quarta-feira, 22 de setembro de 2010

Os erros mais comuns que os gestores cometem quando a empresa não vai bem



PARTE 2

Inovação e Capacidade de Assumir Riscos

1. Fazer somente as coisas seguras.
As fórmulas já reconhecidas e comprovadas de fazer as coisas, podem ser reconfortantes nos momentos de incerteza porque são: seguras. Mas fazer somente o que é seguro nunca fez nenhuma empresa chegar muito longe. Assuma riscos calculados e abra novos caminhos, ou perderá rapidamente suas vantagens competitivas.

2. Reprimir o pensamento crítico.
Ninguém quer fazer onda quando o barco já está navegando em águas turbulentas. Mas as perguntas mais difíceis precisam ser feitas, particularmente diante de um clima econômico desafiador. Recompense aqueles que levantem dúvidas e ofereçam soluções factíveis, e certifique-se também de dar suas opiniões para seu próprio superior.


3. Ter informações insuficientes.
Se você ou seus funcionários erram continuamente o alvo em um projeto, pode ser porque não possuam todas as peças do quebra-cabeça. Colete informações adicionais e converse com fontes externas para obter uma nova perspectiva e repensar sua estratégia.

4. Construir bloqueios à criatividade.
Executivos de publicidade entrevistados por nossa empresa citaram os prazos reduzidos como a fonte número um dos bloqueios à criatividade. Se o trabalho de um funcionário não parece estar muito inspirado, tente mudar a carga de trabalho dele
ou solicitar ajuda externa para que ele possa ter mais tempo para desenvolver novas ideias.

5. Fechar-se para ‘novas ideias’.
Se as sugestões forem rejeitadas sem nenhuma real discussão, seus funcionários deixarão de apresentá-las.
Incentive-os a expressá-las com conceitos inovadores. Se não puder implementar tais conceitos, explique o porquê e comunique a eles que valoriza suas ideias. Também, certifique-se de solicitar sugestões de pessoas de todos os níveis da empresa. Frequentemente, as melhores ideias vêm justamente daqueles que estão na frente do cliente.

6. Esperar pela recuperação econômica para fazer mudanças.
Adiar as decisões corporativas por muito tempo poderá custar caro quando resolver implementá-las. Se tiver uma boa ideia, não espere pela recuperação da economia para implementá-la. Você sairá à frente da concorrência ao dar um primeiro passo agora.


Fortalecendo os Negócios
1. Não considerar os efeitos da economia sobre os clientes.
Os momentos de incerteza econômica podem ser tanto um bloqueio quanto um impulso para as empresas. Pesquisar e compreender as ideias em constante evolução dos clientes sobre o que percebem como valor agregado poderá ajudar as empresas a adaptar melhor seus produtos e serviços aos novos tempos.

2. Sacrificar a qualidade.
Quando as pessoas estão ocupadas, é mais provável que erros ocorram. Mas não permita que a qualidade seja
afetada porque seus funcionários estão cheios de tarefas. Você criará um padrão inferior de qualidade que será difícil de restabelecer quando a situação voltar ao normal. Quando surgir um problema, dedique um tempo para identificar sua fonte e corrigí-lo.

3. Fazer os cortes errados.
Se sua empresa tiver que reduzir despesas, seja criterioso na decisão e tenha cuidado para não reduzir o nível dos
serviços oferecidos aos clientes. Se os clientes estão acostumados a receber certos benefícios, suspendê-los poderá ser um erro. Do mesmo modo, tenha cuidado ao oferecer serviços adicionais, particularmente se planeja reduzí-los no futuro.

4. Tirar o foco da linha de frente.
O atendimento aos clientes é muito mais importante quando enfrentamos tempos difíceis. Você está fazendo todo o possível para certificar-se de que aqueles que são o primeiro ponto de contato com sua empresa estão enviando a mensagem correta? Se esses funcionários passarem a impressão de serem indiferentes ou inexperientes, você poderá perder tanto os clientes potenciais quanto os já existentes.

5. Não pedir a ajuda dos funcionários para ampliar os relacionamentos comerciais.
Peça aos seus funcionários que pensem nas coisas que poderiam fazer para ajudar a alcançar as metas corporativas sem
sacrificar a produtividade. Você talvez se surpreenda ao descobrir quantas informações eles podem acrescentar. Quando for apropriado, envolva os membros de outras áreas com a equipe comercial. Isso poderá levar a empresa a ampliar os relacionamentos com os clientes já existentes, assim como a identificar e contactar novos clientes potenciais.

