sexta-feira, 21 de agosto de 2009

Marketing contemporâneo



José Francisco Nogueira*



Marketing tem sido incompreendido durante a maior parte de sua curta existência. Essa opinião é compartilhada por todos os estudiosos do tema como, por exemplo, Kotler que afirma “Muitas pessoas vêem o marketing como atividade manipuladora, desperdiçadora, intrusa e não profissional. Ou relacionam marketing principalmente com propaganda ou vendas.” Outros termos ancestrais de marketing, derivados da palavra mercado, sofriam e sofrem do mesmo preconceito. O termo “mercantilismo” foi criado pelos seus adversários que denunciaram os interesses egoístas dos mercadores atribuindo ao adjetivo “mercantil” um matiz pejorativo e odioso.

Não teríamos espaço nesta introdução para discutir todas as raízes do preconceito relacionado ao termo “mercado”. Nesse caso, teríamos que aprofundar as investigações desde a antiga Grécia para compreender a interpretação que se tem dado ao longo dos séculos à exploração econômica. Algumas obras são fundamentais para este entendimento como é o caso de Weber.

Um outro fator que também contribui para o preconceito com o marketing é o estágio contemporâneo da distribuição de renda. Quando mais se confirma alguma relação entre o excessivo ganho de alguns e a pobreza de muitos, mas o marketing é tido como um “instrumento articulador” de um consumo exagerado e impositivo. Este tipo de crença contribui ainda mais para dificultar a aceitação e o entendimento do marketing como instrumento adequado para uma administração sobretudo ética.
Entender e praticar o marketing de forma consciente é portanto, ao mesmo tempo, complexo e desafiador. Isso pode ser avaliado por, pelo menos, três diferentes perspectivas. Do estudante, do praticante e do professor de marketing. Mesmo não dispondo de pesquisas em quantidade suficiente, vale a pena uma breve reflexão sobre algumas interpretações do aprendizado da disciplina nestas perspectivas.

O estudante de marketing, freqüentemente, busca este aprendizado pela oportunidade de empregabilidade. Como o senso comum dá a ele, via de regra, uma impressão distorcida sobre o tema, essa busca de empregabilidade não está, necessariamente, associada a uma conscientização sobre o papel da disciplina na sociedade.

A segunda perspectiva de análise é a do praticante. Se considerarmos todos os profissionais que atuam em alguma atividade próxima da área comercial, a massa de praticantes de marketing é muito significativa. Quando esses praticantes buscam a escola de marketing estão, freqüentemente, mais interessados em uma chancela formal da própria prática. Assim, nem sempre percebem o contexto geral de marketing e ignoram, por exemplo, o tom pejorativo do termo “marketeiro” pelo qual são identificados. A conotação usual de “marketeiro” no Brasil (do inglês marketeer - profissional praticante de marketing) define freqüentemente um indivíduo que propaga um produto ou marca sem que, necessariamente, essa propaganda fale sobre características verdadeiras desses produtos ou marcas. Em um estudo que estamos realizando observamos que um importante conjunto de articulistas pesquisados, refletindo o senso comum, acredita que o praticante de marketing é um promotor de coisas inexistentes.

Mesmo as atividades mais visíveis dos profissionais com amplo embasamento conceitual e prático da disciplina estão, regularmente, relacionadas à “Promoção” ou seja a apenas um “P” dos “4P’s” propostos há décadas por McCarthy. Uma pesquisa da Association of National Advertisers (ANA) e da Booz Allen Hamilton, publicada em um recente artigo da HSM Management, identificou que, na ótica das lideranças organizacionais, o profissional de marketing está preocupado especialmente com “Orientações de marca” (83%).
O mesmo artigo da HSM destaca outra pesquisa (CEO Challenge 2004) onde os dirigentes declaram que gostariam que o profissional de marketing orientasse seus esforços para o “Crescimento da primeira linha de negócio” (52%). Assim, a atividade do praticante estaria sendo vista como voltada prioritariamente para a propaganda & publicidade enquanto que a principal expectativa é de que ele atuasse no crescimento da linha de negócios, para citar apenas as opções mais votadas de cada pesquisa.

