sexta-feira, 28 de dezembro de 2007

Inteligência emocional e estratégia financeira

Fonte: http://www.administradores.com.br/

Nossa sociedade comumente perde muito tempo discutindo aspectos matemáticos e financeiros da realidade do brasileiro, quando na realidade os quesitos que merecem maior atenção são o lado humano e suas emoções. Não raro, o aspecto motivacional é tão ou mais importante que o conhecimento técnico de finanças e(ou) matemática financeira, mas poucas pessoas aceitam essa verdade. Os caminhos técnicos para a extinção das dívidas são bastante simples e objetivos. No entanto, não é nele que devemos focar quando há negligência da inteligência emocional necessária ao processo de tomada de decisão.
Auto-motivação, a chave!Como você já deve estar imaginando, inteligência emocional nada tem a ver com QI ou capacidade de raciocínio. O termo, cunhado pelo pesquisador Ph.D. Daniel Goleman, representa o novo desafio de nosso cotidiano: lidar, de forma honesta e coerente, com nossos sentimentos, anseios e reações. Planejar, poupar e investir são atitudes, puros reflexos de nosso comportamento. Trata-se da tradução, em ação, de nossos sentimentos e relacionamentos subjetivos. No final das contas, é nossa interdependência emocional que define nossa capacidade de realização.A auto-motivação não é apenas um termo amplamente usado em livros de auto-ajuda. É uma ferramenta crucial para qualquer atividade pessoal que envolva decisões racionais e emocionais. Ou seja, é essencial para toda e qualquer situação. Motivar-se significa sonhar, mas também correr atrás de seus sonhos, traçando metas e estratégias condizentes com as possíveis dificuldades do caminho.
Motivar-se significa aceitar a existência dos riscos e assumir que a frustração é um passo necessário para o sucesso. Reinaldo Domingos, consultor e autor do livro Terapia Financeira, vai mais além:“Todo sonho financeiro vale a pena ser sonhado. O importante é saber como conquistá-lo.
É fundamental que os sonhos tenham valor e prazo determinados. Todos são possíveis, desde que se encaixem no seu orçamento”Será que você parou de sonhar?Apesar de direta, a pergunta é bastante profunda e requer certa dose de reflexão. O contato com diversos tipos e níveis de profissionais me dá certa autoridade para dissertar sobre a lacuna entre desejo, força de vontade e realização. Objetivos vagos, estratégias simplistas e pouco comprometimento criam pessoas reativas, facilmente influenciáveis e de comportamento imprevisível. Tudo isso resulta em baixa auto-estima, que se reflete na incapacidade de sonhar e se superar.Essa combinação é ainda mais letal quando o assunto é dinheiro.
Desorganização financeira, problemas crônicos de endividamento e falta de planejamento futuro são, muitas vezes, fruto de baixa auto-estima e acomodação. Fico devendo uma comprovação científica para a minha afirmação, mas convido-o para uma discussão diante de suas decisões financeiras do ano que se encerra. Que fatores foram usados para decidir pela compra de determinado bem? Seu fluxo de caixa está compatível com seus objetivos? Você sabe onde quer chegar? Como pretende chegar lá (estratégia)?Um 2008 melhor só depende de você!Experimente mudar ainda mais suas atitudes e as chances do vermelho desaparecer de seu extrato serão infinitamente maiores. Trabalhe suas emoções de forma mais sincera e procure respeitar seus limites, sejam eles físicos, morais, financeiros ou sociais.
Abaixo um resumo do que sugiro que faça em 2008:
1. Trace alguns objetivos de longo prazo e respeite-os. Queira algo maior, sonhe mais alto e aprenda a gerenciar seu tempo e esforço para chegar lá. A casa própria, a troca do carro, a viagem para a Europa, tudo isso é possível se você realmente se comprometer. Objetivos de vida acompanhados de certa dose de inteligência emocional são fatores de auto-motivação bastante eficientes. Experimente.
2. Acredite mais em você. Chega de duvidar de sua capacidade de realização. Comece a agir e executar mais, sem depender de aprovação alheia, consentimento ou de conselhos de certos “especialistas”.
3. Leia mais. Lendo bastante você aprende a interpretar melhor o que lê e, só assim, poderá extrair a informação que lhe trará melhor julgamento diante da decisão que se avizinha.
Todo dia é dia de decisão.
4. Informe-se mais e procure pagar mais à vista. Desde cedo aprendi uma lição com minha mãe, que dizia: “Se você tem dinheiro para comprar, compre. Se não tem, é porque ainda não tem condições de ter o que deseja. Ainda.” Repare no poder de motivação do “ainda” e aceite que viver dentro de sua realidade é fundamental para galgar algo melhor no futuro.

quinta-feira, 27 de dezembro de 2007

Logística Como Forma de Sobrevivência


Fonte: http://www.sebraesp.com.br e http://pt.wikipedia.org

O conceito de Logística existe desde a década de 40, sendo utilizado, primeiramente, pelo exército dos EUA. Sua principal função era de abastecer, ou melhor, garantir o abastecimento de toda a tropa norte-americana na 2ª Guerra Mundial, compreendia desde a aquisição dos materiais, até sua distribuição no local correto na hora desejada. Imagine uma tropa sem munição ou comida? Perderia a guerra sem lutar.
Segundo o Council of Logistic Management, entidade americana, que possui milhares de associados em todo o mundo, "logística é o processo de planeja, implementar e controlar eficientemente, ao custo correto, o fluxo e armazenagem de matérias-primas, estoques durante a produção e produtos acabados. Além das informações relativas a estas atividades, desde o ponto de origem até o ponto de consumo, com o propósito de atender aos requisitos do cliente".
Com o passar dos anos, esse conceito foi evoluindo, e, na empresa, passou a existir a integração de diversas áreas tais como: produção, transportes, comunicação, estoques, surgindo um novo conceito que é o Supply Chain ou logística integrada.
Para resumir, logística envolve armazenagem e transporte. No exemplo de uma pizzaria delivery, não basta fazer uma excelente pizza ou ter um excelente preço. É imperativa uma excelente entrega, pois de acordo com a vontade dos clientes "os produtos devem estar nos lugares certos, na hora certa, nas quantidades certas, ao menor custo possível". Quem vai querer uma pizza que tem massa de um lado e mussarela do outro e totalmente fria?
Em um ambiente altamente competitivo, os fatores qualidade e preço já não fazem tanta diferença, pois existe certa semelhança entre os concorrentes, mas a entrega certa a um custo baixo determina quem continuará no comércio e quem sairá dele. Daí as empresas começarem a voltar a aplicar conceitos logísticos para transporte e distribuição, ou seja, para continuarem competindo e sobrevivendo.
Julio Tadeu Alencar Consultor - Sebrae- SP


A Logística é a área da gestão responsável por prover recursos, equipamentos e informações para a execução de todas as atividades de uma empresa.
Entre as atividades da logística estão o
transporte, movimentação de materiais, armazenamento, processamento de pedidos e gerenciamento de informações.
Pela definição do Council of Logistics Management, "Logística é a parte do Gerenciamento da Cadeia de Abastecimento que planeja, implementa e controla o fluxo e armazenamento eficiente e econômico de matérias-primas, materiais semi-acabados e produtos acabados, bem como as informações a eles relativas, desde o ponto de origem até o ponto de consumo, com o propósito de atender às exigências dos clientes“.
Em resumo: "Logística é a arte de comprar, receber, armazenar, separar, expedir, transportar e entregar o produto/serviço certo, na hora certa, no lugar certo, ao menor custo possível"

Origem do Nome
O termo Logística, de acordo com o
Dicionário Aurélio, vem do francês Logistique e tem como uma de suas definições "a parte da arte da guerra que trata do planejamento e da realização de: projeto e desenvolvimento, obtenção, armazenamento, transporte, distribuição, reparação, manutenção e evacuação de material para fins operativos ou administrativos“. Logística também pode ser definido como, satifazer o cliente ao menor custo total.
Outros historiadores defendem que a palavra logística vem do antigo grego
logos, que significa razão, cálculo, pensar e analisar.
O Oxford English dicionário define logística como: “O ramo da
ciência militar responsável por obter, dar manutenção e transportar material, pessoas e equipamentos.”
Em outro dicionário: “O tempo relativo ao posicionamento de recursos”. Como tal, logística geralmente se estende ao ramo de
engenharia gerando sistemas humanos ao invés de máquinas.

