ser competente e capaz para gerir.Gostar de pessoas e fazer com que elas façam o que você deseja é um exercício de paciência e influência que deve ser trabalhado a todo momento. O poder e a coação nem sempre são a melhor maneira de conseguir o que quer. Ao entrar em uma negociação com um colega de trabalho esteja sempre aberto a conceder e a reconhecer as qualidades do outro. Use a escuta ativa, ouça sem julgamentos e apenas acompanhe para depois poder conduzir.


Acompanhar, acompanhar e conduzir é uma ferramenta essencial dentro da Programação Neurolinguística. O Rapport como é chamado nos orienta a estabelecer uma relação de confiança com nosso interlocutor. O Rapport é a base para uma comunicação eficaz. Descobrir em que canal o outro se comunica, seus gestos, respiração e até mesmo a entonação da voz podem ser adequados para que nosso objetivo seja atingido e as informações de que precisamos possam fluir com mais facilidade. Mostre que ele só tem a ganhar em confiar no líder. Muitas vezes as pessoas se apegam mais no que vão perder do que no que vão ganhar. O desafio aqui é colocar todos na mesma direção e com os mesmo propósitos. Dentro de uma equipe podem haver aqueles que consideram apenas mais um trabalho e aqueles que consideram o projeto como um salto em sua carreira. A importância dada por cada um é diferente nesse caso.


Líderes! Gostem de pessoas
“A tarefa da persuasão, do convencimento, é fazer gostar das pessoas em primeiro lugar” afirmou Robert Cialdini professor regente de psicologia na Universidade Estadual do Arizona e presidente do Influence at Work em sua palestra no Fórum Mundial de Negociação em 2006.Em sua apresentação Robert Cialdini apresentou 6 princípios da influência e disse ainda: “São princípios tão básicos da natureza humana, tão centrais da era moderna, que você poderá usá-lo em todos os momentos de sua vida, no trabalho, na família e até mesmo com seus filhos”.


Reciprocidade – Saiba retribuir um favor. Na PNL encontramos diversas formas para validar o outro. Você pode exercitar sua escuta ativa, ouvir sem julgamentos e sem ficar formulando a o que vai falar depois. Apenas ouça e esteja sempre disposto a deixar a razão do outro lado. Não queira ter sempre razão, muitas vezes perdemos para o nosso egocentrismo e deixamos de aprender com as pessoas. Abra mão, flexibilize e procure sempre resolver as coisas da melhor forma possível para ambos sairem satisfeitos.


Escassez – As pessoas querem aquilo que não tem. Essa falta nos motiva a ir em busca de nosso objetivo. De ênfase a suas qualidades e principalmente as do colega. Todos somos seres únicos e cada um tem muito a contribuir um com o outro. O que não existe em você, pode haver de sobra no outro. Compartilhe experiências, use muito rapport e acima de tudo seja um ombro acolhedor naqueles momentos em que o outro mais precisa.


Autoridade – O líder deve passar confiança. As estratégias de motivação do líder devem ser diferentes para cada integrante do grupo, pois, as diferenças de crenças e valores são únicas em cada um. As pessoas precisam de um norte, um ponto e uma palavra para seguirem, caso isso não exista ficam perdidas e sem instruções. Saber separar o comportamento da pessoa é um recurso que a Programação Neurolinguística nos ensina a fazer com excelência. Muitas vezes criticamos a pessoa por um comportamento e rotulamos como sendo marca característica dela. Procure sempre também enfatizar o positivo sempre após o negativo. O emprego da palavra “mas” é muito importante nesses casos. “Rodrigo você chegou atrasado hoje, mas continua sendo um excelente funcionário”.


Consistência – Ser consistente é tornar-se uma referência para o grupo. A Programação Neurolinguística em um dos pressupostos afirma que temos todos os recursos internos que precisamos. Confie na sua competência e na dos demais. Torne-os capazes para realizar as tarefas e sempre aumente a auto-estima do grupo através de elogios e incentivos. Somos seres capazes de aprender, basta ter alguém disposto a ensinar.


Consenso – Se você acha que pode ou que não pode, em ambos os casos você está certo. A PNL surgiu da modelagem de atividades. Pessoas que desempenhavam bem suas funções foram estudadas e modeladas por Richard Bandler e John Grinder. Terapeutas e hipnólogos da época, entre eles Milton Erickson e Virginia Satir, foram amplamente avaliados. As estratégias desses gênios foram passadas a outros que por sua vez começaram a desempenhar as mesmas funções e a obter resultados parecidos. Os métodos de Milton Erickson hoje são ensinados graças a esse processo de modelagem desenvolvidos no surgimento da PNL. Seja curioso e pergunte para as pessoas que já vivenciaram determinada atividade. As experiências passadas são valiosas quando queremos obter resultados ainda melhores. No seu grupo seja observador, repare como alguém desempenha certa tarefa, pergunte como ela sabe que está alcançando seu objetivo, e esteja sempre atento.


Afinidade – As pessoas gostam de quem são parecidadas com elas. Apegamos-nos a quem tem os mesmos gostos, prazeres, hábitos e valores. Saber acompanhar até descobrir do que o outro gosta é fundamental na comunicação. Voltamos aqui ao conceito mais importante da PNL, o Rapport. Descubra em que canal o outro se comunica, preste atenção às palavras que nosso interlocutor usa. Repare as pistas oculares e acompanhe gestos. Seja paciente e espere que o outro diga suas necessidades. Uma boa dica é se prender a um assunto em comum. Por exemplo, se descobrir que alguém gosta de cinema e que você também aprecia, prolongue um pouco mais e obtenha muitos pontos de concordância.



Níveis Neurológicos
A Pirâmide de Níveis Neurológicos é um recurso muito util para aprendizagem e mudança. Desenvolvido por Robert Dilts os níveis neurológicos estão sendo usados nos mais diversos meios, e para solucionar qualquer tipo de conflito. São úteis também para se estabelecer objetivos e resultados.


Ambiente: Onde? Quando?

No nível Ambiente descrevemos o lugar em que exercemos nossas atividades. É a descrição física. Quantas janelas têm. O fluxo de pessoas, a temperatura, as condições de trabalho e assim por diante.