Finalmente, na perspectiva do docente, a complexidade do entendimento da disciplina também tem ainda importantes questões em aberto. Por exemplo, “Que literatura utilizar?”; “Que abrangência dar ao marketing no contexto geral da gestão organizacional”?. Além disso, o equilíbrio entre os conhecimentos prático e teórico do professor que dê consistência ao processo de aprendizado sobre o tema, nem sempre é possível.
A docência de marketing tem grandes desafios. Os docentes precisam ajudar na formação da capacidade crítica dos alunos para selecionar autores válidos e atualizados em diferentes aspectos do tema (desde a conceituação básica da disciplina até a análise do papel do marketing na sociedade). Precisam também ver este ensino com a dimensão sistêmica e abrangente da gestão organizacional tendo o marketing como algo transversal.

Inúmeros autores, infelizmente ainda pouco publicados no Brasil, destacam o papel organizacional de marketing no contexto de uma cultura de marketing independentemente de área ou funcionalidade. Neste caso, vale a pena conhecer trabalhos de Rohit Deshpandé, como, por exemplo, o artigo “Foreseeing” Marketing publicado no Journal of Marketing, Special Issue, 1999 e George S. Day no livro “Marketing Driven Organization, understanding, attracting, and keeping valuable customers”, publicado por The Free Press em 1999 e traduzido para o português pela Bookman como “A Empresa Orientada para o Mercado: comprender, atrair e manter clientes valiosos”.* José Francisco Nogueira é Mestre em Gestão Organizacional pela FGV, pós-graduado em Administração pelo COPPEAD da UFRJ, em Gestão de Marketing pelo IAG da PUC e em Ciências Políticas pelo Instituto Bennett. É doutorando em Filosofia com pesquisa no campo da Ética.

Fonte: http://www.uva.br/uvb/artigos/marketing_comtemporaneo.html

Você sabe administrar seu tempo?