História
Amphibious tractors spill Marines and supplies on the beach of Ibeya, a tiny island in the Ryukyu chain, northwest of Okinawa.
Desde os tempos bíblicos os líderes militares já se utilizavam da logística. As guerras eram longas e geralmente distantes, eram necessários grandes e constantes deslocamentos de recursos. Para transportar as tropas, armamentos e carros de guerra pesados aos locais de combate eram necessários um planejamento, organização e execução de tarefas logísticas, que envolviam a definição de uma rota, nem sempre o mais curta, pois era necessário ter uma fonte de
água potável próxima, transporte, armazenagem e distribuição de equipamentos e suprimentos.
Até o fim da
Segunda Guerra Mundial a Logística esteve associada às atividades militares. Nesse período, com o avanço tecnológico e a necessidade de suprir os locais destruídos pela guerra a logística passou a ser adotada pelas empresas.
Na antiga Grécia, Roma e no Império Bizantino, os militares com o título de ‘Logistikas’ eram os responsáveis por garantir recursos e suprimentos para a guerra.


Logística no Brasil e no mundo
As novas exigências para a atividade logística no
Brasil e no mundo passam pelo maior controle e identificação de oportunidades de redução de custos, redução nos prazos de entrega e aumento da qualidade no cumprimento do prazo, disponibilidade constante dos produtos, programação das entregas, facilidade na gestão dos pedidos e flexibilização da fabricação, análises de longo prazo com incrementos em inovação tecnológica, novas metodologias de custeio, novas ferramentas para redefinição de processos e adequação dos negócios (Exemplo: Resposta Eficiente ao Consumidor - Efficient Consumer Response), entre outros.
Apesar dessa evolução até a década de 40, havia poucos estudos e publicações sobre o tema. A partir dos anos 50 e 60, as empresas começaram a se preocupar com a satisfação do cliente, foi então que surgiu o conceito de logística empresarial, motivado por uma nova atitude do consumidor. Os anos 70 assistem à consolidação dos conceitos como o MRP (Material Requirements Planning), Kanban e Just-in-time.
Após os anos 80, a logística passa a ter realmente um desenvolvimento revolucionário, empurrado pelas demandas ocasionadas pela globalização, pela alteração da economia mundial e pelo grande uso de computadores na administração. Nesse novo contexto da economia globalizada, as empresas passam a competir em nível mundial, mesmo dentro de seu território local, sendo obrigadas a passar de moldes multinacionais de operações para moldes mundiais de operação.


Atividades envolvidas
A logística é dividida em dois tipos de atividades - as principais e as secundárias:
Principais: Transportes, Manutenção de Estoques, Processamento de Pedidos.
Secundárias: Armazenagem, Manuseio de materiais, Embalagem,
Suprimentos, Planejamento e Sistema de informação

quarta-feira, 19 de dezembro de 2007

10 dicas para apresentar (e bem) um novo projeto

Fonte: CONSULTOR PROF. CARLOS MORAES (CARLOSMORAES@ PLUSINCENTIVE. COM)


TREINE AS EMOÇÕES !

Inicialmente, é preciso dominar o medo e a ansiedade - desde tomar um chá até revisar novamente o material. Se for possível, faça uma prévia no local da exposição. Procure imaginar as pessoas, para as quais irá fazer a explanação, sempre sorrindo e receptivas. Comece a apresentação mentalmente, cumprimentando todos de forma tranqüila e segura.

SEJA DIFERENTE!

Não tenha medo de apresentar propostas inovadoras. Lembre-se que as novas idéias e projetos são o grande diferencial das empresas.

DIVIDA!

Transforme o "seu projeto" em "projeto de todos". Não fale simplesmente, mas faça com que o outro ouça o que você diz e que interaja. Nunca se refir a ao seu projeto e sim nosso objetivo com este projeto é...

BUSQUE APOIO!

Cite os nomes (quando possível) das pessoas presentes que de alguma forma influenciaram o seu projeto. Exemplo: "Foi pensando em nosso Gerente de Produção que preparei..."

OLHE-SE E VEJA-SE!

Olhe para você durante a apresentação, veja como está sua respiração. Se a pratica de forma adequada, é um excelente indício de controle e de que está indo muito bem.

USE OS SENTIDOS!

Faça com que sua platéia desenvolva a percepção da sua idéia além da audição. Ative todos os sentidos de quem a ouve. Motive-os a serem divulgadores de seu projeto. Saiba que 60 % da população é cinestésica, isto é, reagem ao toque ou à imaginação do tato. Frase como: "Sintam a melhoria que este projeto vai proporcionar" , ajuda muito no desempenho das apresentações.

SEJA UM ÍMÃ!

Tenha magnetismo pessoal. Voc ê irá consegui-lo através do sorriso. Quando nos dirigimos a alguém com o semblante fechado, a chance de não sermos ouvidos é muito grande. Fale sorrindo.

PERGUNTE-SE!

Elabore perguntas para que você mesma responda. Crie uma série de questões que você acredita ser de interesse geral e responda-as ao longo da explanação do projeto.

VALORIZE OS DADOS!

Enriqueça sua apresentação colocando dados. Se o projeto for de mercado, por exemplo, mostre números, nichos, etc. Se é a respeito de segurança no trabalho, pesquise informações do cenário atual e anterior ao projeto. Isso dará maior credibilidade.

PENSE NO FUTURO!

Monte sua prateleira das possibilidades. Faça com a platéia uma projeção de futuro positiva e otimista: "Com a implantação deste projeto, daqui a cinco anos poderemos esperar... Caso não seja concretizado, poderemos igualmente esperar...". Agora é só comemorar!

Use a tensão a seu favor

Fonte: http://www.secth.com.br/


Passar por algumas situações difíceis dentro da empresa não é uma das tarefas mais simples e agradáveis que existe. Mas, com jeitinho e de olho na experiência que você vai acumular, dá para pegar os limões de um projeto e fazer uma bela e elogiada limonada, que pode render ótimas oportunidades.
TUDO NA MESMA HORA é o lema do trabalho no século 21.
São e-mails que devem ser respondidos imediatamente, telefonemas que não podem deixar de ser atendidos, metas que exigem uma superação, idéias cheias de criatividade a qualquer momento, necessidade de aprendizado constante e, para piorar um pouco mais as coisas, equipes enxutas e que nem sempre dão conta das tarefas.
Por isso, manter a cabeça no lugar e ser eficiente no meio dessa turbulência é um diferencial que pode render pontos a mais e decisivos quando aparecer uma oportunidade para aquela tão sonhada promoção.
Ou, enquanto ela não vem, você adquiri experiência em controlar com maestria uma "panela de pressão" prestes a estourar.Para administrar o que acontece no dia-a-dia, é necessário saber que existe uma diferença básica entre pressão e tensão no trabalho. Segundo Francisco Riga, professor da Fundação Armando Álvares Penteado (Faap), sócio da consultoria Turninpoint e autor do livro Vai dar M... - Soluções para seu projeto não afundar (ed. Gente), "tensão é muito diferente de pressão.
Para seguir na busca pela excelência, aumentar o índice de produtividade e até ter uma criatividade maior, é fundamental criar uma tensão, que é chamada de tensão criativa. É puxar o profissional para que ele possa tirar o melhor de si mesmo e, assim, encontrar alternativas para resolver qualquer problema da melhor maneira possível". EFEITO ELÁSTICO Já a pressão, diz Riga, não gera motivação, porque a pessoa é colocada contra uma parede sem saída e empurrado. Aplicar tensão é como puxar um elástico, chega uma hora que volta ao normal. E na pressão a pessoa se sente esmagada e, muitas vezes, a relação de trabalho pode se romper.
Apesar de os conceitos serem completamente diferentes, muitas empresas ainda confundem pressão com tensão. O importante é ter tensão para estimular a equipe a sempre buscar um limite superior e evitar a acomodação, que é natural quando se vence um obstáculo. De acordo com o professor, "a pressão só existe no ambiente de trabalho quando acontece uma falha de planejamento da chefia e as tarefas que já deveriam estar em andamento têm de ser feitas rapidamente para poder cumprir a meta pretendida desde o início do projeto".
Mas o que fazer quando certos trabalhos urgentes caem sempre na mão de uma só pessoa, aquela que já mostrou ser expert em ''tirar leite das pedras''? Se ela sempre resolve de última hora, diz Riga, é lógico que vai ser ela quem vai carregar o piano. Por outro lado se não está disposta ou não consegue resolver, acaba sendo marcada. "Se essa é uma situação repetitiva, então a conclusão é que o seu superior não tem muita habilidade no planejamento, e aí é preciso, às vezes, ajudá-lo neste quesito".
INCÊNDIO DIÁRIO
Trabalhar assim, sempre apagando incêndios, não é a condição ideal. E, também, reclamar não resolve nada. Um próximo passo seria verificar se este problema é especificamente daquele que comanda ou se existe uma tolerância da empresa para chefes com esta característica. Se estiver acontecendo o primeiro caso, mostrar eficiência no seu trabalho pode abrir oportunidades dentro da própria companhia. Já no segundo não tem jeito e a questão passa a ser uma escolha: aprender a conviver com isso ou buscar uma outra colocação. Mesmo com estas adversidades, a desmotivação não pode vencer nunca, porque, como todo mundo sabe, a corda sempre arrebenta do lado mais fraco e qualquer motivo pode ser o gatilho que superiores com este tipo de atitude esperam para espalhar para a empresaque você não deu conta. Daí, pronto, a frigideira já está no ponto para torrar uma promissora carreira.
O conselho do consultor é: "pegue tudo o que você conseguir fazer, porque, dependendo do trabalho, a experiência se desenvolve muito mais rápido e o profissional vai se especializar num tema de relevância no mercado. E aí qualquer atividade que aparecer pela frente, será feita com a maior facilidade.
A tensão criativa é necessária, pois aumenta a produtividade Mas é preciso saber lidar com isso. Nessa hora entra o marketing pessoal, que não pode ser ostensivo, se não o chefe percebe e queima rapidinho o profissional. "Com chefes tiranos ou rigorosos, a pessoa aprende a ser mais disciplinada e atentar para detalhes, o difícil é agüentar isso e olhar para a situação sem emoção para não deixar a raiva explodir.
Depois da análise, o ideal é alavancar algumas características boas deste chefe, que pode ter 10 mil defeitos, mas confia em seu trabalho, o que já aponta uma saída e representa uma motivação. E vendo por este prisma, dá até para falar que ele é bom.