Comportamento: O quê?
Comportamento é o que fazemos. Que ações desempenhamos em nosso trabalho.
Capacidade: Como?
Que habilidade precisamos para dar continuidade ao trabalho. O que devemos saber e como vamos fazer determinada atividade. Vão desde nossas estratégias de pensamentos as nossas ações.
Crenças e Valores: O por quê?
As crenças e valores respondem por nossas ações. Explicam porque agimos de determinada maneira. Os valores são o que realmente nos importa. Honestidade, companherismo, amor ao próximo são exemplos de valores.
Identidade: Quem?
Identidade é você por você mesmo. Qual a sua missão? Quem sou eu naquela equipe?
Espiritual: Quem mais?Quem mais faz parte?
Como estou interligado como os demais membros do time? E a nossa empresa em relação as concorrentes? Como nossas empresa está ligada a comunidade e ao mundo?O Exercício que vou descrever é baseado no trabalho de Níveis Neurológiocos e envolve o conceito de Constelações Integrativas.
O trabalho de Constelações Integrativas, teoria largamente difundida no Brasil pelo trainer alemão Bernd Isert – Instituto Metáforum – pode facilmente explicar a dinâmica do exercício. Ele coloca a PNL como um instrumento útil a um grupo de pessoas e não centrada no “eu” ideal. Essa é uma característica do trabalho da PNL Sistêmica, que expande os horizontes e nos ajuda a visualizar mais e melhores soluções.
Na pratíca não existe um número ideal de pessoas que podem fazer o exercício simultaneamente, como na figura vamos levar em conta 6 pessoas. Os participantes começam nas posições numeradas de 1 a 6. Entram todos juntos no nível de ambiente e quem está na posição 1 começa a descrever o seu ambiente físico de trabalho. O da posição 2 faz a mesma coisa até chegar na posição 6.Com os ambientes definidos e detalhados, todos se movem na direção anti-horária, ou seja, quem estava na posição 1 vai para a 2 e assim por diante. Com a mudança para os novos ambientes os participantes podem sentir e vivenciar como é o ambiente do outro e naquele espaço pode sugerir, pegar para si os recursos e principalmente realizar sua mudança interna. Quando quem estava na posição 1 retorna a ela, os participantes avançam para o nível de comportamento e repetem falando sobre os comportamentos e o que fazem em seus locais de trabalho. Uma sugestão e fazer um nível por dia, pois, essa dinâmica pode demorar a ser concluída.
A troca de informações é muito rica. As diferenças existentes nos diferentes níveis hierárquicos de uma empresa podem ser minimizadas ou até igualados com a conclusão desse exercício. Características de um setor podem ser implementadas em outro, e as imperfeições substituídas pelo que funciona bem em uma outra área.
Conclusão
Valorizar o capital humano é valorizar a criatividade e a inovação. O líder deve acima de tudo flexibilizar ao máximo e saber conviver com as diferenças e limitações dos membros de sua equipe. Frequentemente demonstre respeito aos seus colaboradores e estimule sempre um clima coletivo de bom humor. Um ambiente de trabalho saudável é primordial para se chagar lá.

Referências Bibliográficas
DILTS, Robert B. A Estratégia da Genialidade: Freud, Da Vinci, Tesla. São Paulo: Summus, 2004 Fórum Mundial de Negociação 2006. HSM Management, São Paulo, set-out. 2006.
ISERT, B. PNL Sistêmica, Apostila do Instituto Metafórum. 2006
O´CONNOR, J. ; SEYMOUR, J. Introdução à Programação Neurolinguística: como entender e influenciar as pessoas. São Paulo: Summus, 1995Sobre o AutorRodrigo Zambon é Coach, Master Practitioner em Programação Neurolingüística.
Fonte:http://www.descubrapnl.com.br

terça-feira, 18 de março de 2008

QUAL É A SUA DESCULPA N° 1?


Eu me admiro do pensamento de certas pessoas. Não importa o que você diga ou faça, elas continuam firmes com as suas desculpas e permanecem negativas, limitadas e empacadas. No entanto elas não percebem isso.


Elas pensam: “Estou apenas sendo realista”.

Será que é só isso mesmo?

Eu arrisco dizer que a maioria de nós trabalha a partir da nossa mente inconsciente.


Este é o sistema predominante e o mais poderoso existente em nós. Ninguém está 100% consciente do que está dizendo ou fazendo. E quando somos solicitados a explicar o que estamos fazendo, para os comportamentos mais extremados, usamos de racionalização.
Eu não me importo se as pessoas falavam que eu não poderia a barreira, ou que diziam que era fácil depois que alcancei o primeiro lugar.
Eu me importo mesmo é com a mente limitada, não indo atrás dos seus sonhos, ficando atolada e culpando o mundo por isto.
Por exemplo. Eu acabei de ler o livro de Phil Kehogan “No Opportunity Wasted” (“Sem Desperdiçar Oportunidades”, obra não traduzida para o português). É um marco sobre como enfrentar seus problemas, ter fé, eliminar suas inibições e testar seus limites.
No capítulo sobre “desculpas”, ele menciona a desculpa n° 1 para não agir: “Eu não tenho dinheiro”.Rapaz! Eu ouço isso um bocado. As pessoas não entendem que o dinheiro nem sempre é necessário. Claro que ele é útil, e eu gosto dele. Mas você não precisa dele do jeito que normalmente pensa.
Kehogan diz:”Em vez de focalizar sua atenção no dinheiro que está faltando em seu orçamento, focalize naquilo que você já tem: disposição de espírito, uma imaginação cheia de grandes idéias, pessoas que se preocupam com você e que podem, talvez, ajudá-lo de alguma forma. São essas coisas que irão capacitá-lo a fazer quase tudo o que quiser.”Algumas pessoas se aperceberam de que, a despeito de todas as desvantagens, fazer do meu último livro o n° 1 em vendas, sem que houvesse um império atrás de mim, e sem um orçamento de marketing novaiorquino ou inglês custeando meu trabalho, é algo histórico.Afinal, sou só eu e o meu computador.Consegui esse feito porque eu tinha um sonho, e amigos que me deram suporte pela internet. Eles enviaram e-mails e se ofereceram para me auxiliar. Os meus artigos no meu site acabaram valendo milhares de dólares. Meus amigos fizeram isso, não eu.
É claro que os faladores negativistas podem utilizar-se desse fato e dizer:”Viu? Você tem amigos. Eu não tenho nenhum”.Isto não é verdade, e também esse não é o ponto em que eu quero chegar. O assunto aqui é o de culpar aos outros e de se escusar de fazer.Essa atitude não o levará ao sucesso que você deseja e merece.Quando você tem um objetivo, ouça o seu coração, não os que falam contra. De certa maneira é você contra o negativismo do planeta. Enquanto isso parecer amedrontador a desvantagem continuará existindo.
O mundo é grande o suficiente para todos os que querem vencer.Inclusive você. Qual é o seu sonho?
E o que você vai fazer para realizá-lo, não importa o que os outros digam?
O próximo passo é seu.

Joe Vitale é autor de vários best-sellers e um dos maiores especialistas norte-americanos em Internet Marketing.Site do autor: http://www.mrfire.com/

Tradução de Ernesto Artur Berg.


Coisas que Você Precisa Saber para Efetuar Boas Negociações

1. Prepare-se antecipadamente para a negociação.-Improvisações, decisões de última hora e chutes são os responsáveis por grande parte de "causa mortis" das negociações. A preparação requer:
a. Um estudo cuidadoso das vantagens e desvantagens do negócio;

b. Definição clara das necessidades da outra parte e no que você pode satisfazê-la com a sua proposta;

c. Definição de sua margem máxima e mínima de concessões, isto é, o máximo que você está disposto a ceder e o mínimo que gostaria de ganhar. Abaixo dos limites fixados você provavelmente estará perdendo;d. Imaginar possíveis argumentos que o oponente utilizaria contra a sua proposta e de como respondê-las.


