quarta-feira, 24 de junho de 2009


Transforme esse encontro em momento produtivo para vender ideias, alinhar projetos e entender o que o chefe espera de você

Por RENATA AVEDIANI


Apresentador

Chegue preparadíssimo à reunião. Não fique apenas lendo os slides e os arquivos. Quando você domina o assunto e sabe a história que quer contar, diminuem as chances de perder o raciocínio com interrupções, problemas técnicos ou nervosismo.

Perguntas

Sempre que tiver dúvidas, pergunte. Não fique com vergonha de parecer incompetente. Isso assegura que todos saiam alinhados do encontro. Se for perguntar, levante a mão e espere que lhe deem ouvidos. Assim, você corta o início de conversas paralelas.

Celulares e smartphones

Falar ao telefone, trocar e-mails ou mandar torpedos pode dispersar e prejudicar a reunião. Só atenda se for urgente. Use o modo vibração.

Notebooks

Na Microsoft, há regras para reuniões. Uma delas diz que dá para usar laptops e celulares desde que em prol do encontro, como tomar nota, por exemplo. “Os próprios participantes chamam a atenção de quem foge à regra”, diz Silvio Paciello, gerente de RH da empresa.

Postura desleixada

Parecer largado na cadeira pode demonstrar falta de interesse. Se você estiver entediado, saia e tome um café.

Conversas paralelas

Além de atrapalhar e desrespeitar o apresentador, fazem com que você se disperse e perca informações importantes.

Pauta na mesa

Crie uma pauta e a distribua. Isso ajuda a focar. “Todos ficam alinhados e facilita a tomada rápida de decisões”, diz Rodrigo Bertoncini, gerente de trade marketing e operações da Cadbury, fabricante de chicletes e balas, que envia pautas das reuniões com uma semana de antecedência.

Conferências

Nas conferências, seja ainda mais objetivo, já que não há contato visual, o que impede que você perceba quando o ouvinte está entediado ou não está entendendo o assunto. Além disso, a chance de distração com o computador ou com outras pessoas é maior quando não há olho no olho.

Vídeo, slides e afins

Eles ajudam a contar sua ideia. Estimule os sentidos dos ouvintes para mantê-los atentos e garantir que entendam a mensagem. “Uma apresentação objetiva e atraente faz uma ideia deslanchar”, diz Eduardo Cury Adas, sócio da Soap, especializada em apresentações corporativas.

Posição

Fique virado de frente para as pessoas. Olhe nos olhos. Falar olhando para o chão ou de costas para seus ouvintes pode parecer falta de respeito e vai prejudicar a atenção dos outros.

http://vocesa.abril.com.br/pop-materia/0131/dhtml_131.html - ® Infográfico de Luciano Veronezi (ilustrador), Carolina Eitelberg (designer), Renata Avediani (repórter), Murilo Ohl (editor) e Luiz Iria (consultor)

Fonte: http://vocesa.abril.com.br/


Reuniões produtivas



GERANDO REUNIÕES PRODUTIVAS

"Em uma boa reunião há um momento que surge da troca espontânea de idéias frescas e produz resultados extraordinários. Este momento depende da liberdade permitida aos participantes"

Harold Geneen

A reunião conceitualmente pode ser definida como um processo de decisão coletiva, através do qual os envolvidos, após exposição e discussão de suas idéias conseguem chegar a uma conclusão capaz de atingir as expectativas e objetivos de todos os que mantinham interesse em seus resultados.

Será que é isso mesmo?

Participar de uma reunião pressupõe que é a melhor forma de se conseguir chegar a uma conclusão efetiva sobre determinado tema – decisão, superação de problema, desenvolvimento de uma nova idéia, adoção de um processo de mudanças, e tantos outros menos votados.

Os manuais sobre reunião existentes no cenário de negócios são amplos – embora escassos no que diz respeito a sua contemporaneidade – já que há pouca coisa nova nas livrarias. A reunião pode ser vista como uma excelente oportunidade de se conseguir informações não conhecidas por nós, e que servem de subsídio para nossas decisões.

A reunião também é uma oportunidade de compartilhar com pessoas que fazem parte de nosso universo produtivo nossas percepções e visões acerca de assuntos de interesse, como também trocar informações que possam ser agregadas a nossa experiência.

Há um significativo número de profissionais que criticam a reunião, a seu ver uma forma improdutiva de tomar decisões. Percebe-se, todavia que o erro das reuniões, em geral, não está no evento em si, mas nas atitudes que são tomadas por seus participantes.

É essencial que reflitamos sobre a qualidade de nossas atitudes, posturas, comportamentos antes, durante e depois de reuniões para as quais somos convidados, ou aquelas nas quais somos nós os geradores da necessidade, liderando e coordenando seus trabalhos.

Vamos, em seguida, levantar alguns aspectos que, sem dúvida, comprometem de forma significativa o desenrolar de uma reunião que se propõe a ser produtiva:

  • Sua necessidade real – pode ser substituída por outra forma de decisão?