Muitos profissionais atualmente se sentem escravos de sua rotina de trabalho e gostariam que o dia tivesse 48 horas em vez de 24 para dar conta de suas tarefas. No entanto, muitas vezes o que é chamado de falta tempo na verdade é falta de organização e foco naquilo que é realmente importante e prioritário.
Veja abaixo algumas dicas que vão auxiliá-lo na otimização de suas tarefas e ajudá-lo a ter uma rotina mais organizada e produtiva, restando tempo, inclusive, para você e para o seu lazer, que são importantíssimos.
Para saber administrar o tempo, é fundamental conhecer-se a si mesmo - Você precisa saber qual é o seu horário mais produtivo (manhã, tarde ou noite) e direcionar as atividades mais importantes para este horário.
Cuide da alimentação - Comer alimentos nutritivos e que tragam energia faz toda a diferença na qualidade de vida. E estar bem fisicamente é fundamental na rotina diária. Profissionais estressados e cansados têm maior dificuldade de administrar o tempo.
Faça uma lista das suas prioridades - Há várias formas de organizar uma agenda diária ou semanal: desde aquela lista básica que você faz com os compromissos do dia listados em tópicos, até o uso do Palm ou do Outlook. Aproveite melhor as ferramentas que tem à sua disposição para organizar suas tarefas e compromissos.
Descubra qual tipo de gerenciamento de tempo se adapta melhor à sua rotina - Há duas alternativas para gerenciar o tempo. A primeira é dar prioridade para atividades mais importantes, somente realizando as outras se for possível. A segunda alternativa é encontrar meios de reduzir o tempo necessário para realizar determinadas tarefas sem prejudicar a qualidade. De qualquer forma, há a necessidade de rever e alterar seus próprios hábitos de maneira criteriosa para efetivamente gerenciar seu tempo.
Saiba a diferença entre urgência, importância e prioridade - Urgência está ligada ao tempo, ao prazo de execução e de início da tarefa. Uma tarefa pode ser mais urgente ou menos urgente, dependendo dos prazos que ela tenha. Importância é o quanto aquela tarefa irá agregar para se atingir os objetivos profissionais ou pessoais, dependendo da tarefa. A prioridade da tarefa surge a partir da combinação de seu grau de urgência e importância. Aí temos um dos maiores paradigmas a serem quebrados: uma tarefa prioritária não é aquela que se deva fazer logo (isto está diretamente ligado à urgência), nem tampouco uma coisa importante (isto está diretamente ligado à importância).
Hora certa para bater papo e receber visitas - Seja mais criterioso na escolha das atividades e conversas fora de hora. Se tiver muito trabalho para fazer logo na segunda-feira, por exemplo, deixe as conversas sobre o fim de semana para a hora do almoço ou mesmo para o final do expediente. O que fazer com aquele colega que chega bem no momento que você está repleto de coisas por fazer ou mesmo aquela tia do interior que liga no meio da tarde pra saber as novidades? Nesta hora, você precisa ser franco, dizer que está muito ocupado no momento e cortar logo o papo. No caso dos líderes e superiores, o problema se torna ainda maior, já que a gama de pessoas interessadas em falar com eles e passar problemas e pendências é imensa. O ideal, segundo o consultor e autor do livro Socorro, roubaram meu tempo , Marcelo Thalenberg, é instaurar a política de portas abertas: Você permite ser interrompido, mas com regras: todos os dias das 14h às 15h, por exemplo. "O que não pode acontecer é a política de porta arrombada: qualquer pessoa pode entrar, a qualquer hora do dia. Supondo que você não seja o médico plantonista do pronto-socorro nem um representante do Corpo de Bombeiros, isto não se faz necessário, a não ser que seja um problema de extrema urgência", diz Thalenberg.
Não faça o trabalho dos outros - Fique atento também com o colega que chega em sua mesa com um problemão e, sem pestanejar, solta a bomba: "Estou com um problema com o cliente X. Será que você não pode conversar com ele em meu nome?" Ou então: "Estou com dificuldades de entender este relatório. Você pode fazer um resumo dele para mim?" Este é um profissional muito esperto, que não quer problemas e acabou transferindo a atividade dele para você. Não se intimide e diga que, infelizmente, estará muito ocupado nos próximos dias. Você pode até dar uma sugestão, mas não fazer o trabalho por ele. Isso só atrasará ainda mais as suas atividades.
Tenha disciplina - Administrar o tempo exige disciplina, motivação, esforço, e nem sempre estamos dispostos a isso. Além das conversas e interrupções fora de hora, há vários outros desperdiçadores de tempo, como ver e-mails a toda hora, atender ao celular no meio da reunião, adiar para amanhã tarefas que poderiam ter sido feitas hoje. Estes são apenas alguns dos hábitos improdutivos que atrapalham a vida do profissional.
Fique atento aos desperdiçadores de tempo*
  • Ausência de foco - Reuniões em que tudo é discutido menos o que realmente interessa; pedidos confusos e projetos mais do que genéricos onde tudo - ao mesmo tempo nada - é exigido, atrapalham a produtividade de qualquer profissional.
  • Falta de concentração - Bate-papo no corredor, televisão, revistas, tudo é motivo para o profissional se desconcentrar e deixar de lado a tarefa que estava realizando.
  • Ausência de planejamento - Alguns profissionais não têm o costume de listar suas tarefas e realizam as atividades conforme elas vão surgindo. Com isso, deixam de dar prioridade àquelas que são mais importantes.
  • Acomodação - Desmotivado, exercendo há muito tempo a mesma função, anos na mesma empresa. Seja qual for a razão, muitas vezes o profissional se acomoda e deixa de procurar fatos e processos novos em sua área de atuação.
  • Procrastinação - Deixar para amanhã tarefas que poderiam ser feitas hoje. A conseqüência é o acúmulo de trabalho e projetos mal feitos.
  • Ser refém do celular - Há profissionais que não conseguem viver sem o seu e, de ferramenta para maximizar o tempo, o celular torna-se um suplício. Tocando incessantemente no meio de reuniões e projetos, o aparelho é um inimigo da concentração e da produtividade.

  • Usar o e-mail de forma errada - Checar a caixa de entrada toda hora, perder tempo com mensagens que nada tem a ver com o trabalho e ficar repassando piadas e correntes são atitudes que fazem com que o profissional perca tempo e não consiga dar conta de todas as suas tarefas.
* Fonte: Relatório MR&G
publicado em http://carreiras.empregos.com.br/