BÊ-Á-BÁ DA PACIÊNCIA
Cada vez que aparecer um trabalho na sua mesa com a tarja"urgentíssimo", não desanime. Siga as nossas dicas e ganhe pontos na sua carreira:
1. Se você está começando, se disponha a fazer todos os trabalhos que aparecerem. Pode parecer loucura, mas é uma forma de se familiarizar com vários assuntos;
2. Para evitar as tarefas de última hora, seja proativo e pergunte a seu chefe se não dá para adiantar o trabalho;
3. Veja se é o seu superior que costuma escorregar no planejamento, daí é possível encontrar outros caminhos, ou se é a própria companhia que tolera esta postura;
4. Nunca fale mal do seu chefe, mesmo que ele coloque um peso enorme sobre os seus ombros, pois sua carreira correrá risco, afinal, é ele quem decide que permanece;
5. Prefira dizer que o seu chefe é muito bom, diria ótimo, e que sempre dá grandes oportunidades para o seu crescimento profissional; 6. Não perca a motivação por nada, já que todo mundo sabe que a corda sempre arrebenta do lado mais fraco. Valorize-se, pois assim se fortalecerá.

terça-feira, 18 de dezembro de 2007

Mude o rumo de sua carreira

Fonte: http://vocesa.abril.com.br/



Cansado da rotina do seu trabalho? Então, não tenha medo e mude!
Por Anne Dias





Mudar é difícil. E mudar o rumo de uma carreira parece ser ainda mais. Há tanta coisa em jogo que o risco da mudança pode, em tese, colocar tudo a perder. "O ideal é sair do terreno do possível e partir para o que é melhor", diz o filósofo e professor Mario Sérgio Cortella. Como fazer isso? "Arriscando com audácia", afirma Cortella. Na prática funciona assim:


Há uma vaga para ganhar o mesmo que você ganha na empresa dos seus sonhos? Vá. No mínimo, você vai conhecer outras pessoas e derrubar ou reforçar um mito.

Pintou a chance de dar uma palestra em uma universidade? Vá. Lembre-se que uma coisa puxa a outra. O coordenador do curso pode lembrar do seu nome em uma próxima vez e assim vai.

Ouça as críticas feitas a você. Essa é uma ótima chance para saber o que os outros pensam a seu respeito e tentar arrumar sua imagem -- ou reforçá-la.

Você teve uma idéia para escrever um livro? Desenvolva um pouco mais o assunto, veja nas grandes livrarias se este tema já não foi abordado e converse com alguns editores.
Pode nascer daí um best-seller.

São idéias simples que podem tirar sua carreira da vala comum do mercado de trabalho.
"Mudar é estar em desequilíbrio momentaneamente.
Ninguém disse que seria fácil, mas muitas vezes mudar é a única saída", afirma Cortella.
Portanto, mãos à obra.

Você sabe negociar?





Renato Hirata, sócio-fundador da Hirata Consultores e professor do IBMEC São Paulo, ensina o que é importante avaliar na hora da negociação e como identificar o seu perfil de negociador
Por Daniela Diniz

1) Quantos -- e quais -- os perfis de negociação existentes?

Existem oito perfis de negociação. Os nomes foram escolhidos pela maior atenção que cada um dá no processo de negociar. São eles : o decisor, narrador, explorador, inventor, harmonizador, provedor, improvisador e preparador.

2) Qual desses seria o mais adequado?

Cada um deles tem o seu ponto forte e o seu ponto de ameaça. O mais freqüente na pesquisa no Brasil é o estilo DECISOR. Tem como pontos fortes o pragmatismo e foco em resultados e pontos de ameaças, a impaciência e inflexibilidade.
O estilo que se apresentou de maior performance foi o improvisador. Pois pela rapidez de decisão em que vivemos, este estilo tem a competência de contornar objeções e criar soluções com muita rapidez e certamente vai para o fechamento da negociação com facilidade.

3) O que é importante avaliar antes de fazer uma negociação?

Os pontos mais importantes para a avaliação são:

  • Buscar alternativas que gerem independência da outra parte.
  • Entender profundamente o seu problema, pois muitas vezes você resolve o problema de outra forma.
    Separar as pessoas envolvidas do problema a ser enfrentado. Separe a emoção da razão. Lide com a emoção de forma racional. Mas nunca se esqueça que as pessoas sempre terão sua lógica e podem pensar diferentes de você! Entender pontos de vista, não significa concordar com as pessoas. Se você entende-las fica fácil encontrar soluções.
  • Entender o comportamento tanto seu como da outra parte. É o que chamamos de estilos de negociação.
    Crie opções de fechamento. Ensaie várias moedas de troca.
  • Estruture um critério de justiça. Para que não saiam perdedores no processo.


4) Há diferenças em se negociar com o chefe e com o cliente, por exemplo? Se sim, como devo agir em cada caso?

A negociação com o chefe é complicada para ambos quando os limites são ultrapassados ou se faz o uso do poder. Chefias que usam o poder, nunca negociam nada! A não ser quando ficam extremamente dependentes da competência do colaborador. Quando não há limites, ou seja, a chefia cria uma relação de grande intimidade, o colaborador não sente pressionado e cria mais poder para negociar. A negociação no ambiente de trabalho precisa ser vista de forma que o resultado final seja sempre saudável para todos. Para o colaborador o desenvolvimento de sua competência ou o resultado atrelado ao seu bônus. Para o chefe um clima organizacional saudável e pessoas desafiadas para o crescimento profissional.
Para o cliente, a atuação é diferente pois na relação pode não haver interdependência e isto pode fazer com que o cliente respondanão a sua proposta. A idéia de uma boa negociação é quando as duas partes sentem atração, ou seja, existe uma relação de benefícios mútuos onde a solução do outro está no outro e esta solução é a melhor para ambos.


5) Quais os principais erros cometidos por executivos na hora de negociar? A falta de planejamento, a ansiedade para o fechamento e muita dependência da outra parte para resolver o seu problema.


6) Qual a melhor forma de negociar salário com o chefe? Nunca negocie nada, sem antes ter uma alternativa caso o outro diga não. Para negociar com o chefe é a mesma coisa!

Procure saber o quanto você vale no mercado, faça pesquisas, melhore seu network, prove no seu CV que você vale o que pede. Uma das grandes dificuldades da negociação de salário é dizer o preço. Se você se basear no Mercado você é um mediano, se você é um high performance, você vale um percentual do que você gera de benefícios para a organização. Pode ser uma redução de desperdício, uma minimização de riscos potenciais ou mesmo uma alavancagem de receitas. Meça sempre o que você contribue para a empresa. É a partir daí que você inicia o processo de oferta do salário.

segunda-feira, 17 de dezembro de 2007

Motivação


Fonte: http://www.manager.com.br/


Quer recolocar-se no mercado de trabalho? Motive-se

Por Gilberto Wiesel*


Vivemos em um mundo onde as demissões em massa estão tornando-se rotina. Em um mundo cada vez mais globalizado, estamos vendo constantemente fusões de empresas, aquisições de outras, fechamentos e perda de mercados, e também surgimento de novas empresas e possibilidades.