  • Seu objetivo – há clareza quanto o que se pretende com este tipo de instrumento?

  • Sua finalidade – para que serve? O que vai trazer de valor agregado ao processo produtivo?

  • Sua oportunidade – em relação ao tema a ser discutido, o momento é o mais adequado, há disponibilidade dos interessados (com representatividade para participar da reunião)

  • Seu custo – o benefício gerado pelo evento justifica o investimento inicial – tempo, valor hora dos envolvidos, recursos?

  • Ocorrência – qual o melhor local para se efetivar? Qual a disponibilidade de espaço que otimize o conforto e a liberdade dos decisores?

Se as questões acima forem respondidas de forma satisfatória, não havendo dúvidas que comprometam o resultado, acreditamos que a nossa reunião pode ser realizada.

A partir deste momento entramos no conjunto de medidas que tornam a reunião eficaz. Não há porque repetí-las, já que os textos existentes são pródigos em informações sobre elas. Anexo a este artigo, estamos disponibilizando um roteiro, com base na bibliografia de referência desse texto, que nos ajudará a entender o ritual.

Nossa preocupação, como foi dito nos parágrafos acima, é com nossas atitudes durante a reunião, e o impacto que elas podem causar em seus resultados.

O primeiro desses aspectos diz respeito a qualidade da comunicação que nos propomos a adotar em momentos de discussão coletiva.

Qual a qualidade de nossa linguagem? Somos capazes de desenvolver uma linguagem de resultados, ou nos preparamos para adotar uma linguagem de estimulação:

  • Ao nos dirigirmos aos demais participantes, com o intuito de obtermos esforço para objetivos, resultados, lucros – metas, ou concordância com nossas idéias, usamos uma linguagem de gestão cobradora, ou nós a associamos a uma linguagem de reconhecimento pelo envolvimento, de oportunidade de crescimento e aperfeiçoamento, de participação nos benefícios?
  • Quando falamos de erros cometidos, simplesmente apontamos os erros, julgando seus geradores, ou adotamos uma linguagem de questionamento, descrevendo fatos, orientando para resultados, provocando nos demais uma atitude de acompanhamento de nosso raciocínio?
  • Quando discutimos pontos sensíveis, capazes de gerar desconforto e ansiedade entre os demais, preocupamo-nos em firmar nossa posição, clarificando-a, ou simplesmente adotando uma posição de neutralidade, sem comprometimento ou apoio aos demais?
  • Quando o assunto envolve algo com condições de provocar algum tipo de perda ou que afete de forma negativa os demais participantes, posicionamo-nos empaticamente, ou colocamo-nos a margem da sensibilidade geral?
  • Em suma, nossa forma de comunicação durante a reunião assume ares ameçadores ou somos capazes de mostrar espontaneidade em nossa postura, capaz de gerar apoio às nossas idéias e propostas?

O cuidado com a qualidade da comunicação em processos de decisão coletiva deve nos levar a perceber, complementarmente um conjunto de fenômenos atitudinais essenciais, para o sucesso do momento:

  • Exercitamos a prática da escuta eficaz, onde estamos atentos ao que nos é dito, ou ao que dizemos aos demais, para percebermos se faz sentido?
  • Somos capazes de questionarmos os demais, ou nos questionarmos, sempre que observarmos necessidade de que sejam revistas as mensagens emitidas pelos demais, ou por nós mesmos, até que o entendimento seja uniforme?
  • Nos preparamos convenientemente para abordar os diversos assuntos a serem discutidos, como forma evoluída de participação, conforme afirma David Berlo (1.989), respeitando a linguagem e a condição de acesso à informação de nossos interlocutores?

É fundamental o nosso entendimento de que uma reunião é um fenômeno decisório que tem:

  1. pré-existência - preparação
  2. existência - debates
  3. duração - validade
  4. conclusão – resultados
  5. pós-existência – acompanhamento

Nosso papel será tão valorizado quanto formos capazes de moldar uma atitude coerente, do primeiro ao último momento de um evento do qual participamos, e no qual, seguramente, somos parte importante.

Reflitamos sobre nossa capacidade de influir na decisão, não tanto pelo nosso conhecimento dos assuntos a serem tratados, mas sim, e principalmente pela qualidade de nossa atitude.

Vale concluir essa nossa reflexão com a afirmativa de Thomas L. Quick: seja um líder em reuniões, mesmo com quem você jamais se sentaria.

Como complemento desse nosso texto, incluímos um anexo, onde os aspectos operacionais de uma reunião são fixados. Esse anexo foi elaborado através pesquisa na bibliografia de referência.

REUNIÕES

  • troca de idéias e experiências sobre um ou mais assuntos para que haja aceitação pelos envolvidos e provocando uma decisão coletiva, onde todos se comprometem com o que foi decidido.