2. Ao iniciar a reunião, faça um rápido quebra-gelo.- Inicie falando sobre amenidades (o tráfego, o tempo etc.). Cuidado, no entanto, para não transformar o quebra-gelo num iceberg intransponível, conversando sobre alguns tabus – política, sexo, religião ou futebol – que podem se transformar numa mistura explosiva e dinamitar a negociação, se o outro lado tiver opiniões radicalmente contrárias à suas sobre esses assuntos. É como iniciar o jogo já perdendo de 1 a 0. Será muito difícil, posteriormente, reequilibrar o diálogo. Conheça, portanto, os valores e preferências do seu interlocutor antes de fazer a reunião.


3. Descubra o que é realmente importante para o outro. - Poderá ser preço, qualidade, status, prazo, desconto, imagem outro ponto qualquer. Depois disso, trabalhe em cima dessas expectativas, encaixando suas propostas nas necessidades dele. Procedendo assim, as chances do fechamento de um acordo aumentam enormemente.


4. Mantenha a negociação num clima positivo.-Pessimismo, mau humor, agressividade, indiferença e atitudes do gênero só dificultam o entendimento e lançam uma atmosfera cinzenta no ambiente. Talvez seja uma estratégia sua provocar esse clima, visando arrancar uma concessão do oponente. Funciona algumas vezes, mas lembre-se do efeito Roda-gigante. Poderá estar dando tiro no próprio pé e inviabilizando negociações futuras.


5. Em negociações delicadas, comece pelos assuntos menos polêmicos. - Comece com os assuntos em que ambos concordem, ou em que as discordâncias sejam mínimas. Depois vá escalonando o grau de dificuldade, até chegar aos itens problemáticos. As concordâncias iniciais ajudam a derreter dissonâncias e facilitam o andamento da reunião.


6.Nunca ceda demasiadamente nem muito rapidamente.- Do contrário poderá aguçar o apetite do outro negociador e conseqüentemente, o apetite dele em ganhar mais. Quero frisar que as concessões mais importantes devem ser deixadas, de preferência, por último. Por que? Simplesmente porque talvez elas nem precisem ser dadas, caso o outro negociador já se mostre satisfeito com o quinhão recebido.Concessões devem ser feitas paulatinamente, passo a passo, para que possam ser apropriadamente debatidas e digeridas de ambos os lados.


7.Deixe sempre muito claras as vantagens de sua proposta. - Esclareça bem os benefícios que sua proposta trará à outra parte na resolução de seus problemas e dificuldades. Cada um de nós acha que o problema mais importante do mundo parece sempre ser o nosso próprio problema. Logo, sua proposta deve indicar aos outros o caminho da solução desses problemas ou dificuldades, mostrando-lhe como resolvê-los ou como contorná-los.


8.Evite fazer perguntas cuja única resposta possível seja SIM ou NÃO. - "Então, o senhor gostou da nossa proposta?" É uma pergunta suicida. Perceba que a resposta foi encarcerada: só poderá dizer sim ou não. Em vez disso,você poderia perguntar:"Com base nas explicações dadas, como o senhor vê a aplicação de nossa proposta em sua empresa (ou em seu setor)?". Aqui a resposta não poderá se resumir a um simples sim ou não. A pessoa terá que discorrer sobre o assunto e, à medida que ela for falando, você poderá fazer perguntas adicionais ou esclarecê-la melhor sobre sua proposta.


9. Siga essas duas regras. - Se estiver vendendo (seja produto, serviço ou idéia), tente fazer com que o acordo seja fechado ali mesmo, sem adiamentos. Se estiver comprando algo e quiser pensar mais a respeito, não se deixe pressionar e adie a decisão. Isso lhe dará mais tempo para estudar a proposta e fazer suas contrapropostas.


10. Se as negociações não evoluírem peça tempo. - Se os assuntos estiverem se repetindo, girando em círculos, ou então acontecer um impasse e ambos os lados não arredarem o pé de suas posições, então é o momento para uma pausa. Sugira um intervalo para o cafezinho, interrupção para ir ao banheiro ou algo assim. Use esse tempo para oxigenar as idéias, repensar estratégias e condições ou pedir aquele socorro providencial pelo telefone (celulares estão aí para isso).
A propósito: DESLIGUE o celular ao iniciar a reunião. Não há nada pior do que uma interrupção telefônica, pois, além de demonstrar falta de consideração pelo interlocutor, quebra também o clima da negociação. Se mesmo assim, após o intervalo, o impasse continuar, sugira uma nova reunião para o dia seguinte ou outro dia qualquer, caso seja possível. Então use esse tempo adicional para estudar e pensar em novas contrapropostas, com a vantagem de que, agora, você já sabe qual a posição do outro negociador e o que ele pretende.


11. Não se assuste com cara feia. - As negociações às vezes se desenvolvem propositalmente num clima tenso, provocado por uma das partes. É uma jogada tática destinada a fazê-lo ceder mais em suas propostas ou reivindicações. Se não percebeu que se trata de uma tática – e só os negociadores experimentados se apercebem disso -, você se sentirá acuado ou inseguro e poderá acabar cedendo mais do que gostaria em suas pretensões. Eis algumas táticas típicas para exercer pressão sobre a outra parte: mostrar cara feia, dizer que dispõe de pouco tempo, mostrar impaciência, adotar um comportamento seco e de pouco diálogo, colocá-lo numa posição de desvantagem na mesa (por exemplo, contra a claridade da janela, fazê-lo sentar-se numa cadeira baixa ou desconfortável) , mostrar indiferença, ficar olhando a hora do relógio a cada instante, mostrar-se inflexível e disposto em não ceder em nada, fazê-lo aguardar por muito tempo na sala de espera, colocá-lo num ambiente desconfortável (muito quente ou com pouca ventilação, muita fumaça, muito ruído etc.).Vacine-se contra isso. A sua atitude deve ser sempre a de não se deixar abalar por essas situações e manter um comportamento tranqüilo e profissional, como se nada disso o estivesse incomodando. Mantenha o foco no diálogo. O interlocutor notará que você tem maturidade e vivência em negociação e, na grande maioria das vezes, ele mudará de atitude.


12. Ponha em prática o triângulo da negociação. - Há três fatores cruciais que podem decidir uma negociação a favor ou contra você: tempo, informação e poder. É o triângulo da negociação. Se um ou dois desses fatores estiverem contra você, suas chances de sucesso diminuirão muito.O primeiro fator, tempo, diz respeito ao tempo disponível para negociar. Se você estiver com a corda no pescoço quanto ao prazo final para fechar algum negócio, o outro lado, se souber disso, poderá dificultar os entendimentos, esperando assim que você ceda, pela falta de tempo. E muitas vezes você acaba fechando negócio porque o seu tempo expirou, e não fechá-lo significa perda maior ainda do que se o fizer em condições desvantajosas.O segundo fator, informação, é essencial porque, se dispuser de pouco ou nenhum dado sobre o objeto da negociação, você poderá estar fazendo um péssimo negócio sem sabê-lo. Quando descobrir, já será muito tarde.O terceiro fator, poder, significa ter poder para decidir sobre um acordo.De nada adianta acertar todos os itens da pauta de negociação e, na hora de bater o martelo, você – ou o outro lado – revelar que não pode selar o acordo porque está acima de seus limites de autori- dade.O negócio irá automaticamente murchar, o outro lado se desinteressará e poderá acabar fechando o acordo com outra pessoa ou empresa. Portanto, durante os entendimentos, procure fazer que com os três fatores do triângulo da negociação trabalhem para você.