Está comprovado que a demissão é um dos momentos mais difíceis na vida de um profissional. Ele sente esta perda muitas vezes, como se fosse a de uma pessoa querida da família, e costumeiramente entra até em depressão, sente-se desprestigiado, incompetente, acha que foi passado para traz, enfim, todos os sentimentos negativos que envolvem a situação.Bem, uma coisa é certa, não dá para ficar chorando pelos cantos o leite derramado. Claro que não vamos ser insanos e dizer que não causa dor, lógico que sim, mas não posso ficar a vida inteira nesta situação.


Como sempre, é somente eu que decido o que quero fazer com o que estou passando, se vou encarar como uma derrota ou se vou pensar que pode ser uma grande oportunidade.Devemos entender primeiramente o que acontece com a maioria dos demitidos logo após a noticia. Segundo consultorias especializadas da área, enfrentamos algumas fases que vão, do momento fatal, até a superação. São elas:- Primeira, vem o sentimento de inconformidade e injustiça;- Segunda, a pessoa começa a sentir raiva pela empresa e o chefe; - Terceira, a insegurança, o medo, o que acontecerá daqui para frente;- Quarta, vem a fase da reavaliação da vida e da carreira e tomar atitudes;- Quinta, começa a percepção que pode haver boas possibilidades e oportunidades em outros locais;- Sexta, já com a motivação e auto-estima em alta, começa a perceber que existe chances de sucesso. Agora com a auto-estima elevada e acreditando nas potencialidades, o mundo que antes era sombrio e sem chances, começa a se tornar ensolarado e com mais possibilidades. Afinal você vai ser um protagonista ou um coadjuvante deste momento?Perceba que agora você começa estar em vantagem sobre as demais pessoas, pois, não está mais preso a rotinas diárias, que antes o deixavam muito focado no que estava desenvolvendo e não enxergava o que passava ao seu redor. Portanto mãos a obra:- Já que você está mais aberto, analise e procure ver de fora o que ninguém está vendo, ou seja, as oportunidades que estão surgindo;- Apareça, não se esconda, traga novas idéias e apresente para as pessoas. É o momento de usar sua criatividade, daqui a pouco alguém pode gostar;- Prepare-se, não pare de estudar, diminua seus gastos em outras coisas, mas não deixe de investir em você;- Identifique os seus pontos fracos e fortes, quais são os seus diferenciais e suas habilidades;- Venda-se, você é o produto.

Faça de você a melhor embalagem a mais bonita e atrativa para o mercado. Coloque-se na posição do cliente, o que ele está buscando;- Procure pelas pessoas que você tem contato. Aproximadamente 70% das recolocações são feitas por indicação;

- Tenha persistência, não desista nos obstáculos que vão se apresentar;- Não desperdice seu tempo, trabalhe duro, talvez mais do que antes, até conseguir seu objetivo;

- Analise todas as possibilidades, quem sabe não é hora de tocar um negócio seu. Perceba qual é o seu perfil;

- Não fique só, não deixe a tristeza abater seus sentimentos.

Chame seus amigos, converse, sorria, divirta-se.Enfim, lembre-se sempre que nascemos para vencer, está escrito que todo ser humano veio para este mundo para realizar-se e está nas suas mãos fazer o melhor possível para que isto ocorra. Vá em busca do seu sucesso, mas não esqueça de se perguntar: O que é sucesso para você?

*Gilberto Wiesel é colunista-titular do Portal Brasil.

sexta-feira, 14 de dezembro de 2007

O QUE DIZEM AS LETRAS?

Artigo Publicado / JORNAL
Jornal "ESTADO DE SÃO PAULO"Encarte "FEMININO"7 de Setembro de 2002

Ao ver um garrancho, o leigo vai logo achando que quem escreveu faz jus à letra. Ou, ao contrário, associa uma letra certinha a uma mente brilhante. Mas as coisas não são bem assim. A grafologia explica.por Vera Fiori.Quinze linhas manuscritas e uma assinatura bastam para se conhecer as virtudes e pontos fracos de alguém.
Se você é do tipo cético, pode tirar o cavalinho da chuva, pois até o FBI, que nada tem de esotérico, usa a grafologia em suas investigações. Ao lado de outras práticas, como dinâmica de grupo e testes psicológicos, a análise da grafia é uma ferramenta a mais, utilizada por profissionais da área de recursos humanos. Para eles, ela valida os dados obtidos na entrevista pessoal. O estudo, coordenado por Cleide Nakashima, mostra ainda que o perfil comportamental do profissional importa tanto quanto sua performance técnica. As empresas recorrem à grafologia para checar a transparência e princípios éticos dos funcionários.
O Grupo Pão de Açúcar usa a grafologia há cinco anos. No início, a própria diretora de Recursos Humanos, Maria Aparecida Fonseca, resistiu à idéia. Mas, aos poucos, reviu seu ponto de vista: “Os laudos, feitos por profissionais sérios e competentes, realmente impressionam”. Eles auxiliam de várias formas: na avaliação de potencial, em transferências, promoções, orientação de carreira, formação de equipes etc.” Uma vez convencida, toda equipe fez um curso que, agora, é utilizado na triagem dos quase 10 mil currículos de trainees que chegam à empresa supermercadista.
POR TRÁS DA LETRA
Autora do livro A Personalidade Através da Escrita, a grafóloga e psicóloga Luciana Boschi observa que a análise da grafia é um dos instrumentos científicos mais completos para avaliar traços de caráter. “Uso de drogas, alcoolismo, sociabilidade, equilíbrio emocional... A letra revela muito da personalidade”. O estudo é complexo e não se prende ao tipo da letra somente, mas ao conjunto gráfico, explica Luciana. A pressão da escrita – quando passamos a mão pelo verso – revela energia. A inclinação da letra à direita sinaliza dinamismo e determinação; já a inclinação à esquerda é o oposto e demonstra introversão, fuga de obstáculos; a zona inferior de letras como o “j”, o “p” e o “g” revelam muito das pulsões instintivas.
SETE PILARES
Velocidade da grafia, pressão, forma, dimensão, direção, ordem e continuidade. Estes são os sete pilares da grafologia, explica a psicóloga e grafóloga Cecília C. J. Andrade, que atua na área de consultoria a empresas. Com 15 anos de profissão, Cecília usa uma frase que, para ela, explica a projeção do caráter na grafologia: “A tinta que percorre o papel é como o sangue que corre nas veias”. Por isso, é fundamental ter uma visão global do meio gráfico – matéria-prima da análise grafológica – para fazer afirmações.
Neste universo, existem mais de 200 espécies de letras. Entre as mais interessantes – e menos comuns – destaca-se a letra combinada, que conjuga o melhor equilíbrio entre os sete pilares da grafologia, como ângulos e curvas, movimentos, continuidade e descontinuidade, entre outras características que a tornam especial.

ANÁLISES
Apedido do SF, a grafóloga Luciana Boschi analisou dois textos: um, do músico Daniel Allain, e outro, do agente de turismo Carlos Alberto Barbosa. A profissional pediu um texto de tema livre,com 15 a 20 linhas, com título e assinatura, escrito com caneta esferográfica em papel sulfite. Abaixo, veja a avaliação e os comentários dos entrevistados.

1ª ANÁLISE: [DANIEL ALAIN, Músico]


Avaliação: "O texto demonstra muita intuição e sensibilidade. É uma pessoa com jogo de cintura, diplomática e que se adapta bem às situações. Mas, dependendo das circunstâncias, não se envolve muito e fica em cima do muro. O espaçamento entre as letras indica que respeita o espaço das pessoas. A grafia do "g", do "p" e do "j" demonstra energia. A assinatura ornada denota elevada auto-estima."
Comentário: "Achei a avaliação ótima e me identifiquei com as observações da grafóloga. Fiquei surpreso especialmente com duas coisas: em relação à auto-estima, pois não a levava muito em conta até fazer o teste, e de que fico em cima do muro. Eu fico mesmo!".
2ª ANÁLISE: [CARLOS ALBERTO BARBOSA, Agente de Turismo]
Avaliação: “Corre atrás dos interesses, tem pé no chão e boa capacidade de concentração. É pessoa séria, reservada e um pouco desconfiada. A palavra riscada mostra dificuldade em lidar com erros e limites. A forma de agrupar e a proximidade entre as palavras indicam que não abre espaço para outros participarem de sua vida. E também que é econômico e que acumula coisas materiais. O alinhamento convexo sugere entusiasmo passageiro. É receptivo, socialmente bem relacionado. Detalhe: o sinal de til, reto e grosso, revela tensão psíquica, ou seja, algum problema emocional”.
Comentário: “Gostei e endosso a avaliação em quase tudo. A única observação é que não sou tão racional assim. Como pisciano tenho um lado moleque, que ‘viaja’ nas idéias”. Ao ver um garrancho, o leigo vai logo achando que quem escreveu faz jus à letra. Ou, ao contrário, associa uma letra certinha a uma mente brilhante. Mas as coisas não são bem assim. A grafologia explica.