PROBLEMAS COM REUNIÕES

  • reuniões longas
  • agenda extensa
  • representatividade dos participantes
  • diálogo truncado
  • mal planejamento
  • liderança inábil
  • falta de conclusão

QUALIDADES DA REUNIÃO

  • proposta conhecida e entendida
  • agenda organizada
  • convidados necessários e oportunos
  • liderança adequada e assumida
  • mensagens claras
  • papéis dos participantes entendidos
  • envolvidos preparados para os temas da reunião

FATORES PREPARATÓRIOS

  • preparação da agenda
  • notificação a envolvidos
  • confirmação e presença de todos
  • instalações prontas e adequadas
  • duração pré definida
  • material disponível e de qualidade
  • secretaria da reunião consciente e eficaz
  • infraestrutura efetiva

CLIMA NEGATIVO EM REUNIÕES

  • atraso do líder
  • local não disponível nem adequado
  • abertura inconveniente
  • despreparo da liderança
  • participantes retardatários
  • interrupções irrelevantes e freqüentes
  • despreparo geral dos participantes
  • discussões inseguras e improdutivas
  • falta de objetividade na abordagem dos temas
  • ausência de seriedade e descompromisso
  • assuntos paralelos competindo com os temas centrais

CLIMA POSITIVO EM REUNIÕES

  • confirmação e checagem de presenças
  • cancelamentos prévios e com antecedência suficiente
  • material de trabalho com boa qualidade
  • agenda distribuída a todos os participantes
  • início na hora marcada e fim na hora prevista
  • obediência a agenda
  • intervalos negociados e rígidos

REGRAS DA BOA ESTRUTURA EM REUNIÕES

  • linguagem dos presentes homogênea
  • manutenção do interesse e do controle do evento
  • temas discutidos de forma objetiva e concisa
  • comportamento firme e assertivo da liderança
  • participantes conscientizados da necessidade da reunião
  • discussões do grupo orientadas e dirigidas de forma eficaz
  • sugestões de participantes ouvidas e discutidas

RESPONSABILIDADES DA LIDERANÇA

  • gerenciamento do tempo da reunião
  • imparcialidade diante de debates
  • firmeza e delicadeza – assertividade
  • estímulo à discussão
  • manutenção e controle dos rumos da reunião
  • encorajamento da decisão pelos participantes
  • avaliação dos resultados da reunião
  • expressão de idéias incentivada e reconhecida
  • manutenção da harmonia interna
  • alerta sobre indisciplina
  • perguntas abertas e dirigidas
  • reforço de colocações consistentes e coerentes
  • ajuda ao alinhamento de raciocínios
  • expressão de exemplos relevantes para consolidação de idéias
  • neutralização de dominadores
  • estímulo a passivos e apáticos
  • inclusão de temas relevantes e exclusão de temas frágeis
  • presença marcante

CLIMA DE DEFESA NOS PARTICIPANTES DE REUNIÕES

  • avaliação e julgamento: avaliar, acusar, julgar, doutrinar, corrigir;
  • controle: mudar, influenciar, restringir, coagir, intimidar;
  • estratagemas: trair, manobrar, tramar;
  • neutralidade: apatia, passividade, ausência de sentimentos;
  • superioridade: evitar relacionamento com participantes, evitar feedback dos participantes, mostrar-se independente dos demais.
  • Infalibilidade: dogmatismo, inflexibilidade.

CLIMA DE BOA VONTADE ENTRE PARTICIPANTES

  • Descrição, enumeração, citação: desejo autêntico de maiores informações, mais fatos, mais dados concretos;
  • Orientação para solução de problemas: busca e planejamento conjunto par ao encontro de soluções;
  • Espontaneidade: motivações simples, não complicadas, claras, objetividade, relacionamento aberto;
  • Empatia: aceitação dos sentimentos alheios, identificação com o problema do outro, compartilhamento de sentimentos, compreensão, confiança;
  • Igualdade: respeito mútuo, confiança mútua, possibilidade de autocrescimento, reciprocidade;
  • Flexibilidade: busca de coisas novas, criatividade, inovação, aceitação do feedback.

CONCLUSÃO

Faça uma análise de seu desempenho em reuniões anteriores das quais participou, e verifique o que pode ser melhorado, o que deve ser eliminado, o que você deveria Ter feito e não fez.

Analise o que você fez na reunião e que ajudou a transformá-la em uma reunião eficaz, com resultados bons e objetivos.

Verifique quais foram as questões que interferiram na reunião, e tente, juntamente com outros participantes, eliminá-las das próximas.

Pense antes de falar, verbalize seus argumentos, cuidadosamente, fique atento as palavras que você utiliza, especialmente quando for analisar ou criticar a opinião de outros ou posição contrária a sua.

Antes de comunicar algo, explique claramente como você enxerga o problema ou assunto que vai tratar; isto ajuda os outros a compreender melhor sua posição.

Aceite a discussão como uma necessidade, pois o debate pode ser o momento mais produtivo da reunião.