13. Jogue limpo. - Prepare-se antecipadamente, use as estratégias adequadas, não seja ingênuo, mas sobretudo jogue limpo.Se o outro lado quiser jogar duro, defenda-se na mesma proporção, para que ele perceba que não está negociando com nenhum tolo.Ele o respeitará por isso e,na maioria das vezes, mudará sua postura. Mas,se o oponente for sincero e jogar aberto, aceite isso como um gesto de confiança e retribua, pois os debates fluirão bem melhor. Se você estiver numa situação de vantagem e puder tirar proveito disso, não se prevaleça.Lembre- se do Efeito Roda-gigante. Seja honesto, e o outro lado lhe retribuirá oportunamente.Ponto básico da negociação: jamais humilhe alguém ou deixe-o sem saída. Seja magnânimo. Deixe sempre uma saída honrosa para o oponente caso perceba que ele está contra a parede. Intimamente ele lhe agradecerá por isto e,oportunamente, lhe retribuirá de alguma forma esse gesto respeitoso


14. Use a tática do se. . . então. . . - Se você me der um desconto (ou prazo maior),então comprarei mais dez 10 unidades dessa mercadoria. Se você puder provar em um mês que esse projeto realmente funciona,entã o terá todo o meu apoio para implantá-lo. Se as metas forem ultrapassadas, então daremos um abono especial a todos os funcionários. Se você adquirir mais 100 peças, então posso lhe dar um desconto de 8%. Se... então... são duas palavras mágicas em negociação, que sinalizam à outra parte que, se ela ceder,você fará o mesmo. Ou então que,se você flexibilizar,espera a mesma atitude da outra parte. É uma forma objetiva e prática de dizer: se ambos cedermos em alguns pontos, todos teremos a ganhar.


15. Em último caso, sugira um acordo condicional. - Combine tentar um acordo condicional por determinado prazo de tempo (uma semana, quinze dias, um mês etc.). Isso dissolverá resistências e deixará o oponente mais tranqüilo. Enquanto isso, você terá a chance de demonstrar a eficácia e qualidade do seu produto, idéia ou serviço. No final do período de experiência, vocês estarão em sintonia para um acordo definitivo.

Fonte www.quebrandobarrei ras.com.br

sexta-feira, 14 de março de 2008

Organize suas idéias



Planejamento através de Mapas Mentais

O que são os mapas mentais?
Mapas mentais são diagramas da categoria dos organizadores gráficos, da qual também fazem parte o diagrama espinha de peixe, o mapa conceitual e outros.
Um MM é formado por tópicos, ramos e relações, organizados em níveis a partir de um tópico ou idéia central, e é por isto que a forma de pensar associada a essa estrutura é chamada pensamento radiante. Um tópico pode ser representado por uma palavra ou expressão, uma imagem ou ambos.
O que posso fazer com mapas mentais?
As aplicações de mapas mentais são bem variadas, alcançando pessoas em geral, professores e estudantes, líderes, homens de negócios, publicitários, escritores e muitos outros
Elaborar mapas mentais é difícil?
Depende de vários fatores: dos recursos de que você dispõe, dos seus objetivos e necessidades, do conteúdo a ser mapeado e seu formato atual, do seu grau de conhecimento do conteúdo, da sua experiência tanto com mapas mentais quanto com os recursos que está utilizando. Se o conteúdo está formatado em tópicos bem estruturados e já ilustrado, será facílimo. Já se sua fonte é um texto improvisado, cujo estrutura não é radial, pode dar algum trabalho. Por outro lado, dispor de um bom software e de boas fontes de imagens facilita a elaboração e a alteração de um mapa mental.
A resposta então é: depende.
Cada caso é um caso.
De que preciso para elaborar meus próprios mapas mentais?Se for fazê-los à mão, precisa de papel, lápis, canetas coloridas e talvez imagens impressas. Se for usar um computador, precisa de um software específico para elaboração de mapas mentais e impressora.

Existem cursos, verifique em http://www.organizesuavida.com.br/

quarta-feira, 5 de março de 2008

Porque algumas pessoas nunca são chamadas para entrevistas?

* Coloco um anuncio para uma vaga, digamos, engenheiro, e recebo curriculo ate de psicologos.


Panfletar o curriculo é pessimo. Mande-o somente para as vagas que se encaixam naquele perfil. As pessoas de rh simplesmente deletam seu e-mail. Isso para não dizer quando eles ficam com uma pessima imagem de você e, mesmo que daqui ha uma semana tenham vaga para psicologos, JAMAIS vao te contratar. Afinal, você não sabe seguir regras, ler os e-mails, panfleta seu curriculo para qualquer um.
Dicas, verifique o endereço: http://www.vagasdeemprego.blogspot.com/

segunda-feira, 3 de março de 2008

A experiência do Consumidor

A questão mais relevante para os principais executivos das organizações no mundo todo é descobrir a resposta para a seguinte pergunta: “por que os consumidores traem as marcas?” De fato os consumidores mudam de marca sem a menor cerimônia e paradoxalmente as pesquisas revelam que em muitos casos eles estavam satisfeitos com a marca anterior.
Estamos ainda no início de uma nova era em marketing chamada Administração da Experiência do Cliente (em inglês: Customer Experience Management). Nesta abordagem, todos os momentos de contato do consumidor com a marca da sua empresa são projetados de tal modo que ele tenha uma experiência diferenciada e tão relevante que o transforme em defensor dela. O cliente deixa de existir e passa a comportar-se não como alguém que apenas consome o produto ou serviço, mas o recomenda e o defende perante às demais pessoas.
Os momentos de contato mais relevantes ocorrem na interação com os profissionais da empresa, quer seja na visita a uma loja, em uma reunião, ao telefone, via website (fóruns, chats, blog etc.) ou via e-mail. Sendo assim, todos os profissionais envolvidos nos pontos de contato com o cliente devem saber o contexto de sua atuação. Isto é, devem estar conscientes de seu propósito e agir alinhados a ele. É por isto que o marketing pessoal é tão relevante para as organizações pois são as pessoas (funcionários da empresa) utilizando os recursos disponíveis (a estrutura de operação da empresa) e conhecedores da experiência que devem prover aos clientes que levam as promessas da marca aos consumidores. A marca nada mais é que uma promessa e você tem de cumpri-la.

Na maior parte das empresas encontramos profissionais que desconhecem quais os propósitos, valores e princípios da organização em que trabalham. Ou não se sentem responsáveis por eles e o que é pior, líderes que acham que não é sua tarefa inspirar seus profissionais a responsabilizarem-se pela marca (inspirá-los, não culpá-los). Deste modo todos agem de forma inconsciente na frente dos consumidores e por vezes arruínam a reputação da marca. Com isto perdem a lealdade do consumidor e conseqüentemente comprometem o futuro da empresa e de seus empregos. Na formação de líderes, no envolvimento dos empregados e na manutenção das promessas da marca de forma consistente e constante o marketing pessoal é um elemento chave do processo.