6. Deixar seus funcionários de mãos atadas.
Fortaleça a sua equipe para que tomem decisões que garantam experiências positivas para clientes e consumidores. Eles serão capazes de solucionar prontamente os problemas, e você gastará menos tempo lidando com questões relativas ao funcionamento do seu negócio. Forneça orientação sobre como solucionar dilemas, e analise as decisões dos seus funcionários, informado-lhes sobre o que fizeram corretamente e o que poderia ter sido melhor.

7. Não encantar seu cliente.
Se você realmente gosta do que faz – e daqueles para quem presta serviços – isso fica bem aparente. Sempre que puder, faça com que seus clientes saibam que são importantes e respeitados.


Fonte: Robert Half

terça-feira, 21 de setembro de 2010

Os erros mais comuns que os gestores cometem quando a empresa não vai bem



PARTE 1

Comunicar-se ativamente com os funcionários e tomar decisões estratégicas para o recrutamento de pessoal são fundamentais em qualquer ambiente corporativo, e tornam-se especialmente importantes nos momentos de maior desafio. A maneira como as empresas tratam seus funcionários e clientes determinará, em grande parte, seu sucesso em sair da tempestade.

Para ajudá-lo a reter funcionários de melhor desempenho e manter sua empresa funcionando tranquilamente em tempos de mudança, identificamos alguns dos erros mais comuns que os gestores cometem em uma economia instável, e juntamente, elaboramos dicas para evitá-los

Quase todo gestor já foi vítima uma vez ou mais de uma das armadilhas apresentadas neste guia. Ao analisar esses grupos de obstáculos e tomar as medidas para evitá-los, você poderá criar um local de trabalho mais atraente e produtivo, abrindo caminho para o sucesso tanto no curto quanto no longo prazo.

Clima e Retenção

1. Pensar que seus funcionários não conseguem lidar com a verdade.
Falar abertamente sobre uma retração dos seus negócios pode ajudar as pessoas a sentirem que têm algum controle sobre a situação.
• O que aconteceu na última vez em que os negócios estiveram em baixa?
• Como a empresa superou os problemas?
• O que podemos aprender com aquela experiência e o que pode ser aplicado à situação atual?

Explore essas questões nas reuniões com os funcionários ou em sessões de brainstorming de menor porte. Além de fazer as pessoas se sentirem mais participativas, você provavelmente também obterá algumas ideias bastante úteis.

2. Culpar os gestores superiores.
Se você for um gestor de nível médio responsável por transmitir as más notícias, pode se sentir inclinado a dizer aos funcionários que teria feito as coisas de forma diferente, mas que a escolha não foi sua. Embora isso possa temporariamente livrá-lo de qualquer responsabilidade, essa atitude envia a mensagem de que você está fora de sintonia com os líderes da empresa, o que poderá ser desconcertante para seus funcionários. Ao invés disso, apresente as mudanças e os motivos por trás delas, incluindo o modo como ajudarão sua empresa a continuar encarando os desafios.

3. Achar que as pessoas têm sorte somente por terem um emprego.
Suposição baseia-se na crença de que, quando a economia vai mal as pessoas devem se sentir felizes por ter uma posição estável, mesmo se não for em uma ocupação ideal. Embora isso possa ser verdade em alguns casos, lembre-se: seus funcionários mais talentosos sempre têm opções. Bons profissionais encontram oportunidades no mercado em qualquer estado da economia, e você deseja certamente que os funcionários de melhor desempenho continuem a trabalhar com você
no longo prazo.

4. Não procurar por fontes externas.
Seus funcionários podem estar preocupados com a situação de seus planos de previdência ou sobre como investir seu dinheiro em momentos de forte instabilidade. Se a sua empresa não tem todas as respostas, você pode contar com a ajuda de outros profissionais, como por exemplo, uma palestra dada pelo gerente de seu plano de previdência ou o gerente do banco.

5. Não divulgar as contribuições da empresa.
Muitos funcionários não fazem ideia de quanto as empresas gastam com benefícios, como planos de saúde, odontológico e previdência. Divulgar o quanto a empresa investe pode ser particularmente importante para conscientizá-los de que quando o custo de vida está aumentando, os custos para se manter os benefícios também está aumentando. Assim, eles saberão que não estão carregando este fardo sozinhos.