Fonte:http://www.institutomvc.com.br/

Planejando sua carreira


Em busca da excelência

Aprenda com a história do garoto que planejou a carreira inspirado na biografia de grandes executivos e fez uma empresa familiar de turismo faturar, em sete anos, 300 milhões de reais

Por FERNANDA BOTTONI


A história do administrador de empresas baiano Luiz Alberto Camargo Filho, de 40 anos, começou de maneira curiosa. Aos 12 anos, leitor precoce e assíduo de livros de administração, ele se tornou amigo do dono da livraria mais próxima de sua casa, em Pituba, bairro de classe média alta em Salvador. Inspirado nas biografias de Lee Iacocca e Akio Morita, da Chrysler e da Sony, respectivamente, ele começou a traçar, antes dos 14 anos, seus objetivos profissionais. “Eu queria estudar administração, fazer uma especialização na Fundação Getulio Vargas e comandar uma empresa para colocar em prática tudo o que aprendia nos livros”, diz ele. Com pouco mais de 30 anos, Luiz Alberto assumiu a operação da agência de turismo corporativo Kontik Franstur, que tinha sede na Bahia e faturava cerca de 20 milhões de reais ao ano. Cinco anos depois, transferiu a matriz da empresa para a capital paulista e elevou seu faturamento a nada menos do que 300 milhões de reais. Seu segredo? “Procuro a excelência em tudo o que faço. Para mim, ser excelente não é diferencial. É lição de casa”, diz

Como todo bom baiano, Luiz Alberto é dono de um carisma notável. Ele é o tipo de profissional que consegue falar dos seus pontos fracos com a mesma desenvoltura que comenta suas conquistas. A trajetória desse administrador — pós-graduado em gestão de empresas pela Fundação Getulio Vargas, exatamente como ele planejou — é um modelo de determinação.

UM PASSO DE CADA VEZ

Uma das primeiras lições de carreira que Luiz Alberto aprendeu veio de seu pai, que costumava dizer que, por mais longe que o objetivo do filho estivesse, se ele desse um passo de cada vez, uma hora acabaria chegando lá. Seguindo o conselho paterno, o primeiro passo que o administrador deu na carreira foi trocar um estágio na Junta Comercial da Bahia, com salário equivalente a 3 000 reais, por um emprego na construtora OAS, para ganhar um salário mínimo. “Eu tinha 22 anos, estava recém-formado, era casado e já tinha um filho. Mesmo assim, não tive dúvidas, comecei na segundafeira seguinte”, diz ele. A justificativa foi simples. A decisão estava alinhada ao seu sonho. “Ninguém entendia como alguém na minha situação podia fazer uma troca dessas”, afirma. “Na verdade, nunca busquei ganho financeiro, me preocupei mais com o que podia aprender para atingir meu objetivo.” Luiz Alberto ficou na OAS por três anos. Depois, foi contratado pela construtora Planurb, para a área de finanças. Dez anos depois, ele era diretor financeiro- administrativo da empresa.

SEM INGLÊS

Por causa do cargo que ocupava, Luiz Alberto se aproximou de diversos headhunters, que vez ou outra o convidavam para participar de processos de seleção. “Eu contratava muita gente, o negócio estava crescendo, mas eles ficavam de olho em mim”, diz. Os convites eram recusados, um por um, até que um dia um headhunter disse uma verdade meio amarga para o administrador. O caça-talentos mostrou que, embora Luiz Alberto tivesse resultados e formação excelentes, ele estava há dez anos na mesma empresa e precisava de experiências mais diversificadas. “Eu estava acomodado numa situação confortável para mim e para minha família”, diz. Ainda meio contrariado, e já com três filhos, Luiz Alberto passou a encarar alguns processos de seleção. Na época, a Ford estava se instalando em Camaçari, na Bahia, e buscava executivos de várias áreas. Foi então que outro ponto fraco do seu planejamento de carreira veio à tona. “Eu perdi a oportunidade durante a entrevista em inglês.” A situação se repetiu mais duas vezes, em outras multinacionais, até que Luiz Alberto se convenceu de que era preciso resolver a questão. “Eu pedi demissão da Planurb e fui estudar nos Estados Unidos”, diz. “Aparentemente, algumas decisões não têm lógica, mas fazem sentido no longo prazo.” Quando retornou ao Brasil, depois de três meses de estudo intenso, Luiz Alberto foi chamado para uma entrevista na Kontik, empresa familiar de turismo corporativo com mais de 50 anos de estrada. “Aceitei a proposta quando disseram que eu teria carta branca para comandar a operação”, diz. “Sempre quis dirigir um negócio. Lá, eu seria o piloto.”