Como enfrentar os testes de grafologia




Fonte: http://www.domgraphein.com



Revista "VEJA"Edição 1.7257 de Novembro de 2001




VALE O QUE ESTÁ ESCRITO "Como enfrentar os testes de grafologia, cada vez mais usados nas contratações".



por Maurício Oliveira.

Provavelmente é ingênua a idéia de que a simples análise da letra manuscrita possa fornecer indícios de virtudes e defeitos de uma pessoa. Ainda assim, a grafologia deixou de ser encarada como esoterismo nos departamentos de recursos humanos de grandes empresas.
Pessoas que influenciam fortemente na contratação de profissionais, trainees ou estagiários acreditam nela. Por essa razão, vale a pena entender do que se trata. Pesquisa recém-concluída pela consultoria internacional Deloitte Touche Tohmatsu, uma das mais respeitadas no país, revelou que a análise da grafia já é adotada como critério de seleção de pessoal por uma entre cada três companhias instaladas no Brasil. "A adesão cresceu mais de 50% do ano passado para cá, índice muito superior ao constatado em outros meios de seleção, como a entrevista pessoal, os testes práticos ou a dinâmica de grupo",conta a responsável pelo levantamento, Cleide Nakashima, consultora de gestão de capital humano.
Realizado com 130 empresas, o estudo mostrou que a grafologia está sendo aplicada em todos os níveis da hierarquia, mas sobretudo nos cargos médios.
Embora costume trazer diagnósticos incisivos – e polêmicos – sobre as aptidões do candidato, o laudo grafológico é tido como ferramenta complementar, cujo teor deve ser avaliado em conjunto com os outros métodos adotados pela companhia. Em nenhuma dessas empresas, é claro, a grafologia aparece como principal instrumento para escolher os candidatos a uma vaga.
O grafólogo avalia com minúcia uma série de aspectos da escrita, como a inclinação das letras, a distância entre as palavras ou o cuidado com a pontuação. O desenho de cada letra também é levado em conta. A forma como a pessoa corta o "t", por exemplo, suscita várias interpretações, baseadas na largura e na inclinação da barra e na altura em relação à haste. "Um texto manuscrito contém uma incrível riqueza de informações para quem consegue interpretá-las", diz o administrador carioca Reinaldo Faissal, professor do MBA da Fundação Getúlio Vargas cuja dissertação de mestrado defende a utilização da grafologia em seleção de pessoal.
De maneira geral, a análise da grafia é feita com base em um texto pedido ao candidato com esse fim específico. Ele recebe uma folha sem pauta, tamanho ofício, com a tarefa de escrever cerca de vinte linhas sobre um assunto livre ou um tema indicado, em geral relacionado ao ambiente corporativo ou à trajetória pessoal. É proibido fazer rascunho. "Dificilmente deixamos de perceber quando a pessoa tenta escrever de uma forma que não é espontânea", assegura a grafóloga Luciana Boschi, autora do recém-lançado livro A Personalidade Através da Escrita. Psicóloga com pós-graduação em administração de empresas, ela é constantemente procurada por firmas para aplicar o teste da escrita em processos de contratação.
O critério já está incorporado em companhias de vários setores, como Telefônica, Ponto Frio, Siemens, Golden Cross, Peugeot, Porto Seguro, Pão de Açúcar e a farmacêutica Merck Sharp & Dohme.


Na seguradora Porto Seguro, a avaliação da grafia é aplicada para cerca de 80% dos candidatos e foi ampliada também para as formas internas de seleção, que identificam os funcionários com potencial de crescimento. "A credibilidade do método se construiu no cotidiano, já que fomos percebendo uma grande margem de acerto", diz Mirian Mesquita, coordenadora de recursos humanos. Na Merck Sharp & Dohme, nenhum processo de seleção é feito sem essa avaliação. "Os laudos costumam trazer à tona aspectos da personalidade que não são percebidos na entrevista", sustenta a gerente de RH, Maria Isabel Paiva. No Pão de Açúcar, a grafologia começou a ser adotada timidamente em 1994 na escolha de trainees, com resistência da própria diretora de recursos humanos, Maria Aparecida Fonseca. "A primeira sensação é de ceticismo, mas depois se percebe a seriedade", lembra Maria Aparecida.

Hoje, por determinação dela, oito componentes da equipe já fizeram cursos de grafologia, e a análise da letra passou a ser adotada não apenas no processo final de seleção, mas até na triagem dos currículos que chegam à companhia.

quinta-feira, 13 de dezembro de 2007

ARTE DA GUERRA, OS 13 CAPITULOS


Sun Tzu: Estratégia de Vendas
GERALD A. MICHAELSON & STEVEN W. MICHAELSON

Pergunta: O que um livro intitulado A Arte da Guerra pode nos ensinar sobre a profissão de vendas?
Resposta: Podemos aprender muito porque o livro é, na verdade, sobre vencer sem conflito - a cruzada da venda bem-sucedida.
O livro de Sun Tzu foi escrito para ajudar os imperadores a pensar em vencer sem lutar.
Imagine só!
Um dos livros mais antigos da história é sobre o pensamento ganha-ganha - a essência das vendas. A vitória do vendedor deve ser a vitória do cliente.
A Arte da Guerra foi elaborado para ajudar os imperadores a: Vencer sem lutar. - ou - Vencer se for necessário se envolver no conflito.
Estes conceitos ajudam os profissionais de vendas a: Vencer antes de se envolver em uma batalha competitiva. - ou - Vencer ao realizar uma venda contra os concorrentes. Os conceitos fundamentais para vencer não mudaram. Podemos buscar os fundamentos em Sun Tzu e trazer sua simples sabedoria para os tempos modernos, aplicando-os para obter sucesso nas vendas. Vender é o máximo da diplomacia nas negociações comerciais - todas as atividades existem para apoiar as vendas.
Tradicionalmente, vender envolvia a capacidade de um indivíduo sozinho - como Arthur Miller escreveu: “um homem que, mesmo triste, sorria e mantinha seus sapatos limpos”. Hoje, vender é a vocação duradoura de homens e mulheres que trabalham em equipes para coordenar serviços para os consumidores. Mesmo quando não exista um time de vendas formal, o trabalho em equipe informal é, muitas vezes, necessário.
Quando os conceitos de Sun Tzu são aplicados às vendas, todos se beneficiam, porque quase tudo que fazemos envolve a venda. O conhecimento das estratégias e táticas de vendas pode melhorar os negócios e a vida pessoal. Nosso objetivo é utilizar a sabedoria atemporal de Sun Tzu para cristalizar e reforçar os conceitos para realizar vendas com sucesso. Embora nada seja realmente novo, tudo pode ser visto de uma nova maneira. O antigo funciona; integre o novo, e o resultado será melhor. O Livro Um utiliza passagens selecionadas de A Arte da Guerra para enfatizar os principais conceitos de vendas.
No Livro Um:
• a Parte I organiza as forças pessoais;
• a Parte II focaliza o planejamento;
• a Parte III inicia a ação;
• a Parte IV estrutura os relacionamentos de vendas bem-sucedidos;
• a Parte V traz a sabedoria da experiência prática. O Livro Dois é a tradução completa de A Arte da Guerra, de Sun Tzu, que foi descoberto pelo autor durante uma visita à China.
Nosso comentário, ao aplicar a sabedoria atemporal de Sun Tzu, tem como base a experiência prática no trabalho com consumidores em todos os estados norte-americanos e em vários países. Nós nos baseamos em nossas experiências profissionais em compras e vendas. O seu sucesso na aplicação da sabedoria atemporal de Sun Tzu será o nosso sucesso.
Desejamos a você um sucesso contínuo. Gerald A. Michaelson Steven W. Michaelson SunTzu@TeamMichaelson.com

quarta-feira, 12 de dezembro de 2007

As Perguntas mais Freqüentes em uma Entrevista de Emprego





"O desempenho pessoal na entrevista irá definir a contratação, pois é avaliado se o candidato(a) tem o perfil ideal para a empresa e o cargo que deverá ocupar", explica Rita de Cássia André Marques, consultora em RH, da Barduzzi Recursos Humanos (SP).


VEJA AS PERGUNTAS MAIS FREQÜENTES EM UMA ENTREVISTA DE EMPREGO.

SIGA AS DICAS DA ESPECIALISTA E BOA SORTE!