Motivação: maior dificuldade no trabalho

De agosto de 2005 a abril de 2006, a SEC Talentos Humanos conduziu uma pesquisa para avaliar qual a maior dificuldade enfrentada pelos profissionais no trabalho e percebeu que, diferentemente do que acontecia anteriormente, a instabilidade não é mais a grande preocupação do profissional brasileiro.
Dos 484 votos, 28% optaram pela falta de motivação no departamento em que trabalham. Em segundo lugar, com 16%, ficou o gerenciamento de conflitos. Empataram em terceiro lugar, com 12% dos votos, a sobrecarga de trabalho e a luta do perfeccionismo versus o tempo. Os outros itens considerados a maior dificuldade no trabalho foram:
. Administração do tempo: 11%
. Acúmulo de funções: 10%
. Falta de cooperação da equipe: 7%:
. Falta de preparação técnica para as atividades: 5%
Com dez anos de experiência com a SEC, as consultoras Stefi e Vivian Maerker acompanharam as mudanças do mercado corporativo e da realidade nas empresas, fazendo um paralelo do mercado com os profissionais brasileiros.

"Percebemos que profissionais motivados, comprometidos, treinados e preparados para suas funções entendem que precisam administrar sua vida, o que pode ser trabalhoso, mas não impossível", comentou Stefi Maerker, sócia-diretora da SEC. "Difícil mesmo é ter toda esta energia para trabalhar com parceiros ou equipes desinteressadas, sem foco e desmotivadas".
De acordo ainda com a pesquisa, o rganizações deste século devem manter um ambiente dinâmico que permita ao seu colaborador interagir, aprender, questionar e crescer conscientemente. "Sempre existirão empresas de todos os tipos: atualizadas, centralizadas, arcaicas, modernas, dinâmicas e assim por diante. Mas as que sobreviverão são aquelas que conseguirem manter o espírito de equipe, a parceria e a complementaridade nos trabalhos de seus colaboradores, onde nenhum profissional é mais importante do que o outro, pois basta uma pessoa desmotivada para que o resultado final saia diferente", diz Stefi.

Fonte: SEC Talentos Humanos

quarta-feira, 19 de agosto de 2009

Ambientes agradáveis aumentam produtividade



Cada vez mais empresas investem na qualidade do local de trabalho.
Decoração especial, salas anti-estresse e outras ações ajudam a relaxar e a motivar os funcionários.
Conheça alguns exemplos e veja dicas para melhorar seu dia a dia
Por Clarissa Janini


Muitas são as razões que nos fazem gostar ou não do local de trabalho - uma delas é a estrutura do lugar em si, já que temos de passar boa parte do dia dentro do escritório. Algumas organizações já perceberam que um ambiente agradável e relaxante é benéfico para a motivação dos funcionários e resulta no aumento da produtividade e retenção de talentos. Iniciativas como decoração diferenciada e espaços reservados para descontração fazem diferença no humor e no empenho dos colaboradores. Assim como manter políticas trabalhistas satisfatórias, proporcionar ao funcionário um ambiente agradável e inspirador traz inúmeros resultados positivos.
Menos paredes, mais interação A M51 Criatividade Estratégica possui um ambiente de trabalho diferenciado desde sua fundação, há dez anos. Na agência, que fica em Campinas (São Paulo) não há portas ou divisórias em todo o escritório, tudo é integrado.
Com isso, funcionários de todos os departamentos constroem relações mais próximas e cada um pode opinar e interagir com o trabalho do outro. "Isso enriquece os resultados, pois criamos um ambiente participativo em que todos se falam, vêem o que acontece e acrescentam idéias aos outros", diz Orlando Martins, diretor da M51. Ele afirma que nem pensa em mudar o estilo da empresa e que, se tiverem de trocar de escritório, a estrutura sem paredes deverá permanecer. O único local fechado da agência é a sala de reunião, mas, mesmo assim, muitos encontros são feitos no terraço, onde existe uma grande jabuticabeira.
Outra empresa que apostou na ausência de divisórias entre as salas é a Morya , agência de propaganda e marketing com sede em Salvador e escritórios em São Paulo, Belo Horizonte e Recife.
"O que nos motivou para criar essa estrutura foi uma inquietação para quebrar paradigmas", afirma Cláudio Carvalho, sócio diretor da agência. Com foco no desenvolvimento humano, a empresa também criou espaços como a sala de meditação, onde os funcionários podem relaxar e se desestressar a qualquer hora do dia. As mesas dos escritórios são redondas, o que possibilita o contato entre todos os funcionários e na sala de reunião não há mesas, e sim poltronas e pufes, que quebram o peso do compromisso. Como resultado, ele afirma que houve crescimento tanto nas relações pessoais quanto em termos empresariais. "Há pontos negativos, claro, como um pouco de dispersão no trabalho, mas o saldo acaba sendo sempre mais vantajoso".
Ambas as empresas entrevistadas, além de capricharem na decoração do escritório, também promovem ações de qualidade de vida e desenvolvimento profissional para os colaboradores. Ginástica laboral, massagens relaxantes, programas de estágio e outros projetos de benefícios aos funcionários são algumas iniciativas que estimulam a idéia de se criar um local de trabalho integralmente favorável e estimulante. "Todas as ações devem estar conectadas", diz Carvalho.
Organização também é f-u-n-d-a-m-e-n-t-a-l
Sua empresa pode até oferecer recursos para melhorar o ambiente do escritório, mas isso pouco adiantará se você não cuidar bem de suas próprias coisas.
De acordo com a consultora doméstica Heloísa Lúcia Sunfeld, sócia diretora da Help Personal Assistant, a organização, além de causar boa impressão, facilita a execução das tarefas. "Com isso, conseguimos fazer com que o ambiente funcione melhor, evitando que trabalhos não sejam executados ou fiquem prontos fora do prazo".
Uma das principais dicas é livrar-se da papelada e arquivar todos os documentos no computador. Quanto mais limpa estiver a mesa, mais ágil será seu trabalho no dia-a-dia.