BOM GESTOR

Aos 33 anos, Luiz Alberto foi contratado como diretor de operações. De cara, disse aos donos da empresa que, se a ideia fosse expandir os negócios, seria preciso transferir a matriz de Salvador para São Paulo, onde estavam os maiores clientes. Há dois anos, a sede da Kontik fica na capital paulista. De segunda a sexta, Luiz Alberto mora em São Paulo e passa até 12 horas por dia no escritório. Nos fins de semana, sua casa é Salvador, a praia e o surfe, que ele pratica na companhia dos filhos. Das grandes lições que aprendeu nos livros de gestão, a que ele mais destaca é a importância de valorizar as pessoas. “O sucesso é decorrente de um trabalho em equipe”, afirma. Com estilo mão na massa, o executivo já transferiu sua mesa para diversos setores que precisavam ser organizados. “A primeira foi a de faturamento. Fiquei lá alguns meses e mapeei processos, contratei, demiti e recoloquei pessoas”, diz. Ele fez o mesmo nas áreas de recursos humanos e contábil.

Graças ao empenho dos cerca de 400 funcionários, em 2008, a Kontik emitiu em torno de 396 000 bilhetes aéreos e realizou 104 000 hospedagens. Sua carteira tem mais de 300 clientes. Entre eles, nomes como Petrobras, Bradesco e Unibanco. Agora, a empresa se prepara para expandir as operações para a América Latina. “Já fechamos negócios no México e na Argentina e estamos desenvolvendo ações na Venezuela, no Chile e na Colômbia”, diz. Para Luiz Alberto, hoje em dia seu trabalho é liderar e motivar pessoas. “Até um momento da carreira, você tem de saber como fazer. Depois, você tem de saber como fazer com que as pessoas façam e deem o melhor de si.”

Fonte: http://vocesa.abril.com.br/


quarta-feira, 17 de junho de 2009

Autoconhecimento e profissão




Na antiga Grécia, a esfinge já nos dizia: decifra-me ou devoro-te.
Qual o enigma que nos é apresentado?
E a resposta: Conhece-te ou perecerás.

E o que é o autoconhecimento?
Qual sua relação com o bom desempenho de uma profissão Comecemos pelos aspectos semânticos:
- CONHECER é estabelecer relação do sujeito (que conhece) com o objeto (que será conhecido). Sem declinar os conceitos de sujeito e objeto, nessa questão do autoconhecimento, sujeito e objeto são um só. Sou eu o sujeito que, no caso, me faço objeto de conhecimento. Objetivamente? Subjetivamente?
- BOM DESEMPENHO PROFISSIONAL, significa empenhar-se com zelo para dar conta de uma profissão. No sentido de professar uma crença nos procedimentos inerentes ao seu fazer profissional.
E até que ponto o desempenho profissional poderá ser beneficiado pelo autoconhecimento? Penso que o sucesso dá-se, a partir do momento em que nos damos conta das nossas reais possibilidades. Das nossas capacidades e de nossas fragilidades. Principalmente destas últimas. Acredito que seja a identificação dos próprios limites que nos permite envidar esforços na sua transposição. Ou na possível e harmoniosa convivência com esses limites, pela sua simples constatação. Não poucas vezes, nos deparamos com capacidades individuais potencializadas devido à identificação das próprias fragilidades. Ao serem percebidas, muitas vezes, nossas fragilidades podem ser minimizadas.
Porém, lamentavelmente, nos currículos escolares nem sempre são inseridos conteúdos que contribuem para o autoconhecimento, visto que não fazem parte da formação técnica. A necessidade fremente da formação especializada, impõe cargas horárias vultosas de conteúdos específicos. Em detrimento daqueles de formação geral que, quando contemplados, aparecem com o mínimo exigido por lei e, em muitos casos, nos dois últimos horários, na sexta-feira.
Basta uma rápida olhada ao redor para contabilizarmos a proliferação de variadas, e legais, possibilidades de se obter uma graduação. Inclusive de nossa própria casa, via Internet.
O que caberá, então, aos nossos graduados? Dizem os especialistas em mercado de trabalho que deverão buscar o diferencial. Diferencial para um mercado que se modifica na imensa velocidade com que são geradas novas informações. Se ontem, saber uma língua estrangeira era necessário, já há quem afirme que é recomendável ser trilingüe.
O que fazer?
Como dar conta de tantas exigências rapidamente modificadas?

Daí a minha proposta. Sem desconsiderar as exigências reais de mercado, comece pelo conhecimento de si. Associe à sua capacidade técnica, à sua competência atualizada, ao seu diploma, o empenho constante e disciplinado no autoconhecimento.
Crie oportunidades para se conhecer enquanto ser humano que se faz sujeito, no conceito mesmo de “aquele que pratica a ação”, ou seja, é dono de seus próprios atos. Para se identificar nas relações intersubjetivas que são estabelecidas no cotidiano e, nesse processo reconhecer, com a devida clareza, das já citadas capacidades e fragilidades. Que também estão presentes nos demais sujeitos dessa interação cotidiana a qual você se submete.
Reserve tempo e busque os meios para se descobrir, de fato como você é, com sua singularidade e suas reais possibilidades. Não se espante ao perceber que, gradualmente os seus horizontes podem ampliar-se e novas fronteiras surgirem.
Acredite que o seu sucesso começará, sem dúvida alguma, no momento em que crer e praticar a máxima - Conhece-te a ti mesmo. Assuma, cotidianamente e tenazmente, esse compromisso consigo mesmo. O resto virá por acréscimo.

terça-feira, 16 de junho de 2009

Interagir, inovar, renovar

Inovação satisfaz consumidores cada vez mais exigentes


Ao longo da primeira metade do século XX, a oferta de produtos e serviços era menor do que a capacidade do mercado de consumi-los. Isso quer dizer que toda produção era vendida. Os consumidores competiam entre si na busca de produtos, o que deixava os comerciantes em uma situação bem confortável. Esse cenário inverte-se durante as décadas de 70 e 80, quando a oferta passa a ser maior do que a demanda e os empresários começam a criar estratégias para conquistar clientes e vencer a concorrência.