Do lado do consumidor o tema é ainda mais relevante: marketing pessoal é toda ação que gera uma possibilidade de sucesso para a pessoa. Assim sendo, quando o cliente compra o produto ou serviço de uma empresa baseado em seus valores e princípios, está na verdade afirmando seu sucesso a partir deles. O líder na organização ao convencer seus liderados faz a mesma coisa. E os profissionais ao agirem no suporte às promessas da marca que representam, também. Por isto o Marketing Pessoal está em um momento de grande relevância, mesmo sendo o mais difícil de todos.

A falta mais grave que as empresas cometem é não ter consciência de qual experiência proporcionam a seus clientes a cada instante. A experiência real e não aquela que aparece em sua propaganda. Pois a realidade para o consumidor nada mais é que uma percepção e é responsabilidade da empresa definir o que deseja que o cliente viva a cada instante na presença da marca, isto é: o que o cliente vê, ouve, sente, cheira, toca cada vez que seu produto, serviço ou menção à marca chega a ele ? Na verdade a questão é ainda mais ampla: seus funcionários também vivem uma experiência a cada instante que estão a seu serviço. Portanto a função dos líderes é muito mais difícil do que imaginam. Se não forem capazes de ensinar a seus profissionais as promessas da marca e principalmente inspirá-los a cumpri-las perante os clientes da empresa, a chance de obterem sucesso consistente e constante ao longo dos anos é muito reduzida.

A experiência que você entrega todos os dias aos seus consumidores, através de cada transação, direta ou indiretamente constrói valor para sua marca ou a destrói. Você pode gerenciar ou não essa experiência, mas ela irá ocorrer de qualquer modo. Nas duas pontas as ações do marketing pessoal formam o cenário complexo e desafiador de construir e manter a lealdade de seus clientes nesta nova era: a era da experiência do consumidor.

Fonte: http://blog.enlevo.com.br
Publicado por Silvio Celestino

Tendências da Administração

O Executivo e o coaching em Marketing Pessoal

Por Silvio Celestino*
De repente surge uma nova palavra no seu dicionário que você nem sabia que estava lá: coaching. Vamos resumir o significado de cada uma dessas novas palavras do "seu" dicionário:
Coaching é o processo de desenvolvimento de competências. Competência é a capacidade de agir, de realizar ações em direção a um objetivo, metas e desejos. É um processo de investigação e reflexão. Descoberta pessoal de fraqueza e qualidades. Aumento da consciência de si. Aumento da capacidade de responsabilizar-se pela própria vida com estrutura e foco. O processo oferece feedback realista e apoio.
Coach, literalmente "técnico" em inglês, é o profissional especializado no processo de desenvolvimento. É o coach que conduz o processo, levando o cliente a refletir, chegar a conclusões, definir ações e, principalmente, agir em direção a seus objetivos, metas e desejos. Curiosamente, coach significa também veículo utilizado para transporte de pessoas de um lugar a outro. De certo modo, o coach transporta seu cliente para seus objetivos.
Coachee é o nome que se dá ao cliente.
Portanto, não é difícil diante de todas esses elementos que compõem o processo de coaching, entender porque grandes atletas, artistas de cinema e agora empresários e executivos possuem um coach. Simplesmente porque os ajudam a chegar lá mais rapidamente. Seja "lá" onde for. Segundo Rhandy di Stéfano, fundador do Integrated coaching Institute, o processo de coaching surgiu devido ao histórico das organizações empresariais. Em resumo, durante as décadas de 1960 e 70, o empresário podia contar com a solução dos problemas a partir de experiências sua ou de seus empregados.
A necessidade de crescimento levou-o ao mercado de ações e este demandou maiores lucros que justificassem os investimentos. Além do aprimoramento dos processos internos das empresas, a demissão dos profissionais mais antigos e de maiores salários contribuiu para o aumento dos lucros. Entretanto, o efeito colateral foi que a experiência deixou a empresa junto com esses profissionais e os recém-contratados não tinham como lidar com todos os desafios que o crescimento permanente exige. A solução foi recontratar os funcionários antigos, mas como consultores externos.
Todavia, novos mercados significaram maiores mercados e o crescimento contínuo transformou as organizações numa rede de mini-empresas espalhadas por todo o planeta. Cada uma exigindo essencialmente os mesmos recursos da empresa-mãe. Entre eles, o mais escasso de todos: liderança. Consultores trabalham com processos e a liderança exige, além dos processos, a capacidade de trabalhar com pessoas em todas as suas dimensões, inclusive com suas emoções. Daí a necessidade de um novo profissional, alguém que seja capaz de desenvolver líderes: é o coach.
O coach desenvolve todos os aspectos da competência para que o líder possa executar bem sua tarefa e preferencialmente atinja um desempenho conhecido como peak performance. Ao contrário dos workaholics, pessoas viciadas em atividades, a pessoa que trabalha em peak performance é focada em resultados. O workaholic pode atingir uma fase conhecida como burn-out - é o esgotamento de caráter físico, intelectual ou emocional. Já a pessoa em peak performance é capaz de gerar resultados sem comprometer sua existência humana. O que denota, portanto, que o desenvolvimento exigido abrange todas as áreas da vida: profissional, financeira, física, ontológica, social, relacionamento íntimo, intelecto, emocional e lazer. E é justamente por atingir outros aspectos do ser humano que o coaching desenvolveu-se para além das competências empresariais.
Hoje, existem basicamente dois tipos de coaching: o coaching executivo, direcionado para desenvolvimento de competências de liderança, que foca as habilidades para produzir resultados e a modificação de comportamentos que reduzam sua efetividade. Pode ser direcionado para coaching de habilidades, performance, desenvolvimento ou negócios. E o coaching de desenvolvimento pessoal, direcionado para as competências em outras áreas além da profissional. Neste sentido, o processo pode atingir temas como: ser mais decisivo, melhorar a administração do tempo, valorizar diversidade, desenvolver potenciais, resolver conflitos, aumentar autoconfiança, comunicar-se com mais eficiência, entre outros.
Todo coaching é de desenvolvimento, não de respostas, entretanto, as empresas em particular e o mundo estão procurando pessoas hábeis em postos relevantes. Sendo assim, além do desenvolvimento propiciado pelo coaching, é importante que as pessoas se sintam inspiradas a ocuparem esses postos de destaque. É neste contexto que foi criado o coach em Marketing Pessoal. Acrescentando ao processo elementos oriundos do Marketing Estratégico e trabalhos de autores como Al Ries, Jack Trout, Peter Drucker, Lester Thurrow, Joseph Campbell entre outros, forma-se um conceito mais amplo sobre como se atingir o sucesso no mundo repleto de desafios em que vivemos.
O coaching em Marketing acrescenta aos processos executivo e de desenvolvimento pessoal as competências necessárias para que o executivo seja catapultado para uma posição relevante em sua carreira. Deste modo, será capaz de perceber o mundo como um lugar de grandes oportunidades e compreender como preenchê-las com responsabilidade e competência.
* Silvio Celestino é dono da Enlevo Marketing Pessoal e ministra cursos sobre vitórias e metas profissionais.