Confira outras dicas da especialista:

  • Faça um planejamento de todas as tarefas a serem executadas. Desse modo, sua produtividade será potencializada;
  • Arrume o escritório pelo menos uma vez por semana. Assim, você evita que seus objetos não sejam encontrados quando precisar;
  • Mantenha a mesa organizada. Isso pode ser feito eliminando os papéis e armazenando as informações em CDs e disquetes, por exemplo;
  • Jogue fora documentos antigos que não serão utilizados futuramente;
  • Organize de forma adequada a estante de livros. O ideal é serem catalogados por assunto e em ordem alfabética.

Profissional "estilosa"



Ter estilo e estar bem em qualquer ocasião é mais simples do que parece.
Por Priscila D'Amora

Afinal de contas, o que é ter estilo? Com tantas tendências e regras, é difícil reconhecer o que lhe cai bem. Sair cedo para trabalhar e estar preparada para todas as atividades de um dia, que parece não ter fim, é o desejo da maioria das mulheres. Acessórios, cores básicas, modelitos coringas. Clássica ou moderna, o que queremos é nos garantir em qualquer situação, certo?! E para isso o mais importante é ter consciência do seu biótipo e adequar a sua rotina e ritmo de vida a ele, optando sempre pela praticidade.
As mulheres de forma geral preocupam-se com a questão estética e harmoniosa na hora da apresentação, mas é claro que a praticidade vale alguns pontos. Não adianta nada estar com um sapato lindo, mas que, por exemplo, acaba com seus pés.
"Para quem precisa estar o tempo todo arrumada, ficar 'antenada' em opções como sapatilhas que podem ser alternadas com salto, e que hoje em dia são maravilhosas e ótimas para usar no ambiente de trabalho, facilita bastante", aconselha Ellen Baraldi, consultora de moda e personal stylist especialista em etiqueta empresarial e moda no ambiente de trabalho.
Viva os acessórios!
No ambiente de trabalho os acessórios devem ser discretos, "embora tudo muito pequeno possa dar um ar até infantil ou indicar falta de personalidade e poder. Para não errar, escolha apenas um ou dois para destaque", ensina a consultora de moda. Se optar por usar um colar grande, não exagere no tamanho dos brincos; se a opção for por um anel maior, não use muitas pulseiras e vice-versa. Vale lembrar alguns detalhes: usar um colar grande pode dar um ar de "perua", brincões podem ser interpretados como "sexy demais", e exagerar nas pulseiras a deixará parecendo uma "hippie" - portanto, tudo depende do seu ambiente de trabalho.
Sentir-se segura influi diretamente no resultado de seu trabalho e em sua vida como um todo. Não é futilidade, muito pelo contrário. Afinal, você é seu cartão de visita. Pode parecer um chavão, mas a primeira impressão é a que fica. Por isso, vale a pena, sim, investir e esse investimento não é somente financeiro é imprimir personalidades às peças, ter boas sacadas e bom senso.
Custa caro ficar na moda?
Falar de dinheiro e valores não é muito importante em algumas ocasiões, já que bom gosto independe disso.
O conceito de valor é relativo, o que é caro para uma pessoa não é caro para outra.
Dica valiosa: quando encontrar uma liquidação não saia comprando tudo porque está barato, veja se a peça vale a pena. Repare que em lojas bacanas muitas vezes blusas brancas, pretas, cinza, marinho, cáqui não entram em liquidação por que são básicas. Fique atenta! Não caia em armadilhas, mesmo que pareçam irresistíveis.