O primeiro passo foi baratear o preço das mercadorias. As empresas que adotaram essa medida tornaram-se as preferidas do mercado. A tática, porém, foi eficaz apenas no início. Até o final dos anos 80, altos impostos de importação dificultavam a entrada de produtos estrangeiros no Brasil. Mas a partir da década de 90, o país começou a receber mercadorias mais baratas e de boa qualidade, principalmente da Coréia, de Taiwan e da China. Muitas empresas nacionais, acomodadas pela proteção alfandegária, não suportaram a concorrência e faliram.


Com o aumento da oferta, os clientes brasileiros começaram a exigir produtos melhores. Mais uma vez, os empreendimentos brasileiros tiveram que se adaptar às novas necessidades dos consumidores. Investir em qualidade não bastava, entretanto. Era preciso inovar ainda mais para criar um diferencial perante o mercado. As estruturas das empresas passaram por revisão minuciosa nas áreas organizacional, mercadológica, tecnológica, de marketing, de gestão, de produto, de processo, de serviços. A inovação transformou-se na marca do século XXI.

Além disso, os clientes passaram a preferir produtos cada vez mais personalizados. Em vez de querer exatamente o que o colega de escola ou de trabalho possui, os consumidores desejam produtos cada vez mais originais. Se você, empresário, quer acompanhar a evolução do mercado e aumentar a produtividade da sua micro ou pequena empresa, conheça melhor seus clientes. Essa mudança significa adquirir “olhar de mercado”.

Interação com o cliente é a chave do sucesso
O modelo mais tradicional de comunicação com o cliente é a pesquisa de mercado. O método, entretanto, é caro e nem sempre eficaz. Muitas vezes, o consumidor responde ao pesquisador que compraria um determinado produto. Na prática, porém, isso não acontece. Percebeu-se, então, que a melhor forma de saber do que o mercado precisa é a interação. Por esse motivo, as empresas começaram a apostar nos Serviços de Atendimento ao Cliente, nas ligações gratuitas por meio do número 0800.

Você, empreendedor, precisa encarar esse serviço como fonte valiosa de informação e não como despesa. Quando o cliente liga para reclamar do seu produto ou serviço, na realidade, ele está lhe dando uma preciosa dica de como você pode melhorar seu negócio e aumentar o faturamento. Para garantir o sucesso de vendas, o empresário deve manter sempre contato com o público. Assim, poderá saber se o produto precisa de adaptações, de melhorias.

O telefone não é o único meio de conhecer os desejos dos consumidores. É preciso criatividade para encontrar o tipo de interação que melhor se adapta ao perfil do seu cliente. Observe o exemplo da Camiseteria.com, que foi apresentada a você durante o programa de rádio de hoje da Rede de Conhecimento Faça Diferente, criada pelo Sebrae. A empresa promove um concurso entre os usuários do site para escolher as estampas a serem impressas nas camisetas e colocadas à venda.

O cliente cria um desenho e envia à camiseteria, que disponibiliza as imagens na página da internet. Em seguida, os internautas votam nas preferidas e as ganhadoras são comercializadas. Dessa forma, o empresário Fábio Seixas tem certeza de que as camisetas vão ser vendidas, tendo em vista que os produtos já passaram pela aprovação do público alvo.

Além disso, a empresa usa o talento dos próprios clientes como matéria prima e não precisa pagar desenhistas para criar as estampas. Os consumidores criam o design e ainda compram o produto final! O papel de Fábio se restringe a viabilizar a fabricação das camisetas. A ideia do empresário pode ser adaptada a empreendimentos de outros ramos. O dono de um restaurante pode criar formas de saber de antemão o pedido dos clientes, por exemplo. Isso significa redução dos riscos da produção e garantia de vendas.

A economia avança a partir da competitividade, que, por sua vez, cresce com o aumento do número de recursos de interação com os clientes. A competição é sadia para empresários e consumidores, na medida em que passam a existir mais opções de produtos e mercadorias de melhor qualidade. Portanto, empresário, use a criatividade para criar ferramentas de comunicação com seu consumidor. Pesquise como a concorrência interage com o mercado e faça diferente, faça melhor. Isso é inovação!