  • "Fale-me sobre você.
"Este primeiro momento é para você mostrar seus atributos profissionais, como o domínio de línguas estrangeiras e de informática, experiência anterior, formação acadêmica, cursos suplementares, enfim, tudo o que você disser tem que valorizar o seu currículo. Falar da sua vida pessoal pode ser arriscado,a não ser que o entrevistador pergunte.
  • "Quais são seus objetivos a curto e longo prazo?"
Os objetivos devem ser sempre específicos, somente profissionais. Mais uma vez, lembre-se: evite se referir à vida particular. A curto prazo você deseja ser supervisora, por exemplo. Porém, a longo prazo, já traçou metas e pretende iniciar um curso de especialização, podendo ter outrasoportunidades na empresa. "O que você procura na disputa por esta vaga?
"Uma das melhores respostas para essa pergunta é dizer que você busca novos desafios na sua vida profissional e a chance de contribuir para o crescimento da empresa.
  • "O que lhe atraiu na nossa organização?"
Neste caso, não vacile. Antes de tudo, procure saber o máximo que puder sobre a empresa que irá entrevistá-la. Atualmente, quase todas possuem informações disponíveis na internet e que poderão ser úteis durante a conversa.
  • "Quais são suas maiores qualidades?"
Não coloque muito entusiasmo na resposta, mas procure falar de desafios, de sua persistência para obtenção dos melhores resultados. Também pode demonstrar qualidades diretamente ligadas ao cargo em disputa, como dedicação, criatividade e responsabilidade.
  • "O que considera como seu ponto fraco?"
Essa pode ser uma armadilha. Por isso, tente sutilmente transformar o tal ponto fraco em forte. Responda aquilo que, na verdade, é positivo, tal como sou exigente e perfeccionista demais nas tarefas do dia-a-dia", por exemplo.
  • "Você prefere trabalhar sozinha ou em equipe?"
Saiba que na hora da entrevista detalhes aparentemente insignificantes podem ser a diferença entre o sucesso e o fracasso. Aqui, tudo dependerá do cargo.Mas nunca diga "tanto faz". Mencione o quanto é sempre bom trabalhar com pessoas diferentes, que você tem facilidade de se relacionar e se adapta às necessidades da empresa.
  • "Por que devemos contratá-la?"
Acredite, é possível responder a essa pergunta com tranqüilidade também. Diga, categoricamente, que tem o perfil ideal para a vaga e por isso respondeu ao anúncio.
  • "Você se considera uma líder?"
Não demonstre muita modéstia, responda afirmativamente e se mostre capaz de desenvolver mais essa qualidade. "Cite um caso de sucesso na sua carreira."Caso não tenha muito que falar da sua carreira, pois ainda quer ter uma, deixe claro para o entrevistador que o seu maior sucesso está por vir, graças ao seu desempenho pessoal e entusiasmo por novos desafios.
  • "Você estaria disposta a mudar de cidade?"
Se o entrevistador fizer esta pergunta e você ainda não havia pensado nessa hipótese, não feche as portas logo de cara, diga que pode pensar a respeito.Afinal, dependendo da oferta da empresa, pode valer a pena. Agora, se já estava disposta a se mudar, diga que sim, com toda segurança.
Agora que você já sabe o que é legal na hora de responder as perguntas de uma entrevista de emprego, veja 10 atitudes que realmente podem afundá-la.
1 Usar gírias. Mostre uma linguagem um pouco mais sofisticada, mas não rebuscada, por favor! Palavrões são proibidíssimos!
2 Falar de salário logo de cara. A iniciativa de discutir sobre dinheiro não deve partir de você. Deixe essa tarefa para o entrevistador.
3 Ser evasiva. Evite respostas curtas demais como "sim" ou "não", seja sempre objetiva mas sem se estender demais.
4 Ser arrogante. Cuidado ao falar! Não queira ensinar ou ser superior ao entrevistador.
5 Mostrar humildade excessiva. Evite frases como "preciso muito desse emprego". Não cai bem e o entrevistador não lhe dará a vaga por pena.
6 Mentir sobre sua experiência profissional. Diga apenas o que pode provar.
7 Falar mal do seu chefe anterior. Aliás, nunca menospreze a qualificação de ninguém. Isso pode pegar super mal pra você.
8 Reclamar da empresa anterior. Dizer que foi perseguida no seu último emprego, por mais que seja verdade, pode parecer que você não era uma profissional competente e precisava de alguém a vigiando o tempo todo.
9 Atropelar o entrevistador. É preciso escutar o que ele tem a dizer. Além disso, responda tranqüilamente apenas ao que for perguntado, dessa forma passará mais credibilidade.
10 Fazer piadinhas. Nada de tentar criar "intimidade" com o entrevistador. Você não está numa reunião de amigos e, sim, sendo avaliada profissionalmente.

sexta-feira, 7 de dezembro de 2007

Entrevista bem sucedida

Fonte: http://www.secth.com.br/

Os tipos de entrevista de seleção



Daniele Aronque


Pode não parecer, mas a entrevista é uma das partes mais "obscuras" de todo o processo seletivo. Isso por que ela não depende só do candidato, mas da pessoa que o estará entrevistando e dos métodos que serão utilizados.
Na verdade, os critérios das entrevistas são uma caixinha de surpresas - "tudo sempre depende muito do candidato e daquilo que a empresa está querendo dele", diz Rosana Mezzetti, gerente de aconselhamento da KPMG.
Normalmente a entrevista avalia se a personalidade, ou seja, os aspectos pessoais do candidato são compatíveis com aquilo que a empresa está procurando. Existem estilos variados que se adaptam às necessidades do entrevistador, para que ele possa tirar do candidato o maior número de informações possíveis e, ao mesmo tempo, testar algumas de suas capacidades. Alguns procedimentos são tradicionais, como a técnica dirigida, onde a entrevista é como uma pesquisa e o candidato responde basicamente sim ou não às perguntas, e a técnica aberta ou mista, que é a mais comum nos processos seletivos e deixa a pessoas mais a vontade para responder as perguntas do jeito que quiser. "O que as entrevistas procuram tirar dos candidatos é a sua capacidade de comunicação.
Na maioria das vezes não dá para saber o que as pessoas esperam de você, mas manter a calma, ser sincero, autêntico, humilde, honesto e pontual é o segredo para passar por qualquer surpresa que esteja preparada para você!", comenta Miguel Fernandes Barros, do Grupo Foco.
Saiba como agir nos diferentes tipos de entrevista Uma nunca é igual a outra - quem já teve a experiência de passar por mais de uma entrevista sabe bem disso. Durante os processos de seleção, criam-se vários tipos diferentes para, digamos, pegar o candidato de surpresa. Selecionamos algumas dicas para você conseguir passar por essa experiência sem nenhum trauma futuro:
  • Entrevista de seleção por competência => Esse é o tipo mais comum atualmente. Primeiramente, as empresas fazem um mapeamento de competências necessárias para cada um dos cargos do organograma. Assim, para cada vaga trabalhada, o selecionador já tem definidas as competências desejadas e avalia os candidatos com esse foco.
  • As competências estão divididas em três grupos: atributos, que são as características pessoais como flexibilidade, liderança e empreendedorismo; prática, grupo das competências relacionadas à postura profissional e relacionamento interpessoal; e técnica, reunião das competências técnicas.
  • Stress => Aqui o que importa é a capacidade que o candidato tem de controlar suas emoções. O entrevistador pode ser sarcástico, argumentar muito suas respostas ou, simplesmente, deixá-lo esperando. Procure não levar nada para o lado pessoal, responda tudo com calma e peça esclarecimento se achar necessário. Isso não é muito comum aqui no Brasil e está caindo cada vez mais em desuso. "Tratar o candidato dessa maneira é falta de respeito e muitos não se prestam mais a isso", diz Rosana Mezzetti, da KPMG.
  • Entrevista abertas e dirigidas => São as mais comuns. Aqui o entrevistador fica frente a frente com o entrevistado e vai querer descobrir se sua personalidade se encaixa com a da empresa e de que maneira suas habilidades se integrarão com as do resto da equipe. Seu objetivo é mostrar que suas qualificações são boas para a empresa. Por isso, procure sempre saber sobre o trabalho realizado pela companhia, principalmente na área em que você está se candidatando. Pode acontecer num ambiente de escritório ou num outro mais informal, como um restaurante. Nesse caso, seus hábitos sociais também estarão em jogo e é recomendável que você não peça pratos difíceis de comer nem o mais caro do cardápio. Evite as bebidas alcoólicas.
  • Entrevista com mais de um selecionador => Dessa seleção participam as pessoas que, de alguma maneira, estão envolvidas na contratação. Na maior parte das vezes, isso acontece para economizar tempo na seleção, pois pessoas de várias áreas estarão observando seu desempenho ao mesmo tempo. Nessa situação, quando estiver respondendo a uma pergunta, fale direto com a pessoa que a formulou, pois não é necessário responder ao grupo todo. Em algumas entrevistas, o grupo pode colocar um problema a ser resolvido, de modo que você o trate demonstrando suas habilidades - não se preocupe em encontrar uma solução brilhante, pois os entrevistadores querem avaliar como você aplica seus conhecimentos em situações reais.
  • Entrevista por telefone => Esse é um tipo de triagem rápida, que elimina candidatos pouco qualificados. Nela os selecionadores procuram checar os dados do currículo para agendar posteriormente um outro encontro. Veja algumas dicas para se sair bem no telefone:
    antecipe o diálogo: escreva em um papel as perguntas e as respostas que podem ser formuladas mantenha as anotações por perto: você vai parecer mais preparado se não engasgar ou fizer silêncio enquanto procura por elas, esteja preparado para encontrar saídas, os selecionadores gostam muito de propor problemas , evite falar sobre salário: se for perguntado quanto você pretende ganhar tente deixar para depois, deixe claro que você está interessado na possibilidade de trabalhar naquela empresa e tente marcar uma entrevista
    Entrevista pela Internet => Essa é uma das mais novas descobertas da área de seleção e de recursos humanos das empresas. Além de diminuir tempo e custos, a entrevista pela Internet também serve como uma fase eliminatória mais precisa e rápida. Ela é feita como se fosse uma sala de chat, mas particular, onde o candidato e a empresa (entrevistador) marcam um horário para "conversar". O resto funciona como um bate-papo, onde o entrevistador pergunta e o candidato responde. "É claro que o computador nunca vai substituir o 'olho no olho', mas não podemos negar que a Internet pode agilizar muito os processos seletivos. Mesmo sendo algo virtual, o candidato deve estar ciente de que é necessário agir com honestidade, pois qualquer mentira que ele disser nessa hora pode ser descoberta mais tarde", analisa Miguel Fernandes de Barros, do Grupo Foco.