O básico é clássico!
Cuidado com os exageros, e eles vão desde uma maquiagem carregada, excesso de acessórios até copiar o que se vê em vitrines, desfiles de moda e artistas usando, por exemplo. Consumir tudo que está na moda não funciona, vá com calma. Na dúvida, fique com o básico.
Básico significa aquilo que é essencial, fundamental, que serve para um guarda-roupa legal, para montar outros looks de acordo com a estação.
Quem são essas mulheres?
Como cada pessoa tem características próprias e gostos diferentes, podemos observar que cada mulher segue uma linha. E para cada uma existe um detalhe que pode ajudar a melhorar o que já está certo.
Clássicas: essas mulheres usam camisas brancas, colar de pérolas e scarpin . Continuem com seu estilo, mas coloquem um toque de personalidade nas peças, como broches e lenços, por exemplo.
Modernas: estão sempre "antenadas" com o que está acontecendo na moda, mas cuidado para não serem modernas demais no ambiente de trabalho. Mostrem, sim, que são criativas usando acessórios coloridos.
Modernas-chiques: combinação perfeita, esta mulher sabe misturar o clássico, o básico e o moderno.
A velha história de coordenar
Usar tudo combinadinho já era, já passou, não está com nada atualmente, fica muito pesado usar sapato combinado com bolsa. A grande sacada atualmente é o conjunto ter harmonia sem precisar estar tudo na mesma cor. As mulheres que são mais clássicas acabam usando este artifício, mas correm o risco de passar um ar careta, de falta de criatividade e informação em vez de seriedade. "Claro que preto com preto, café com café, que são cores mais clássicas, estão liberados. Sendo assim, seria o caso de usarmos materiais diferentes para compor um look na mesma cor", explica a personal stylist Ellen Baraldi.
Bolsas, as verdadeiras aliadas!
Tamanhos, materiais e cores diferentes. A mulher moderna não dispensa e encontra diversas opções para usar e abusar da melhor amiga: a sua bolsa.
Mesmo antes da moda de maxi bolsas era possível encontrar muitas mulheres que trabalham, vão à academia e estudam com bolsas enormes e mochilas à tira colo.
Para não errar e não passar aperto, tenha pelo menos duas bolsas grandes, uma preta e outra café, uma mochila discreta em nylon e sacolas legais de lona para carregar aquilo que não conseguimos colocar na bolsa. É normal hoje em dia ver mulheres usando mais de uma bolsa, pelo menos para chegar ou sair do trabalho.
Atualmente, a pedida é por peças coloridas como vermelho, verde, azul marinho, oncinha, prata, sacolas de lona colorida, para dar personalidade às peças, já que aquilo que usamos mostra quem somos.
Ser elegante e chique é saber respeitar seu corpo, entender seus pontos fracos e fortes e saber a hora de ressaltá-los ou escondê-los. Entender e estar na moda também depende de treino e conhecimento, já que dificilmente nascemos experts em bom gosto. Por isso, observe o padrão que a cerca e o que ele exige de você, além de visitar e conhecer ambientes diferentes.
Fonte:http://carreiras.empregos.com.br

sexta-feira, 14 de agosto de 2009

Comunicação de Marca

Três empresas de grande porte foram selecionadas. Cada uma tinha apenas 20 minutos para apresentar suas campanhas.