A inovação acontece de diferentes maneiras. Se uma empresa muda o meio pelo qual vende seus produtos ou a forma de ter contato com o cliente, realiza uma inovação! Este é o caso da fábrica Camiseteria, do empresário carioca Fábio Seixas, que vende seus produtos através de um site. “A Camiseteria.com promove um concurso permanente de estampas: os próprios clientes criam os desenhos das camisetas e também escolhem, por meio de votação, quais as blusas que vão ser produzidas.”

Ao criar o concurso de estampas no seu site, Fábio Seixas apostou na interatividade que a internet oferece, estabelecendo uma relação diferenciada com os clientes. Os usuários do Camisteria.com tem perfil individual, com foto e dados pessoais, e até um blog, onde pode trocar recados. “O Camiseteria,com é uma grande comunidade virtual. Eles (clientes) entram no site pra socializar, conhecer novas pessoas, trocar idéias, expor opiniões, enfim, colaborar nesse novo mundo aí de internet”, explica o empresário.

Todas as estampas de camiseta no site participam da votação. Após 10 dias, a fábrica fecha o ranking e as mais votadas são impressa nos tecidos. Com a ajuda dos clientes, a Camiseteria vende mais de três mil peças por mês e segue crescendo. “Enquanto qualquer outra empresa de moda precisa pesquisar o mercado, ir pra outros países, eu simplesmente não preciso me preocupar com a tendência, porque o que sai de resultado desse processo já é o que o público quer”, destaca Fábio Seixas.

Fonte: http://www.facadiferente.sebrae.com.br


Planejamento Financeiro


Por que Investir

Investir é importante, mas começar nem sempre é fácil. Por isso a Ágora montou um passo-a-passo para lhe ajudar a investir com mais segurança e conhecimento.

Você aprenderá a fazer seu planejamento financeiro, gerenciar seu portfólio de investimentos e diversificar suas aplicações com os melhores produtos do mercado financeiro, baseado no seu perfil de investimento.


Planejamento Financeiro

Conhecer os seus gastos e saber quanto você pode poupar todo mês é fundamental para fazer um planejamento financeiro adequado. Poupando um pouco todo mês você terá dinheiro para investir e começar a formar o seu patrimônio.

Para começar, monte seu fluxo financeiro. Considere a sua renda familiar e todos os seus gastos, inclusive os de menor valor. Nessa etapa o mais importante é ser sincero e honesto com você mesmo.

No exemplo abaixo, você pode acompanhar o fluxo de receitas e despesas de um investidor e saber qual seria o seu poder de poupança.

CréditosDébitos
Saldo em conta corrente
R$
700,00
Gastos com Moradia
R$
1.500,00
Salário
R$
3.900,00
Cartões de Crédito
R$
400,00
Receita de aluguel de imóvel
R$
1.100,00
Gastos com carro
R$
400,00
Receita de rentabilidade de investimento
R$
500,00
Gastos com filhos
R$
2.000,00
Alimentação
R$
1.000,00
Lazer
R$
400,00
Total
R$
6.200,00
Total
R$
5.700,00


O seu poder de poupança (créditos-débitos) é de R$ 500,00/mês.

Sabendo quanto você pode poupar, é muito mais fácil saber aonde você quer chegar e como alcançar seus objetivos!

Defina os seus Objetivos

É muito importante definir os objetivos que você deseja alcançar ao investir.

Eles podem ser simples de serem realizados, como uma viagem de férias, ou um pouco mais complexos, como a compra de sua casa própria ou a sua aposentadoria. É fundamental definir os seus sonhos e ter disciplina para investir e alcançá-los.

Veja um exemplo de planejamento financeiro:

Objetivo

Valor

Anos

Valor de Poupança Mensal

Apartamento
R$
100.000,00
10
R$
434,71
Reformar a Casa
R$
35.000,00
5
R$
428,56
Viajar
R$
5.000,00
1
R$
394,24
Carro
R$
20.000,00
3
R$
464,29
Aposentadoria
R$
1.000.000,00
30
R$
286,13
Considerando taxa de 1% ao mês.

Agora que você já sabe como alcançar seus objetivos e quanto você pode poupar, descubra o seu perfil de investimento!


Conheça seu Perfil de Investimento

É muito importante conhecer o seu perfil de investimento antes de escolher as suas aplicações, pois cada uma delas possui um determinado grau de risco. Por isso, antes de começar a investir, é fundamental saber qual o risco que você está disposto a correr para atingir os seus objetivos.

Para isso é importante determinar de que forma você irá alcançar seus objetivos. Seja pelo caminho mais curto e mais ousado ou pelo caminho mais longo e, praticamente, sem riscos. Quanto mais longo o prazo da operação, menor é o risco do investimento.

Para investir bem, é fundamental buscar sempre os caminhos com a melhor relação entre o retorno e o risco.

É muito importante saber por quanto tempo você pretende manter os seus recursos aplicados.

Curto PrazoMédio PrazoLongo Prazo
Até 3 mesesDe 3 meses a 1 anoAcima de 1 ano


Definir o Risco e o Tempo do investimento, é definir o perfil dos seus investimentos.