sábado, 1 de março de 2008

Confusão no uso do termo publicidade

Em Portugal o termo publicidade é usado diversas vezes como sinônimo de propaganda ou para representar a atividade realizada por uma agência de propaganda.
No Brasil também existe confusão entre os termos propaganda e publicidade por um problema de tradução dos originais de outros idiomas, especificamente os da língua inglesa. As traduções dentro da área de negócios, administração e marketing utilizam propaganda para o termo em inglês advertising e publicidade para o termo em inglês publicity. As traduções dentro da área de comunicação social utilizam propaganda para o termo em inglês publicity e publicidade para o termo em inglês advertising.
O termo "publicidade" refere-se exclusivamente à propaganda de cunho comercial. É uma comunicação de caráter persuasivo que visa defender os interesses econômicos de uma indústria ou empresa. Já a "propaganda" tem um significado mais amplo, pois refere-se à qualquer tipo de comunicação tendenciosa (as campanhas eleitorais são um exemplo, no campo dos interesses políticos). Assim, propaganda é um campo que envolve e contém a publicidade.
Publicidade é um termo que pode englobar diversas áreas de conhecimento que envolvam esta difusão comercial de produtos, em especial atividades como o planejamento, criação, veiculação e produção de peças publicitárias.
Provérbios em Português · "Má é a obra, se a sua publicidade nos envergonha." (Portugal)
Calvin Coolidge · "A publicidade é a vida do comércio."
Ruy Barbosa · "A publicidade é o princípio, que preserva a justiça de corromper-se".
Dentro de uma agência de publicidade ocorre uma divisão das tarefas. Como em uma empresa normal, há departamentos designados para determinadas funções, porém, por se tratar de uma profissão "criativa" às vezes esses departamentos, ou o modo operacional da empresa, podem diferenciar de empresas de outros segmentos.
Os cargos mais comuns que encontramos nas agências são: Atendimento, Mídia, Planejamento, Criação, Finalização, Produção (Produção gráfica e RTVC).
Atendimento: Responsável pela comunicação cliente-agência e agência-cliente. É o profissional de atendimento que apresenta peças e campanhas, planejamentos etc.
Mídia: Elabora o planejamento de mídia, de modo a atingir melhor cobertura e freqüência com o mínimo de gastos ao público-alvo esperado.
Planejamento: O profissional de Planejamento é responsável pela criação do plano de comunicação, estudando o mercado atual, a concorrência, o público consumidor, fatores do macroambientais e microambientais, etc. Tudo isso para traçar com precisão as metas e objetivos do cliente a curto, médio ou longo prazo.
Criação: Este departamento é composto pela dupla de criação, formada pelo diretor de arte, que é o responsável pela parte visual das peças publicitárias e pelo redator, responsável pela criação dos textos (títulos, slogans e outros textos), esta dupla é coordenada pelo Diretor de Criação. É deste departamento que saem as idéias para os anúncios.
Produção: Neste departamento, que é dividido em produção gráfica e produção eletrônica (ou RTVC), são feitos todos os contatos (orçamentos, visitas, consultas, etc) com os fornecedores gráficos e produtoras de vídeo.
Mídia como área da publicidade
Publicidade e Propaganda. Comunicação Social e Mercadológica.
Para melhor compreender o que significa a mídia no processo da publicidade contemporânea, seria interessante apresentar a sua origem. Mídia é o plural da palavra médium, que em latim significa meio. Foi adotada pelos norte-americanos (media), e posteriormente incorporada à língua portuguesa como "Mídia". A Mídia é absolutamente parte integrante do processo mercadológico e podemos dizer que, se a propaganda é uma função de marketing, a Mídia, por sua vez, é função da propaganda. Deve ser entendida como investimento para geração de resultados.
Dentre tantas funções, podemos sintetizar que sua função básica é propor caminhos para que a mensagem chegue ao público-alvo. Porém com o passar do tempo, essa tarefa se tornou bem mais complexa, exigindo do profissional um conhecimento mais específico e aprofundado dos diversos meios de comunicação.
Publicidade no Mundo
Mensagens comerciais e campanhas políticas foram encontradas em ruínas da antiga Arábia. Egípcios usavam papiros para criar mensagens de venda e cartazes, enquanto o conhecido volante (flyer) de hoje podia ser facilmente encontrado na antiga Grécia e Roma. Pinturas em muros ou rochas utilizadas como propagandas eram outras formas encontradas no tempo antigo e é utilizada até hoje em várias partes da Ásia, África e alguns países da América do Sul, incluindo o Brasil.
A tradicional pintura nas paredes pode ser encontrada desde expressões artísticas em rochas feitas por populações indígenas que datam de 4.000 AC até pinturas desenvolvidas nos séculos 15 e 16 que auxiliavam a divulgação de volantes na época. No século 17 as propagandas começaram a aparecer em jornais semanais na Inglaterra. Esses anúncios eram utilizados para promover livros e jornais, que patrocinavam a imprensa, e medicamentos, que se tornaram muito procurados após algumas doenças terem devastado a Europa. No entanto, falsas propagandas, também conhecidas como quack (termo da época para designar uma pessoa que dizia ter profissionalmente habilidades, conhecimentos ou qualificações que não tinha), tornaram-se um problema, que culminou na regulamentação dos conteúdos publicados nas propagandas.
Com a economia expandindo durante o século 19, as propagandas cresceram. Nos Estados Unidos, os classificados tornaram-se bem populares preenchendo muitas páginas de jornais com pequenos anúncios de itens variados. O sucesso desse formato de propaganda eventualmente levou ao aparecimento e crescimento da mala-direta.
Publicidade no Brasil
Em 2000, a publicidade brasileira se mantém entre as quatro mais premiadas no Festival Internacional de Propaganda de Cannes - um dos principais no exterior - e consolida-se como uma das mais importantes do mundo. Em termos de faturamento, nos últimos anos o mercado publicitário nacional alterna períodos de acelerado crescimento e de estabilidade. Em 1996 movimenta 8,3 bilhões de dólares e, dois anos depois, chega a 9,4 bilhões de dólares - um crescimento de 12,7%, de acordo com dados do Ibope Monitor. Em 1999, o setor passa por um momento de estabilidade. No entanto, por causa da desvalorização do real, no início de 1999, o valor dos investimentos em dólar registra uma queda, passando a 6,6 bilhões.As formas de publicidade mais utilizadas no país são anúncios, outdoors, propaganda em ônibus (busdoor), marketing direto, patrocínios e merchandising. Os principais meios de comunicação são os preferidos dos anunciantes e das agências. Conforme dados do Projeto Inter-Meios, em 1999 a maior parte dos investimentos destinam-se à televisão aberta (56%), seguida por jornal (24%), revista (10%) e rádio (5%). A propaganda em TV por assinatura, outdoor e outras mídias fica com os 5% restantes.
Bibliografia