6. Reduzir a autonomia e o trabalho de equipe.
Quando os indicadores econômicos começam a dar sinais de fraqueza, algumas empresas recorrem a uma abordagem de gestão autoritária na esperança de aumentar o controle e restaurar os lucros. Reduzir as colaborações dos funcionários e tomar suas próprias decisões poderá, porém, produzir efeitos negativos, especialmente entre os integrantes da Geração Y, que valorizam muito a autonomia e a capacidade de trabalhar com seus colegas.

7. Eliminar incentivos.
Cortar orçamentos não deveria significar o corte de prêmios. Incentivos de baixo custo, ou sem nenhum custo, podem ter
um significativo impacto positivo. Seja criativo no modo como você reconhece o excelente desempenho de um funcionário. Convites para uma exposição de arte, uma tarde de descanso, elogios durante uma reunião ou uma nota pessoal de muito obrigado pela superação de expectativas são formas muito baratas de demonstrar satisfação.

8. Presumir que todas as pessoas são iguais.
Lembre-se que nem todas as pessoas respondem aos mesmos incentivos. Reúna-se regularmente com seus funcionários para conversar sobre suas tarefas e sobre o que mais os motiva.
• O que gostariam de estar fazendo daqui a um ano?
• E daqui a cinco anos?
• Como você poderia tornar seus papéis na empresa mais gratificantes hoje?
Elabore um plano para atingir essas metas em sua empresa. Mesmo que não possa assumir compromissos firmes nesse momento, poderá mostrar às pessoas que há uma visão de longo prazo para elas na empresa.

9. Pensar no curto prazo ao fazer cortes.
Se as condições exigirem eventualmente que você demita algumas pessoas, espere até que possa avaliar com maior precisão o quadro mais amplo, e então faça as demissões de uma única vez. Fazer cortes da forma mais profunda que puder na primeira oportunidade minimizará a perda de estímulo associada à espera contínua por futuros cortes por parte dos seus funcionários.

10. Ignorar os maiores propósitos.
O que motiva você e sua equipe a ir para ao trabalho todos os dias? Provavelmente não é pensar na quantidade de lucro que poderão proporcionar à empresa. Pense no quadro mais amplo: sua empresa fornece produtos ou serviços que tornam a vida
ou o trabalho de seus clientes ou consumidores mais fáceis, mais seguros ou mais agradáveis? Sua empresa está envolvida em esforços filantrópicos? Conheça quais são os maiores propósitos da sua empresa e certifique-se de que sua equipe também os conheça.

Produtividade

1. Mania de fazer reuniões.
Pesquisas mostram que, 27% dos entrevistados disseram que as reuniões são sua maior fonte de desperdício de tempo no trabalho. Reavalie todas as suas reuniões, e pense duas vezes antes de programar aquela próxima reunião na segunda-feira.

2. Reduzir o treinamento.
Seja cuidadoso ao cortar o orçamento para o desenvolvimento dos seus funcionários, pois aprimorar qualificações poderá valer a pena no curto e no longo prazo. Porém, realmente certifique-se que os treinamentos patrocinados pela empresa sejam
eficazes e tenham uma boa relação custo-benefício. Avalie ferramentas de e-learning e incentive treinamentos e seminários baseados na internet. Se os funcionários comparecerem a um seminário ou conferência, faça com que compartilhem seus conhecimentos com o resto do grupo.

3. Transformar o trabalho em uma ‘missão impossível’.
As demissões e os cortes no orçamento podem significar que uma pessoa realizará as tarefas de duas, ou mesmo de três pessoas. Se este for o caso, decida quais deveres são críticos para a missão, e foque seus esforços nestas atividades. Delegue as demais tarefas, contratando profissionais temporários se necessário, ou adie a execução de algumas tarefas.
Isso lhe ajudará a evitar que sobrecarregue seus funcionários ou os coloque a caminho do fracasso.

4. Confundir estar muito ocupado com ser produtivo.
Não baseie o reconhecimento de seus funcionários no fato de alguém estar conectado o maior número de horas ou fornecer as atualizações de projetos da forma mais detalhada. Ao invés disso, recompense as pessoas com base nos resultados que obtêm com relação aos objetivos da empresa e o progresso que alcançam nessa direção.