Fonte: http://carreiras.empregos.com.br/carreira/administracao/ge/entrevista/preparese

Como evitar adiar seus compromissos?



Fonte: http://www.secth.com.br/

Quantas vezes você olhou para sua agenda de compromissos e quando vê algo anotado como: “aula de inglês”, “academia”, “leitura”, “reunião de estratégia”, etc acaba cancelando?


Já reparou como temos uma enorme facilidade para deixarmos as coisas importantes de nossa vida de lado em função das urgências?Acabamos procrastinando o importante de forma tão rotineira, que já quase nem sentimos mais culpa. Se isso acontece com você, a boa notícia é que existe uma forma para minimizar esse hábito.
O conceito de ter um dia baseado em tarefas e compromissos, às vezes não funciona muito bem para algumas pessoas. Neste caso, precisamos ter um dia baseado em “realizações”! Isso significa achar o que a tarefa ou o compromisso trará de benefícios e resultados para você, deixando ele claramente na esfera da Importância.
Por exemplo, se você tem um compromisso na sua agenda:
  1. “Aula de Inglês – 19-20:30h”, você pode pensar qual o verdadeiro motivo que faz você falar inglês e o benefício que haverá quando você realizá-lo. Você pode, por exemplo, trocar a escrita desse compromisso para: “Eu conquisto minha realização profissional através do inglês, porque quero conseguir um trabalho na Inglaterra até 2009”.Esta forma diferente de escrever seus compromissos ou tarefas faz com que você reflita e visualize o verdadeiro motivo por trás da atividade, que não é simplesmente a aula de inglês e sim uma oportunidade de um emprego em outro país!
  2. Ao invés de anotar: “Festa de Aniversário do João”, você pode colocar, “Oportunidade para achar minha cara metade na Festa do João” e assim por diante.
  3. Algumas dicas para essa escrita de realização:

    • Coloque a frase sempre no positivo, em termos afirmativos e que levem você à ação;
    • Faça a seguinte pergunta para você: “qual o verdadeiro motivo para realizar essa atividade?” ou “o que eu estou ganhando ao realizar essa atividade”;
    • Se necessário acrescente os “por quês” na escrita;
    • Altere a descrição realizadora quando ela começar a não funcionar mais;
    • Utilize emoções ou razões muito fortes na escrita.
  4. Alguns outros exemplos

    Relatório de Vendas
  • Eu vou apresentar os resultados de vendas do 1º semestre=> porque tenho a certeza que meu trabalho de reorganização no departamento será valorizado e estarei colaborando para minha ascensão na empresa e na minha carreira.
  • Pagar Conta=> Honrar meus compromissos financeiros para conseguir maior estabilidade e abundância pessoal.
    Academia=> Conquistar meu corpo ideal para me sentir bem ao olhar no espelho, sem ter vergonha da minha barriga.


Experimente trocar seus compromissos ou tarefas adiados com freqüência por declarações realizadoras, pois esta pode ser a diferença entre a execução e a procrastinação

quinta-feira, 6 de dezembro de 2007

O currículo certo e o errado






Saiba como evitar os problemas que podem tirar o seu nome da disputa por uma vaga antes mesmo
Por Françoise Terzian
Passar para a segunda fase de um recrutamento que começou com a seleção de currículos requer atenção a detalhes. Fotos inadequadas, português errado e letras coloridas chegam a derrubar um em cada quatro currículos enviados por candidatos a uma vaga. “Recebemos 180 000 currículos ao ano e 25% deles são descartados por ser muito longos ou conter erros gramaticais”, diz Augusto Costa, diretor- geral da Manpower no Brasil. A consultoria de recursos humanos, de São Paulo, atende empresas como Motorola e Michelin. Aqui, Augusto e outros especialistas em recrutamento apontam quais são os sete erros fatais de um currículo. Sem eles, suas chances de conseguir a vaga aumentam. Veja, abaixo, exemplos resumidos de um currículo bom e de outro ruim.

CERTO



















EVITE
FOTOS E RGSó mande foto (3x4 comportada, claro) se isso for pedido por quem está fazendo a seleção. “E nunca inclua o número do RG e CPF no currículo”,diz Mara Turolla,consultora da Career Center,empresa de recolocação.
POLUIÇÃO VISUALNada de firulas: a melhor apresentação são folhas brancas simples e fontes Arial ou Times New Roman — mais clássicas.
ERROS DE PORTUGUÊSSão os mais comuns — como os que estão marcados em amarelo ao lado — e podem reprovar um bom candidato. ”Demonstram que ele foi desleixado. Ou que não sabe escrever”, diz Augusto, da Manpower.
FALAR DIFÍCILInformações demais fazem o selecionador gastar tempo — e a média que eles dedicam a um currículo é 40 segundos. Não vá escrever que fez curso de datilografia, tampouco. “Prolixidade mascara as informações relevantes”, diz Alexandre Ullmann, gerente de recrutamento da CPM Braxis, empresa de tecnologia da informação.
MENTIRASHá quem diga que concluiu um curso sem ter realmente chegado ao fim. Vale o mesmo para dizer que é fluente em inglês. Por fim, errar nas datas de permanência nas empresas acaba levantando suspeitas do entrevistador.
FALTA DE FOCORealce seus resultados numéricos mais do que as tarefas que você desempenhava. Em vez de “analisava as estratégias de marketing”, use “elevei as vendas da empresa em 15% após analisar a concorrência”.
DESTACAR O INÍCIO DA CARREIRADeixar os últimos empregos para o fim pode fazer seu currículo ser descartado prematuramente. As informações devem vir em ordem decrescente. “Se sua carreira for muito longa, saliente os cargos mais recentes”, diz Augusto Puliti, gerente da consultoria Michael Page.


ERRADO

quarta-feira, 5 de dezembro de 2007

Um resumo do percurso do Marketing brasileiro

Fonte:http://www.fgvsp.br


Extraído da introdução do novo livro do Professor Marcos Cobra – Administração de Marketing no Brasil.

A origem do marketing - A expressão anglo-saxônica Marketing, deriva do latim “mercare”, que definia o ato de comercializar produtos na antiga Roma. Enquanto tudo o que se produzia era vendido, ou melhor, era comprado, não havia a necessidade de um esforço adicional de vendas e, portanto, o Marketing era desnecessário. Somente no século passado constatou-se a necessidade do Marketing... Tanto que ele foi criado. Onde? No coração do capitalismo, nos EUA, na década de 40. E de lá para cá, ninguém conseguiu fazer mais sucesso do que eles, os americanos, pelo menos nesta área.
O marketing vem evoluindo da soberania do produto, para a soberania do cliente.
“Marketing é uma forma de sentir as oportunidades de mercado e desenvolver produtos e serviços”.