· CALAZANS, Flávio Mário de Alcântara. Propaganda subliminar multimídia. São Paulo: Summus, 1992.
· CHICHI, Mariana. La pubblicità comparativa. Un nuovo strumento di informazione
· COELHO, Daniele Maria Teixeira. A publicidade comparativa e seu tratamento legal. Revista Forense, São Paulo, v. 354, 2003.
· DURANDIN, Guy. As mentiras na propaganda e na publicidade. São Paulo: JSN Editora, 1997.
· DURIGAN, P.L. Publicidade comparativa: informação persuasiva e concorrência.
· FEDERAL TRADE COMMISSION - F.T.C. Statement of policy regarding comparative advertising.
· GOMES, Neusa Demartini. Publicidade: comunicação persuasiva. Porto Alegre: Sulina, 2003.
· LANGE, Talvani. O humor na publicidade comparativa
· LEITÃO, Adelaide Menezes. Publicidade comparativa e concorrência desleal
· PEREIRA, Marco Antonio Marcondes. Concorrência desleal por meio da publicidade. São Paulo: Juarez de Oliveira, 2001.
· PLAZA, Anxo Tato. El derecho de la publicidad: evolución y estado actual
· SIQUEIRA, Ricardo Lagreca. A publicidade comparativa no Brasil e no Direito Comparado. Rev. do Direito do Consumidor, São Paulo, n. 28, 1998.
· TOSCANI, Oliviero. A publicidade é um cadáver que nos sorri. Rio de Janeiro: Ediouro, 2000.
· WILHELM, Pascal. DUBARRY, Marie. Publicité comparative – le nouveau cadre juridique

Programação Neurolingüística

Ou simplesmente PNL, é um conjunto de técnicas, axiomas e crenças que seus praticantes utilizam visando principalmente o desenvolvimento pessoal. É baseada na idéia de que a mente, o corpo e a linguagem interagem para criar a percepção que cada indivíduo tem do mundo, e tal percepção pode ser alterada pela aplicação de uma variedade de técnicas. A fonte que embasa tais técnicas, chamada de "modelagem", envolve a reprodução cuidadosa dos comportamentos e crenças daqueles que atingiram o "sucesso".
O foco original da PNL era o estudo dos padrões fundamentais da linguagem e técnicas de terapeutas notórios e bem-sucedidos em hipnoterapia, gestalt e terapia familiar. Mais tarde, os padrões descobertos foram adaptados visando proporcionar uma capacidade pessoal de se comunicar de forma mais efetiva e também a realização de mudanças.
Apesar de sua popularidade, a PNL continua a causar controvérsia, particularmente para o uso terapêutico, e depois de três décadas de existência, permanece sem comprovação científica. A PNL também tem sido criticada por não ter conseguido ainda estabelecer um órgão regulador e certificador que seja amplamente reconhecido a ponto de poder impor um padrão e um código de ética profissional.
A PNL foi proposta em 1973 por Richard Bandler e John Grinder como um conjunto de modelos e princípios que descrevem a relação entre a mente (neuro) e a linguagem (linguística - verbal e não verbal) e como a sua interação pode ser organizada (programação) para afectar a mente, o corpo ou o comportamento do indivíduo.

A partir dos seus padrões lingüísticos e comportamentais, o Dr. Richard Bandler e o sr. John Grinder construíram modelos mentais que pudessem ser usados por outras pessoas. Os criadores da PNL então aplicaram tais modelos em seu próprio trabalho. Padrões que podem não ter estado disponíveis em qualquer dos modelos anteriores podem agora ser construídos, a partir da representação formal que os criadores da PNL desenvolveram. Novas técnicas e modelos foram (e seguem sendo) desenvolvidos.

Pessoas como Virginia Satir (terapeuta familiar), Milton Erickson (médico psiquiatra e hipnoterapeuta) e Fritz Perls (pai da Gestalterapia) tiveram resultados espantosos com muitos dos seus pacientes.
Tecnologia
Apesar de ser assim considerada em alguns panfletos de propaganda, a PNL não é uma ciência. Mais propriamente é considerada uma metodologia ou uma tecnologia, para enfatizar o fato de que não tem um objeto de estudo independente e, portanto, não é uma ciência no sentido lato do termo. Trata de linguagem, mas não é exatamente Linguística. Fala de sistemas mas não é Cibernética. Fala de comportamento mas não é só Psicologia. Fala de liderança, gestão, motivação, aprendizagem, mas não é só Administração, Política, Comunicação ou Pedagogia. A PNL se aproveita de conhecimentos de vários campos e os inter-relaciona, em uma espécie de "corte transversal" entre vários assuntos, com um jargão próprio e simplificado visando facilitar seu acesso. Nem tudo que está na PNL passou por teste científico rigoroso. Embora haja resultados relatados, ainda não há uma sistematização consolidada.

Pode se dizer que a PNL é um corpo de conhecimentos que pretende desenvolver a excelência na experiência subjetiva e no comportamento objetivo do ser humano, buscando aprimorar sua comunicação para facilitar o atingimento de metas de superação. Alguns acreditam que a PNL advoga algum pressuposto análogo à paranormalidade, pensamento positivo, forças espirituais etc. No entanto a PNL é na maior parte das vezes pragmática: utiliza o termo "programação" baseado em uma analogia computacional para a mente humana. Isto é, encara o cérebro como um hardware e a mente e os pensamentos como um software, considerando a hipótese de que podemos "reprogramar" a mente, retirando "bugs", ou seja, erros de programação gerados no passado.

Isto não é própriamente uma novidade - a Dianética já buscava fazer isso desde a década de quarenta. A Dianética chamou os padrões mentais de "engramas" - algo a ver com programas, mas é melhor entendê-los de forma similar ao conceito de "scripts" ou roteiros da Análise Transacional e padrões mentais e "metaprogramas" da PNL (padrões dos padrões). Os padrões são sistemas de crenças e percepções filtradas da realidade, criadas em um momento do passado e que podem, por mudanças das circunstâncias ou da própria pessoa, se tornar inapropriadas. Assim, "reprogramar" uma pessoa, pelo ponto de vista da PNL, é ajudá-la a modificar os seus padrões mentais e entender os seus metaprogramas básicos, que os formaram.

Mundo real e o mundo percebido
Um dos pontos básicos de que a PNL trata diz respeito ao que é chamado diferença entre o mundo real e o mundo percebido. A mente cria modelos da realidade, usando referências dos cinco sentidos. E estes modelos são "filtrados" pela focalização da atenção, de modo que o mesmo estímulo percebido se transforma em comportamentos totalmente diferentes, para várias pessoas. Um esquimó, por exemplo, percebe o gelo e a neve de forma completamente diferente de uma pessoa urbana. Sua experiência da neve é mais rica, com muito mais referências. De certa maneira, ele "vive em outro mundo subjetivo".