5. Adiar os esforços de recrutamento.
Mesmo em momentos de incerteza, é importante continuar a construir e fortalecer sua equipe. Os funcionários que são solicitados continuamente a fazer mais com menos podem chegar a um ponto em que sua produtividade diminuirá se não forem providenciados reforços. Embora você possa se sentir hesitante quanto a contratar funcionários em período integral até que esteja certo que a necessidade será permanente, considere contratar profissionais por projeto para preencher as lacunas durante os períodos de pico de trabalho.

6. Provocar um clima de medo.
Faça com que os funcionários se sintam seguros para pedir ajuda com os projetos. Frequentemente, os membros mais confiáveis de sua equipe serão aqueles mais sobrecarregados e menos dispostos a falar sobre isso. Você talvez não goste da ideia de se intrometer para remediar a situação, mas isso é melhor do que a outra alternativa: perder um prazo final ou perder um bom funcionário devido ao estresse.

7. Criar gargalos.
As pilhas de papéis na sua mesa estão retardando o trabalho de todos os outros? Ter apenas uma ou duas pessoas
responsáveis pelas aprovações, pode causar congestionamentos da carga de trabalho. Se você não puder liberar projetos de forma pontual, delegue a assistentes de bom senso, que possam tomar
decisões por você e manter os projetos fluindo.

Fonte: Robert Half

É sempre um desafio começar em um novo trabalho

"Ousar" - O jogo da inovação


Mudar é desconfortável, é muito mais fácil continuar as tarefas rotineiras de sempre. E mudar de emprego significa alterar completamente as “tarefas rotineiras de sempre”, por isso é um desafio. Mas posso dizer que é um desafio muito animador!

Porém, mudar de emprego faz parte da vida profissional e é algo extremamente positivo para a carreira. São novos ares, novas experiências. Mudar pode parecer difícil a princípio, mas essa fase dura bem pouco. Logo você percebe que aquela mudança era exatamente tudo o que você estava precisando naquele momento.

Acho que a melhor coisa que uma pessoa pode fazer quando está estreando um novo emprego é agir como se estivesse entrando em um novo mundo – como realmente está- e começar perguntando sobre tudo.

Pessoas que pensam assim aprendem muito mais rápido quando não têm medo de tirar suas mínimas dúvidas. Assim, o processo de adaptação à nova área se torna fácil e muito mais prazeroso.

Quando a pessoa se enturma com seus companheiros de trabalho, ela se sente mais motivada a ir trabalhar. Gente que não se deixava envolver pelo seu trabalho, não se permite fazer amigos. Assim é difícil se adaptar ao novo. Eu prefiro pensar que, se acontecem mudanças na vida, é preciso aceitá-las e lidar com elas da melhor maneira possível. Afinal, é muito melhor quando a gente deixa de lado o passado e aproveita todas as novidades desse novo momento.

Hoje em dia, conhecendo o perfil médio das pessoas, a resposta é: “Torne-se o melhor onde você está, e depois vá em frente”.

Se pensa em sair deste emprego e sair descontente, é provável que continue descontente em outro lugar. Se você sair vencedor, provavelmente será vencedor em outro lugar.

Reflita por um instante, por que você está pensando em sair. Faça uma lista das razões – grandes e pequenas.

Nunca há só uma razão. Sempre há várias. Insatisfação pelas condições de trabalho; os clientes estão descontentes com o produto; o chefe é um idiota; o gerente não treina a equipe e exige resultados impossíveis; ninguém valoriza ninguém; o salário é baixo; combinam uma coisa antes, mas fazem outra depois, etc.

Se você sente-se mal, mesmo assim dê um tempo e elabore um plano bem pensado para conseguir um emprego de que você goste bastante. Trabalhar oito ou nove horas por dia num lugar ou atividade de que você não gosta seria loucura - ainda mais em tempos de crise, quando os empregos somem e o rigor da produtividade aumenta.

Em resumo, seja prático. Não jogue fora seu potencial, muito menos a sua carreira. Se for preciso mudar de emprego, faça da mudança a continuação de uma história de sucesso e de um plano bem traçado. O mais importante, sempre, é fazer algo que lhe proporcione bons sentimentos.

Fontes: http://www.empregoecarreira.com/; http://profissaoatitude.blogspot.com/

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