A Petrobras mostrou “Nossa Marca é um grande tesouro”; a Rede Gazeta, o maior jornal do Espírito Santo, aproveitou o aniversário de 80 anos para modificar a marca com o tema: “A Gazeta 80 Anos”, e a Vale apresentou “Case Vale – Ativação de Marca Global”.
Para a Petrobras, não há dúvida de que a marca é a alma da companhia. Presente em 27 países, a empresa montou uma bela campanha para mostrar aos seus funcionários e terceirizados que ela é de grande importância, não somente para eles, mas para o Brasil.
A campanha tinha o objetivo de não somente modificar a marca, mas de gerar empatia, energia e simpatia entre todos os colaboradores. Ela é o eixo central da comunicação, com vínculo emocional e permanente com todos os brasileiros.
Utilizada tanto interna quanto externamente, a nova marca foi exposta e trabalhada pela equipe de comunicação institucional nos prédios do Rio de Janeiro, Espírito Santo e Brasília. Somente a sede da empresa, localizada no Rio tem um fluxo de um milhão de pessoas. É claro que a marca teria que ficar bem visível. E foi o que eles fizeram.
A primeira fase do planejamento de comunicação engajava primeiro os líderes da empresa. Logo após, foi realizado a capacitação dos funcionários que foram chamados de “defensores da marca”. Foram selecionados 28 defensores identificados por 34 gerências. A campanha começou em março e terminou no mês de agosto de 2008.
Um tesouro foi utilizado como figura lúdica para mostrar o valor da nova marca criada. Com esta imagem, conseguiram despertar em todos os colaboradores a percepção de riqueza, prosperidade e valor.
Mudar uma marca não é uma tarefa fácil e certamente ainda existem documentos circulando dentro da Petrobras com a antiga identificação. Um trabalho permanente e de muita paciência para a equipe de comunicação institucional.

Gazeta 80 Anos - O maior grupo de comunicação do Espírito Santo tinha um forte motivo para festejar o ano de 2008. O jornal A Gazeta completava 80 anos e para aproveitar a grande oportunidade várias ações foram programadas pela equipe de comunicação.
Com um orçamento de R$ 600 mil, a empresa começou com dois anos de antecedência, a planejar o que poderia fazer nesta data importante. Três palavras foram utilizadas como conceito: credibilidade, compromisso e modernidade.
A campanha ganhou o slogan “80 anos de Modernidade”, pois a Gazeta é um grupo de comunicação que sempre prezou a credibilidade que passa aos seus leitores. Além disso, foi testemunha viva da história do país e do Espírito Santo.
Para modificar a marca, selecionou três agências. A escolha final foi realizada por seus leitores através da internet. Um livro com todas as capas dos jornais durante estes 80 anos foi editado para comemorar a grande data.
No dia do aniversário, uma edição especial do jornal com uma capa alusiva aos 80 anos apresentou a nova marca aos assíduos leitores capixabas. Os funcionários comemoraram com ações produzidas pela comunicação como caminhadas, exposições, camisetas etc.
Case Vale – Ativação de Marca Global - Quem nunca se deparou com a marca antiga da Vale do Rio Doce? Em 2007, a empresa resolveu modificá-la e para isso, formou um Núcleo de Marca com o objetivo de torná-la mais forte e acabar definitivamente com a total falta de padronização e festivais de marcas internas e externas que existiam dentro da companhia.
A Vale sabia que seria um trabalho intensivo. Para criar uma marca confiável e totalmente brasileira, a companhia fez uma integração com a comunidade, respeitando à diversidade cultural, pois a Vale está presente em diversos países, assim como a Petrobras.
O Núcleo pensou da seguinte forma: somos globais, parceiros, temos visão de futuro, somos uma companhia transformadora, confiável, com ética e muito mais. Com estes conceitos começou o trabalho da equipe para criar a nova marca.
Cinco gerentes e 30 analistas em todo o mundo trabalharam exaustivamente por meses para chegar ao padrão desejado. A marca da Vale deixou de ser para sempre um simples carimbo utilizado de forma institucional para ser uma marca global e de valor.
Mas, a companhia quer deixar bem claro que a marca não mudou, o que realmente está mudando é a empresa.
Para evitar dúvidas quanto a utilização da nova marca, implantaram um 0800 para atender 24 horas por dia todos os funcionários e principalmente, aqueles que trabalham em outros países. Segundo a companhia este atendimento existe até hoje.
Mesmo criando um Manual de Identidade Visual, ainda há dúvidas quanto a aplicação da marca e a equipe se esforça para acabar com as identidades visuais que insistem em aparecer em documentos e e-mails.
O trabalho continua, mesmo depois do treinamento dos departamentos. Para a publicidade, nada de utilizar navios, caminhões e trens. Funcionários da própria Vale foram fotografados ou filmados para campanhas publicitárias. Eles fazem a marca Vale.
Certamente um case de sucesso e que foi acompanhado via jornais, revistas e televisão. Basta ver o V verde e amarelo para ser associado a Vale.