ConservadorModeradoAgressivo
Tem aversão ao risco e, portanto, concentra quase todos os seus investimentos em aplicações em renda fixa.Aceita um pequeno grau de risco e concentra a maior parte de sua carteira de investimentos em renda fixa, aplicando uma parcela menor em renda variável.Tem menos aversão ao risco e concentra a maior parte de sua carteira em renda variável.


Conheça os Caminhos

As oportunidades disponíveis no mercado financeiro são muitas e nem sempre é fácil escolher os melhores investimentos. Para investir bem, é fundamental conhecer todas as alternativas para aplicar os seus recursos financeiros com segurança.


  • Bovespa – Invista em ações das maiores empresas do País;

  • Fundos de Investimentos – Aplique em alguns dos melhores fundos de investimentos do mercado;

  • Tesouro Direto – Rentabilize os seus recursos aplicando em diversos títulos do governo federal;

  • BM&F – Realize operações no mercado de futuros e commodities;

  • Clubes de Investimentos – Reúna seus amigos ou familiares e invista no mercado financeiro.

  • Diversifique seus Investimentos

    Para investir bem, é fundamental saber em que aplicar, buscando sempre o melhor retorno possível de acordo com o nível de risco assumido. Porém, nem sempre aplicar todo o dinheiro em duas ações ou em dois fundos de investimento diferentes é a melhor maneira de diversificar.

    Ao concentrar os investimentos em uma só aplicação, o investidor fica desprotegido e aumenta a sua exposição ao risco. A diversificação equilibra o portfólio de investimentos: as diferentes estratégias se complementam, diminuindo o risco do portfólio em cenários estáveis ou de crise.

    Na Ágora, você encontra ferramentas e serviços exclusivos para gerenciar e escolher o portfólio de investimentos mais adequado ao seu perfil.

    Conheça o Indicador de Investimentos e encontre um portfólio diversificado com indicação de aplicações em ações e fundos de investimento, com a melhor relação risco X retorno.

    Você também pode gerenciar todos os seus investimentos pela Posição Consolidada, uma importante e exclusiva ferramenta que o acompanhamento da rentabilidade do seu portfólio e compará-lo com os principais índices do mercado.


    Por exemplo, crie um Clubes de Investimento

    Invista no mercado de ações com muito mais facilidade!

    O Clube de Investimento é uma das maneiras mais simples de iniciar seus investimentos no mercado financeiro. Os Clubes são formados por investidores pessoas físicas que se juntam para investir. O ideal é que elas tenham interesses em comum, como um grupo de amigos ou de familiares.

    O grupo deve eleger um representante, ou um conselho de representantes, e um gestor que tomarão as decisões junto à Ágora, a administradora do Clube. O representante e o gestor do clube deverão respeitar todas as regras definidas pelo grupo de cotistas no momento da constituição do estatuto.

    Clique aqui e veja como é fácil criar o seu Clube de Investimento.


    Vantagens

    O investimento através de Clubes de Investimentos oferece diversas vantagens. Veja as principais:

    • Custos reduzidos, compartilhados com outros investidores;
    • Possibilidade de diversificar os investimentos;
    • Não requer muito dinheiro para começar a investir;
    • Facilidade para ajustar a carteira ao perfil do grupo de investidores;
    • Possibilidade de investir em várias ações numa única aplicação;
    • Todos os participantes dos Clubes podem participar diretamente da gestão.


    Como Investir

    Os Clubes de Investimentos são acessíveis a qualquer investidor.

    Para criar um Clube é necessário que todos os integrantes se cadastrem na Ágora como clientes pessoa física.

    Veja como é fácil criar o seu Clube de Investimento:

    1º Passo - Reúna o seu grupo;
    2º Passo - Defina quanto cada investidor vai aplicar no clube;
    3º Passo - Elabore o estatuto do Clube junto à Ágora e cadastre todos os investidores na corretora;
    4º Passo - Invista nos ativos escolhidos.

    Regras Básicas

    Participantes

    Os Clubes de Investimento devem ter, no mínimo, três pessoas e, no máximo, 150 participantes.

    Os clubes que reunirem funcionários, empregados ou contratados de uma mesma empresa ou entidade (ou qualquer grupo de sociedade) podem ter mais de 150 participantes, desde que previamente autorizados pela CVM.

    Nenhum investidor pode deter mais do que 40% das cotas.


    Tributação

    A alíquota de tributação do Imposto de Renda é de 15%. O imposto é cobrado no momento do resgate e incide sobre o rendimento das aplicações.

    Os resgates efetuados em prazo inferior a 30 dias, a contar da data de aplicação, estão sujeitos a cobrança de IOF.


    Carteira e Operações

    Todo Clube de Investimento deve ter, no mínimo, 51% dos seus recursos aplicados em ações ou fundos de ações. O valor financeiro restante pode ser investido em alguns outros ativos como, por exemplo, em títulos de renda fixa.


    Fonte: https://www.agorainvest.com.br/


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