Isso é a mente para a PNL - uma construção de experiências perceptivas, em um processamento em várias camadas. Por praticidade, chama de níveis conscientes e inconscientes, mesmo sem se preocupar se cientificamente existe o inconsciente. Usa o termo porque ajuda em seus processos práticos. Ela juntou vários conceitos e constatações da Teoria da Comunicação, da Linguística, da Cibernética, da Teoria dos Sistemas e da Gestalt, da Terapia Familiar, da Hipnose Ericksoniana, da Neurociência e a partir deles criou alguns pressupostos, uma série de parâmetros para tentar explicar a "caixa preta" da mente humana, e assim tentar entender como mudar o comportamento humano a partir da comunicação.

As práticas de PNL, com os exercícios de mudança, visam alinhar o pensamento lógico e o intuitivo, a dedução e a indução, conectando toda a motivação e emoção que podem estar dispersas no indivíduo, para ficarem à serviço de suas decisões. A PNL utiliza técnicas que poderíamos chamar de meditativas e hipnóticas para estabelecer o que chama de "estados focalizados" e assim tentar fazer com que a pessoa utilize o seu pensamento da melhor maneira possível. Por isso, muitos dos exercícios recorrem a "estados alterados de consciência", ou estados de transe.

Pressupostos
Pressupostos ou pressuposições são os parâmetros nos quais a PNL se apóia para desenvolver e executar estratégias de mudança, sejam pessoais ou em grupos. Os praticantes de PNL não asseveram que estes princípios sejam reais - só os consideram os mais práticos de que nos podemos valer, pois enfatizam a flexibilidade e o poder de mudança. Algumas pressuposições são mais polêmicas do que outras, mas juntas dão a entender o que significa "estrutura da mente" para a PNL. Esta diz que a mente é flexível, pensa através de representações dos sentidos, e que a melhor maneira de se orientar para resultados é aumentando a flexibilidade, de tal forma que possa transformar cada experiência em aprendizagem.

Pressupostos da PNL:
O cérebro da imensa maioria dos seres humanos é similar. Não há grande diferença entre os "gênios" e os indivíduos "normais" além de uma maneira mais eficiente de usar os pensamentos;
Padrões de pensamento e comportamento podem ser aprendidos, se aprendermos a eliciar (investigar/descrever) os componentes das crenças (como percebemos o mundo), valores (o que priorizamos no mundo), filtros perceptivos (em que focalizamos a atenção no mundo) e fisiologia (como reagimos corporalmente ao mundo);

Não há substituto para canais sensoriais limpos e abertos;

Todas as distinções que os seres humanos são capazes de fazer em relação ao ambiente e aos comportamentos podem ser representados por registros sensoriais modais (visuais, auditivos, cinestésicos, gustativos e olfativos). Seus subcomponentes são chamados submodalidades de percepção;

O significado da sua comunicação é a resposta que você obtém, independente de sua intenção;

Resistência é um comentário sobre a inflexibilidade do comunicador;

As pessoas têm todos os recursos necessários para fazer as mudanças desejadas;

O valor positivo de uma pessoa é mantido constante mesmo que o valor e a adequação do seu comportamento seja questionado;

O mapa não é o território;

Todo comportamento tem uma intenção positiva;

É mais eficaz, para conseguir mudanças, representarmos a mente como uma coleção de estados internos - constelações de percepções, cognições (crenças/valores) e fisiologias -do que a concepção de um "ego" interno único e indivisível;

Consciente e inconsciente são apenas áreas por onde o foco da atenção flutua, não compartimentos estanques;

Se você fizer o que sempre fez, terá a resposta que sempre obteve;

A natureza do Universo é mudança, tudo é um sistema aberto e tende a mudar. Sistemas fechados, por melhor que pareçam ser, estagnam e decaem;

Não há erros, só resultados;

Não há fracassos, apenas experiências de aprendizagem;

Crenças, valores, percepções, filtros e identidade pessoal transparecem na linguagem, seja a falada, a escrita ou a corporal. Modificações na linguagem podem afetar as anteriores.

PNL e Terapia
Para a maioria das pessoas, a PNL é uma forma de psicoterapia. E a maioria dos livros de PNL considerados mais "sérios" são, na verdade, de aplicações da PNL na mudança de comportamentos individuais, e, assim, apresentam descrições de resultados terapêuticos. No entanto os praticantes de PNL afirmam que a PNL não é terapia - é aprendizagem.
Porquê? A abordagem psicoterapêutica básica, ensinada nas faculdades, ainda é a clássica "descrição de sintomas - encaixe em um diagnóstico - preceituação de tratamento". Em contrapartida, a PNL seguiu o caminho que poderemos chamar de "Modelagem a partir de Sistemas Eficientes". Isto é, começou com a investigação do que dava certo, não no que estava errado.

Aquilo que a pessoa já sabe fazer certo
Nesta abordagem é privilegiado, desde o início, aquilo que a pessoa já sabe fazer certo, e aquilo que ela pode melhorar. São experimentados modelos novos, mudanças de pontos de vista, sejam cognitivos ou comportamentais (metaposição, ressignificação e remodelagem), e se motiva o indivíduo - agora encarado como um aluno, e não como um paciente - a experimentar estratégias novas de pensar, sentir e agir (comportamento).

PNL e Aprendizagem
A Neurolinguística encara o aprendizado de duas formas:
o Aprendizado pela cópia - a chamada Modelagem -
o aprendizado pela inovação - a chamada Ressignificação e Reestruturação/Reframing.
No primeiro tipo de Aprendizado, o indivíduo faz uma conexão com uma pessoa (que é chamada de "Modelo") ou uma descrição de pessoa, dotada de uma habilidade, comportamento ou estratégia de sucesso.
Esta conexão é chamada de "link neurológico" e, em essência, é um estado de focalização mental desencadeado pela atenção, interesse, motivação, envolvimento total. Neste estado é descrito que o indivíduo está "neurologicamente aberto ao aprendizado". É um estado chamado "pleno de recursos".
No segundo tipo de Aprendizagem, a pessoa faz uma síntese criativa e, utilizando descrições inusitadas advindas de outras áreas do conhecimento, refaz a percepção, modificando os filtros de percepção, as Crenças e Valores provenientes desta percepção. Um dos mecanismos que usa são as analogias e metáforas e o objetivo é que o significado da experiência seja modificado (Ressignificação) ou a estrutura ambiental ou contextual da experiência seja refeita ou, pelo menos, percebida de forma diferente (Reestruturação ou reposicionamento ou reframing).

PNL e Liderança
Objetiva identificar e liberar habilidades de liderança, melhorar a eficácia na comunicação e nos relacionamentos, desenvolver e manter estados de excelência pessoal e abordar o trabalho de grupo com ecologia e visão sistêmica.

PNL e Hipnose Ericksoniana
A hipnose Ericksoniana, assim denominada por ter sido criada pelo Dr. Milton Erickson, fundador da Society of Clinical Hypnosis, surgiu como modernização da hipnose clássica.
Trata-se de um estado alterado de consciência e percepção, de profundo relaxamento, no qual, segundo Dr. Erickson, o consciente e o inconsciente podem ser focalizados por ficarem mais receptivos à sugestão terapêutica.
Também segundo ele, o trabalho hipnótico facilitaria a descoberta de novas opções na vida e a quebra de padrões de sentimentos e comportamentos indesejáveis.

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