quarta-feira, 12 de agosto de 2009

Multinacionais apontam Brasil como 4º preferido para investimentos


De olho no mercado brasileiro, multinacionais apontam o País como o quarto destino preferido para investimentos nos próximos dois anos, segundo uma pesquisa da Conferência das Nações Unidas (ONU) para o Comércio e o Desenvolvimento (Unctad). A entidade também apurou que haverá queda de 50% no fluxo de investimentos no mundo em 2009, leve retomada em 2010 e recuperação “substancial” em 2011. O grupo BRIC (Brasil, Rússia, Índia e China) ocupa quatro dos cinco primeiros lugares entre os preferidos dos investidores.

A pesquisa ouviu mais de 240 multinacionais. Dessas, 50% planejam investir em 2011 mais do que investiram em 2008 - no caso das asiáticas, o porcentual chega a 57% e no das americanas a 71%. Esse resultado indica que o processo de internacionalização será retomado, ainda que forma mais lenta. Outra diferença: o padrão mudará e haverá preferência cada vez maior pelos países emergentes. Segundo a Unctad, a crise deu “novo ímpeto” a essa tendência. Os países ricos continuarão a atrair investimentos, mas crescerá o papel dos emergentes nas estratégias das multinacionais.

A liderança na preferência das múltis é a China, com 56%, seguida pelos Estados Unidos (48%). A quebra de empresas americanas atrairá investidores até de países emergentes, por causa do baixo preço. O mercado interno, a desvalorização do dólar e a perspectiva de que o país saia da crise antes da Europa e do Japão também contribuem para atrair investimentos. A terceira posição entre os principais destinos é da Índia. Pelo levantamento, o Brasil passou da quinta posição em 2008 para a quarta posição. Foi citado por 25% dos entrevistados. Essa posição decorre do maior interesse pelo mercado brasileiro e da queda da atratividade da Rússia, que até 2008 ocupava a quarta posição no ranking. Este ano, a Rússia caiu para a quinta posição.

Fonte: http://jc.uol.com.br

terça-feira, 4 de agosto de 2009

Melhores empresa para trabalhar


Que contratam mais mulheres

Byofórmula

Associação Brasil América

Quintiles

Losango

Cultura Inglesa

Laboratório Sabin

Odontoprev

Taií

Unimed

Qual a melhor empresa para se trabalhar no Brasil? Pelo segundo ano consecutivo, a Chemtech, empresa carioca de tecnologia da informação, foi a vencedora na pesquisa nacional do Instituto Great Place to Work, que elege as 100 empresas que têm o melhor ambiente de trabalho e as melhores políticas de incentivo aos seus funcionários. A pesquisa é feita em 41 países e é publicada em parceria com influentes veículos de comunicação. No Brasil, o levantamento chega a sua 12ª edição, e pelo terceiro ano é publicado por ÉPOCA.

A pesquisa, além de elencar as 100 melhores empresas considerando todas as inscritas no Brasil, aponta as melhores em categorias específicas, como melhores empresas de grande, médio e pequeno portes, melhor para executivos, melhor para mulheres e melhor no quesito camaradagem no ambiente de trabalho. São, ao todo, 25 prêmios que diferenciam as empresas em cada um dos aspectos de respeito e reconhecimento dos funcionários.

Em segundo lugar entre as 100 melhores está a Caterpillar, empresa americana fabricante de equipamentos para terraplanagem. A terceira colocada foi a Microsoft, gigante de softwares fundada por Bill Gates. A Accor, que atua no ramo de hotelaria, alimentação e marketing de relacionamentos foi a quarta colocada. O Laboratório Sabin foi eleito o quinto melhor lugar para se trabalhar no Brasil, além de ser o primeiro colocado no quesito melhor empresa para mulheres trabalharem. O Magazine Luiza, que na lista geral ficou com a sétima colocação, foi escolhida a melhor empresa para executivos trabalharem.

Confira o ranking das melhores empresas para trabalhar no Brasil em http://revistaepoca.globo.com/Revista/Epoca/0,,EMI10825-16165,00.html

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