Há quatro eras na história de marketing
1.
A era da produção. Até meados de 1925, muitas empresas nas economias mais desenvolvidas do Oeste Europeu e dos Estados Unidos estavam orientadas pela produção. Não havia preocupação com a venda, uma vez que praticamente tudo que se produzia era vendido. Não havia preocupação com vendas e marketing não existia.
2. A era da venda. Entre 1925 e o início dos anos 50, as técnicas de produção já estavam dominadas, e na maioria das nações desenvolvidas, a preocupação era com o escoamento dos excedentes de produção. Uma empresa com orientação para vendas era aquela que assumia que os consumidores iriam resistir em comprar bens e serviços que não julgassem essenciais. Para subsidiar o trabalho dos vendedores, as empresas começam a anunciar seus produtos, na expectativa de que os consumidores abririam suas portas para receber os vendedores, principalmente os de venda domiciliar, como aspiradores de pó Electrolux, cosméticos Avon, carnê do Baú da Felicidade, enciclopédia, listas telefônicas e tantos outros produtos e serviços.
3. A era do marketing. Após a segunda guerra mundial, surge nos Estados Unidos a explosão da população denominada “baby boomer”, ou seja, com a volta dos soldados da 2ª.guerra mundial, nascem muitas crianças, fato esse animador do mercado de: fraldas, alimentos infantis, medicamentos, roupas, brinquedos etc. Logo após há uma outra explosão de teenagers – adolescentes ávidos de consumo de som, roupas, comida e uma parafernália de produtos e serviços.
4. A era do marketing digital. A Internet e o comércio eletrônico que veio na sua esteira estão mudando os hábitos de comunicação e consumo. Se consumo praticamente de tudo a partir do computador, de serviços de turismo, a compras de supermercado, roupas, eletro-eletrônicos, roupas, livros, discos enfim de tudo. É o e-ticket substituindo passagens aéreas, e inúmeros outros serviços, como vouchers de hotéis, ingresso para espetáculos musicais e teatrais, etc.

As escolas pioneiras - Quando a pioneira Escola de Administração de Empresas de São Paulo da Fundação Getúlio Vargas, em 1954, introduziu o conceito de marketing, o fez segundo o Professor Dílson Gabriel dos Santos acompanhada da Faculdade de Administração e Economia da Universidade S.Paulo o fez aportuguesando a expressão para “mercadologia”. Com o passar dos anos, no entanto, a palavra em inglês ganhou força e a própria EAESP acabou abandonando o neologismo e adotou o termo inglês para a disciplina que estuda as complexas relações entre consumidores e produtores de bens e serviços. Isso aconteceu no final dos anos 90.

No Brasil da década de 50, não havia ainda profissionais de Marketing. Os profissionais responsáveis por vendas faziam parte dos departamentos comerciais das empresas. Somente após a criação da EAESP da Fundação Getúlio Vargas e com os esforços de duas outras escolas também pioneiras, a Escola Superior de Propaganda, hoje ESPM, Escola Superior de Propaganda e Marketing, e a Escola Superior de Negócios do Padre Sabóia, é que as funções de pesquisa de mercado e gerência de produtos começam a ser valorizadas, deixando de ser apenas temas importantes nos currículos acadêmicos e ganhando status de gerência nas organizações industriais e comerciais.

As empresas pioneiras - Do lado empresarial, algumas empresas multinacionais como Gessy, denominada, a partir da década de 50, Gessy-Lever, a Refinações de Milho Brasil, a Johnson & Johnson, a Kibon e algumas outras começam a introduzir em seus organogramas a função de Gerente de Produto. A expressão Marketing já era de uso dessas empresas mas o acesso aos organogramas somente aconteceu a partir dos anos 60, mesmo assim, ainda como função de staff.

O todo poderoso do mercado ainda era o Gerente Comercial. Mas os anos 70 foram marcantes para o Marketing brasileiro e os profissionais formados pela EAESP–FGV começaram a assumir postos de mando na área de Marketing na Hublein, na Souza Cruz, na Kibon, na Lever, na Johnson & Johnson, na Refinações de Milho Brasil e outras empresas pioneiras na implantação de Administração de Marketing.

A adoção do conceito de marketing no Brasil -

Com a maior projeção da ESPM, que antes abrigava sobretudo profissionais da área de propaganda, e com a força da EAESP e da FEA da USP, é que o Marketing no Brasil ganha expressão. Hoje, na presidência das principais empresas que atuam no Brasil, estão profissionais formados em administração de empresas com carreira em Marketing.

Surgiram então os professores pioneiros como Polia Lerner Hamburger, Orlando Figueiredo, Raimar Richers, Haroldo Bariani, Affonso Cavalcanti de Albuquerque Arantes, Alberto de Oliveira Lima, Gustavo de Sá e Silva e Bruno Guerreiro (que deixou de ser locutor do Repórter Esso para seguir a carreira acadêmica), pelo lado da EAESP da FGV; a FEA- Faculdade de Economia e Administração da USP contou com Dílson Gabriel dos Santos, Marcos Campomar, Alexandre Berendt, Geraldo Luciano Toledo; e ainda Roberto Duailibi, Otto Scherb, José Roberto Witaker Penteado, Aylza Munhoz entre outros, capitaneados na ESPM pelo Professor Francisco Gracioso. .

É sobretudo graças ao esforço dessa plêiade de professores missionários, os lembrados e tantos outros que a memória não alcançou, que o Marketing no Brasil é o que é hoje. O Marketing deixou de ser tabu e chegou a uma multiplicidade de áreas - sociais, políticas, religiosas, de saúde, de cultura, de esportes - enfim, até onde a criatividade permite.

A propaganda brasileira - A propaganda brasileira é uma das mais criativas do mundo e o Marketing no Brasil, que se espelha em uma realidade de um país em crescimento acelerado, é hoje fonte de referencia mundial para a disseminação da cultura e do conhecimento mercadológico.

Vale então lembrar que a força criativa da propaganda brasileira deu forças às asas do Marketing no Brasil. Profissionais pioneiros como Milton Luz, e fundamentais como Roberto Duailibi, Alex Pericinoto, Mauro Salles, Geraldo Alonso, Renato Castelo Branco Rino Ferrari, Marcio Moreira – internacionalmente – Petrônio Correia e tantos outros. E mais recentemente, Júlio Ribeiro, Washington Olivetto, Nisan Guanaes, Eduardo Fisher, Stalimir, Roberto Justus, Afonso Serra, Agnelo Pacheco, Flávio Correia, Sergio Amato,Cristina Carvalho Pinto, Flavio Conte, Petit, Zaragoza e tantos outros que tem tornado a propaganda brasileira das mais admiradas e valorizadas

Compreender o comportamento do consumidor, entender as técnicas de pesquisa de mercado, de gerenciamento de produtos e de clientes, de administração da distribuição e logística são apenas alguns dos temas que, associados à propaganda tornam o Marketing um prato saboroso para ser degustado em assuntos sociais e profissionais.

O Marketing na América Latina - Na Argentina, a área de administração de empresas levou um tempo maior para ser definitivamente aceita, mas a Mercadotecnia do Professor Alberto Levy sempre teve ampla aceitação e prática, sendo ele hoje uma personalidade do marketing latino-americano, com mais de 40 livros editados sobre o tema Marketing e Estratégia.

Hoje o México se rivaliza com o Brasil em termos de melhores escolas de administração de empresas e de Marketing, sendo que a Universidade de Monterrey, segundo a revista América Economia, registra um desempenho que em alguns anos superou a nossa EAESP – da FGV no ranking de 1ª. Escola da América Latina, sobretudo com a Escuela de Marketing de Servicios, coordenada por Javier Renoso.

A literatura de marketing no Brasil - A grande força do marketing atual é resultado também do apoio da mídia de negócios como Exame, Gazeta Mercantil, Carta Capital, Valor Econômico, e outras da mídia especializada como : Editora Referencia – caderno Propaganda & Marketing, Marketing, Revista Propaganda, Mercado Global, Revista About, Revista Meio & Mensagem.

Livros indicados

Administração de Marketing e o Comportamento no Meio Ambiente /LISS, Perry / Atlas
Administração de Marketing / COBRA, Marcos /Atlas
Administração de Marketing / KOTLER, Philip / Atlas
Marketing Básico / COBRA, Marcos / Atlas
Marketing / LAS CASAS, Alexandre / Atlas
Marketing Essencial / McCARTHY, Jerome e Perrealt / Atlas
O Que É Marketing / RICHERS, Raimar / Brasiliense
Princípios de Marketing / KOTLER, Philip & Armstrong / LTC
Princípios de Marketing /SEMENIK, Richard J /Makron

Concluindo, o Marketing no Brasil ganhou força e expressão mais ainda é um assunto de predomínio de literatura norte-americana. Na Argentina, há um melhor equilíbrio no uso de literatura de administração européia, norte-americana e argentina.

Portanto, nós, autores brasileiros de marketing, precisamos deixar de lado a baixa auto-estima e acreditar que o estudo do comportamento do consumidor, das técnicas de pesquisa de mercado, da propaganda e de outras áreas de conhecimento aplicados ao marketing pode ter uma melhor divulgação pela sua elevada aplicabilidade.

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